O guia da interpretação de análise de solo
Gressa Chinelato - 17 de junho de 2019
Interpretação de análise de solo: o que fazer para garantir uma adubação mais efetiva nas lavouras de soja, café e cana-de-açúcar
Cada lavoura precisa de uma quantidade de nutrientes para ter o melhor rendimento. E você sabe que a adubação de um ano não serve para a safra seguinte.
Para determinar tudo isso, é preciso mais que uma boa análise de solo. Precisamos interpretar essa análise.
Mas como fazer isso? Quais macro e micronutrientes mais importantes para sua cultura? E balanço deles?
Neste artigo, vamos explicar a interpretação de análise de solo, considerando as culturas da soja, café e cana-de-açúcar. Confira a seguir!
Índice do Conteúdo
- 1 Análise de solo: importância e tipos de análise
- 2 Pontos importantes para uma boa análise química de solo
- 3 Análise química de solo nas culturas agrícolas
- 4 Interpretação de análise de solo: principais itens
- 5 Interpretação de análise de solo e adubação para soja
- 6 Interpretação de análise de solo e adubação para café
- 7 Interpretação de análise de solo e adubação para cana-de-açúcar
- 8 Interpretação de análise de solo para cálculo de calagem e Gessagem
- 9 Conclusão
Análise de solo: importância e tipos de análise
No Brasil, a maior parte dos solos não apresenta condições químicas naturais para o desenvolvimento das culturas.
E mesmo que o solo possua grande quantidade de nutrientes, com o tempo e com sucessivos plantios, isso diminui.
Para determinar a quantidade de nutrientes no solo da sua propriedade, você precisa realizar a análise de solo.
Ela é de extrema importância para identificar a fertilidade do solo.
E, com os resultados dessa análise, você consegue repor o que falta de nutriente para a produção da cultura pretendida.
Desta forma, você sabe quais nutrientes estão em nível adequado e quais estão em baixo nível para a cultura, aumentando as chances de sucesso e lucro com sua lavoura.
Existem três tipos de análises de solo que são mais utilizadas:
- Análise química de solo
- Análise física
- E análise química da planta
Na análise química do solo é determinada a fertilidade, ou seja, a acidez e a disponibilidade de nutrientes para as plantas.
Já a análise física (granulométrica) determina os teores de areia, silte e argila no solo. Para caracterizar a textura do solo da sua propriedade, a análise física deve ser realizada apenas uma vez na área.
A análise química das plantas identifica possíveis deficiências, toxicidades e ainda distingue sintomas provocados por doenças devido a problemas nutricionais. Assim, com esta análise é possível verificar a interação solo-planta-clima.
As análises foliares são realizadas durante o ciclo da cultura para verificar a nutrição e ajudar a diagnosticar se há algum problema com a sua lavoura.
Essa análise é utilizada para complementar as análises de solo.
(Fonte: Base)
Neste artigo vamos focar na análise química do solo. Mas, antes de realizar a análise do seu solo, veja alguns pontos importantes.
Pontos importantes para uma boa análise química de solo
A análise de solo é super importante para a sua lavoura, mas precisa ser bem feita. Veja algumas dicas para uma boa análise química de solo:
Época de análise
A análise química do solo deve ser realizada antes da implantação da lavoura. Assim há tempo de planejar e executar as operações de preparo do solo como: calagem, gessagem e adubação, conforme os dados obtidos na análise.
Um período ideal para realizar a análise de solo é na entressafra, cerca de três meses antes de iniciar o plantio da cultura.
Amostragem
Sua propriedade não é homogênea: há diferenças no solo, nas plantas cultivadas, no manejo e outros.
Por isso, é muito importante você definir as áreas que irá amostrar.
Existem vários métodos para isso e você deve escolher o que melhor se enquadra na sua propriedade.
Após determinar as áreas de amostragem, realize a coleta das subamostras dentro da área estabelecida.
Divisão da propriedade em áreas homogêneas e caminhamento para a coleta das subamostras
(Fonte: Embracal)
Após a coleta dessas subamostras (amostras simples), elas devem ser misturadas para a obtenção da amostra composta e retirada de uma porção para a amostra final que será enviada para o laboratório.
(Fonte: Calcário solo fértil)
Escolha do laboratório
Envie as amostras para um laboratório de confiança. Aqui no blog nós falamos “Tudo o que você precisa saber para acertar na escolha do laboratório de análise de solo”.
Análise física
Quando você não conhece a textura do solo da sua propriedade, realize a análise física do solo.
Profundidade da amostragem do solo
Culturas anuais e pastagens: Amostragem na camada de 0-20 cm;
Pastagens já estabelecidas: 0-10 cm;
Culturas perenes: 0-20, de 20-40 e de 40-60 cm;
Áreas com suspeita de acidez em subsuperfície: amostre o perfil do solo até 60 cm de profundidade.
Essa profundidade pode variar de acordo com o tipo de cultivo e solo da sua propriedade.
Frequência de análise
Recomenda-se realizar a análise química do solo anualmente, se for em um solo com exploração de culturas anuais.
Em solos arenosos e que recebem maiores aplicações de fertilizantes e corretivos, recomenda-se realizar com maior frequência.
Você pode realizar um análise completa do solo (com a avaliação de macro e micronutrientes) ou uma análise básica de rotina (quando você tem alguma informação da área).
É interessante que pelo menos a análise básica seja feita anualmente, como já comentamos, sendo que a completa você pode fazer, pelo menos, a cada três anos.
Análise química de solo nas culturas agrícolas
Cada espécie de planta precisa de uma quantidade de nutriente. Umas precisam de mais nitrogênio, outras de menos fósforo, e assim por diante.
Mas além de saber o que a planta precisa, também é necessário saber quanto desses nutrientes estão sendo disponibilizados no solo.
Além disso, é preciso conhecer o solo da sua lavoura, pois cada região tem diferentes características.
Então, realizar a adubação é importante para suprir os nutrientes que faltam no solo para o desenvolvimento da planta. Além disso, não esqueça que calagem e gessagem são procedimentos importantes para o solo.
Mas, você sabe que a adubação é um item caro no ciclo da sua lavoura. Por isso, é importante realizar de forma correta.
E não pense que a adubação é igual de um ano para outro ou que é só seguir como se fosse uma receita de bolo. Ela depende da análise de solo e de outros fatores.
Veja os fatores que devem ser levados em consideração para a interpretação de análise de solo:
- Estado ou região da área amostrada na análise de solo: há tabelas que variam de estado ou região do país para uma determinada cultura;
- Quantidade de produção que pretende produzir com a cultura;
- Histórico da área (adubação);
- Tipo de cultivo;
- Custo do adubo;
- Tipo de método utilizado no laboratório de análise de solo;
- Profundidade da amostragem do solo;
- Granulometria do solo (análise física) e outros.
Por isso, é importante você consultar um(a) engenheiro agrônomo(a) para te auxiliar na interpretação da sua análise de solo.
(Fonte: Fertilidade do solo)
Interpretação de análise de solo: principais itens
- Macronutrientes primário: N; P; K
- Macronutrientes secundário: Ca, S, Mg
- Micronutrientes: B, Cl, Cu, Mn, Mo, Zn
- Valores de pH (acidez ativa): é a concentração de hidrogênio em solução do solo. Dependendo do laboratório realiza a análise em água ou em CaCl2.
(Fonte: Incaper)
É importante lembrar também que, dependendo do pH do solo, ocorre alteração na disponibilidade de nutrientes.
(Fonte: Malavolta, 1979, em Agronomia com Gismonti)
- Al3+ (Alumínio): indica acidez trocável;
- H + Al (acidez potencial ou total): é a acidez trocável e não trocável;
- SB (soma de bases) = K + Ca + Mg + Na;
- V % (saturação por bases): é a proporção da troca catiônica ocupada por bases V%= [Soma de bases (K + Ca + Mg + Na) x 100 ]/CTC;
- CTC total (capacidade de troca catiônica): medida em ph 7 = SB + (H+Al);
- t (CTC efetiva) = SB + Al;
- mt (Saturação por Al3+)= 100xAl3+/t;
- M. O. (matéria orgânica).
Várias instituições realizam pesquisas sobre a quantidade de nutrientes para cada planta, adubação das culturas para cada região ou estado.
Com essas pesquisas são desenvolvidas tabelas de adubações que apresentam teor e disponibilidade de nutrientes, granulometria do solo e outras informações.
Essas tabelas podem te auxiliar na interpretação de análise de solo para realizar a adubação.
Identifique o resultado da análise do solo da sua propriedade e verifique na tabela de adubação qual o nível do nutriente.
Olhe se está baixo, médio ou alto em teores de nutrientes e qual a recomendação de adubação.
Uma importante observação é identificar se as unidades dos elementos expressos no resultado da sua análise de solo estão em unidades iguais às das tabelas de adubação. Isso vale também para realizar os cálculos.
A tabela abaixo pode te auxiliar na conversão de unidades para a interpretação da análise de solo:
(Fonte: IAC)
Interpretação de análise de solo e adubação para soja
Para a cultura da soja é importante relembrar que um importante nutriente é o Nitrogênio.
Mas, este nutriente tem como principal fonte a fixação biológica, que são bactérias nos nódulos das raízes que fixam o N do ar e disponibilizam para a planta. Por este motivo, normalmente, não se utiliza adubação nitrogenada para soja.
A interpretação da análise de solo para os outros macronutrientes, Fósforo (P) e Potássio (K), depende da região.
Lembrando que, dependendo da região do laboratório da análise do solo, é utilizado um tipo de extrator (Mehlich-1 ou P resina). Por isso, é importante ficar atento a esse fator.
Veja um exemplo para o estado de São Paulo, que utiliza a produtividade esperada para determinar a recomendação da adubação de P e K e o extrator é o P resina.
Adubação mineral de semeadura para o Estado de São Paulo
(Fonte: Mascarenhas e Takana em Embrapa)
Já para o Paraná, utiliza-se a quantidade de argila para indicação da adubação com P e K. O extrator é o Mehlich-1.
Indicação de adubação com teores de potássio e fósforo para a soja no Estado do Paraná em solos com teor de argila >40%1
(Fonte: Sfredo et al. (1999) em Embrapa)
Você pode observar que para cada estado há um tipo de extrator e um método utilizado para determinar a adubação. Em São Paulo, foi a produtividade esperada e, no Paraná, a quantidade de argila no solo.
Por isso, lembre-se que: a análise de solo não é uma receita! Para cada área e região há uma interpretação.
Além da análise de K e P, também é frequente a adubação de soja com S e micronutrientes, o que depende dos resultados na análise de solo.
Interpretação de análise de solo e adubação para café
Para a cultura do café, um exemplo de interpretação da análise de solo é para o nutriente P.
Na primeira tabela é definida a classe de fertilidade de solo de acordo com a sua análise de solo. E, na segunda tabela, com essa classe de fertilidade de solo e com a produtividade esperada, você determina a quantidade de adubação desse nutriente na sua área.
A classe de fertilidade é determinada pela porcentagem de argila ou pelo P-remanescente (capacidade de adsorção de P do solo, isto é, o quanto do P aplicado é retido pelas argilas do solo).
Veja o exemplo da tabela abaixo para a região de Minas Gerais.
Classes de fertilidade para fósforo, em função do teor de argila ou do valor de fósforo remanescente (P-rem)
(Fonte: Emater – MG)
Quantidade requerida de fósforo para o cafeeiro em produção, de acordo com a faixa de produtividade e em função de seu teor no solo
(Fontes: Emater – MG)
Não se esqueça que outros macro e micronutrientes também devem ser observados para a interpretação de análise de solo e a para a adubação na cultura do café.
Padrões referenciais médios para avaliação de resultados de análise de solos e análise foliar na cultura do café
(Fonte: Fundação Procafé)
Interpretação de análise de solo e adubação para cana-de-açúcar
Para a cultura da cana-de-açúcar há vários nutrientes importantes. Um nutriente essencial é o P, que é imprescindível para a produtividade da cultura, principalmente para a brotação da planta.
Para definir a adubação fosfatada para essa cultura, veja a tabela abaixo. No exemplo, a adubação é determinada de acordo com a produtividade esperada e com extrator em P-resina.
Lembre-se que há outras tabelas para a recomendação da adubação, essa é somente um exemplo.
Valores acima são de recomendação de adubação fosfatada para cana-planta
(Fonte: Boletim 100 IAC)
A aplicação de fósforo na cana-soca depende muito da análise do solo da soqueira.
Recomendação de adubação fosfatada para cana-soca
(Fonte: Boletim 100 IAC)
Lembre-se de verificar a análise para outros nutrientes essenciais para a plantação de cana-de-açúcar.
Veja na tabela abaixo as faixas de macro e micronutrientes para a cana-de-açúcar:
(Fonte: Tabela adaptada do livro Adubação da cana-de-açúcar: 30 anos de experiência, Penatti, 2013)
Interpretação de análise de solo para cálculo de calagem e Gessagem
A calagem e a gessagem são técnicas importantes para a agricultura.
A calagem é importante para a correção do solo, principalmente ácidos.
E a gessagem é utilizada como condicionador de solo, promovendo melhoria das propriedades físicas, físico-químicas ou da atividade biológica do solo, principalmente nas camadas subsuperficiais.
Vamos relembrar como você pode interpretar e calcular a necessidade de calagem na sua lavoura.
Veja o cálculo da calagem para o Método de Saturação por Bases:
NC = [CTC x (V2 – V1) x (100/PRNT)] / 100
NC = Necessidade de calcário, em t/ha;
CTC = CTCpH7 (capacidade de troca de cátions) em cmolc/dm3;
V2 = Porcentagem de saturação por bases desejada que pode variar de 50 a 70%, sendo em geral:
- 50% para cereais e tubérculos;
- 60% para leguminosas e cana-de-açúcar e utilizado no Cerrado;
- 70% para hortaliças, café e frutas.
V1 (V%) = Porcentagem de saturação por bases atual do solo (encontrada na análise do solo);
PRNT = Poder Relativo de Neutralização Total (encontrado na embalagem do calcário).
Supondo os valores abaixo para calcular um exemplo de necessidade de calagem:
Considerando que a cultura seja soja, uma leguminosa, V2=60% e que meu calcário tem PRNT = 90%:
NC = [CTC x (V2 – V1)] x (100/PRNT) / 100
NC = [15 x (60 – 25) x (100/90)] / 100 = 5,8 t/ha
Assim, você deve aplicar 5,8 toneladas de calcário por hectare.
Para a necessidade de gessagem vou apresentar um método de cálculo de gesso baseado na Saturação por bases (V) e CTC nas camadas subsuperficiais (Demattê, 1986; Vitti et al., 2008):
NG = [(V2-V1) x CTC] / 500
NC = necessidade de gesso kg/ha;
V2 = Saturação por bases esperada (%);
V1 = Saturação por bases atual na camada 20-40 cm (%);
CTC = capacidade de troca catiônica na camada de 20-40 cm.
Essas recomendações e tabelas te auxiliam no planejamento e na tomada de decisão na sua lavoura, mas tenha em mente que cada caso é um caso!
Ou seja, em cada área é utilizado um tipo de adubação, calagem e gessagem de acordo com a análise de solo e dos fatores que interferem na interpretação de análise de solo.
Conclusão
Fazer uma correta interpretação de análise de solo é fundamental para o bom desenvolvimento da atividade agrícola.
Neste artigo, discutimos o que considerar na análise do solo de sua lavoura nos casos de soja, café e cana-de-açúcar.
Também mostramos os cálculos para calagem e gessagem, se necessárias para sua propriedade.
Com essas informações e com sua análise de solo em mãos, faça uma boa interpretação e aumente as chances de lucro com a sua lavoura!
Você tem dificuldade com a interpretação de análise de solo? De quanto em quanto tempo você refaz a análise? Deixe seu comentário!
Sou Engenheira Agrônoma e mestra pela Esalq/USP. Atualmente, estou cursando MBA em Agronegócios e fazendo doutorado no Programa de Fitopatologia na Esalq.
Gostei muito desse blog e gostaria de saber se vcs tem pra recomendaçao de adubção pras culturas de soja ,milho,trigo.estou estudando agronomia e essa é uma ferramenta muito imp.ortante
adorei..
Gostei muito da matéria, estou fazendo a matéria de fertilidade do solo e isso me ajudou bastante, principalmente em relação aos cálculos.
MUITO BOM GOSTEI MUITO DA SUA EXPLICAÇÃO! VC TEM POR VENTURA UMA TABELA IDEAL DE ANÁLISE DE SOLO PARA O CAFÉ NAS DUAS VERSÃO, POIS SEMPRE OS ANÁLISE DE SOLO NÃO SÃO IGUAIS
Tem um material que me ajudou muito com analise e interpretação de solo vou deixar o link para vocês http://bit.ly/AnaliseeInterpretaçãodeSolo
Parabens, ótimo trabalho. Vocês tem recomendações para cultivo de citrus?
Olá, Magnus
Sou da comunicação da Aegro. Temos artigos sobre citrus sim, confira aqui: https://blog.aegro.com.br/tag/citros/
Tenho uma área de pastagens degradadas no MS, fiz a análise detalhada mas preciso de auxílio na interpretação e recomendação de correções e sementes apropriadas
Olá, Sergio
Sou da comunicação da Aegro. O ideal é que você procure auxílio de um(a) agrônomo(a) de sua região para verificar de perto a sua área e fazer as devidas recomendações.
Temos também consultores parceiros, talvez algum possa lhe ajudar. Procure pelo mais próximo de você: https://portal-consultores.aegro.com.br/
Agradecemos por nos acompanhar,
Abraço! 🙂
Parabéns, gostei da matéria de grande importância.
Voces tem recomendacao de adubação pra uva de mesa
Olá, Jnsilva
Sou da comunicação da Aegro. Não temos conteúdo para cultura de uva, talvez você encontre no site da Embrapa.
Abraço!
Parabéns pelas informações foram muito importantes e claras!!! Excelente trabalho!!!
Gratidão.
Ricas informações.
Ricas informações.
Adubação e calagem para solos arenoso
9% -12% argila para cultura arroz e Soja
Gostaria de enviar análise de solo
Olá, João
Sou da comunicação da Aegro.
Não entendemos a sua dúvida.
Recomendamos que tenha sempre o acompanhamento de um(a) agrônomo(a) de sua região em sua análise de solo.
Agradecemos por nos acompanhar,
Abraço!
olá sou Antónia Neto
gostei das informações
gostaria de saber porque o sodio não é utilizado na interpretação dos resultados.
Olá, Antônia
Sou da comunicação da Aegro.
Verifiquei sua dúvida com nossos agrônomos. O sódio não é um elemento essencial para as plantas, portanto seu teor no solo não limita a produtividade das culturas. Ele pode ser benéfico em algumas situações ou ser prejudicial quando se encontra em excesso (alta salinidade). É possível também solicitar ao laboratório a análise do teor de sódio, porém normalmente não é necessário.
Agradecemos por nos acompanhar,
Abraço! 🙂
Muito bom esse blog, ameeeei!!!
Olá, vi que normalmente não é necessário saber o índice de Na+ no solo, então isso faz com que muito provavelmente não seja comum que seja requerido seus valores em análises. Todavia, para cálculo da saturação por bases se faz necessário o valor do mesmo, entretanto não é muito comum encontrá-lo, nesse caso, eu poderia estar colocando o valor na fórmula como 0 (zero) para o sódio ou é um erro proceder de tal maneira? Agradeço desde já e parabenizo pelo conteúdo de qualidade disponibilizado.
Olá, Rodrigo
Sou da comunicação da Aegro
Verifiquei sua dúvida com uma de nossas especialistas: Sim, você pode desconsiderar esse sódio. Agora, se na análise tiver ele, vale a pena colocar, mesmo que seja baixo, somente para não gerar dúvidas.
Mas numa primeira análise na área é interessante pedir Na+ na análise completa. Se for baixo, daí nas próximas não precisa se preocupar.
Esperamos ter ajudado e agradecemos por nos acompanhar,
Abraço! 🙂
Parabéns, ótimo trabalho, informações bem representadas.
Boa tarde, estou com o analise do solo pronto nao tenho quem indique o que vou precisar para plantar milho, posso enviar para voces , pago a consultoria.
Olá, Luiz
Sou da comunicação da Aegro.
Temos um portal de consultores parceiros, você pode verificar qual o mais próximo de sua região para entrar em contato e contratar o serviço agronômico.
Acesse aqui: https://portal-consultores.aegro.com.br/
Agradecemos por nos acompanhar,
Abraço! 🙂