Saber onde investir é o primeiro passo para aplicar o mapeamento agrícola com drone na fazenda
Campo e tecnologia nunca estiveram tão conectados. Engana-se quem pensa que abraçar uma cultura digital em uma fazenda é ineficaz ou algo exagerado – preparação de solo, plantio e colheita: todas as etapas de uma produção agrícola podem ser potencializadas pela tecnologia.
Um bom exemplo de como unir tecnologia e agricultura são os drones, cada vez mais populares e utilizados para o mapeamento de fazendas e para obter dados do plantio.
Neste post, feito em parceria com a Horus Aeronaves, traremos orientações para quem quer aderir ao mapeamento agrícola com drone na sua propriedade: como ocorre o processo, quais são os drones utilizados e como começar a utilizá-los na sua propriedade.
Como os drones são capazes de mapear?
Este é um assunto muito técnico, portanto, explicaremos de uma maneira simplificada.
Uma foto de drone é diferente de um mapa feito com drone – este assunto rende uma discussão à parte que você pode entender melhor neste post.
O requisito obrigatório para realizar um mapeamento com drone é a capacidade do equipamento voar de maneira automática, através do seu sistema de GPS, sendo guiado por um plano de voo.
Observe como é feito o processo:
Ao tirar uma foto, o drone terá os dados de coordenadas do momento exato da foto, com latitude, longitude e altitude.
Em um voo de mapeamento, o operador seleciona a área de interesse em um aplicativo planejador de missão. Este aplicativo então ditará a trajetória do voo, observados alguns parâmetros como altitude de voo e sobreposição das imagens.
Como cada foto possui dados de coordenadas, é possível “cruzar” as informações de posicionamento entre si, através do processamento das imagens, gerando um ortomosaico – um mapa com distorções corrigidas e completamente georreferenciado.
A partir deste mapa, várias análises são possíveis – nós falaremos sobre elas depois.
Entenda sua demanda antes de escolher o drone
Certo, entendemos como ocorre o mapeamento. E agora, qual o drone ideal?
Muitos profissionais cometem o erro de comprar um drone qualquer, sem antes entender o objetivo por trás do investimento.
O universo dos drones é diversificado, existem modelos para diferentes perfis de usuários, que vão variar em valor e entregar resultados diferentes entre si.
Por isso, é muito importante que o produtor, agrônomo ou prestador de serviço tenha consciência de como pretende utilizar o seu equipamento no futuro – assim não haverá erro na escolha do tipo de drone.
Que tipo de drone escolher para o mapeamento?
De modo geral, dois tipos de drones são utilizados para o mapeamento: multirotores e asas fixas.
Ambos são capazes de desempenhar as mesmas funções praticamente em sua totalidade, tendo algumas diferenças em relação à sua capacidade de mapear áreas maiores em menos tempo e a possibilidade de embarcar diferentes sensores.
Os drones multirotores são modelos conhecidos no âmbito popular, é a imagem que vem à sua cabeça quando lê a palavra drone – aquele no formato de helicóptero, com quatro hélices.
Já os modelos de asa fixa lembram o formato de um avião, com aerodinâmica projetada para voar em uma velocidade muito mais alta.
A sua principal diferença é a capacidade de voar durante mais tempo, o que chamamos de autonomia de voo.
Enquanto um multirotor possui, em geral, 20 a 30 minutos de autonomia, os modelos de asa fixa são capazes de voar de 90 a 120 minutos – logo, são capazes de mapear áreas muito maiores.
Propriedades até 100 ha podem ser mapeadas com um multirotor. Acima de 100 ha, recomenda-se o uso de modelos de asa fixa pela sua maior capacidade de trabalho.
Como falamos anteriormente, o objetivo deve estar claro para a escolha do modelo: drones de asa fixa são capazes de embarcar câmeras com sensor multiespectral, responsáveis por mapas de saúde da vegetação, como o NDVI, por exemplo.
Além do drone, o que mais é preciso para mapear?
Com o drone em mãos, você vai precisar de um aplicativo planejador de missão, como o Pix4D Capture, DJI Pilot ou Map Pilot, por exemplo. Nos modelos de asa fixa, o fabricante geralmente fornece o software de planejamento.
Para a etapa pós-voo, será necessário processar as fotos feitas pelo drone para transformá-las em um mapa.
Este processamento pode ser feito offline, através de um software específico e um supercomputador (o que exigirá um alto investimento), ou online, com uma plataforma de processamento de imagens de drones em nuvem – uma opção mais prática e com melhor custo benefício.
É importante que o futuro operador do drone esteja capacitado para a função, realizando um curso de mapeamento com drones.
Caso você opte pelo processamento offline, também terá de se capacitar no software escolhido para fazer o processamento das imagens do drone.
No vídeo abaixo, listamos os investimentos necessários e os valores aproximados para cada etapa:
Que informações consigo extrair do mapeamento com drones?
Existem dois tipos de resultados que podem ser extraídos de um mapeamento com drones: o resultado de um processamento de imagens e os resultados a partir de um pós-processamento.
Ao finalizar um voo e processar as imagens, você terá em mãos o que chamamos de resultados “brutos” – ortomosaico, modelos digitais de terreno e superfície, índices IFV e VARI, arquivos de curvas de nível e nuvem de pontos do terreno.
Eles serão a base para as análises de pós-processamento, que fornecerão as informações mais valiosas para os produtores, como:
a verificação de falhas de plantio;
geração de shapefiles para aplicação de insumos em taxa variável;
Investir no mapeamento agrícola com drones é uma decisão importante, que deve ser tomada com base em estudo – entenda a sua demanda, seu objetivo e escolha o modelo adequado para não errar no investimento.
Com mais informações para a tomada de decisão, há melhora no manejo da propriedade, e o reflexo nos resultados serão consequência disso.
Não fique para trás – o tempo e a tecnologia já são uma realidade.
Você já faz o uso de drones para mapeamento da sua propriedade? Tem interesse de começar? Compartilha sua opinião sobre o assunto deixando seu comentário abaixo!
Monitoramento da produtividade de culturas: entenda para que servem, os sensores envolvidos e como confeccioná-los corretamente.
O entendimento das lavouras é essencial para tomada de decisões na hora do manejo dos talhões.
Os mapas de produtividade são um dos melhores indicadores do conhecimento do ciclo das culturas. Com monitoramento é possível entender as manchas da lavoura e otimizar a produção.
Conheça neste artigo como gerar mapas para fazer o correto monitoramento da produtividade de culturas e melhorar os resultados da sua lavoura.
O que são mapas de produtividade
Os mapas de produtividade são indicadores da quantidade colhida em determinado local (com auxílio de um GPS ou receptor GNSS) em uma determinada distância percorrida.
Eles são considerados o pontapé inicial para aqueles que desejam aplicar técnicas de agricultura de precisão em suas fazendas.
Para simplificar o entendimento, o monitoramento da produtividade de culturas contém as seguintes informações básicas:
quantidade de produto colhido;
tamanho da área onde foram colhidos os produtos;
coordenadas dos pontos onde foram colhidos os produtos;
De acordo com estas informações é possível criar mapas de produtividade. Porém, seu processamento em softwares dedicados e análises posteriores exigem certo conhecimento para geração de mapas confiáveis.
Junto com as informações básicas, diversos sensores atuam para que o mapa de produtividade agrícola seja fidedigno ao que encontramos em campo.
A aquisição dos dados de produtividade pode ser realizada de forma direta ou indireta.
De forma direta, sensores mensuram as medições de massa e volume. A aquisição indireta envolve sensores que estimam a quantidade colhida por meio de sinais elétricos ou hidráulicos, como por exemplo, a pressão do picador da colhedora de cana.
Sensores necessários para criar os mapas
Alguns sensores acessórios são utilizados para confeccionar os mapas de produtividade necessários para o monitoramento de produtividade de culturas.
Eles podem ser ópticos, gravimétricos, volumétricos ou, ainda, uma combinação de alguns deles.
Nas colhedoras de grãos, os sensores mais comuns são os gravimétricos, do tipo “placa de impacto”. São semelhantes às balanças que mensuram a quantidade de grãos colhidos naquela coordenada e área.
Os volumétricos também são bem comuns nas colhedoras de grãos. Eles são sensores ópticos que mensuram o volume de produto em cada talisca do elevador.
Associados a estes sensores, geralmente as colhedoras possuem sensores de umidade dos grãos para calibração para uma umidade padrão, para conversão futura, usando os grãos na mesma umidade.
Os teores de umidade para colheita de soja e milhopodem variar de 12% a 15%, de acordo com as variedades e cultivares utilizadas. Mas, dentro das lavouras, a umidade nos grãos varia e o sensor serve para calibrar todos os valores para um padrão pré-estabelecido.
Em culturas como a da cana-de-açúcar existem ainda opções que mensuram volume do que passa no elevador da colhedora, utilizando câmeras fotográficas.
Em batata e beterraba, por exemplo, sensores utilizam uma célula de carga (que nada mais é do que uma balança também) que mensura a massa em kg/s.
Como confeccionar os mapas para monitoramento da produtividade de culturas
O monitoramento da produtividade de culturas possui inúmeros sensores que devem estar calibrados no momento anterior à colheita.
Porém, durante a operação, podemos ter os grãos de soja, óleo e sujeira agregados aos sensores, acarretando possíveis erros na coleta dos dados.
O receptor GNSS pode apresentar erros de deslocamento durante a colheita em momento de possíveis perdas de sinal.
Diversas configurações selecionadas no momento da colheita podem ser escolhidas erroneamente como, por exemplo, o tamanho da plataforma, manobras no meio do talhão ou nas bordaduras.
Em resumo, os mapas de produtividade possuem erros no conjunto de dados, por isso, é necessário limpar esses erros durante o processamento para obtermos melhores resultados após a colheita.
Na imagem a seguir vemos a diferença do mapa de produtividade interpolado sem filtrar os dados e o mapa interpolado com os dados filtrados. Este último é mais representativo ao que temos no campo. Veja:
Dados de produtividade de soja originais e após a filtragem utilizando o software MapFilter 2.0
Para o pós-processamento devemos nos atentar a alguns fatores como:
Filtragem dos dados
Interpolação
Criação dos mapas de recomendação
Para o processo de limpeza dos dados, pode-se utilizar softwares como o Excel, softwares estatísticos ou também o MapFilter 2.0 disponibilizado pelo LAP neste link.
O MapFilter 2.0 é um software para filtragem de dados de alta densidade. Ele analisa globalmente e localmente a qualidade dos dados coletados e utiliza parâmetros estatísticos para classificar um dado ponto no conjunto de dados, analisando seus vizinhos em um raio pré-determinado.
Mapas de biomassa da vegetação
Uma forma indireta de realizar o monitoramento da produtividade das culturas é por meio das análises dos mapas de biomassa davegetação.
As análises dos mapas deNDVI da lavoura podem auxiliar a entender regiões mais produtivas dentro dos talhões.
É possível contratar mapas de NDVI dentro do Aegro.
Ative o Aegro Imagens pelo seu software de gestão agrícola e aguarde até que as primeiras imagens de satélite fiquem prontas.
Depois disso, suas imagens poderão ser visualizadas dentro das safras pelo ícone do Aegro Imagens, que fica no canto superior esquerdo do mapa.
Ao clicar em um talhão específico, você verá o histórico de imagens geradas para aquela área. A graduação de cores indicará se o índice de vegetação é alto ou baixo.
Você também poderá analisar os mapas de NDVI juntamente com o histórico de operações realizadas em cada área da plantação, checando se as suas atividades de manejo estão tendo o resultado esperado.
Dentro do Aegro, os mapas NDVI são extremamente úteis para o planejamento de operações nas suas safras e servirão de base para tomadas de decisões assertivas.
Mensurações a campo
Mensurações a campo também podem ser utilizadas para o monitoramento da produtividade de culturas.
1 – Conte o número de vagens em 10 plantas consecutivas e divida o resultado por 10
Ex: 10 plantas ao todo deram 200 vagens, média de 20 vagens por planta (200/10).
2 – Conte o número de grãos nas vagens e divida pelo número de vagens
Ex: 60 vagens ao todo deram 150 grãos, média de 2,5 grãos por vagem (150/60).
3 – Olhe o peso de 1.000 grãos para o híbrido que você utilizou
Ex: 200g é o peso de 1.000 grãos desse híbrido.
Plantas por hectare: 343.750 mil plantas
Vagens por planta: 20 vagens
Grãos por vagem: 2,5 grãos
Peso de mil grãos: 200 gramas
Use a seguinte fórmula:
Para o nosso exemplo, a produtividade esperada é de 57,29 sc/ha.
As mensurações em campo não conseguem amostrar toda a área da lavoura, sendo, neste caso, estimativas baseadas em modelos estatísticos para tentar estimar a produtividade de cada talhão.
Os mapas de produtividade proveniente das colhedoras são os mais indicados para o correto entendimento das manchas nas lavouras.
Como usar os mapas nas recomendações
O monitoramento da produtividade de culturas pode ser usados para repor os nutrientes exportados anualmente pelas culturas e otimizar as aplicações de insumos nas áreas.
Os mapas de exportação são criados multiplicando o valor dos pixels no mapa de produtividade pelos valores de exportação daquele nutriente pela cultura, kg de nutriente por kg de produto colhido.
Com os mapas de exportação, é possível criar os mapas de recomendação de acordo com o produto a ser aplicado em cada talhão.
As manchas encontradas nas lavouras podem se repetir ao longo dos anos, ou seja, locais de alta produtividade. Ano após ano, podem apresentar produtividades sempre mais elevadas.
As manchas de baixa e média produtividades podem apresentar as mesmas características. Como devemos proceder nestes casos?
Os talhões que apresentarem manchas que se repetem ao longo do ano podem ser manejados utilizando ferramentas de agricultura de precisão.
Nestes casos, a gestão localizada deve ser utilizada criando recomendações baseadas nas manchas, buscando explorar economicamente as regiões de alta e baixa produtividades das lavouras.
Aplicação dos insumos em doses variadas, neste caso, será muito mais eficiente quando comparado com aplicações pela média.
Áreas de alto potencial devem ser exploradas para atingir maiores produtividades com maiores doses de adubações. Já áreas de baixo potencial devem receber apenas os insumos necessários para a manutenção da produtividade.
Dessa forma, áreas de baixo potencial, com redução de custos com aplicação de insumos desnecessários também gerarão maior retorno econômico.
Conclusão
O monitoramento da produtividade de culturas auxilia a entender melhor a lavoura.
A análise histórica dos mapas de produtividade pode otimizar a aplicação dos insumos em doses variadas, gerando maior retorno financeiro inclusive.
Os mapas de produtividade, desde que bem confeccionados, são os primeiros passos para quem deseja implantar conceitos de agricultura de precisão em suas áreas.
Você já possui os mapas de produtividade das suas lavouras? Restou alguma dúvida sobre o monitoramento de produtividade de culturas? Adoraria ver seu comentário abaixo.
Máquinas para culturas de inverno: saiba mais a respeito das diferentes semeadoras disponíveis no mercado
As culturas de inverno são uma fonte de mais rentabilidadepara a fazenda. Mas seu cultivo possui características e máquinas agrícolas específicas para sua condução.
Hoje há muitas opções no mercado e alguns modelos que semeiam estas culturas até em sistemas de plantio direto.
Para te ajudar a escolher o maquinário mais adequado, preparei uma lista de máquinas para culturas de inverno que podem ser interessantes para sua fazenda. Confira a seguir!
Máquinas para culturas de inverno: semeadura
Talvez uma das culturas de inverno mais semeadas atualmente seja o trigo. Porém, muitas outras são amplamente utilizadas como:
Com o avanço dos Sistemas de Plantio Direto (SPD), muitos agricultores optaram pela semeadura das culturas de inverno para não deixar o solo descoberto na entressafra de verão.
A manutenção da cobertura dos solos auxilia na maior retenção de água, rotação de culturas e prevenção de plantas daninhas. Além disso, traz retorno financeiro com a venda do produtos numa safra de meio de ano.
As culturas de inverno também propiciam algumas vantagens para a semeadura da próxima safra:
Com a cobertura morta presente nas áreas, há redução da patinagem das máquinas agrícolas, por isso é possívelantecipar a semeaduranestes talhões;
Devido à manutenção de maior teor de umidade no solo, a janela de semeadura acaba ampliada.
Encontrar culturas de inverno que apresentem valor e liquidez de mercado pode ser a chave para alcançar maiores ganhos.
É importante lembrar que, para sucesso das semeaduras das culturas de inverno, é necessário que o estabelecimento seja rápido e uniforme quanto à população de plantas.
É preciso que as sementes no solo estejam na profundidade correta, possibilitando a absorção de água, nutrientes e temperatura, para que ocorra a emergência e germinação o mais rápido possível. Tais condições reduzem o risco de ataque de pragas de solo.
Também é preciso ter o maquinário adequado. Por isso, veja a seguir mais informações sobre as máquinas para culturas de inverno e faça a melhor escolha para sua fazenda!
Tipos de máquinas para culturas de inverno
As semeadoras têm papel vital para o bom desenvolvimento das culturas de inverno.
Máquinas utilizadas para a semeadura de culturas de grãos miúdos são conhecidas como semeadoras de fluxo contínuo.
Estes modelos possuem, geralmente, mecanismos de distribuição por meio de rotores acanalados helicoidais que distribuem as sementes por metro linear de forma contínua.
Já as semeadoras de precisão, utilizadas para plantio de soja e milho, por exemplo, distribuem as sementes de forma individual,com discos horizontais.
Existem dois tipos de semeadoras para sementes miúdas: as do tipo TD e as semeadoras múltiplas. Vou falar mais sobre elas a seguir:
Semeadoras tipo TD
Semeato TDNG 320 420 e 520
As semeadoras da linha TDNG foram criadas para realizar a semeadura direta, além do cultivo mínimo e plantio convencional de grãos finos como otrigo, arroz, aveia, entre outros.
As máquinas dessa série possuem linhas pivotadas com grande flutuação, proporcionando boa eficiência mesmo em terrenos irregulares.
Elas podem ter caixas de adubo ou apenas depósitos de sementes, sendo que nestas sem o adubo, a autonomia e o rendimento operacional do plantio ficam maiores.
A distribuição de sementes é realizada por meio de rotor acanalado helicoidal, fabricado em ferro fundido temperado e bicromado. Segundo o fabricante, isso mantém a uniformidade de distribuição da semente.
A versão TDNG 320 tem capacidade para semear 20 linhas no espaçamento de 17 cm e uma potência requerida de um trator de cerca de 95 cv.
A máquina combinada possui capacidade máxima de 720 kg de sementes e 1.350 kg de adubo, sendo que a versão SEED (somente reservatório de sementes) tem capacidade de 1.380 kg.
Já a versão TDNG 420 tem capacidade para semear 26 linhas no espaçamento de 17 cm e potência requerida aproximada de um trator de 120 cv.
A máquina combinada possui capacidade máxima de 915 kg de sementes e 1.700 kg de adubo. Na versão SEED, a capacidade é de 1.725 kg.
E a versão maior da linha, TDNG 520, tem capacidade para semear 32 linhas no espaçamento de 17 cm e uma potência requerida de um trator de 140 cv.
A máquina combinada possui capacidade máxima de 1.125 kg de sementes e 2.125 kg de adubo, sendo que a versão SEED tem capacidade de 2050 Kg.
Semeadoras de grãos fino Linha Guapa
Linha Guapa Supra e Guapa Supra Winter
As semeadoras da linha Guapa da Stara também merecem destaque em nossa lista.
Os modelos possuem capacidade de articulação, o que garante uma boa qualidade da semeadura mesmo em terrenos irregulares e acidentados.
A calibração é relativamente fácil de ser executada, pois as máquinas possuem molas pneumáticas de pressão que garantem homogeneidade na emergência da cultura.
Essa linha de semeadoras é equipada com um reservatório central de sementes e fertilizantes, com bons rendimentos operacionais e abastecimento mais rápido.
Na configuração “somente sementes”, essa linha possui capacidade para cerca de 3.000 kg.
O reservatório tem capacidade para 1.200 kg de semente e 3.000 kg de adubo. Além disso, pode ser reconfigurado em até quatro modos possíveis, conforme a necessidade de cada operação.
As máquinas desta série possuem capacidade de semear 44 e 60 linhas com espaçamento de 17 cm. Ambas podem ser equipadas com controlador para Agricultura de Precisão e pacote de telemetria da marca.
(Fonte: Stara)
Semeadoras Múltiplas ou Multissemeadoras
As semeadoras múltiplas são equipamentos que conseguem semear tanto sementes graúdas quanto miúdas.
Esse tipo de máquina pode ser uma excelente opção se você pretende praticar a rotação de culturas na propriedade e semear cultivos de inverno.
As multissemeadoras possibilitam o preparo do equipamento de acordo com a cultura que será semeada.
A mudança no layout destas máquinas consiste basicamente na parte do sistema distribuidor de sementes e na retirada dos sulcadores de adubo. Cada máquina possui sua configuração específica. Vou trazer mais detalhes sobre algumas delas a seguir:
Semeato SSM Full 3513 e 4115
A semeadora SSM FULL da Semeato consegue realizar o plantio tanto de sementes miúdas quanto graúdas e ainda realizar a correção do solo.
As duas versões dessa linha de semeadoras múltiplas atendem médias e grandes propriedades: a SSM FULL 3513, de 35 linhas num espaçamento de 17 cm; e a SSM FULL 4115, de 41 linhas com espaçamento de 17 cm.
A SSM FULL 3513 é a versão menor da linha e possui capacidade de sementes miúdas de 4.000 kg (somente semente) ou 2.000 kg com caixas de adubo e 1.500 kg para sementes graúdas.
Requer potência de um trator de 215 hp, com capacidade de adubo de 3.000 kg para sementes miúdas e 6.000 kg para sementes graúdas.
A máquina pode ser configurada para a semeadura de 35 linhas de 17 cm usando sementes miúdas e 13 linhas de 45 cm ou 12 linhas de 50 cm para sementes graúdas.
Já a SSM FULL 4115 possui a mesma capacidade de 4.000 kg (somente semente) ou 2.000 kg com caixas de adubo para sementes miúdas e 1.500 kg para sementes graúdas. Possui caixa de adubos com capacidade aproximada de 3.000 kg para sementes miúdas e 6.000 kg para graúdas.
O que muda na versão maior da linha é a potência requerida do trator, neste caso, de 225 hp. Porém, as linhas de semeadura variam entre 15 linhas de 45 cm ou 14 linhas de 50 cm.
Manutenção é essencial para o correto funcionamento do maquinário agrícola.
Um simples filtro de ar entupido com poeira pode acarretar perda de potência do maquinário, diminuindo a eficiência operacional.
As semeadoras múltiplas necessitam de alteração no layout da máquina para a semeadura de culturas de inverno ou verão. É vital que as peças trocadas sejam limpas, reparadas e substituídas sempre que necessário.
Para organizar todas essas revisões ao longo da safra, sem se esquecer de nenhuma máquina, você pode contar com o auxílio de um sistema de gestão agrícola como o Aegro.
Essa ferramenta te permite programar alertas periódicos de manutenção na frota. Assim, você recebe um aviso por e-mail sempre que estiver na hora de realizar uma nova checagem.
Você também pode usar o Aegro para adquirir maior controle sobre o custo operacional das suas máquinas. Basta registrar gastos com manutenções e abastecimentos de forma prática, pelo seu celular.
Além disso, o aplicativo é perfeito para monitorar o uso do maquinário em atividades de manejo. Você contabiliza as horas trabalhadas com o equipamento e obtém indicadores sobre a sua capacidade efetiva.
Todas essas informações que o Aegro reúne te ajudam a tomar melhores decisões no dia a dia e garantir uma alta performance para o seu patrimônio.
Confira algumas opções para começar a gerenciar sua frota agrícola com o Aegro:
Aplicativo gratuito para celular Android (clique aqui);
Aplicativo gratuito para celular iOS (clique aqui);
Utilize seus Pontos Bayer para contratar a versão completa do Aegro (clique aqui).
Conclusão
A semeadura de culturas de inverno pode ser uma excelente opção para o aumento da rentabilidade da fazenda.
Se você deseja fazer esse investimento, a aquisição de uma semeadora múltipla costuma ser uma excelente escolha. Afinal de contas, ela poderá ser utilizada tanto para o plantio das culturas de inverno quanto de verão, otimizando atividades da fazenda e do maquinário.
No momento da compra, lembre-se de escolher modelos que sejam simples de alterar para culturas de semente miúda e graúda. Isso vai facilitar o trabalho no dia a dia da sua propriedade!
Com o auxílio de um SIG é possível otimizar a aplicação de insumos nas fazendas e, ainda, criar mapas temáticos para o correto manejo das lavouras.
Deste modo, com os dados provenientes dele fica mais simples a tomada de decisões dentro das empresas rurais. Veja mais sobre SIG na agricultura!
O que é um SIG?
A sigla SIG significa Sistema de Informação Geográfica e os SIGs podem ser hardwares ou softwares que nos permitem trabalhar com dados georreferenciados.
Os dados georreferenciados são informações que possuem coordenadas geográficas atreladas às características de interesse, possibilitando o trabalho e as análises dos fenômenos no local exato onde ocorrem.
Como muitos destes softwares são universais, podemos encontrar a sigla também em inglês: GIS que significa Geographic Information System.
Os SIGs possibilitam a localização espacial dos nossos dados de interesse, sendo possível sua organização em camadas de informações, além de visualização em mapas temáticos e até em 3D.
Uma vez que temos diversas camadas de dados em mãos é possível identificar padrões e utilizar tais mapas para tomar decisões mais assertivas de cada talhão da fazenda.
Com o auxílio de um SIG conseguimos coletar, armazenar, analisar e criar mapas com os dados atrelados a um sistema de coordenadas conhecido.
Assim que nossas camadas de informações geográficas SIG estão organizadas e armazenadas, diversos processamentos são passíveis de serem realizados de forma simples e eficiente.
(Fonte: National Geographic)
Os modelos de arquivos mais comuns gerados dentro dos SIGs são: raster e vetorial.
O modelo raster, também conhecido como matricial, centra-se geralmente em propriedades do espaço, segmentando em células quadradas, retangulares, triangulares ou hexagonais.
Cada célula representa um único valor e quanto maior o tamanho ou dimensão da célula, menor é a exatidão ou detalhamento da informação no espaço geográfico. Como exemplo podemos citar as imagens de satélite.
Já o modelo vetorial, centra-se na exatidão da localização dos elementos no espaço geográfico, utilizando os arquivos utilizados de ponto, linha e polígono. Como exemplo podemos citar rotas, waypoints e contornos.
Quais SIG existem no mercado?
No mercado existe uma infinidade de SIGs e talvez os mais conhecidos são o ArcGis e o QGIS.
Ainda nesta linha de SIGs e softwares que permitem trabalhar com dados georreferenciados, podemos encontrar uma infinidade de programas.
Dentre eles pode-se citar:
Spring;
GRASS;
uDIG;
ÚrsulaGIS;
Kosmo GIS;
TerraView;
gvSIG;
FalkerMap 2.0;
AgroCAD;
Entre outros.
Alguns destes softwares são mais completos e possibilitam o trabalho com diversas camadas de informação e formatos de arquivos.
Encontramos, dentre eles, softwares que são de propriedade de empresas privadas e outros que são gratuitos, muitos em português, alguns em inglês e outros em espanhol.
Um dos softwares gratuitos mais conhecidos e utilizados é o QGIS.
O QGIS é um software “open source”, ou seja, de código aberto e que possibilita a criação de plugins programados, permitindo que você possa até contribuir com melhorias para o programa.
Qual o SIG mais indicado para agricultura?
Os dois SIGs mais indicados para a agricultura são o ArcGis e o QGIS.
O ArcGis é um software pago, porém, que possui muitas funcionalidades de complementos e scripts já prontos para o trabalho com mapas utilizados nas fazendas.
O QGIS é o SIG que mais gosto e utilizo no meu dia a dia, principalmente por ser em português, gratuito, de código aberto (open source) e possuir uma comunidade muito ativa que o utiliza e produz centenas de tutoriais que encontramos disponíveis online.
Uma dica antes de selecionar o SIG que você vai trabalhar é pesquisar que formatos de arquivos este software lê.
Os arquivos mais comuns para trabalho dentro dos SIGs são: shapefile, txt, csv, DWG, DXF e GPX.
Além do software ser capaz de ler e importar tais formatos, ele também deve ser capaz de exportar da mesma maneira estes dados, uma vez que estes arquivos, em algum momento, terão que ser utilizados em máquinas e equipamentos compatíveis.
O QGIS já traz em seu banco de dados um grande número de ferramentas para o trabalho com arquivos georreferenciados, mas esse número ainda pode ser aumentado uma vez que é possível a instalação e habilitação de novos complementos e plugins.
Os plugins podem ser desenvolvidos e compartilhados por qualquer pessoa que saiba programar em Python ou C++.
Se você é consultor, produtor ou está começando a trabalhar com mapas e dados georreferenciados, o QGIS pode ser uma excelente escolha.
Ainda pode ser instalado nas diversas plataformas operacionais, sendo totalmente funcional para Windows, Mac OS X, Linux e sistemas UNIX.
O que é possível criar em um SIG na agricultura?
Os SIGs atualmente são bem completos, sendo possível a criação de uma infinidade de mapas e camadas de informação.
Criação de MDT (Modelo Digital do Terreno) e MDE (Modelo Digital de Elevação);
Interpolação dos dados;
Criação de mapas de NDVI (e outros índices de vegetação);
Criação de zonas de manejo;
Mapas de condutividade elétrica;
Criação de mapas de textura dos solos;
Criação de mapas gerais dos talhões;
Traçar rotas mais curtas do maquinário;
Criação de grids amostrais;
Desenhar os talhões e carreadores de forma otimizada;
Entre diversas outras funções.
Portanto, os SIGs nos permitem produzir mapas com maior rapidez e facilitar as análises qualitativas e quantitativas dos dados espaciais coletados.
Além disso, os SIGs permitem a realização de comparações espaciais e temporais de dados, álgebra de mapas, cálculos de caminhos, rotas e áreas de geração de modelos explicativos de acordo com o comportamento analisado de cada talhão ou fazenda.
Aegro como aliado ao SIG na agricultura
Para quem já está acostumado a realizar sua gestão rural por meio do aplicativo Aegro, o uso do SIG em conjunto com as funcionalidades de imagens de satélite e sensoriamento remoto do software farão toda a diferença.
Basta contratar a integração Aegro Imagens para ter acesso ao mapeamento por satélite da sua propriedade rural.
Com essa integração, você recebe imagens atualizadas do satélite Sentinel-2 em uma frequência de 3 a 5 dias.
É possível visualizar os índices de vegetação de cada talhão, juntamente com as operações agrícolas que foram realizadas no local.
Dentro do Aegro Imagens também é possível criar os mapas NDVI, que serão extremamente úteis para o planejamento de operações nas suas safras e servirão de base para tomadas de decisões assertivas.
Conclusão
O SIG na agricultura possibilita o trabalho com dados georreferenciados das propriedades rurais.
Os mapas e camadas de dados gerados num SIG facilitam as análises, interpretações e tomadas de decisão nas fazendas.
Com o auxílio de um SIG, consegue-se entender melhor o que ocorre em cada porção das lavouras, além de otimizar custos e aplicações de insumos baseados em conceitos de agricultura de precisão (AP).
Agora que você já sabe o que é um SIG na agricultura, quais os presentes no mercado e como essa tecnologia pode ser utilizada na sua fazenda, faça uma boa escolha!
NDVI: entenda esse e outros índices de vegetação, saiba como utilizá-los na fazenda e veja opções de ferramentas.
Compreender o estado de saúde das nossas culturas é a melhor coisa a fazer no planejamento de safra. Você pode apenas observar, fazer algumasanálises de solopor amostras e outras técnicas de medição direta.
E se houvesse uma maneira fácil, rápida e eficiente de ver a saúde da sua lavoura? E ainda conferir o seu desenvolvimento ao longo do tempo? É exatamente o que fazem os índices de vegetação, como o NDVI. Isso faz a diferença nagestão da fazenda.
Neste artigo, veja como conseguir esses mapas e como eles te ajudam a garantir mais produtividade e saúde da lavoura. Boa leitura!
O que são mapas NDVI ?
ONDVI é a sigla em inglês para Normalized Difference Vegetation Index. Ou seja, é o índice de vegetação por diferença normalizada. O NDVI é uma medida da saúde das plantas com base em como uma planta reflete a luz (geralmente a luz solar) em frequências específicas.
Quando a luz solar atinge uma planta, certos comprimentos de onda são absorvidos enquanto outros são refletidos. Em uma planta saudável, a clorofila absorve fortemente a luz visível, enquanto a estrutura celular das folhas reflete fortemente a luz do infravermelho próximo (NIR).
Quando uma planta se torna desidratada, doente, afetada porpragas agrícolas, etc., a planta absorve mais dessa luz infravermelha. Portanto, observar como o NIR varia em comparação com a luz vermelha fornece uma relação com a saúde das plantas.
Para ser mais específico, o NDVI é uma medida da refletividade das plantas. É umatecnologia na agricultura que veio nos auxiliar no manejo da lavoura.
Essa refletividade é expressa pela equação que considera a refletividade do infravermelho próximo (NIR) menos a refletividade vermelha (VIS), dividido pelo NIR mais o VIS:
Fórmula NDVI
(Fonte: Sentera)
A partir dessa equação temos valores de NDVI que variam entre 0 e 1, os quais significam:
-1 – 0: Planta morta ou objetivo inanimado
0 – 0,33: Planta não saudável
0.33 – 0.66: Planta moderadamente saudável
0.66 – 1: Planta muito saudável
Lembrando que esses números são apenas noções gerais e variam de acordo com o tipo de planta e outras condições. A partir dos valores de fitossanidade do NDVI entre -1,0 e +1,0 é possível obter os mapas NDVI.
Dessa forma, para cada faixa de valores é atribuída uma cor. Por exemplo na figura abaixo, as áreas com NDVI de -1 a 0 são exibidos em vermelho, de 0,0 a 0,33 são laranjas a amarelos, 0,33 a 0,66 alguma variação de verde e acima de 0,66 são verdes.
(Fonte: Sentera)
Como o NDVI funciona?
O NDVI funciona medindo a diferença entre a reflexão da luz em dois comprimentos de onda: luz vermelha (visível) e infravermelho próximo (NIR), ajudando a avaliar a saúde e o vigor da vegetação.
Plantas saudáveis: Absorvem muita luz vermelha (usada na fotossíntese) e refletem bastante luz no infravermelho próximo.
Plantas estressadas ou áreas sem vegetação: Refletem menos infravermelho próximo e mais luz vermelha.
Para entender como as imagens e índices podem ajudar, é importante que alguns conceitos sejam comentados.
O sol é a principal fonte de energia do planeta. Parte dessa energia é absorvida pela terra e utilizada pelas plantas na fotossíntese, enquanto outra parte é refletida de volta ao espaço.
A energia refletida varia conforme a composição dos objetos. Nas plantas, ela interage com os pigmentos fotossintéticos (como clorofilas e carotenos) e a estrutura celular.
Quando a energia atinge um objeto, pode ser absorvida, refletida, transmitida ou espalhada. Entenda melhor abaixo:
1. Absorção da planta
A absorção da energia eletromagnética depende do estado nutricional da planta e do estádio vegetativo. Ocorre quando o pulso de radiação eletromagnética é completamente absorvido pelo alvo, convertendo-se em calor.
Em plantas saudáveis, pode-se observar que na região visível ocorre maior absorção da energia eletromagnética. Consequentemente, menor quantidade de energia é refletida.
Além disso, também é possível observar os picos de absorção, que ocorrem nos comprimentos de onda do visível na região do azul e do vermelho.
A menor absorção na região do verde está relacionada ao fato de uma folha verde conter pigmentos que absorvem o azul e o vermelho. Elas refletem a luz verde, sendo possível visualizar as culturas nessa coloração.
2. Transmissão
Ocorre quando o material é relativamente transparente para esta radiação, de forma que a radiação eletromagnética atravessará de uma extremidade à outra.
Este fato explica a transparência da água pura e de um vidro, por exemplo. Nas plantas, a transmissão é responsável pela incidência da energia eletromagnética para as demais camadas do dossel vegetativo.
3. Reflexão
É responsável pela visualização dos objetos. Dependendo da composição química, parte da energia eletromagnética será absorvida e parte será refletida.
No caso dos tecidos vegetais, uma folha verde e sadia reflete grandes quantidades de energia eletromagnética na faixa do infravermelho.
Isso acontece devido às suas estruturas vegetais, especialmente a configuração e proporção de água contida nas folhas.
Por isso, folhas secas, com restrição hídrica ou atacadas por pragas e doenças, tem menor reflectância na região do infravermelho próximo.
Além disso, a rugosidade ou relevo dos objetos também terá influência na energia refletida.
4. NDVI e a energia eletromagnética
Quando a luz ou radiação eletromagnética incide nos objetos, ela pode ser absorvida, refletida, transmitida ou espalhada em diferentes regiões do espectro eletromagnético.
Posteriormente, você pode realizar cálculos como o NDVI para ter informações sobre o seu estado.
Os cálculos dos índices de vegetação, devem ser cruzados com informações reais da lavoura, considerando eventos climáticos e manejos adotados, para melhorar os resultados econômicos.
Esse esforço serve como indicativo de problemas localizados e podem ser usados na estimativa da biomassa e produção das culturas, sendo importante para que não podem ser detectadas a olho nu em fotografias.
Como os mapas NDVI ajudam na lavoura?
Os mapas NDVI oferecem informações detalhadas sobre a saúde e o vigor das plantas, permitindo decisões mais assertivas no manejo das lavouras.
Por conta disso, ajudam a otimizar recursos e aumentar a produtividade, oferecendo uma visão abrangente do desempenho da lavoura ao longo do ciclo produtivo. Confira como podem ainda mais contribuir:
1. Monitoramento da saúde das plantas
Identificação de áreas com estresse, como deficiência nutricional, pragas, doenças ou falta de água;
Diagnóstico precoce, permitindo intervenções rápidas e direcionadas, evitando perdas e reduzindo o uso de insumos;
Avaliação da eficiência de tratamentos, como aplicação de fertilizantes, irrigação e controle de pragas.
2. Otimização do uso de insumos
Aplicação variável de fertilizantes em taxas variáveis, de acordo com a necessidade de cada zona;
Irrigação precisa de áreas com diferentes necessidades de água, otimizando o uso da irrigação e evitando o desperdício.
3. Estimativa de produtividade
Previsão de safras, ajudando os agricultores a planejar a colheita e a comercialização.
Identificação de áreas com potencial produtivo, auxiliando na tomada de decisões sobre o manejo da lavoura.
4. Planejamento e gestão da lavoura
Zoneamento da lavoura com características semelhantes, permitindo a aplicação de práticas de manejo específicas para cada zona;
Melhoria da tomada de decisão, otimizando o uso de recursos e aumentando a produtividade da lavoura.
Em resumo, os mapas NDVI são ferramentas que fazem parte da agricultura de precisão e ajudam no monitoramento preciso da saúde das plantas, uso inteligente de insumos, estimativa de produtividade e a gestão eficiente da lavoura.
Por que usar NDVI no dia a dia?
O uso do NDVI no dia a dia da gestão agrícola permite um monitoramento constante e em tempo real da saúde da lavoura, identificando problemas como estresse hídrico, deficiências nutricionais, pragas e doenças antes que causem prejuízos significativos.
Essa ferramenta facilita o planejamento e a execução de práticas agrícolas mais eficientes, como adubação localizada, irrigação direcionada e pulverização estratégica, otimizando o uso de recursos e reduzindo custos e desperdícios.
Além disso, o NDVI fornece dados confiáveis que ajudam na tomada de decisões mais assertivas, como o planejamento da colheita e a estimativa de produtividade, promovendo uma agricultura sustentável e ambientalmente responsável.
Integrado a tecnologias de agricultura de precisão, comodrones e sistemas de gestão, ele potencializa a eficiência das operações agrícolas, garantindo maior produtividade e rentabilidade para o produtor.
Imagens de satélite integradas à gestão da fazenda
Para os usuários do aplicativo de gestão rural Aegro, que já estão acostumados a monitorar suas lavouras através de tecnologia, acrescentar análises NDVI à rotina da fazenda é muito simples.
Basta contratar a integraçãoAegro Imagens para ter acesso ao mapeamento por satélite da sua propriedade rural.
Com essa integração, você recebe imagens atualizadas do satélite Sentinel-2 em uma frequência de 3 a 5 dias. É possível visualizar os índices de vegetação de cada talhão, juntamente com as operações agrícolas que foram realizadas no local.
Afinal, o Aegrofunciona como um caderno de campo onde você e sua equipe mantêm o registro detalhado das atividades de manejo.
Princípios físicos e padrões de cores das imagens NDVI
A diferença entre os sensores utilizados na agricultura são as faixas do espectro eletromagnético que estes sensores imageadores são capazes de capturar.
O NDVI utiliza em seu cálculo a refletividade da região do visível e do infravermelho próximo. Dessa forma, os sensores para utilização nesses cálculos precisam obrigatoriamente ser capazes de cobrir esta faixa espectral.
Sensores RGB (que capturam na região do visível), como os presentes em câmeras fotográficas comuns e aparelhos celulares, não podem ser empregados para este fim.
Além disso, a qualidade das informações obtidas por estes sensores está relacionada ainda a diferentes resoluções, como a resolução espacial, espectral, radiométrica e temporal.
1. Resolução espacial
Auxilia na identificação das formas, tamanhos e texturas. Quanto maior a resolução espacial,menor o tamanho dos pixels (área imageada).
Uma imagem é formada por um conjunto de pixels (por exemplo, de 50 por 50 metros, variável de acordo com o sensor e resolução).
2. Resolução espectral
Corresponde às bandas ou faixas do espectro eletromagnético em que o sensor é capaz de adquirir uma imagem. Por exemplo, um sensor é capaz de realizar o imageamento de uma área com resolução de 11 faixas do espectro.
Na região do visível, os valores oscilam de 400 a 732 nm. Logo, nesta faixa, para cada intervalo existem inúmeras bandas espectrais (intervalo de valores).
Quanto maior o número de bandas, maior é a resolução espectral. É relacionado à capacidade de distinção da composição química dos tecidos.
3. Resolução radiométrica
Capacidade do sensor em registrar níveis de cinza. Esta quantidade é normalmente medida em número de bits (2n. N corresponde ao número de bits da imagem).
Quando (n) assume o valor de 6, por exemplo, teremos 64 bits ou níveis de cinza, onde o branco corresponde ao valor máximo e 0 à coloração preta.
Quanto maiores os níveis de cinza ou intervalos de bits, maior o detalhamento das imagens.
4. Resolução temporal
Diz respeito ao número de imagens que podem ser adquiridas ao longo do tempo. Quando falamos de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) ou aeronaves, e até mesmo sensores portáteis, essa resolução pode ser no momento em que o técnico considerar necessário, se as condições ambientais forem favoráveis.
Já os sensores orbitais possuem resolução temporal fixa. Ou seja, o tempo de nova passagem e imageamento de uma área é fixo, podendo sofrer interferências de condições ambientais, como grande presença de nuvens.
5. Padrões de cores do NDVI
O NDVI não possui uma paleta de cores fixa, embora a maioria dos programas assuma coloração vermelha para áreas com pouca vegetação ou de solo exposto, e coloração verde para áreas de intensa vegetação.
Cores verdes intensas representam maior NDVI, ou seja, plantas mais vigorosas, porém podem diminuir, e adquir coloração verde-claro, amarelo, bege, laranja e por fim vermelho, indicando falta de vegetação ou solo exposto.
Como interpretar imagens NDVI?
Para interpretar imagens NDVI é preciso entender a escala de cores e os valores que representam, além de usar uma ferramenta que apresente esses elementos claramente. Confira abaixo:
Escala de Cores
Verde Escuro: Áreas com alta densidade de vegetação saudável e vigorosa. Geralmente, indica locais com maior biomassa vegetal;
Verde Claro: Indica áreas com vegetação moderada ou em estágios iniciais de crescimento;
Amarelo/Laranja: Sugere áreas com pouca vegetação, solo exposto ou vegetação sob estresse;
Vermelho: Representa áreas sem vegetação, como solo nu, água ou áreas urbanas.
Valores NDVI
Valores Negativos (-1 a 0): Indicam água, neve, nuvens ou áreas com pouca ou nenhuma vegetação;
Valores Próximos a Zero (0 a 0,2): Áreas com solo exposto, rochas ou vegetação muito esparsa;
Valores Positivos (0,2 a 1): Presença de vegetação. Quanto maior o valor, maior a densidade e o vigor da vegetação.
Dicas para Interpretação
Contexto: Considere o tipo de vegetação, época do ano e condições climáticas ao analisar as imagens;
Comparação: Compare imagens NDVI ao longo do tempo para monitorar mudanças na vegetação, como crescimento, estresse hídrico ou desmatamento;
Combinação com outras informações: Utilize as imagens NDVI em conjunto com outros dados, como mapas de solo, dados meteorológicos e imagens de satélite de alta resolução, para obter uma análise mais completa.
A interpretação de imagens NDVI requer prática e conhecimento. Comece com o básico e explore as diferentes ferramentas e recursos disponíveis para aprimorar suas habilidades.
Comportamento do NDVI durante o ciclo de cultivo da soja
O NDVI apresenta valores próximos 0,4 no início de novembro, coincidindo com o período em que são realizados manejos de preparo de solo e pré-plantio, com dessecação das áreas.
Posteriormente, há um aumento no período que compreende o final do mês de novembro (0,4) até o final do mês de fevereiro (0,8), período em que a cultura está em desenvolvimento vegetativo.
Os valores máximos de NDVI são encontrados geralmente na fase de floração (0,823), que se inicia entre final de janeiro e final de fevereiro, período de máxima biomassa vegetal da cultura. Nessa fase ocorre saturação do NDVI.
Após a floração, começa o decréscimo acentuado do NDVI, relacionado ao enchimento de grãos.
O estádio de maturidade fisiológica da cultura ocorre após o final do enchimento de grãos (final de março e início de abril), com leve decréscimo do NDVI após a maturação, pela perda das folhas e senescência total das plantas.
Após a maturação, começa novamente o aumento do NDVI pelo crescimento vegetativo de outras plantas e até mesmo de plantas de soja, oriundas dos grãos perdidos durante a colheita.
Quais problemas na lavoura as imagens NDVI conseguem identificar?
Diversos estudos já identificaram as alterações das respostas dos índices de vegetação ao longo do ciclo de diferentes culturas, incluindo soja e milho.
Essas ferramentas podem dar informações acerca das condições fenológicas da cultura. Desta forma, você pode planejar tratos culturais mais assertivos, como aplicação de fertilizantes, irrigação e tratos fitossanitários.
Os índices, especialmente imagens NDVI, podem fornecer informações sobre o ciclo total das culturas, além de poder estimar a produção e rendimento delas.
Além disso, são eficazes na identificação precoce de problemas relacionados a nutrição, pragas e erosão do solo.
Essas informações permitem que você estabeleça estratégias de comercialização e regulação de suprimentos.
GPS agrícola: diferentes formas de usos no campo, como funcionam e o que considerar na hora da escolha.
O GPS é um sistema muito utilizado no nosso cotidiano, seja no carro, no celular ou na agricultura – auxiliando na gestão de empresas rurais em todo o Brasil.
Sua utilização em propriedades rurais permite a realização de atividades com maior eficiência e economia de recursos.
Mas para ter todos os benefícios, é importante selecionar o melhor para suas atividades, o que depende muito de cada propriedade rural.
Pensando nisso e para te auxiliar na escolha do melhor sistema para sua fazenda, apresentamos vários tipos e usos do GPS agrícola. Confira a seguir!
Utilização do GPS na agricultura
A tecnologia está em todo seguimento e, claro, na agricultura não seria diferente. Ela pode ser amplamente empregada na análisede solo, pulverização, plantio e colheita, e em outras atividades necessários ao longo do ciclo da lavoura.
O uso do GPS (Global Positioning System – sistema global de posicionamento) está entre as tecnologias que mais vêm ganhando espaço na agricultura. Aliado às novas técnicas de inteligência artificial e robótica, os sistemas de posicionamento são o presente e o futuro da agricultura mundial.
Isso porque seu uso permite realizar navegação, medições de áreas, determinar pontos (coordenadas), armazenar dados, entre outras funções.
Com os dados gerados e disponibilizados pelo GPS, é possível que o produtor realize as atividades com maior exatidão e eficiência, além de auxiliar na tomada de decisão.
Dessa forma, o uso do GPS nas atividades agrícolas pode otimizar os processos, facilitar a comunicação entre os envolvidos (produtor, operador, agrônomo, administrador), diminuir erros humanos, reduzir os riscos de algumas perdas agrícolas, entre outros benefícios.
Mas como escolher o melhor tipo de GPS agrícola para sua fazenda?
Computador de bordo e GPS instalados no trator permitem que o plantio seja realizado de acordo com o projeto traçado, garantindo maior produtividade (Fonte: Diário da região)
Como realizar a escolha do GPS agrícola
Cada propriedade tem suas particularidades e necessidades. Por isso, para escolher o melhor sistema, leve alguns fatores em consideração:
atividade na qual você utilizará o GPS
custo-benefício
precisão do GPS
facilidade na operação
facilidade na manutenção/atualização
Você pode ter o GPS agrícola no celular, tablet ou em um aparelho específico. É importante definir qual a função dele na propriedade para determinar qual GPS utilizar e qual deve ser a sua precisão de acordo com a função na fazenda.
Com essa definição, você terá o melhor GPS agrícola para a sua necessidade, potencializando seus benefícios nas atividades de manejo e auxiliando sua gestão agrícola.
Veja alguns dos usos do GPS agrícola no negócio rural.
GPS agrícola na Agricultura de Precisão
Você sabe que as porções da sua propriedade apresentam características diferentes. Por isso, é necessário um sistema de gestão que otimize e aproveite melhor cada porção da área.
É isso que a Agricultura de Precisão (AP) leva em conta. As lavouras apresentam um ambiente desuniforme e necessitam de um manejo que explore essa diferença para aproveitar a área da propriedade na parte econômica e também na sustentabilidade do sistema.
Lembrando que a AP foi viabilizada pelo surgimento do GPS e o seu uso nesse segmento permite o mapeamento da área das atividades agrícolas, localização de pontos nos talhões etc.
Basicamente, qualquer avaliação ou aplicação feita na propriedade pode ser rastreada geograficamente com exatidão. Isso permite a confecção de mapas que ressaltam as características específicas de cada área, com um nível de detalhe comparável à precisão do GPS agrícola.
GPS agrícola com piloto automático
O uso do piloto automático está cada vez mais frequente nas atividades agrícolas e é importante para que a máquina siga um caminho pré-determinado, sem (ou com pouca) interferência do operador.
Basicamente, o sistema de piloto automático funciona por meio de um receptor instalado nas máquinas agrícolas.
Esse receptor recebe sinal de satélite vindo do GPS agrícola e envia as informações de posicionamento ao sistema de direção da máquina, fazendo com que ela siga um caminho pré-determinado, sem a interferência do operador.
A pressão pelo uso cada vez mais racional de recursos e para a diminuição da aplicação de agroquímicos nas lavouras tem no uso do GPS agrícola um aliado bastante forte.
A aplicação em taxa diferencial permite entregar apenas a quantidade necessária de produto em diferentes partes da lavoura, de acordo com medições prévias de sanidade, fertilidade ou ataque de pragas.
O sistema de GPS é primordial para concatenar as coordenadas das medições com o controle diferencial da aplicação de produtos, seja por aplicações aéreas ou terrestres.
GPS agrícola para monitoramento de colheita
Em uma área de lavoura, é normal que existam diferenças entre produção máxima e mínima, gerando uma produtividade média ao final do ciclo da cultura.
Mapear áreas em que a produção é mais baixa permite explorar as características específicas delas para potencializar a produção em safras seguintes, ou mesmo ao longo da safra.
O uso do GPS agrícola permite criar mapas de colheita que informam sobre a heterogeneidade da produção. Esses mapas podem ser avaliados junto a outras informações colhidas para detectar os fatores mais limitantes de produção.
GPS agrícola para uso racional de água
Os sistemas de irrigação também podem se beneficiar do uso do GPS agrícola, permitindo uma irrigação diferencial em cada área, evitando encharcamento ou limitação hídrica, como pode acontecer quando se usa uma taxa única de irrigação.
Seja através da medição da umidade do solo ou de indicadores de teor de água nas plantas, o sistema de irrigação pode ser ajustado para entregar apenas a quantidade recomendada por área.
GPS agrícola no celular ou no tablet
Você pode utilizar aplicativos no celular ou no tablet com a função de GPS agrícola para determinar áreas, coordenadas, pontos, etc., que podem ser gratuitos ou ter um custo de aquisição de acordo com cada aplicativo.
Veja alguns apps para uso na agricultura:
C7 GPS Dados
O C7 GPS Dados É um aplicativo para obter as coordenadas de pontos isolados (waypoints) ou de trilhas, possibilitando o armazenamento das mesmas em um arquivo GeoTXT.
Com os dados armazenados, é possível calcular a área, o perímetro de polígonos e a distância total percorrida em uma trilha registrada.
GEO AREA
Aplicativo que mede área e pode ser utilizado para estimativa de produção de culturas, medição de área de cultivo e produção agrícola.
A2
O A2 pode ser utilizado para medir a superfície (área), perímetro e distância de terra. Este aplicativo também pode ser usado para medir áreas agrícolas, telhados das casas, lote, entre outras. Oferecido no Google Play por R$ 95,99.
GPS Fields Area Measure
Um medidor de áreas e distâncias que possibilita ter a distância, perímetro ou área por meio do mapa; ou seja, o aplicativo localiza a área no mapa e indica os pontos para o cálculo da área ou perímetro.
GPS agrícola para pulverização no celular
Realizar a pulverização detalhadamente com o uso do GPS agrícola pode trazer diversos benefícios como a utilização do insumo/produto de forma eficiente, evitando desperdício e falta do produto em alguns locais da lavoura.
Com esta ferramenta, também se pode mapear as áreas que já foram pulverizadas das que não receberam esta operação.
Alguns aplicativos que podem te auxiliar com esta atividade são:
Farm Sprayer GPS
Use no celular ou tablet para controlar a área que foi pulverizada da área sem aplicar a pulverização. Ele também pode ser utilizado para as operações de plantio e adubação.
Cálculo de Pulverização
Aplicativo para a calibração do pulverizador, com o cálculo do volume pulverizado e da vazão do bico. Disponível aqui.
Sprayer Calibrator
App desenvolvido para ajudar o agricultor a escolher e calibrar o bico de pulverização, além de auxiliar a definir a velocidade necessária do trator e a distância entre os bicos. Baixe aqui.
Além desses, existem outros tipos de GPS agrícola que podem auxiliar em sua propriedade. Seguem alguns tipos e marcas a seguir.
Mercado de aparelhos de GPS agrícola
GPS agrícola AgriBus
A empresa trabalha com tecnologia de aplicações de suporte à operação de trator, controle de dados de operação, receptores GNSS/GPS de alta precisão, equipamento de intertravamento de máquina de operação multifuncional e operação automatizada.
Linha de Produtos AgriBus (Fonte: AgriBus)
Entre os produtos desta marca estão:
AgriBus-NAVI
Aplicação simples e de baixo custo para o acionamento de trator. É um aplicativo instalado em máquinas agrícolas para ajudar nas operações diretas no campo.
AgriBus-AutoSteer
Opções de direção automática que podem ser adaptadas.
AgriBus-GMini
GPS de ultraprecisão com conexão sem fio.
Além desses, também há navegador web para gravar operações agrícolas e modelos de receptores de GPS.
GPS agrícola Seggna
Empresa brasileira que investiu em GPS nacional para auxiliar a agricultura de precisão. Os modelos Super Challenger and Challenger Pro variam de R$ 5.700,00 a R$ 6.800,00.
A Farmpro é uma empresa nacional que aplica todo seu conhecimento na área agrícola e industrial, desenvolvendo equipamentos e soluções para as montadoras e ajudando o produtor rural a obter maior produtividade e rentabilidade na sua lavoura.
Produto Farmpro Max7 – preço sob consulta (Fonte: Farmpro)
Vale lembrar que existem várias marcas, modelos e produtos no mercado além desses. Para escolher, você deve determinar qual é o melhor para sua necessidade e propriedade rural.
Outros fornecedores de GPS agrícola são as empresas Trimble, Verion e Daga Agrinavi, dentre outras.
Em caso de dúvidas, consulte um profissional especializado.
O GPS é um sistema de orientação por satélite. Resumindo, os satélites enviam sinais de rádio para os receptores (aparelho de GPS), que podem estar no trator ou no celular, e esses interpretam os sinais para determinar a localização.
Na agricultura, os sistemas de posicionamento DGPS (sistema de posicionamento global diferencial), GPS absoluto e RTK (Real Time Kinematic) são muito utilizados.
Na imagem abaixo, veja melhor como funciona o sistema GPS de uma forma geral.
A tecnologia está sendo muito utilizada na agricultura, como é o caso do sistema de GPS.
Neste texto, abordamos seus benefícios, como escolher o melhor para sua fazenda e como ele funciona.
Além disso, comentamos sobre alguns tipos que você pode utilizar na agricultura.
Depois dessas informações, avalie qual a necessidade da sua fazenda com a utilização do GPS agrícola, escolha o melhor para as suas atividades e obtenha os benefícios que este sistema pode trazer para sua empresa rural!
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Atualizado em 19 de junho de 2023 por João Paulo Pennacchi
Sou engenheiro eletricista formado pela UNIFEI e engenheiro-agrônomo formado pela UFLA. Mestre e doutor em agronomia/fisiologia vegetal pela UFLA e PhD em ciências do ambiente pela Lancaster University. Atualmente desenvolvo pesquisa na área de fisiologia de culturas agrícolas pela UFLA.
Imagens de satélite na agricultura: Como a visualização do desenvolvimento da sua lavoura te ajuda no manejo, na redução de custos e no aumento da rentabilidade.
É evidente a utilização das imagens de satélite na agricultura, sejam elas gratuitas ou pagas.
Mas é também fundamental que cada produtor rural saiba qual a melhor imagem e sensor a ser utilizado nas suas áreas.
Com isso, é possível conseguir um relatório do status da sua lavoura em tempo real ou até mesmo contar o gado por meio de imagens de satélites.
Veja neste artigo como utilizar as imagens de satélite na agricultura e mais!
Como as imagens de satélite têm auxiliado os agricultores
Com inúmeros sensores acoplados nos satélites já é possível identificar pragas nas lavouras, variedades diferentes de solo, reboleiras de nematoides, além de vários outros produtos.
O que muitos agricultores não sabem é que existem diversas bibliotecas com históricos de imagens que são gratuitas e passíveis de serem utilizadas em suas propriedades.
Com a utilização das imagens de satélite na agricultura, os estudos das lavouras podem ficar muito mais assertivos.
Utilização de imagens de satélite na agricultura
Para identificação de potenciais de biomassa dentro das lavouras, os agricultores podem utilizar imagens gratuitas dos satélites Sentinel-2A ou Sentinel-2B, por exemplo.
Os satélites Sentinel-2A e Sentinel-2B são parte de uma missão imageadora multispectral, ou seja, possuem uma grande quantidade de bandas em diversos comprimentos de ondas.
O que isso significa? Com a utilização de algumas bandas combinadas, ou não, é possível obter mapas de:
Vegetação
Solos
Umidade
Rios e Áreas Costeiras
Esses satélites fazem parte do Programa Global Monitoring for Environment and Security, administrados pela Comunidade Européia e ESA.
Os satélites Sentinel possuem pixels de tamanho 10 m para as bandas RGB e infravermelho próximo, contando com imagens desde junho de 2015 em seu banco de dados.
Sensibilidade Espectral: O Instrumento MSI a bordo do Sentinel-2 gera 13 bandas espectrais (Fonte: EngeSat)
Devido à alternância das órbitas dos dois satélites do programa, a frequência de imagens é de cerca de 5 dias de revisita, sendo estes satélites uma solução para confecção de mapas de biomassa de vegetação.
Ambos os satélites possuem os mesmos sensores e são excelentes ferramentas para utilização na agricultura.
O NDVI é o índice de vegetação da diferença normalizada (Normalized Difference Vegetation Index). Para confecção dos mapas de NDVI utilizando as bandas dos satélites Sentinel a equação correta é:
ALOS significa Advanced Land Observing Satellite, satélite avançado de observação terrestre e PALSAR Phased Array type L-band Synthetic Aperture Radar, radar de abertura sintética para observação terrestre diurna e noturna.
Com este satélite é possível a confecção de mapas de altimetria com imagens de radar de 2006 a 2011 da superfície terrestre.
O seu processamento em softwares SIG (Sistema de Informação Geográfica) pode gerar modelos de elevação, mapas 3D e relevo de cada propriedade.
Esses mapas de altimetria não devem ser utilizados para geração de curvas de nível, uma vez que a precisão altimétrica não é suficiente devido ao tamanho do pixel.
Por outro lado, este tipo de mapeamento pode ser usado para planejamento de áreas para plantio e colheita mecanizada, construção de reservatórios de água e afins.
Para confecção de mapas de curvas de nível como cana de açúcar, por exemplo, devem ser contratados equipamentos com melhores precisões, tais quais GPS geodésicos, níveis de precisão ou estação total.
Imagens de satélite na agricultura para comprar
Além das imagens gratuitas, muitas empresas possuem pacotes de imagens pagas que já vêm prontas para o processamento de imagens ou até já processadas.
Os satélites Dove, Rapideye, Planet, Plêiades, entre outros presentes no mercado, possuem melhores resoluções espaciais e temporais quando comparados com os satélites da linha Sentinel.
Classificação elaborada em base ao melhor produto que cada satélite oferece (Fonte: Engesat)
Os satélites Dove e Rapideye chegam a apresentar resolução temporal de um dia e resoluções espaciais da ordem de 0,3 m, uma vez que possuem câmeras e sensores melhores que do satélite Sentinel.
Com constelações de maiores números de satélites, as resoluções temporais e espaciais apresentam, de maneira geral, melhores resultados que os satélites gratuitos.
As bandas mais utilizadas na agricultura são RGB e IV, usadas para confecção de produtos como mapas de biomassa, mapas atuais das propriedades, mapas de reboleiras, entre outros.
Além destas, outras bandas podem ser utilizadas dependendo do produto de interesse de cada agricultor.
Alguns índices de vegetação utilizados para identificação de densidade de vegetação e teor de clorofila (Fonte: Sensix)
Os sensores mais utilizados desses dois satélites possuem pixels de 3 a 5 m, gerando mapas com boas resoluções para auxílio na identificação de alvos de interesse e auxílio na tomada de decisão nas fazendas.
O custo das imagens de satélite podem variar de acordo com os mapas e sensores de interesse.
Geralmente, o orçamento possui uma área mínima de cobertura que pode variar de 25 km² a 100 km², porém é possível a contratação de pacotes de imagens que permitem o processamento de determinada área ao longo do ano.
O preço de cada imagem de satélite pode variar de mil a cinco mil reais, ou mais, dependendo do tipo de imagem e resolução de interesse.
Existem algumas empresas que vendem estes pacotes de imagens aqui no Brasil e você pode enviar o perímetro da sua fazenda para solicitar uma cotação, como:
Uma vez que sabemos quantos hectares serão pulverizados, semeados ou adubados, fica simples o planejamento dos insumos de forma otimizada.
Integrando imagens de satélite à gestão agrícola
Como comentamos ao longo do artigo, existem diversas formas de realizar o sensoriamento remoto de uma lavoura.
Você pode, por exemplo, comprar pacotes de imagens de tempos em tempos para monitorar a evolução da safra.
Mas uma alternativa ainda mais eficiente é contratar ferramentas completamente integradas à sua gestão rural, como o Aegro Imagens.
Essa solução garante acesso contínuo a mapas atualizados da sua propriedade. Com ela, você recebe novas imagens do satélite Sentinel-2 em uma frequência de 3 a 5 dias.
Nas imagens, é possível ver o Índice Vegetativo (NDVI) da plantação. Ao identificar uma área problemática, você consegue gerar observações georreferenciadas para que uma vistoria seja feita no local.
Além disso, as imagens de satélite ficam organizadas em uma linha do tempo e podem ser analisadas juntamente com o histórico das operaçõesagrícolas realizadas em cada talhão.
Assim, fica fácil de acompanhar se as suas atividades de manejo estão gerando o resultado desejado no desenvolvimento do cultivo.
Como consequência, o mapeamento por satélite se torna mais uma ferramenta estratégica dentro do seu planejamento de safra, ajudando você a tomar decisões mais assertivas.
Sensoriamento remoto em agricultura e futuro das imagens de satélite
O uso do sensoriamento remoto não é um assunto tão recente quanto muitos pensam.
Nos dias atuais, frente a computadores com maior capacidade de processamento e de cobertura de grandes áreas, a utilização na agricultura está se popularizando.
Assim, o uso e cobertura das imagens de satélite é maior se comparadas com drones, porém cada tecnologia possui seus benefícios.
Com o lançamento de nanossatélites, balões atmosféricos, drones e aviões, o sensoriamento remoto estará cada vez mais presente nas propriedades brasileiras.
Dessa forma, no futuro será possível identificar e atuar rapidamente em larga escala no combate a pragas, doenças e deficiências nutricionais das plantas.
A possibilidade de processamento dos dados ainda em voo por meio dos drones e aviões otimizará as aplicações.
Um bom planejamento agrícola das tecnologias utilizadas durante a safra é essencial para o aumento dos lucros das fazendas.
Como resultado, as imagens de satélite associadas com conceitos de agricultura de precisão ajudarão os produtores rurais a tornarem suas atividades mais rentáveis e sustentáveis.
Conclusão
Sejam imagens de maior resolução ou não, as imagens de satélite na agricultura estão auxiliando muito no entendimento das lavouras.
No futuro teremos um maior número de nanossatélites orbitando ao redor do nosso planeta.
A tendência é o surgimento de maiores camadas de informação e mapas que facilitem as tomadas de decisões nas propriedades agrícolas.
Com relatórios e informações mais assertivas, o aumento das eficiências produtivas são evidentes.
Você já utiliza imagens de satélite nas suas propriedades? Sabia que existiam todas essas funções para imagens de satélite na agricultura? Restou alguma dúvida? Adoraria ver seu comentário abaixo!
Sensoriamento remoto na agricultura: Veja como funciona, quais suas aplicações e como isso pode te auxiliar na hora da tomada de decisão.
O sensoriamento remoto vem se tornando cada vez mais presente na agricultura.
Há muitas maneiras de inserir essa ferramenta na sua propriedade, e no texto de hoje vamos ver algumas delas para você ficar mais familiarizado.
Mas afinal, o que é essa ferramenta? E será mesmo que ela pode te ajudar na propriedade ou é só mais uma moda?
Confira os 7 tópicos mais interessantes e suas respostas sobre o sensoriamento remoto na agricultura e conheça tudo sobre o tema!
1. O que é e para que serve sensoriamento remoto?
É o conjunto de técnicas que tem como objetivo a obtenção de informações sobre alvos na superfície terrestre.
Essas informações são obtidas por meio do registro da interação da radiação eletromagnética com a superfície, que é realizado por sensores distantes (imagens de satélite) ou remotos (fotos aéreas).
Participação do sensoriamento remoto na agricultura 5.0 (Fonte: Hayrton (2019))
2. Georreferenciamento e sensoriamento remoto
O sensoriamento remoto, como já comentamos, é o conjunto de técnicas que permite conseguir informações da superfície terrestre e o que há nela.
Isso ocorre através da interação eletromagnética com a superfície. Sem contato físico, a forma de transmissão de dados é pela radiação eletromagnética.
Já o geoprocessamento é o conjunto de técnicas e metodologias para obter, arquivar, processar e representar os dados georreferenciados. Tudo isso com técnicas matemáticas e computacionais.
Por isso, os dois em conjunto são consideradas técnicas fundamentais para registrar e aumentar a eficiência do uso da terra, especialmente ao longo do tempo.
A agricultura de precisão, que contém o conceito da variabilidade do campo, é uma das áreas em que podemos aplicar essas ferramentas, já que elas permitem verificar onde e como é essa variabilidade das áreas agrícolas.
Satélites e drones para monitorar sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (Fonte: Senar)
3. Coleta de dados em sensoriamento remoto
A coleta de dados em sensoriamento remoto é obtida por sensores colocados em diferentes tipos de plataformas carregadoras.
A plataforma carregadora pode ser laboratório, campo, aéreo ou orbital. Vamos ver a seguir mais sobre cada uma delas:
Níveis de coletas de dados do sensoriamento remoto (Fonte: Jocilene Barros (2018))
Laboratório
Utiliza radiômetros e estes registram a radiação refletida pelas plantas, folhas e solos em locais onde pode ser controlada a iluminação.
Campo
Também podem ser utilizados radiômetros. Neste caso, eles podem ficar presos em suportes acima dos alvos estudados.
Podem ser utilizados veículos com guindastes hidráulicos, que são conhecidos como cherry pickers.
Aéreo
Neste caso, o nível de coleta é dividido em diferentes altitudes:
Alta altitude (ao redor de 20 km);
Média altitude (menos de 20 km até 5 km);
Baixa altitude (abaixo de 5 km).
São usados para simular diferentes condições de obtenção de dados. Quanto menor a altitude utilizada, menor a influência atmosférica.
Aqui podemos incluir o uso de drones, com a vantagem de utilizá-los quando precisar das informações.
Orbital
Nesse nível de coleta são utilizados os satélites como plataformas.
Aqui é possível realizar a cobertura de grandes áreas e a repetitividade temporal, muito importante para áreas extensas.
4. Qual a diferença entre os sensores ativos e passivos?
Você sabia que existem sensores ativos e passivos? Sabe dizer qual a diferença entre eles?
Os sensores passivos só podem operar quando há luz solar, pois dependem disso para iluminar as imagens que captura, ou seja, dependem das condições atmosféricas.
Já os sensores ativos não necessitam da luz solar, podendo ser utilizados também durante a noite, além de não dependerem de condições atmosféricas.
Outra diferença entre os sensores é que os passivos atuam na região espectral do óptico (400 nm a 2.500 nm), já os ativos atuam na faixa das micro-ondas.
Utilizando as imagens tanto do sensoriamento remoto óptico quanto das obtidas nas micro-ondas, você pode obter maior riqueza de informações.
5. Aplicações do sensoriamento remoto na agricultura
Na agricultura o sensoriamento remoto pode ser usado para diversas atividades como:
Estimativa de área plantada;
Estimativa de produção agrícola;
Vigor vegetativo das culturas;
Manejo agrícola em nível de país, estado, município ou ainda em nível de microbacia hidrográfica ou fazenda;
Análise da cobertura vegetal, topografia, drenagem e tipo de solo;
Determinação das áreas de preservação de mananciais, reservas florestais e áreas agrícolas;
Detecção de falhas na irrigação, adubação ou preparo do solo;
Sintomas de injúrias por produtos fitossanitários;
Manchas de solo com baixa produtividade;
Áreas com erosão laminar;
Identificação de reboleiras de baixo vigor causadas por nematoides ou patógenos de solo;
Regiões com maiores potenciais de produção.
Como vimos acima, com o sensoriamento remoto conseguimos captar o vigor das plantas.
Aqui vale uma explicação mais longa, já que a detecção do vigor das plantas e, consequentemente, da sua saúde, resulta em diversos outros resultados como estimativa de produção e outros.
Isso é possível pois a banda de radiação do NIR – Infravermelho Próximo, diferencia plantas vigorosas (que refletem mais o NIR) e plantas mais fracas (que absorvem a radiação).
As imagens em NIR, que são obtidas por satélites, são tratadas em uma equação denominada de NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada) que transforma as leituras de NIR em tons de cores.
Já vimos os diversos usos que o sensoriamento remoto pode ter dentro da agricultura, vamos ver agora um pouco mais de como ele pode ser utilizado na irrigação das culturas.
Sensoriamento remoto na irrigação (Fonte: Hidrodinâmica Irrigação)
O sensoriamento remoto na agricultura pode ser usado, por exemplo, para estimar a evapotranspiração real (ETr), o que ajuda a identificar se a quantidade de água aplicada é ideal, abaixo ou superior à necessária, como feito por Silva et al. (2012).
Sensoriamento remoto na irrigação, anel formado por emissor entupido ou inadequado (Fonte: Cultivar (Irriger/Farmers Edge) – Nelson Sá)
7. Sensoriamento remoto na soja
O sensoriamento remoto na cultura da soja está sendo aplicado de diversas maneiras.
Utilizando um VANT com câmeras multiespectrais, as imagens são analisadas e utilizadas para a geração de um mapa que indica a distribuição de cada campo de produção aptas para beneficiamento e eventual produção de sementes (DroneShow).
Com o uso de câmera termal será possível monitorar plantas em situação de seca e, com a ajuda de um sensor, medir a deficiência de potássio nas folhas mesmo antes dos sintomas aparecerem (Embrapa, 2019).
Perfil temporal das áreas de soja da região norte do Rio Grande do Sul gerado a partir de imagens NDVI (índice de vegetação) dos meses de outubro a maio, safra 2005/06. Em destaque a evolução temporal do NDVI nas etapas de semeadura (A), máximo desenvolvimento vegetativo (B) e colheita (C). (Fonte: Santos et al. (2014))
Há também estudos com o uso do sensoriamento remoto para identificar sintomas de ferrugem em soja.
Estágios da doença causada pelo patógeno (esquerda) e quatro tipos de folhas com os diferentes níveis de severidade da ferrugem (direita) (Fonte: Cui et al. (2009))
Como fazer o sensoriamento remoto da sua lavoura
Existem formas muito práticas de aplicar técnicas de sensoriamento remoto nas fazendas. Uma delas é contratar soluções integradas à gestão rural.
Com o Aegro Imagens, por exemplo, você pode obter mapas NDVI para a sua lavoura durante toda a safra.
As imagens são geradas pelo satélite Sentinel-2 em uma frequência de 3 a 5 dias e ficam organizadas em ordem cronológica.
Isso te ajuda a acompanhar o desenvolvimento do cultivo com passar do tempo e identificar potenciais problemas com agilidade.
https://youtu.be/_-4LJXin1sY
Além disso, você pode analisar os resultados do sensoriamento remoto juntamente com o histórico de operaçõesagrícolas realizadas em cada talhão.
Esse é um jeito fácil de conferir se as suas atividades de manejo estão tendo o impacto desejado na saúde da plantação.
Assim, as imagens de satélite se tornam uma ferramenta estratégica para o seu planejamento de safra, pois auxiliam você a tomar decisões mais assertivas.
No texto de hoje vimos alguns exemplos de como o sensoriamento está sendo utilizado na agricultura.
Você pôde conhecer também as principais diferenças entre sensores ativos e passivos, técnicas de sensoriamento remoto na irrigação e na cultura da soja.
Por último, você conferiu como uma solução para imagens de satélite integrada à gestão rural facilita a aplicação dessa tecncologia no dia a dia das fazendas.
Assim, fica claro que o sensoriamento remoto na agricultura é uma importante ferramenta que veio para auxiliar o produtor na tomada de decisão.