Como Tirar a 2ª Via da Nota Fiscal Produtor Rural?

Perder ou precisar de uma cópia da nota fiscal de produtor rural é mais comum do que parece. Seja por extravio, necessidade de comprovação fiscal ou erro no preenchimento, emitir a 2ª via da nota fiscal produtor rural é uma tarefa simples quando você conhece os passos corretos.

Neste artigo, vamos explicar em detalhes como tirar a segunda via da sua nota fiscal, quais situações exigem esse procedimento e como aplicativos e sistemas, como o Aegro, podem ajudar a organizar suas notas e facilitar a gestão fiscal da fazenda.

Como Emitir a 2ª Via da Nota Fiscal Produtor Rural?

O processo para emitir a 2ª via da NF-e depende do formato da sua nota (física ou eletrônica) e do estado onde a propriedade está registrada. Abaixo, explicamos o passo a passo para cada situação.

1. Emitir 2ª via para Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e)

Se você utiliza a NF-e produtor rural, o processo de emissão da segunda via é simples, pois o documento já está armazenado no sistema da Secretaria da Fazenda (Sefaz) do seu estado. Neste caso, o passo a passo é:

  1. Acesse o sistema emissor: Entre no sistema que você utiliza para emitir NF-es, como o da Sefaz ou o Aegro.
  2. Localize a nota emitida: No menu de histórico ou relatórios, busque a nota fiscal que deseja replicar. Você pode usar filtros como data, CPF/CNPJ do cliente ou número da nota.
  3. Baixe o XML ou DANFE: Após localizar a nota, baixe novamente o arquivo XML e, se necessário, gere o DANFE em PDF.
  4. Envie ao destinatário: Envie a 2ª via para o cliente por e-mail ou outro meio de comunicação utilizado.

DICA: No Aegro, você só precisar acessar o menu de notas fiscais, selecionar a operação desejada e clicar em “Baixar DANFE” para obter o documento em segundos.

2. Emitir 2ª via para Notas Fiscais Físicas (Talonário)

Se você ainda utiliza o modelo físico, será necessário solicitar um novo talonário à prefeitura ou buscar uma cópia da nota no registro da Secretaria da Fazenda. Para isso, é necessário:

  1. Entre em contato com a prefeitura: Solicite uma cópia do registro da nota fiscal que foi emitida, informando o número e a data.
  2. Aguarde a confirmação: Algumas prefeituras podem demorar alguns dias para disponibilizar a cópia.
  3. Reorganize seus registros: Considere a migração para o modelo eletrônico, que simplifica o armazenamento e evita problemas como extravio.

Emissão de Nota Fiscal para Produtor Rural é obrigatória em 2025

A emissão de Nota Fiscal para produtores rurais vai ser obrigatória a partir de janeiro de 2025, conforme regulamentações estaduais e federais.

Essa mudança tem o objetivo de formalizar o agronegócio, facilitar a fiscalização e simplificar a tributação.

Em muitos estados, como São Paulo e Mato Grosso, já há exigência de uso da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que substitui o talão físico, especialmente em operações interestaduais, exportações e vendas para empresas formalizadas.

Para se adequar, é preciso adquirir um certificado digital e, preferencialmente, utilizar softwares de gestão que simplifiquem o processo de emissão.

Se você tiver dúvidas, recomendamos que entre em contato com a Secretaria da Fazenda do seu estado.

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Quando o Produtor Rural Precisa de uma 2ª Via?

A necessidade de emitir a 2ª via da nota fiscal produtor rural pode surgir em várias situações do dia a dia.

Um dos casos mais comuns é o extravio ou perda da nota original, seja ela no formato físico ou eletrônico, algo que pode ocorrer tanto com o produtor quanto com o cliente. 

Outra situação frequente é quando há um erro no envio da nota ao destinatário, e ele não recebe o arquivo XML ou o DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), documento essencial para acompanhar e validar a transação.

Além disso, a segunda via pode ser indispensável em momentos de auditoria ou comprovação fiscal, quando órgãos reguladores ou instituições financeiras solicitam documentação para verificar as operações realizadas. 

Por fim, emitir uma cópia pode ser útil para o próprio controle interno da fazenda, permitindo organizar os registros financeiros e consultar detalhes de transações anteriores com maior facilidade.

Independentemente do motivo, é fundamental que a 2ª via seja uma cópia fiel da nota original, mantendo todas as informações intactas, como dados do emissor, do destinatário, descrição dos produtos e valores envolvidos

Isso garante a validade jurídica e fiscal do documento, evitando possíveis complicações futuras.

Como Consultar Notas Fiscais Emitidas no CNPJ?

Para consultar todas as notas fiscais emitidas pelo seu CNPJ ou CPF, você pode utilizar o sistema da Secretaria da Fazenda do seu estado.

  1. Acesse o site da Sefaz: Entre na página da Secretaria da Fazenda do estado onde a propriedade está registrada.
  2. Faça login no portal: Use o certificado digital ou as credenciais cadastradas para acessar o sistema.
  3. Pesquise suas notas: Utilize filtros como período de emissão, destinatário ou tipo de operação para encontrar as notas desejadas.
  4. Exporte os dados: Alguns sistemas permitem exportar relatórios em PDF ou Excel para facilitar o controle interno.

Dica prática: Software como o Aegro organizam automaticamente as notas fiscais emitidas, permitindo consultas rápidas sem a necessidade de acessar vários sistemas.

Benefícios de Emitir e Consultar Notas Fiscais Eletrônicas

A transição para a nota fiscal eletrônica (NF-e), por ter armazenagem em um só lugar, trouxe várias vantagens para os produtores rurais, como:

  • Segurança no armazenamento: As notas ficam salvas no sistema e podem ser acessadas a qualquer momento.
  • Agilidade na emissão: Reduz o tempo de preenchimento e envio.
  • Praticidade na consulta: Sistemas emissores organizam todas as notas emitidas em um único lugar, facilitando a gestão.
  • Redução de custos: Elimina a necessidade de impressões e armazenamento físico.

Como Emitir Nota Fiscal no Aegro?

O Aegro é uma ferramenta completa para produtores rurais que buscam praticidade e eficiência na emissão de notas fiscais.

Além de emitir a NF-e, você também pode visualizar a movimentação financeira e fazer consultas, tudo forma rápida e gratuita. Passo a passo para Emitir ou Consultar Notas no Aegro:

  1. Acesse o sistema: Faça login no portal do Aegro ou no aplicativo.
  2. Configure os dados da propriedade: Certifique-se de que CPF/CNPJ e demais informações estão atualizados.
  3. Emita a nota: No menu de notas fiscais, clique em “Nova Nota” e preencha os dados do cliente e dos produtos.
  4. Consulte o histórico: No painel de relatórios, acesse todas as notas fiscais já emitidas. Clique em uma nota para baixar o XML ou DANFE.

O Aegro integra a emissão de notas junto ao SEFAZ e ao controle financeiro da fazenda, simplificando a gestão e garantindo conformidade fiscal. Além disso, a emissão de NF-e é GRÁTIS e está também está disponível para celular, pelo app Aegro Negócios. Clique no banner e saiba mais!

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Nota Fiscal de Produtor Rural do estado de Santa Catarina

Se você é produtor rural em Santa Catarina, emitir a nota fiscal produtor rural é uma parte essencial da sua rotina.

Essa emissão garante que suas operações estejam regularizadas e contribui para a transparência e organização financeira da propriedade. Desde o cadastro inicial até a emissão da nota fiscal eletrônica, existem etapas que você precisa conhecer.

Neste artigo, vamos esclarecer as exigências do estado, explicar como fazer o cadastro, usar o sistema SAT e até falar sobre ferramentas gratuitas e pagas, como o emissor Aegro, que facilita o controle fiscal.

Como emitir nota Fiscal produtor rural SC?

Para emitir a nota fiscal como produtor rural em Santa Catarina envolve algumas etapas importantes, que não são tão diferentes em relação aos outros estados.

Mesmo assim, recomendamos que sempre entre em contato com a Secretaria da Fazenda da sua região. Confira mais detalhes do processo:

  1. Cadastro na Prefeitura: O primeiro passo é realizar o cadastro como produtor rural no município onde a propriedade está localizada. Você precisará apresentar documentos como CPF, RG, comprovante de residência e documentação da propriedade.
  2. Autorização Estadual: Após o cadastro na prefeitura, é necessário solicitar a autorização para emissão da Nota Fiscal de Produtor Rural (NFP) na Secretaria da Fazenda de Santa Catarina (SEF-SC).
  3. Emissão Eletrônica: Para quem utiliza o formato eletrônico, é preciso se cadastrar no sistema SAT-SC e obter um certificado digital.
  4. Preenchimento da Nota: Com os dados da propriedade e das operações, preencha corretamente as informações de comprador, produto, quantidade e valor. O sistema eletrônico facilita essa etapa com preenchimento automatizado.

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Regras para Emitir Nota Fiscal Produtor Rural SC

Para garantir que a emissão esteja dentro das normas de Santa Catarina, é importante seguir algumas regras básicas:

  • Cadastro ativo: Certifique-se de que seu cadastro na prefeitura e na SEF-SC esteja atualizado.
  • Informações corretas: Preencha todos os campos obrigatórios da nota, como CNPJ ou CPF do comprador, descrição do produto, quantidade e valor.
  • Respeito às alíquotas de ICMS: Em operações interestaduais ou internas, calcule corretamente as alíquotas de ICMS aplicáveis à venda.
  • Armazenamento de registros: Guarde as notas fiscais emitidas por pelo menos cinco anos, como exige a legislação tributária.

Quais os benefícios da emissão eletrônica?

Emitir nota Fiscal produtor rural SC, e em qualquer outra região do Brasil, tem benefícios para o contribuinte que utiliza a Nota Fiscal de Produtor Eletrônica. Entre as principais vantagens estão>

  • Redução de custos, devido à informatização do sistema, pois a NFP-e será autorizada eletronicamente e somente uma via da DANFE será impressa para acompanhar o transporte;
  • Poderá ser utilizada para toda e qualquer saída do produtor, incluindo a venda de máquinas usadas, equipamentos usados e insumos agropecuários entre produtores;
  • A eliminação de erros de digitação, pois diversos dados serão importados, outros sugeridos e validados, antes da autorização da NFP-e;
  • O aumento da confiabilidade, pois o sistema é baseado no projeto da Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e), já testado e em, com Chave de Acesso e Código de Barras, para consultas nos respectivos Portais Estaduais.

Vale lembrar que a Nota Fiscal de Produtor em papel continua válida, podendo ser emitida em possíveis casos de indisponibilidade do aplicativo emissor da NFP-e.

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Quando o Produtor Rural Deve Emitir Nota Fiscal?

O produtor rural deve emitir a nota fiscal sempre que realiza uma operação de venda ou transferência de produtos. Aqui estão algumas situações em que a emissão é obrigatória:

  • Venda de produtos in natura, como grãos, hortaliças, frutas e leite;
  • Transporte de mercadorias da propriedade para feiras, cooperativas ou entrepostos;
  • Transferência de produtos entre propriedades rurais de um mesmo dono;
  • Exportação ou venda interestadual de mercadorias.

Emitir a nota fiscal produtor rural garante que a operação seja documentada e ajuda a evitar problemas fiscais no futuro. Além disso, é uma exigência para manter o controle sobre o ICMS, que incide sobre muitas dessas transações.

Como fazer o cadastro na nota fiscal de Santa Catarina?

O cadastro é o ponto de partida para emitir nota fiscal produtor rural SC, já que o processo começa na prefeitura e pode haver um pouco de mudança nas burocracias. Acompanhe:

1. Reúna os documentos necessários: Normalmente, são solicitados:

  • Documento de identidade (RG e CPF);
  • Comprovante de endereço atualizado;
  • Matrícula ou contrato da propriedade rural.

2. Dirija-se à prefeitura: Na maioria dos municípios, o cadastro é realizado presencialmente. Pergunte se sua cidade oferece o serviço online.

3. Solicite o registro estadual: Após a validação pela prefeitura, você deve registrar sua propriedade na Secretaria da Fazenda (SEF-SC). Esse passo é essencial para emitir notas fiscais interestaduais ou utilizar o formato eletrônico.

Como fazer o cadastro no SAT SC?

O SAT (Sistema de Administração Tributária) é a plataforma oficial do estado de Santa Catarina para emissão de notas fiscais eletrônicas. Veja como se cadastrar:

  1. Acesse o site do SAT-SC: Vá ao portal da Secretaria da Fazenda de SC (https://www.sef.sc.gov.br).
  2. Cadastre-se como contribuinte: No menu do SAT, selecione a opção para cadastro. Você precisará informar dados pessoais, da propriedade e criar uma senha de acesso.
  3. Obtenha o certificado digital: Para utilizar o sistema eletrônico, é obrigatório ter um certificado digital, que funciona como uma assinatura eletrônica. Você pode adquirir em entidades certificadoras, como Serasa ou Certisign.
  4. Habilite o emissor de NF-e: Após o cadastro, ative a funcionalidade para emissão de notas fiscais eletrônicas dentro do SAT.

Dica prática: Se preferir, um contador pode auxiliar nesse processo para garantir que tudo seja feito de forma correta e ágil.

Onde Emitir Nota Fiscal Produtor Rural SC Grátis?

Para quem busca opções gratuitas para emitir nota fiscal produtor rural SC, o próprio SAT-SC permite a a atividade sem custo adicional. O sistema é acessível pelo site da Secretaria da Fazenda e é ideal para produtores com menor volume de emissões.

No entanto, o uso do SAT pode ser limitado em termos de funcionalidades, especialmente para quem precisa de relatórios detalhados ou integração com outros sistemas.

Nesses casos, investir em uma ferramenta como o Aegro pode ser uma solução prática e eficiente, já que o software combina controle fiscal com gestão completa da fazenda.

Facilite a Emissão com o Emissor Aegro

Para quem busca praticidade, o emissor Aegro é uma excelente alternativa. Com ele, o produtor rural consegue emitir notas fiscais eletrônicas ilimitadas, sem pagar nada, de forma simples e integrada à gestão financeira da fazenda. Além disso, o software oferece:

  • Emissão de NF-e grátis e ilimitada;
  • Preenchimento automático de dados recorrentes, reduzindo o risco de erros;
  • Acompanhamento das operações fiscais;
  • Integração com a SEFAZ;
  • NF-e com emissão pelo celular ou computador;

O Aegro é uma ferramenta pensada para produtores rurais que desejam aliar tecnologia à gestão eficiente, economizando tempo e garantindo conformidade fiscal.

A emissão da nota fiscal produtor rural SC pode ser feita pela plataforma a hora que você quiser. Saiba mais detalhes de como o processo funciona.

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Guia: Análise de Balanço Patrimonial em Fazendas

Para o sucesso de qualquer fazenda, o acompanhamento da saúde financeira é o centro de toda a operação. E um dos melhores instrumentos para isso é o balanço patrimonial, que oferece uma visão clara do patrimônio da propriedade em determinado período. 

Saber analisar essa ferramenta pode ajudar a identificar oportunidades de crescimento, corrigir gargalos e tomar decisões estratégicas.

Neste artigo, vamos explicar melhor o que é um balanço patrimonial, trazer exemplos e dicas para aplicar essa análise na sua propriedade rural. Confira abaixo!

O que é balanço patrimonial?

O balanço patrimonial é um relatório contábil que apresenta os ativos, passivos e o patrimônio líquido de um negócio em uma data específica.

Basicamente, funciona como uma fotografia contábil do negócio, neste caso, da propriedade rural, que vai dividido e detalhado em: 

  1. Ativos: Tudo que a fazenda tem e que gera valor, como máquinas, terrenos, estoque de insumos e contas a receber.
  2. Passivos: Valores que a fazenda deve, como financiamentos, dívidas com fornecedores e impostos a pagar.
  3. Patrimônio líquido: Representa o que sobra quando subtraímos os passivos dos ativos. É, basicamente, o valor que pertence de fato ao proprietário.

Exemplo de balanço patrimonial: Se sua fazenda tem R$ 500 mil em ativos e R$ 200 mil em passivos, o patrimônio líquido será de R$ 300 mil. Esse número é o reflexo da riqueza acumulada pela propriedade.

Por que o balanço patrimonial é importante para uma propriedade rural?

Porque o balanço patrimonial permite avaliar o desempenho financeiro da fazenda, ajudando a entender o que a propriedade possui (ativos) e o que deve (passivos), além de mostrar o patrimônio líquido, ou seja, o valor efetivamente pertencente ao proprietário.

Além disso, facilita o planejamento financeiro, permitindo o ajuste do fluxo de caixa e a análise de crescimento sustentável, contribuindo para: 

  • Avaliar a saúde financeira: Um balanço equilibrado, onde os ativos superam os passivos, indica estabilidade. Já um balanço negativo pode sinalizar a necessidade de ajustes urgentes.
  • Facilitar financiamentos: Instituições financeiras analisam o balanço patrimonial para liberar crédito. Um relatório organizado e positivo aumenta as chances de aprovação.
  • Tomar decisões estratégicas: Com um balanço detalhado, você sabe exatamente onde investir, como cortar custos ou renegociar dívidas.
  • Atender obrigações legais: Para propriedades maiores, a legislação pode exigir o envio de balanços contábeis, especialmente em processos tributários como o Imposto de Renda.
Divulgação do kit de gestão financeira da fazenda. na lateral direita, uma foto com cédulas de real, calculadora e caneta

Como fazer a análise do balanço patrimonial da fazenda?

Para fazer a análise do balanço patrimonial da fazenda é necessário reunir alguns dados sobre bens fixos, como estoques, contas a receber e dívidas. 

Com tudo isso em mãos, é preciso fazer o cálculo de indicadores, como liquidez corrente, liquidez geral e grau de endividamento. Confira o passo passo completo abaixo:  

1. Classifique os ativos e passivos

Os ativos podem ser divididos em circulantes (recursos de curto prazo, como dinheiro em caixa e estoques) e não circulantes (bens de longo prazo, como terras e máquinas). 

Já os passivos seguem a mesma lógica, sendo separados em circulantes (dívidas de curto prazo) e não circulantes (financiamentos de longo prazo).

Exemplo: Um trator financiado com parcelas mensais seria um passivo circulante; o saldo final da dívida a ser quitada em 5 anos, um passivo não circulante.

2. Avalie o patrimônio líquido

O patrimônio líquido deve ser positivo e preferencialmente crescente ao longo do tempo. Se o valor está diminuindo, isso pode indicar que as dívidas estão crescendo mais rápido que os ativos, o que é um alerta para problemas financeiros.

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3. Calcule índices financeiros

Alguns indicadores ajudam vão ajudar você interpretar melhor o balanço, indicando o que deve ser corrigido e o que pode seguir da mesma maneira. Aqui estão os mais importantes:

  • Índice de liquidez corrente: Mostra se a fazenda tem recursos suficientes para pagar dívidas de curto prazo. Um índice maior que 1 é ideal. A fórmula é: 

Liquidez corrente = Ativos circulantes / Passivos circulantes

  • Índice de endividamento: Indica o quanto da fazenda é financiado por terceiros. Quanto menor o percentual, melhor.

Endividamento = Passivos totais / Ativos totais x 100

  • Rentabilidade do patrimônio líquido (ROE): Mede o retorno obtido sobre o patrimônio da fazenda. Um ROE crescente é sinal de eficiência.

ROE = Lucro líquido / Patrimônio líquido x 100

3. Análise tendências

Compare os balanços patrimoniais de períodos anteriores para identificar padrões. Um crescimento nos ativos pode indicar expansão da fazenda, enquanto um aumento nos passivos pode ser um sinal de alerta para renegociar dívidas.

Planilha de controle de endividamento rural

O que deve ser analisado em um balanço patrimonial de uma fazenda?

  • Terras e benfeitorias: Representam um dos maiores ativos de uma fazenda. Avalie o quanto esse patrimônio agrega valor ao negócio.
  • Estoque de insumos: Um estoque mal gerido pode significar capital parado. Verifique se os níveis de estoque são compatíveis com a necessidade da produção.
  • Dívidas com fornecedores e bancos: Dívidas de curto prazo podem prejudicar o fluxo de caixa se não forem bem planejadas.
  • Maquinário agrícola: Máquinas depreciadas podem perder valor rapidamente, afetando o balanço a longo prazo.

Como montar um balanço patrimonial eficiente para uma fazenda?

Montar um balanço patrimonial eficiente para uma fazenda exige organização, atenção aos detalhes e o uso de ferramentas adequadas. 

O maior segredo para a atividade é ter organização, conhecimento das finanças do negócio e uso de boas práticas contábeis. 

Esse documento vai ser o norteador da saúde financeira da propriedade e embasar decisões estratégicas. Veja o passo a passo para criar um balanço patrimonial eficiente:

1. Organize as informações financeiras

Registre todas as transações antes de montar o balanço. Essa organização vai ser essencial para que todas as entradas e saídas financeiras estejam devidamente registradas.

Utilize ferramentas ou softwares de gestão rural, como o Aegro, para facilitar esse processo, além de dividir os itens em ativos, passivos e patrimônio líquido.

2. Estruture o balanço patrimonial

O balanço patrimonial é organizado em duas partes principais, sendo elas:

  • Ativo: O que a fazenda possui. Deve ser dividido em:
    • Ativo circulante: Bens e direitos que podem ser transformados em dinheiro no curto prazo, como contas a receber, estoques de insumos e o caixa.
    • Ativo não circulante: Bens e direitos de longo prazo, como máquinas, veículos, terras, plantações permanentes e investimentos.
  • Passivo: As obrigações da fazenda. Deve ser dividido em:
    • Passivo circulante: Dívidas e obrigações com vencimento em até 12 meses, como financiamentos de curto prazo, dívidas com fornecedores e impostos a pagar.
    • Passivo não circulante: Obrigações de longo prazo, como financiamentos rurais e empréstimos bancários com prazos superiores a um ano.
    • Patrimônio líquido: Representa o valor que realmente pertence ao proprietário da fazenda, calculado pela diferença entre os ativos e os passivos. Inclui capital próprio investido, reservas de lucro e ajustes de avaliações patrimoniais.

3. Realize a avaliação dos bens

Atualize o valor dos ativos fixos, garantindo que bens como máquinas e terras estejam registrados com valores atualizados conforme o mercado ou considerando a depreciação acumulada.

Além disso, inclua no balanço o valor dos estoques, como grãos, insumos, sementes ou qualquer outro item armazenado com valor econômico, assegurando que esses dados reflitam de forma precisa a realidade financeira da fazenda.

Planilha para controle de estoque da fazenda

4. Use fórmulas contábeis para equilíbrio

Certifique-se de que o balanço está equilibrado, utilizando a fórmula básica:

Ativos = Passivos + Patrimônio Líquido 

5. Revise e atualize periodicamente

Um balanço patrimonial eficiente deve ser revisado e atualizado em períodos regulares, como no final de cada safra ou exercício contábil. Isso garante que as informações estejam sempre alinhadas à realidade financeira da fazenda.

6. Consulte um contador especializado

Embora o balanço possa ser estruturado internamente, contar com a ajuda de um contador especializado no agronegócio pode trazer mais segurança e precisão ao processo, além de garantir conformidade com as exigências legais e tributárias.

7. Utilize ferramentas de apoio

Para garantir precisão, utilize um software de gestão financeira rural que permita organizar os dados de forma prática e segura. Ferramentas específicas para o agronegócio, como o Aegro, ajudam a registrar e calcular automaticamente informações do balanço.

E o melhor: todos os registros ficam documentados e podem ser compartilhados com o seu contador. Veja mais detalhes de como o Aegro pode ajudar a sua propriedade rural a ter uma saúde financeira ainda melhor. Clique no vídeo e saiba mais!

Módulo II - Aba financeiro

ROI: Por que é importante em uma Propriedade Rural?

No ambiente rural, onde cada investimento conta para aumentar a produtividade e rentabilidade, entender o ROI (Retorno sobre o Investimento) é essencial.

Saber o que é como calculá-lo ajuda você a avaliar se os recursos aplicados na fazenda estão gerando o retorno esperado, além de orientar decisões que garantem um crescimento saudável e sustentável.

Neste artigo, vamos explorar a sua importância, seu cálculo, diferenças com o ROE e o que pode acontecer se essa análise não for levada a sério.

O que é ROI?

O ROI, ou Retorno sobre o Investimento, é uma métrica que mostra o quanto um investimento gerou de retorno em relação ao que foi aplicado. 

Esse indicador é especialmente útil em uma fazenda, pois ajuda a avaliar se os recursos investidos em insumos, tecnologia, infraestrutura ou mão de obra estão trazendo o retorno financeiro esperado.

O ROI é expresso em percentual e mede o ganho ou a perda obtida em comparação ao valor investido. 

Se a sua fazenda, por exemplo, investiu em novas máquinas, o ROI vai ajudar a entender se esse gasto está resultando em maior produtividade ou economia de tempo, trazendo, assim, mais lucro.

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Por que o ROI é Importante em uma fazenda?

Calcular o ROI permite uma visão clara sobre o que funciona financeiramente na fazenda e o que pode estar consumindo recursos sem um retorno adequado.

Sem essa análise, a propriedade corre o risco de acumular investimentos que não geram valor, comprometendo o orçamento e, em longo prazo, a saúde financeira da propriedade rural

O ROI também contribui para o planejamento estratégico, permitindo que você direcione recursos para atividades que ofereçam maior retorno.

Assim, em vez de investir  “no escuro” você pode tomar decisões com base em dados concretos, maximizando os lucros e otimizando os recursos da propriedade.

Como calcular o ROI na fazenda?

Para calcular o ROI é necessário saber o quanto foi investido e o lucro obtido. A partir desses números, aplique a fórmula abaixo:

ROI = (Lucro obtido – Investimento) / Investimento x 100

Para ilustrar, imagine que você investiu R$ 10.000 em um sistema de irrigação que, após um ano, gerou um aumento de lucro de R$ 12.000. Aplicando a fórmula, temos:

ROI = (12.000 – 10.000) / 10.000 x 100 = 20%

O resultado de 20% significa que, para cada R$ 1 investido, você obteve um retorno de R$ 0,20 além do investimento inicial. 

Um ROI positivo como esse indica que o sistema de irrigação foi um bom investimento, trazendo lucro acima do custo inicial.

Dica: Para fazer esse cálculo na prática, você pode usar planilhas ou sistemas de gestão agrícola, como o Aegro, que ajudam a monitorar e calcular investimentos de forma automática, integrando dados financeiros de forma prática e precisa.

Foto de pilhas de papeis, com chamada para baixar o guia de software

Diferença entre ROI e ROE

Outro conceito importante para o setor agrícola é o ROE (Return on Equity ou Retorno sobre o Patrimônio). Enquanto o ROI mede o retorno sobre um investimento específico, o ROE avalia o retorno total do negócio em relação ao capital próprio investido pelos proprietários.

Ou seja, ROI vai indicar o retorno de um investimento específico, como a compra de novas máquinas ou fertilizantes. Já o ROE vai medir o lucro em relação ao capital próprio, indicando o desempenho geral do negócio.

Ambos são importantes para entender a lucratividade da fazenda, mas enquanto o retorno sobre investimento é mais indicado para decisões pontuais de investimento, o ROE oferece uma visão ampla da rentabilidade da fazenda como um todo.

Quanto é um ROI bom para uma propriedade rural?

A definição de um ROI positivo pode variar conforme o tipo de investimento e do setor. No setor agrícola, onde fatores como o clima, o solo e a demanda de mercado influenciam bastante.

Com base nisso, um ROI satisfatório tende a ser aquele que supera as taxas de juros aplicáveis ao setor e outros custos de oportunidade.

No geral, se o resultado supera 10% a 20%, isso já pode ser considerado positivo, pois significa que o investimento está retornando acima dos custos operacionais e oferecendo um lucro real.

No entanto, esse valor ideal pode variar dependendo das metas da propriedade e do perfil de risco do produtor. Realizar uma avaliação com frequência ajuda a ajustar as expectativas e identificar oportunidades de melhoria.

Impactos de ignorar o ROI no gerenciamento da fazenda

Ignorar o ROI pode levar a uma série de problemas financeiros e operacionais na fazenda.

Sem um acompanhamento rigoroso dos retornos, você  pode continuar a investir em áreas que não trazem retorno, comprometendo o capital que poderia ser usado para outras iniciativas mais rentáveis.

Além disso, sem um cálculo de ROI, fica difícil identificar os gargalos financeiros da propriedade.  Um maquinário que consome muitos recursos e oferece pouco retorno, por exemplo, pode estar minando a rentabilidade do negócio sem que o produtor perceba.

Com a análise do ROI, esses pontos fracos são identificados, permitindo ajustes e melhorias para otimizar os lucros.

Dicas para maximizar o retorno na propriedade rural

Para garantir um ROI positivo, é importante adotar estratégias que contribuam para um uso mais eficiente dos recursos da fazenda. Algumas práticas recomendadas incluem:

  1. Avalie Bem os Investimentos: Antes de investir, avalie se o gasto será realmente necessário e trará um retorno adequado. Ferramentas de análise financeira, como o software Aegro, podem ajudar a simular o ROI e avaliar o custo-benefício de cada investimento.
  2. Monitore os Resultados com Frequência: Não deixe para avaliar somente no final do ano. Realizar um acompanhamento frequente permite que você faça ajustes no plano de investimento ao longo do tempo, otimizando os recursos.
  3. Invista em Treinamento e Capacitação: Em muitas fazendas, o maior recurso é o capital humano. Investir em capacitação para a equipe da fazenda pode ter um alto ROI, aumentando a produtividade e reduzindo desperdícios.
  4. Use Tecnologias de Precisão: A agricultura de precisão oferece uma série de tecnologias que ajudam a otimizar o uso de insumos e melhorar a eficiência, resultando em um retorno mais alto. Monitoramento de solo, irrigação inteligente e controle digital são algumas dessas soluções que podem elevar o retorno do investimento.

Ignorar o Retorno sobre Investimento significa renunciar a uma gestão financeira eficiente, o que pode impactar negativamente a saúde financeira do negócio.

E para tornar esse processo mais fácil e preciso, você pode contar com soluções como o Aegro, que automatizam a gestão e ajudam você a acompanhar os indicadores financeiros da sua propriedade em tempo real.

Lucro Real e Lucro Presumido: Qual a diferença e o impacto na propriedade rural?

Se você é produtor rural e está tentando entender como escolher o melhor regime tributário para sua fazenda, precisa conhecer bem as opções disponíveis: Lucro Real e Lucro Presumido.

A decisão entre esses regimes pode impactar diretamente o quanto você vai pagar em impostos e como vai organizar as finanças da sua propriedade.

Neste artigo, vamos explicar de uma forma clara o que é o Lucro Real e o Lucro Presumido, indicando como cada um funciona e quando vale a pena escolher um ou outro.

O que é lucro real e lucro presumido?

O Lucro Real e o Lucro Presumido são formas diferentes de calcular os impostos de uma empresa. Ambos determinam quanto você vai pagar de Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 

Entender a diferença entre eles é importante para que você pague o mínimo necessário em impostos, sem complicar sua gestão financeira.

Lucro Real: O imposto é calculado com base no lucro real da operação, ou seja, a diferença entre o que você faturou e o que gastou (receitas menos despesas).

Lucro Presumido: Nesse regime, o governo presume uma margem de lucro com base na sua receita bruta, sem precisar que você detalhe todas as despesas operacionais.

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Como funciona o lucro presumido na atividade rural?

Se a sua fazenda tem custos previsíveis e a margem de lucro não varia tanto, o lucro presumido pode ser uma opção interessante. 

Esse regime simplifica a apuração de impostos, pois o lucro é calculado a partir de um percentual fixo sobre a receita, assim, há menos burocracia e menos trabalho com papelada.

Por exemplo, se você vende R$ 1 milhão em soja ao longo do ano, o governo presume que seu lucro foi de R$ 80 mil (8% da receita). 

Os impostos serão calculados sobre esse valor, independentemente de quanto você realmente gastou na produção.

Por conta disso, o lucro presumido é recomendado para pequenas e médias propriedades que têm custos mais estáveis e preferem uma forma mais simples de apuração.

Como funciona o lucro real?

No lucro real, o imposto é calculado sobre o lucro efetivo da propriedade. Ou seja, você só poderá deduzir todas as despesas da fazenda, como insumos, manutenção de equipamentos, gastos com irrigação e custos de transporte.

Além disso, o regime faz mais sentido para propriedades que têm despesas operacionais altas ou receitas variáveis, como aquelas que lidam com culturas sazonais ou investem em tecnologia. 

Se em um ano você gastar muito para aumentar a produtividade, o lucro real permite que você reduza a base de cálculo e pague menos imposto.

Por outro lado, esse modelo tributário exige um controle financeiro rigoroso e mais trabalho com contabilidade, já que todas as receitas e despesas precisam ser comprovadas.

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Quando optar pelo Lucro Real ou Lucro Presumido?

A escolha entre Lucro Real e Lucro Presumido depende do perfil da sua propriedade e da maneira como você organiza as finanças. Abaixo estão alguns cenários para facilitar a sua decisão:

Lucro Presumido é melhor se:

  • O faturamento anual da fazenda não ultrapassa R$ 78 milhões
  • Os custos operacionais são baixos e previsíveis; 
  • Você quer simplificar a contabilidade e gastar menos tempo com papelada.

Lucro Real é indicado se:

  • A fazenda tem altos custos com mão de obra, insumos ou infraestrutura;
  • As receitas são sazonais ou variam de ano para ano;
  • Você quer aproveitar as deduções fiscais para pagar menos impostos.

Exemplo Prático: Lucro Real vs. Lucro Presumido

Vamos imaginar que a sua fazenda teve uma receita bruta anual de R$ 2 milhões e despesas operacionais de R$ 1,5 milhão. Veja como seria a tributação em cada regime:

1. Lucro Real

Receita Bruta: R$ 2.000.000
Despesas: R$ 1.500.000
Lucro Tributável: R$ 500.000
Imposto (34%): R$ 170.000

Cálculo do Lucro Real

Lucro Tributável = Receita Bruta – Despesas
Imposto: 34% sobre o lucro tributável (25% IRPJ + 9% CSLL).

2. Lucro Presumido

Receita Bruta: R$ 2.000.000
Percentual Presumido: 8% (R$ 160.000)
Imposto (34%): R$ 54.400

Cálculo do Lucro Presumido

Lucro Presumido = Receita Bruta × 8%
Imposto: 34% sobre a base presumida.

Neste exemplo, o lucro presumido resulta em uma carga tributária menor, pois o percentual presumido é inferior ao lucro real.

No entanto, se suas despesas aumentarem muito em um ano, o lucro real pode ser mais vantajoso, já que você terá mais deduções para reduzir o imposto.

Qual o impacto do Lucro Real e Lucro Presumido na fazenda?

A escolha do regime tributário impacta diretamente o fluxo de caixa e a gestão financeira da sua fazenda

Se você optar pelo Lucro Real, terá mais controle sobre o quanto vai pagar de imposto, pois pode deduzir as despesas operacionais. No entanto, vai precisar lidar com uma contabilidade mais complexa.

No Lucro Presumido, a contabilidade fica simplificada, mas você pode acabar pagando mais imposto se tiver despesas elevadas e margens apertadas, pois o cálculo se baseia em um percentual da receita, sem considerar as despesas efetivas.

Além disso, no Lucro Presumido, o imposto é mais previsível, o que pode facilitar o planejamento financeiro, mas a rigidez desse cálculo pode não se adequar a todas as situações

Se sua fazenda passa por um período de baixa produtividade ou enfrenta custos inesperados, por exemplo, o regime presumido pode resultar em um impacto financeiro negativo.

Aegro: Software de Gestão Financeira de sua fazenda

Para ajudar a lidar com a complexidade da contabilidade e a gestão financeira da sua fazenda, o software Aegro pode ser uma ferramenta muito útil. 

A partir da utilização do sistema, é possível fazer o controle mais efetivo das receitas e despesas, facilitando a apuração do lucro, independentemente do regime tributário escolhido. Com o Aegro, você pode:

  • Gerenciar as Finanças: Visão clara do fluxo de caixa e livro caixa, facilitando o planejamento e a tomada de decisões.
  • Controlar Despesas: Registre e analise suas despesas operacionais, permitindo que você maximize as deduções no Lucro Real.
  • Simplificar a Contabilidade: A plataforma é intuitiva e ajuda a organizar informações de maneira que atenda às exigências tributárias, mesmo no regime de Lucro Presumido.

Entenda como o Aegro pode simplificar sua gestão financeira, emitir notas fiscais gratuitamente, e ajudar a tomar decisões baseadas na gestão na sua fazenda. Clique no botão para fazer um teste grátis: 

CFOP: O que é e Qual a Importância na Propriedade Rural?

O CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações) é usado para garantir a conformidade fiscal e organizar a carga tributária de qualquer empresa, incluindo no agronegócio.

O Código define a natureza das operações realizadas por uma empresa — como compra, venda, devolução ou exportação — e é registrado nas notas fiscais. 

A partir desse documento, os impostos de cada operação são calculados corretamente, evitando problemas com o Fisco e garantindo uma gestão financeira eficiente da fazenda.

A utilização correta do CFOP impacta diretamente na carga tributária de todo o produtor rural, já que diferentes operações possuem diferentes exigências fiscais e tributárias.

O que é CFOP?

O CFOP é um código numérico que identifica e classifica operações fiscais, como a compra e venda de mercadorias, a transferência de produtos entre estabelecimentos e a devolução de mercadorias

Cada operação tem um código específico, que deve ser indicado na nota fiscal correspondente. Essa numeração é indispensável para a gestão tributária de qualquer negócio, já que determina quais tributos devem ser recolhidos e em que momento.

No agronegócio, as operações podem ser complexas, já que envolvem diferentes estados, atividades de exportação e isenções tributárias. Por isso, utilizar o CFOP correto vai evitar erros fiscais e gerar benefícios tributários disponíveis para sua propriedade.

Leia também: 

Para que serve o Código Fiscal de Operações e Prestações?

O CFOP vai ser usado para identificar e classificar a natureza das operações de circulação de mercadorias e calcular e recolher impostos. Ambas as funções apresentam objetivos específicos, sendo eles: 

1. Classificação da Natureza das Operações: Identifica se a transação é de compra, venda, transferência ou exportação, entre outras, ajudando a diferenciar as operações realizadas pela propriedade rural. 

2. Cálculo e Recolhimento de Impostos: O CFOP determina quais impostos incidem sobre a operação e como eles devem ser recolhidos. Isso inclui tributos como o ICMS, IPI, PIS e COFINS.

É necessário garantir a regularidade fiscal da propriedade rural, evitando multas e sanções por parte do Fisco. Usar o código errado em uma nota fiscal pode levar ao pagamento indevido de impostos ou até mesmo à perda de créditos tributários.

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Qual o CFOP para Produtor Rural?

No setor rural, há CFOPs específicos que abrangem operações comuns nas fazendas, como a venda de produção própria e a compra de insumos agrícolas. Os mais comuns são:

  • CFOP 5101 – Venda de produção do estabelecimento;
  • CFOP 1102 – Compra para industrialização;
  • CFOP 1949 – Entrada de mercadorias destinadas à exportação;
  • CFOP 6949 – Remessa simbólica para transferência de estoque (em casos de
  • exportação indireta).

Esses códigos são utilizados para registrar todas as entradas e saídas de mercadorias. Além disso, eles se aplicam tanto a operações internas (dentro do estado) quanto interestaduais.

Por exemplo, ao vender grãos para um comprador de outro estado, o produtor deve usar o código fiscal de operações e prestações diferente daquele usado em uma venda local. Cada tipo de operação pode impactar diretamente na alíquota do ICMS a ser recolhido.

Como o CFOP é Utilizado na Prática?

O CFOP é essencial para a emissão de notas fiscais. Quando o produtor rural vende ou compra insumos, deve registrar a natureza da operação na nota por meio do código CFOP correto. 

Exemplo prático de como usar

Venda de soja: O produtor emite uma nota fiscal com o CFOP 5101 para registrar a saída de produção própria.

Compra de insumos agrícolas: A compra de adubos e fertilizantes é registrada com o CFOP 1102, identificando que se trata de aquisição para industrialização ou plantio.

Devolução de mercadoria: Se uma carga de insumos for devolvida, deve-se usar o CFOP correspondente à devolução, evitando que os impostos sejam recolhidos indevidamente.

Esses exemplos mostram como o uso correto do código é necessário para garantir que a carga tributária aplicada seja justa e compatível com cada tipo de operação.

Como o CFOP Influencia a Carga Tributária sobre a Produção Rural?

O CFOP impacta diretamente os impostos incidentes sobre as operações rurais. Usar o código correto é necessário para:

1. Evitar pagamento excessivo de tributos: Obrigatório para operações de exportação, quando classificadas corretamente, são isentas de ICMS.

2. Aproveitar créditos tributários: Em operações interestaduais, o uso adequado permite que o produtor recupere parte dos tributos pagos na compra de insumos.

3. Evitar multas e sanções: O preenchimento incorreto da nota fiscal pode resultar em autuações fiscais e gerar multas significativas.

No caso do agronegócio, a utilização correta do código também se torna importante para o  cumprimento de obrigações fiscais específicas, como o recolhimento do FUNRURAL ou a aplicação das alíquotas de ICMS diferenciadas entre estados.

Operações de exportação, por exemplo, precisam ser registradas com o CFOP adequado para garantir a isenção tributária e evitar problemas com a Receita Federal.

Vale lembrar que outras obrigações fiscais também devem parte dos cuidados com a propriedade. 

O especialista financeiro Matheus Machado, da Safras e Cifras, explica detalhes de como melhorar a gestão tributária e financeira. Clique no vídeo abaixo para assistir. 

Missão Safra 2024 | Transformação digital na gestão tributária e financeira com Matheus Machado

Onde e como consultar a Tabela Código Fiscal de Operações e Prestações 2024?

A tabela CFOP 2024 é atualizada todos os anos e está disponível nos seguintes canais:

  1. Receita Federal: A tabela oficial pode ser consultada no site da Receita Federal.
  2. Secretarias Estaduais de Fazenda: Cada estado disponibiliza a tabela completa com as atualizações locais.
  3. Softwares de Gestão Fiscal: Ferramentas de emissão de nota fiscal, como sistemas ERP, oferecem a tabela integrada, facilitando o preenchimento das notas.

Para produtores rurais e contadores, é essencial consultar regularmente a tabela atualizada para garantir que todas as operações sejam registradas corretamente. Isso evita erros fiscais e permite o aproveitamento de benefícios tributários.

A importância do CFOP para o produtor rural e o contador

Tanto o produtor rural quanto o contador da fazenda precisam entender que a gestão fiscal eficiente começa com a emissão correta das notas fiscais, e o CFOP é parte fundamental desse processo.

O papel do contador é garantir que todas as operações da fazenda sejam classificadas corretamente, evitando multas e otimizando a carga tributária

Além disso, utilizar softwares de gestão fiscal pode ajudar a automatizar o processo e minimizar erros, garantindo que o código correto seja aplicado em todas as notas emitidas.

No Aegro todos os processos fiscais são integrados, permitindo que você tenha todas as informações com um acesso rápido e em uma única tela. 

Conheça nossa solução que além de organizar toda a parte fiscal da fazenda, tem emissão de nota fiscal gratuita. Marque uma demonstração!

Redução de Impostos na Fazenda: Estratégias para Diminuir a Carga Tributária

A quantidade de impostos é uma das maiores preocupações do agronegócio brasileiro.

O produtor rural, que já enfrenta desafios relacionados ao clima, logística e volatilidade de preços, também precisa lidar com impostos que impactam diretamente sua lucratividade. 

Neste cenário, entender como aplicar estratégias para a redução de impostos no agronegócio é essencial para manter a competitividade e garantir a sustentabilidade financeira da sua propriedade rural.

Para ajudar nesta questão, preparamos esse conteúdo que responde às perguntas mais comuns sobre o tema e apresenta soluções práticas para diminuir a carga fiscal na fazenda dentro da lei, inclusive aproveitando as mudanças da Reforma Tributária de 2024.

Como fazer a redução de impostos na fazenda?

A redução de impostos na fazenda pode acontecer de diversas formas legais, impactando em um melhor fluxo de caixa da fazenda. 

Uma das formas de fazer isso é a partir da escolha de regime tributário, além do investimento em infraestrutura e amortização. 

Apenas com essas ações muita coisa pode mudar, mas ainda existem outras formas de reduzir os impostos na fazenda, como: 

1. Escolher o Regime Tributário Adequado

A escolha do regime tributário certo é um dos fatores mais importantes para reduzir a carga fiscal. As opções incluem:

  • Simples Nacional: Ideal para pequenos produtores com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, este regime unifica e reduz a carga tributária, simplificando o processo de pagamento.
  • Lucro Presumido: Mais indicado para médios produtores, este regime geralmente resulta em uma base de tributação menor.
  • Lucro Real: Utilizado por grandes propriedades, o Lucro Real permite que o produtor deduza todas as despesas operacionais e financeiras, o que pode ser vantajoso em anos de altos investimentos ou margens apertadas.

2. Aproveitar Créditos Tributários de PIS/COFINS

Se você é um produtor que opera no regime de Lucro Real, pode se beneficiar da compensação de créditos tributários de PIS/COFINS

Isso ocorre quando o produtor compra insumos agrícolas (como fertilizantes e sementes) e gera créditos que podem ser usados para reduzir o valor a ser pago nas contribuições federais.

3. Planejar o ITR e Incentivos ao Uso da Terra

O Imposto Territorial Rural (ITR) pode ser significativamente reduzido se a sua terra for bem utilizada. 

Caso você implemente em suas propriedades, projetos de reflorestamento, preservação ambiental ou caso possua áreas de reserva legal, poderá abater na base de cálculo do imposto. 

Além disso, uma propriedade que investe em tecnologias, como um software de gestão de fazendas, pode aumentar sua produtividade sendo classificada com um grau de utilização mais elevado, o que diminuindo o valor do imposto.

4. Investir em Infraestrutura e Amortização

Melhorias na infraestrutura da fazenda, como a construção de silos, galpões ou sistemas de irrigação, podem ser amortizadas ao longo do tempo.

Este processo reduz a base de cálculo para o IRPJ e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), sendo uma estratégia que permite a recuperação de parte dos valores investidos por meio de deduções fiscais, aliviando a carga tributária no longo prazo.

A redução de impostos na fazenda pode ser simples, desde que você respeite as regras tributárias e conheça os custos de cada parte da propriedade

Para conferir mais dicas sobre redução de imposto, assista o vídeo abaixo, com o especialista Matheus Machado.

Missão Safra 2024 | Transformação digital na gestão tributária e financeira com Matheus Machado

O que é amortização?

Amortização é o processo de pagamento gradual de uma dívida ou investimento ao longo do tempo, em parcelas regulares, que costuma se diferenciar entre: 

  • Amortização de Empréstimos: Se trata do pagamento da dívida principal e dos juros em parcelas, até que a dívida seja totalmente quitada, podendo ter valor de parcelas variável, mas em muitos casos, é fixo.
  • Amortização de Ativos: Alocação do custo de um ativo intangível (como patentes ou software) ao longo de sua vida útil, feito para refletir a depreciação do valor do ativo em um período contábil.

Nos dois casos, a amortização ajuda a distribuir o impacto financeiro ao longo do tempo, facilitando a gestão de fluxo de caixa e proporcionando uma visão mais clara das finanças.

Quais são os 4 principais impostos da tributação do produtor rural?

Os produtores rurais estão sujeitos a diversos tributos que afetam diferentes aspectos da produção e comercialização. Entre os principais estão:

  1. Imposto de Renda (IR): Pode incidir sobre o lucro da atividade rural, tanto para pessoas físicas (IRPF) quanto para jurídicas (IRPJ).
  2. Imposto Territorial Rural (ITR): Este imposto é pago anualmente sobre as propriedades rurais e varia de acordo com o tamanho e grau de utilização da terra.
  3. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): Incide sobre a comercialização de produtos e insumos. Cada estado tem sua própria alíquota, podendo haver benefícios fiscais para determinados produtos agrícolas.
  4. Contribuições para o PIS/COFINS: Tributos federais aplicados sobre o faturamento, com a possibilidade de compensação de créditos para reduzir o impacto.

Quanto custa o imposto de uma fazenda?

O custo do imposto para uma fazenda depende de diversos fatores, como o tamanho da propriedade, o regime tributário adotado, a localização e o tipo de produção. 

Para fazendas menores, pode ser vantajoso optar pelo Simples Nacional, que simplifica a cobrança de impostos e oferece alíquotas reduzidas. 

Agora se a sua propriedade for de um porte maior, pode se beneficiar de regimes como o Lucro Presumido ou Lucro Real, dependendo da margem de lucro e das deduções permitidas.

No caso do ITR, a alíquota pode variar entre 0,03% e 20% do valor da propriedade, dependendo do grau de utilização da terra.

Isso significa que fazendas mais produtivas podem pagar menos ITR, um incentivo importante para aumentar a eficiência agrícola.

planilha - faça o planejamento tributário para diferentes fazendas

Reforma Tributária 2024: O que mudará?

A Reforma Tributária de 2024 trouxe alterações importantes que afetam diretamente o agronegócio. Entre as principais mudanças estão:

Unificação de Tributos 

Na unificação de tributos, a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substitui o PIS, COFINS e parte do ICMS, promete simplificar o sistema tributário, podendo resultar em aumento de alíquotas em alguns casos. 

Alterações no ITR 

A reforma propôs a revisão das alíquotas do Imposto Territorial Rural para incentivar o uso produtivo da terra. 

Por conta disso, propriedades que mantêm grandes áreas podem enfrentar uma tributação mais pesada. Enquanto isso, produtores que utilizam tecnologias para aumentar a produtividade tendem a se beneficiar de reduções.

Incentivos ao Agro Sustentável 

Com a crescente ênfase na sustentabilidade, a reforma prevê novos incentivos fiscais para propriedades que adotam práticas agrícolas sustentáveis, como o uso de energias renováveis ou projetos de preservação ambiental. 

As fazendas podem receber isenções ou reduções em tributos, como o ITR e o IBS, o que faz a redução de impostos ocorrer naturalmente

Como fazer a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR)?

A declaração do ITR deve ser feita anualmente, normalmente até o final de setembro de 2024, através do programa disponibilizado pela Receita Federal. 

Para declarar, o produtor rural precisa fornecer informações detalhadas sobre a propriedade, incluindo:

  • Área total e produtiva;
  • Valor da terra nua;
  • Informações sobre o uso da terra (preservação ambiental, áreas produtivas etc.).

Erros ou omissões na declaração podem resultar em multas e, em alguns casos, na cobrança retroativa do imposto. 

Neste sentido, é recomendável contar com o auxílio de um contador especializado em declaração de imposto rural.

Tecnologia e redução de impostos na fazenda 

A redução de impostos na fazenda é possível por meio de estratégias inteligentes e legais, como falamos acima, mas o que mais vai fazer a diferença é a utilização de softwares agrícolas.

Tecnologias, como um software, podem garantir que sua fazenda não pague mais impostos do que o necessário, preservando sua competitividade no mercado.

No Aegro você pode contar com soluções que integram o imposto de renda à gestão financeira, e ainda pode acompanhar a previsão de impostos com maior eficiência.  

Faça um teste gratuito do software de gestão Aegro e aproveite as vantagens!

Como restituir seguro da colheita perdida em desastres ambientais?

O seguro de colheita pode ser o melhor aliado para reduzir o impacto dos desastres naturais na sua fazenda

As atividades humanas estão alterando a atmosfera e causando mudanças climáticas no planeta. Essas mudanças podem, em um futuro próximo, provocar modificações no cenário agrícola brasileiro.

A agricultura é uma atividade altamente dependente de fatores climáticos, por isso a mudança no clima pode afetar a produção agrícola de várias formas: mudança na severidade de eventos extremos, no número de ondas de calor, modificação na ocorrência e na severidade de pragas e doenças.

Nos últimos anos, o Brasil tem sofrido intensamente com eventos climáticos extremos representados por fortes chuvas que deixam um rastro de destruição em diversos pontos do país, como no Rio Grande do Sul, em abril de 2024. 

O seguro da colheita pode ser o melhor aliado do agricultor para que ele não perca sua safra por conta de eventos climáticos e de outros perigos, garantindo a continuidade e o desenvolvimento sustentável da produção.

O que é o seguro de colheita

O seguro da colheita protege contra prejuízos financeiros devido a adversidades climáticas. Ele garante segurança financeira para o produtor rural, mantendo a estabilidade mesmo diante de eventos climáticos inesperados.

A contratação é flexível e adaptável às necessidades de cada produtor. Planos personalizados levam em conta o tipo de cultura, área cultivada e riscos regionais. Isso torna o seguro efetivamente útil para cada agricultor.

Para quem é o seguro de colheita

O seguro de colheita atende diretamente os agricultores, produtores rurais e fazendeiros, independentemente do porte – pequeno, médio ou grande. Ele é ideal para quem tem como principal atividade a plantação e busca segurança contra imprevistos climáticos.

Adicionalmente, este seguro é adaptável a diferentes culturas e regiões. Isso significa que existe uma cobertura adequada para cada tipo de cultivo ou localização da fazenda. Ou seja, ele é projetado para atender às necessidades específicas de cada produtor, garantindo que a cobertura seja a mais eficiente possível.

Quais as coberturas do seguro de colheita

O seguro proporciona uma ampla variedade de coberturas, essenciais para proteger os agricultores contra as adversidades climáticas.

  • Incêndio e raio;
  • Tromba d’água;
  • Ventos fortes e ventos frios;
  • Geada;
  • Granizo;
  • Seca;
  • Chuvas excessivas.

Além de garantir a proteção contra adversidades climáticas, é essencial investir na preparação do maquinário para a colheita, um passo fundamental para otimizar a eficiência e reduzir perdas. Saiba mais no artigo sobre a preparação do maquinário para a colheita.

O que o seguro não cobre

O seguro de colheita oferece uma ampla proteção, mas há situações que não estão cobertas, como:

  • Danos intencionais;
  • Má gestão agrícola;
  • Doenças e pragas;
  • Poluição e contaminação;
  • Conflitos e atos de guerra.

Como acionar o seguro em caso de sinistro

Ao enfrentar um sinistro coberto pelo seguro de colheita é crucial agir de forma rápida e organizada para assegurar a compensação adequada.

Seguir corretamente o processo faclita o processo de indenização, além de garantir que você receba o suporte necessário para recuperar-se das perdas.

  • Notificação imediata do sinistro: assim que identificar um sinistro, o primeiro passo é notificar a seguradora;
  • Documentação do sinistro: proceda com a coleta de todas as evidências relacionadas ao sinistro.;
  • Avaliação da seguradora: a seguradora, por sua vez, irá designar um perito ou uma equipe para avaliar os danos no local;
  • Processamento da indenização: com base na avaliação dos danos e na apólice contratada, a seguradora determina o valor da indenização;
  • Recebimento da indenização: uma vez aprovada, a indenização será processada conforme os termos da apólice;
  • Reinício das atividades: com a indenização recebida, você poderá dar início às atividades de recuperação e planejamento para a próxima safra.

Conclusão

A contratação de um seguro de colheita é uma salvaguarda para os agricultores contra os desastres ambientais, como visto no Rio Grande do Sul em 2024.

Esse tipo de seguro oferece uma certa tranquilidade para que os agricultores possam planejar suas safras, investir em inovação e tecnologia e trabalhar para aumentar a produtividade, sem o temor constante de perdas devastadoras.