Desmistificando a Conciliação Bancária: Entenda sua Importância e Domine o Processo
A conciliação bancária é uma prática simples que pode te auxiliar no gerenciamento da sua fazenda, evitando surpresas nas finanças. Associada a outras práticas contábeis, ela pode garantir o sucesso e crescimento do seu negócio.
O que é conciliação bancária
A conciliação bancária é o processo de comparar o extrato da conta bancária com as informações do controle financeiro da fazenda.
Com ela, você compara o que recebeu e pagou com os valores que entraram e saíram da sua conta bancária. Esse processo é essencial para a boa gestão financeira da empresa.
Se você recebe de clientes ou paga os fornecedores por meio de boletos, cartão de crédito ou débito, a conciliação é importante para manter o controle do fluxo de caixa da sua empresa rural.
A importância da conciliação bancária
É a partir da conciliação que possíveis inconsistências são percebidas. Registros com erros podem levar o gestor a tomar decisões prejudiciais ao futuro do negócio.
Erros de lançamento de pagamentos e recebimentos podem atrapalhar a saúde financeira do negócio. Além disso, descontos concedidos a clientes podem passar despercebidos e trazer prejuízos.
Benefícios da conciliação bancária
Quando você faz o acompanhamento frequente do dinheiro que entra e sai das contas bancárias, isso traz diversos benefícios para o seu negócio:
Identificação de fraudes;
Mais controle das movimentações financeiras;
Saldo bancário confiável;
Melhoria do planejamento orçamentário;
Melhoria da previsão do fluxo de caixa.
Como fazer a conciliação bancária
Passo 1: Monitoramento do fluxo de caixa e extratos bancários
O fluxo de caixa é o registro de todas as receitas e despesas da empresa. Esse controle permite comparar os valores que entram e saem. Os registros podem ser por planilhas ou um software de gestão, como o Aegro, e devem ser diários.
Passo 2: Comparar informações internas com lançamentos de entrada e saída
A comparação de tudo que foi pago e recebido será bem sucedido se todos os documentos estiverem organizados. Os documentos recebidos e enviados (como os boletos de fornecedores e clientes) devem ser guardados de forma organizada.
Passo 3: Correção de falhas
Fazer o acompanhamento da movimentação financeira da empresa ajuda a identificar mais facilmente as falhas que possam existir. Ao acompanhar a movimentação de perto, você tem tempo para corrigir as falhas e até mesmo evitá-las.
A conciliação bancária pode ser feita na periodicidade que desejar, a cada 15 dias, a cada mês, a cada três meses, seis meses. Entretanto, é mais indicado que ela seja feita mensalmente.
Como otimizar a conciliação bancária pelo Aegro
O Aegro oferece uma solução eficaz para você realizar a conciliação do extrato bancário em apenas alguns minutos.
Isso porque, além de integrar o controle agrícola e financeiro, ele também possui um recurso avançado de importação das movimentações bancárias por arquivo OFX.
Tela de conciliação bancária do Aegro
Conciliação de extrato bancário por OFX
Assim, você pode optar por fazer a conciliação bancária manual ou agilizar o processo com a conciliação automatizada. Em um clique seus lançamentos são conferidos com o extrato bancário.
Conciliando suas contas com os lançamentos no sistema, o usuário tem o controle financeiro em um só lugar e garante que seu fluxo de caixa bate com suas entradas e saídas bancárias, gerando segurança na análise de dados para gestão do negócio.
Quer otimizar seus processos de conciliação bancária e economizar tempo na gestão financeira da sua produção agrícola? Agende uma demonstração conosco e descubra como o Aegro pode simplificar esse processo para você. Não adie mais, comece a economizar tempo e recursos agora mesmo!
Conciliação bancária na fazenda: saiba como identificar fraudes, com que frequência fazer, sua importância e muito mais!
A conciliação bancária pode ajudar muito o gerenciamento da sua fazenda. Associada a outros procedimentos contábeis, ela pode garantir o sucesso e o crescimento do seu negócio.
Fazer a conciliação bancária é uma forma simples e rápida de evitar surpresas nas finanças.
Neste artigo, você vai saber como fazer e porque ela é importante, além de ter acesso a materiais que te ajudarão muito. Acompanhe!
O que é conciliação bancária?
A conciliação bancária é o processo de comparar o extrato da conta bancária com as informações do controle financeiro da fazenda.
Com ela, você compara o que você recebeu e pagou com os valores que entraram e saíram da sua conta bancária.
Além disso, ela te ajuda nas tomadas de decisões, permite identificar fraudes, lançamentos errados, valores não compensados e compras canceladas.
Se você recebe ou paga aos fornecedores por meio de boletos, cartão de crédito ou débito, esse processo é importante para evitar prejuízos.
Pode parecer algo complicado se a movimentação financeira da sua fazenda for muito grande.
Mas não se preocupe! Se você tiver um bom profissional que controla e lança cada evento financeiro diariamente, não terá muitos problemas ao realizar a conciliação bancária.
A importância da conciliação bancária
É a partir da conciliação que as possíveis inconsistências são percebidas.
Um pequeno erro de lançamento pode não trazer muitos prejuízos. Porém, ao longo de um ano, vários erros de lançamento e recebimento podem atrapalhar a saúde financeira do negócio.
Registros com erros podem levar o gestor a tomar decisões prejudiciais ao futuro do negócio. Descontos concedidos a clientes podem passar despercebidos e trazer prejuízos.
Um acompanhamento frequente do dinheiro que entra e sai das contas bancárias te dá informações relevantes no fechamento do mês.
Benefícios da conciliação bancária na fazenda
1. Identificação de fraudes
Monitorar o movimento nas contas bancárias evita fraudes internas. Por exemplo, cheques recebidos como pagamento e não descontados ou depósitos com valores inferiores.
2. Mais controle das movimentações financeiras
A conciliação bancária possibilita maior controle das finanças da sua fazenda.
O acompanhamento do dinheiro que entra e sai diariamente te dá uma visão clara do quanto seu negócio movimenta em determinado período.
Com isso, a conciliação ajuda a identificar se as receitas são maiores ou menores que as despesas de sua fazenda.
3. Saldo bancário confiável
Acompanhar o saldo bancário contribui para as tomadas de decisões.
Saber exatamente qual quantia sua fazenda tem disponível permite que os investimentos sejam mais efetivos.
4. Melhoria do planejamento orçamentário
A conciliação bancária permite fazer o planejamento e a contabilidade dos custos, investimentos e projeção das receitas e despesas ao longo do ano.
5. Melhoria da previsão do fluxo de caixa
Outra vantagem de se fazer a conciliação é o controle efetivo das despesas e receitas.
Ou seja, você pode acompanhar o fluxo de caixa de seu negócio, e garantir que ele seja mais saudável.
Como fazer a conciliação bancária?
É possível definir 3 etapas para que o processo de conciliação bancária seja estruturado na sua fazenda. São eles:
monitorar fluxo de caixa e extratos bancários;
comparar informações internas com lançamentos de entrada/saída;
correção de falhas.
Monitoramento do fluxo de caixa e extratos bancários
O fluxo de caixa é o registro de todas as receitas e despesas da empresa.
Esse controle é importante para comparar os valores que entram e saem. Assim, você identifica se o negócio está dando lucro ou prejuízo.
Os registros podem ser por planilhas ou um software de gestão, e devem ser diários. Essa é uma forma de você evitar que algum valor se perca por não ter sido lançado.
Clicando no botão abaixo, você baixará uma planilha para tornar seu fluxo de caixa ainda melhor. Insira os dados financeiros da sua fazenda e facilite esse processo:
Baseado nesses dados, você conseguirá analisar com mais clareza como está a saúde financeira do seu negócio.
Além disso, poderá avaliar o quanto poderá investir no seu estabelecimento, a estimativa de crescimento do negócio e o valor do seu salário.
Comparar informações internas com lançamentos de entrada/saída
O lançamento e a comparação de tudo que foi pago e recebido será bem sucedido se todos os documentos forem organizados.
Os documentos recebidos (como boletos para pagamento de fornecedores) e enviados (como boletos para receber de clientes) devem ser guardados de forma organizada.
Esses documentos, sejam em papel ou eletrônicos, devem ter uma pasta/caixa própria para arquivá-los. Eles podem ser separados por mês do ano, fornecedor ou fluxo de caixa.
Essa organização simplifica a busca, o controle e o lançamento das informações. Como consequência, a estruturação da parte financeira do seu negócio fica mais fácil.
Correção de falhas
Acompanhar a movimentação financeira da empresa ajuda a identificar mais facilmente as falhas que possam existir.
Essas divergências podem ocorrer por causa de um lançamento errado, depósito feito com valor menor do que o esperado, entre outras coisas.
Ao acompanhar a movimentação de perto, você pode ter tempo para corrigir as falhas e até mesmo para evitá-las.
Como fazer a conciliação bancária?
A conciliação é a comparação do fluxo de dinheiro da fazenda com os valores no extrato bancário.
É possível avaliar se todos os valores lançados na sua planilha realmente constam na sua conta.
Por exemplo: suponha que no dia 22 deste mês você registrou a venda de soja no valor de dez mil reais.
Ao fazer a conciliação bancária você verificará se, neste dia ou próximo a ele, esse valor realmente entrou na sua conta.
O mesmo vale se você pagou algum fornecedor.
Mais um exemplo: se no dia 27 você pagou o boleto de um fornecedor no valor de mil reais.
Essa movimentação foi registrada no seu fluxo de caixa, mas é preciso constatar, pela conciliação bancária, que o valor saiu de sua conta no banco.
Quer simplificar o processo de conciliação do financeiro da fazenda? Clique na imagem abaixo para baixar nossa planilha gratuita:
Como otimizar a conciliação bancária?
Ao contrário do processo lento de verificação manual, o sistema de gestão rural Aegro permite que você faça a conciliação de extrato bancário em alguns minutos.
Isso porque, além de integrar o controle agrícola e financeiro, ele também possui um recurso avançado de importação das movimentações bancárias por arquivo OFX.
Você pode optar por fazer a conciliação bancária manual ou agilizar o processo com a conciliação automatizada, em um clique seus lançamentos são conferidos com o extrato bancário.
Confira e organize o financeiro da fazenda com segurança e agilidade
Assim, com alguns cliques, você consegue transferir suas despesas do banco e compará-las aos lançamentos existentes no sistema.
Ao longo desse processo, você também pode corrigir informações incorretas e fazer o registro rápido de valores que não foram contabilizados.
Com que frequência fazer a conciliação bancária na fazenda?
A conciliação bancária pode ser feita a cada 15 dias, a cada mês, a cada três meses, seis meses. Ela também pode ser feita a cada ano.
Entretanto, é mais indicado que ela seja feita mensalmente.
Ao contrário da conciliação bancária, que pode ser feita em um período maior, é indicado que o fluxo de caixa seja alimentado todos os dias.
Conclusão
Com base na conciliação bancária da sua fazenda, você pode monitorar mais de perto como está a saúde das suas finanças.
Estando sempre por dentro do financeiro, é possível planejar os investimentos da melhor maneira possível.
Além disso, você poderá evitar erros e falhas nas transações. A consequência disso é um financeiro mais limpo e claro, com todas as informações sempre disponíveis e atualizadas.
Com que frequência você faz a conciliação bancária da sua fazenda? Quais erros já conseguiu evitar através desse controle? Deixe seu comentário abaixo!
Administrador de fazenda: veja as principais dicas para se preparar para essa função, as atribuições necessárias e mais!
Nas últimas décadas, a sucessão familiar direta foi o modelo de negócio mais utilizado na maioria das propriedades rurais. Nele, os herdeiros seguiam a mesma lógica de seus pais.
Devido ao avanço da tecnologia vindo dos desafios enfrentados pelas empresas rurais e da profissionalização da agropecuária, a função de administrador de fazenda se tornou muito importante.
Além das habilidades técnicas, é preciso desenvolver capacidades de administração rural. Elas são importantes para realizar de maneira eficiente a gestão de pessoas, financeira, de risco e de novos investimentos.
Se você vai assumir os negócios da família ou deseja a posição de administrador de fazenda, confira algumas dicas para assumir esta responsabilidade. Ainda, veja como organizar uma propriedade rural. Aproveite a leitura!
O que é ser um administrador de fazenda?
O administrador da fazenda realiza a gestão das áreas de recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos envolvidos nas atividades rurais.
Com isso, o administrador consegue ter os melhores resultados, ao que diz respeito ao desenvolvimento, manutenção e crescimento da empresa.
O que faz o administrador rural?
O administrador de fazenda deve ter conhecimentos sobre processos da agricultura e da zootecnia. Esse profissional é responsável pela saúde financeira da fazenda. Por isso, deve identificar pontos sociais e econômicos que compõem a cadeia produtiva do negócio.
Além disso, essa pessoa precisa planejar, tomar decisões, controlar e avaliar os resultados obtidos com o objetivo de aumentar o lucro e o bem-estar dos colaboradores. Conhecer bem os indicadores financeiros da fazenda também é uma das mais importantes tarefas.
Para que o gerente agrícola tome decisões corretas, ele deve estudar antecipadamente o mercado. Com isso, ele poderá identificar a demanda pelos produtos no mercado interno e externo.
Ou seja, o encarregado de uma fazenda precisa agir com visão ampla da parte financeira da fazenda para aumentar a produtividade.
Mais do que isso, o administrador tem que manter o controle da situação, ser dedicado e ser maleável para conseguir se adaptar a novas situações. Abaixo listamos algumas funções do administrador de fazendas:
Como a agricultura é uma atividade sazonal, o tempo de reação para resolver um problema acaba sendo muito curto. Esse é um aspecto que deve ser sempre considerado.
Quanto ganha um administrador de fazenda?
Se a sua fazenda está pensando em contratar alguém, deve estar se perguntando quanto ganha um administrador de fazenda.
O salário de um administrador de fazendas gira em torno de R$ 7 mil por mês.
É importante ter em mente que o valor pode variar, dependendo da experiência e da região onde o profissional atua. Além disso, o tamanho da fazenda também influencia nesse valor.
Quais as principais competências de um administrador de fazenda?
Para o sucesso da fazenda, é essencial que o gerente agrícola possua algumas competências, técnicas (engenheiro ou técnico agrícola) ou de personalidade para gerir pessoas. Em linhas gerais, para ser administrador de fazenda, o profissional precisa:
trabalhar em equipe;
ter visão de negócio;
atitude e autoconhecimento;
mostrar resultados;
liderança;
ser pontual;
ter autoconfiança.
O gerente de fazenda não pode se envolver demais nas atividades técnicas da fazenda. Afinal, assim não terá tempo para realizar as atividades administrativas.
Entretanto, é importante que ele tenha algum conhecimento técnico para gerir melhor o negócio, reduzindo os custos de gestão agrícola e aumentando os lucros. Abaixo, citamos alguns conhecimentos que esse profissional precisa ter:
Além do conhecimento técnico, o administrador de fazendas precisa ter algumas habilidades, principalmente interpessoais. É necessário ter uma boa comunicação para evitar desencontros de informação, além de:
Saber trabalhar em equipe;
Coordenar;
Motivar;
Liderar;
Resolver conflitos;
Gerenciar equipes.
Um gerente de fazenda com essas competências promove maior segurança ao empregador e maior crescimento para a empresa rural. Afinal, o gerente de fazenda define o propósito do negócio, as metas a serem alcançadas e os meios para atingi-las.
Como ser um bom administrador de fazenda?
Agora que você viu as qualificações necessárias ao administrador rural, confira algumas dicas de como administrar uma fazenda e garantir sucesso nos processos.
1. Qualificação contínua
Independente do tamanho da propriedade, invista em cursos de capacitação, treinamentos técnicos e comportamentais para você e para seus colaboradores. Também elabore um calendário, para que esses treinamentos e cursos sejam constantes.
Assim, você e sua equipe sempre estarão motivados. O desenvolvimento pessoal da equipe de trabalho reflete no crescimento da empresa rural.
2. Comunicação
Um gerente de fazenda que possui boa comunicação evita desencontros. Por isso, a adoção de um sistema de comunicação em sua fazenda pode facilitar o diálogo entre todos os funcionários. Uma boa administração de pessoas é fundamental nessa etapa.
Além disso, essa prática permite unificar as informações da empresa. Aproveite a tecnologia disponível para isso, como programas e softwares de gestão de fazendas podem te ajudar nessa comunicação interna.
3. Gestão de risco e investimentos futuros
Como a agricultura é uma atividade sazonal, um bom administrador de fazenda deve estar preparado para intempéries climáticas ou oscilações do mercado.
O gestor também deve considerar fazer um seguro agrícola e contratos de venda para o mercado futuro. Além disso, deve incluir práticas que melhorem a sustentabilidade e prepare a lavoura para eventos adversos, como construção de perfil de solo.
Como você viu, essa tarefa exige desde conhecimentos financeiros até agronômicos. Ainda, um bom planejamento de risco com certeza será a base para planejar e realizar seus investimentos futuros.
4. Planejamento
Planejar todas as etapas da safra é fundamental para ser um bom gestor. Programe-se e descreva todas as atividades a serem realizadas de forma detalhada.
O planejamento agrícola de cada etapa do calendário rural é fundamental para o sucesso de sua gestão. Esse é um dos estágios considerado peça-chave na tomada de decisão, acelerando diversos processos na empresa rural.
5. Software agrícola
Para ter um controle mais eficiente sobre processos produtivos e tomar decisões mais assertivas, é fundamental que o administrador use um software agrícola como o Aegro.
O Aegro permite que a gestão financeira e operacional da propriedade rural sejam feitas em um só lugar. Assim, evita-se perder tempo procurando informações em diferentes planilhas e sistemas.
Além disso, o Aegro ajuda a equipe da fazenda a trabalhar de forma mais integrada. Cada funcionário pode receber acesso ao sistema e registrar a realização de suas atividades diárias.
De maneira geral, o Aegro oferece ao gerente uma visão realista sobre o funcionamento e a saúde do seu negócio. Afinal, ele consegue acompanhar a trajetória completa da safra pelo computador ou celular. Confira algumas funcionalidades do Aegro:
Planejar, acompanhar e registrar atividades agrícolas;
Controlar o fluxo de caixa, visualizando contas a pagar e cadastrando novas despesas;
Quais são os maiores desafios do administrador de fazendas?Administrar uma propriedade rural representa um desafio para grande maioria dos produtores rurais. Confira:
Administração das finanças
A gestão financeira é um dos principais desafios da administração rural. Para conseguir ter o controle das finanças, é preciso registrar tudo o que entra e sai, além de separar os gastos pessoais dos gastos da empresa rural.
Os softwares de gestão podem ser grandes aliados na organização e registro de movimentações financeiras.
Gerenciamento da produção e logística
O controle da produção é uma das principais tarefas do gestor rural. Para desempenhá-la, é preciso ter conhecimento não só sobre o que é produzido, mas também da logística.
A partir disso, será possível identificar problemas e os pontos que precisam de melhora durante todo processo.
Desse modo, ao gerenciar a produção e logística, o gestor conseguirá otimizar os custos e eliminar os desperdícios.
Mensuração de resultados
A mensuração dos resultados vai ajudar o produtor a analisar se o que foi implementado na gestão atingiu as expectativas. Com base nisso, novas estratégias podem ser definidas ou aprimoradas.
As métricas de resultados revelam os valores exatos, e assim, mostram se a produção aumentou ou reduziu. Além disso, o agricultor consegue analisar se esses números refletem na lucratividade da propriedade rural.
Criação de novos processos e delegação de tarefas
A elaboração de novos processos pode representar um desafio, principalmente, para as empresas familiares.
No entanto, à medida que o negócio rural cresce, é inevitável padronizar e formalizar as operações para que a empresa evolua.
Além disso, é preciso definir a função de cada membro da equipe e delegar tarefas para que as operações sejam desenvolvidas sem o envolvimento constante do gestor.
Conclusão
Para ser um bom administrador é fundamental que além de habilidades técnicas, o profissional desenvolva boas aptidões na área de gestão. Desta forma, mostramos como um administrador pode melhorar a gestão das fazendas.
Também descrevemos o que faz um administrador de fazendas e quais suas principais competências. Ainda, mostramos algumas dicas para ser um bom gerente agrícola e qual a remuneração média desse profissional.
Espero que com essas dicas você alcance ainda mais sucesso!
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Além da NFP-e, os produtores deste estado podem emitir a NFP/SE (Nota Fiscal de Produtor, Série Especial).
Neste artigo, você vai conhecer esses tipos de notas fiscais e o passo a passo para emiti-las. Confira!
Qual é o tipo de nota fiscal de produtor rural no MS?
A NFP-e é um documento emitido, assinado e armazenado eletronicamente pela Sefaz/MS (Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso do Sul). O objetivo é documentar as operações de venda de produtos agropecuários.
Assim, será emitido o Danfe (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica), que deve ser impresso em uma única via. O Danfe acompanhará a mercadoria durante o transporte.
A emissão da NFP-e ainda é facultativa para os produtores do estado. Pode ser utilizada tanto por pessoa jurídica quanto por pessoa física, inscrita no Cadastro de Contribuintes do Estado e em situação regular com as obrigações tributárias.
A NFP-e deve ser requisitada por meio do Portal ICMS Transparente, na internet.
O acesso ao portal pode ser feito por você, através de qualquer computador. Também é possível comparecer à Agência Fazendária mais próxima de sua residência.
Passo a passo para emissão da nota fiscal
1º passo: Cadastro
Para acessar o ICMS Transparente, é preciso se cadastrar com certificado digital padrão ICP-Brasil (e-CNPJ ou e-CPF).
Para preenchimento da NFP-e são necessários, no mínimo, os dados do remetente, destinatário, descrição dos produtos, quantidade e valores.
Além disso, quando se tratar de transporte de animais, deve ser informada a série e o número da GTA (Guia de Trânsito Animal).
Custo de Emissão da NFP-e
A emissão da NFP-e feita por você no site do ICMS Transparente não tem custo.
Por outro lado, se a emissão for feita pelas Agências Fazendárias, a taxa paga é de 50% da Uferms (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul) por cada nota ou Danfe emitida.
A Uferms é o valor utilizado para cobrança de impostos estaduais, com reajustes mensais com base no IGP-DI (Índice Geral de Preços).
Em novembro de 2021, a Uferms é de R$ 42,56. Portanto, a taxa que você irá pagar caso emita a nota presencialmente é de R$ 21,28.
Cancelamento da NFP-e
No estado do MS, o produtor pessoa física ou jurídica pode solicitar o cancelamento da NFP-e em até 24h e o cancelamento extemporâneo.
Cancelamento no prazo de 24h
No primeiro caso, o cancelamento deve ser feito no prazo de 24h, contado a partir da emissão da NFP-e.
Além disso, não pode ter ocorrido a circulação de mercadoria ou a prestação do serviço nesse tempo.
Atendidas as condições, o pedido de cancelamento da nota pode ser feito sem custo. Isso tanto pelo portal ICMS Transparente quanto pelas Agências Fazendárias.
Para a solicitação nas Agências, é necessário apresentar o documento de identidade e a nota fiscal a ser cancelada.
Cancelamento extemporâneo
A solicitação do cancelamento extemporâneo é feita após o prazo de 24h, contado do momento em que o uso da NFP-e foi autorizado.
O pedido pode ser feito pelo ICMS Transparente ou pelas Agências Fazendárias, com apresentação da nota fiscal a ser cancelada e documento de identidade.
Para que a solicitação seja atendida:
não pode ter havido circulação de mercadoria ou a prestação de serviço;
deve ter passado prazo de 24h da emissão da NFP-e;
você deve fazer o pagamento da Taxa de Serviços Estaduais no valor de 2 Uferms.
Cancelamento extemporâneo não autorizado
O cancelamento extemporâneo pode não ser autorizado se acontecer uma das situações abaixo:
NFP-e com registro de passagem pelo fisco. Neste caso, a NFP-e não pode ser cancelada, e é recomendada abertura de um novo processo;
NFP-e vinculada à CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) ou MDF-e (Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos) não cancelados. Nesse caso, o CT-e e o MDF-e devem ser cancelados e a solicitação deve ser reprocessada;
NFP-e escriturada na EFD (Escrituração Fiscal Digital): a EFD deve ser retificada e deve-se processar novamente a solicitação.
Nesses casos, para solicitar o cancelamento da NFP-e no ICMS Transparente ou nas Agências Fazendárias, você deve pagar uma Taxa de Serviços Estaduais no valor de 1 Uferms.
Além do documento de identidade e da NFP-e que será cancelada, você precisa apresentar:
um requerimento contendo informações como telefone, endereço e e-mail;
documentos que comprovem a não realização da operação, como uma declaração do destinatário. Também vale acrescentar à NFP-e pelo destinatário o evento “operação não realizada”;
uma cópia do Documento de Arrecadação referente à Taxa de Serviços Estaduais com a comprovação do pagamento.
O custo para a impressão de até 5 notas é de 50% da Uferms, acrescido de 10% da Uferms por documento que ultrapassar essa quantidade.
A NFP/SE tem prazo de utilização de até 90 dias. Esses dias são contados a partir da data de impressão ou 31 de dezembro de cada ano.
Se você emitir a NFP/SE, deve realizar a prestação de contas até o dia 10 do mês subsequente ao da emissão ou vencimento do prazo de validade do formulário.
Se a prestação de contas ocorrer fora do prazo, você poderá receber uma multa.
É vedada a utilização da NFP/SE por contribuintes enquadrados no regime do Simples Nacional.
não possuir débitos relativos a Daems (Documento de Arrecadação Estadual) vinculados às NFP-e e NFP/SE;
não possuir prestação de contas de NFP/SE em atraso;
pagar o Daems referente à Taxa de impressão dos formulários pela Agência Fazendária;
Operações permitidas para emissão de NFP/SE.
Operações permitidas para a emissão da NFP/SE
São permitidas operações internas de saída realizadas com produtos agrícolas em geral.
Essas operações também são permitidas na movimentação de produtos agrícolas dentro do seu próprio estabelecimento, do local de produção para o local de armazenagem.
Vale lembrar que isso é válido nos casos em que o trajeto a ser percorrido inclua trecho de estradas, rodovias, ou ultrapasse limites territoriais do seu estabelecimento.
E você, já emitiu alguma nota fiscal de produtor rural no MS? Teve dificuldades em fazer a emissão pelo site? Conte a sua experiência aqui nos comentários!
Nota fiscal de produtor rural no PR: saiba qual é o modelo exigido, como cancelar a nota e muito mais!
Se você é produtor ou produtora no Paraná, precisa ficar de olho nas exigências de nota fiscal eletrônica no seu estado.
No Paraná, quem fatura mais de R$ 360 mil em 2023 ou 2024 só vai ser obrigado a emitir NF-e a partir de 1º de julho de 2025. Para os demais produtores, a exigência começa em 5 de janeiro de 2026.
A NFP-e (nota fiscal de produtor eletrônica) é emitida pela Sefaz/PR (Secretaria da Fazenda do Paraná), no Portal da Receita/PR.
A nota fiscal eletrônica possui as mesmas atribuições da Nota Fiscal de Produtor, em papel, modelo 4. Neste artigo, você vai conhecer o que é preciso fazer para começar a emitir NFP-e.
Como emitir a nota fiscal de produtor rural no PR?
A Nota Fiscal de Produtor Eletrônica (NFP-e), modelo 55, é um documento que armazenado digitalmente. Ela documenta operações de circulação de mercadorias feitas por produtores rurais.
No estado do Paraná, a obrigatoriedade da emissão da NFP-e, em operações interestaduais e de exportação, entrou em vigor em 2021. A regra é válida para produtores com faturamento anual superior a R$ 200 mil.
A partir de 2022, a medida será válida para todos os produtores, independente do faturamento.
Nas operações internas, isto é, dentro do estado, o produtor pode emitir tanto a NFP-e quanto a NF modelo 4, em papel. Agora, veja o passo a passo para emitir a sua NFP-e.
1º passo: Cadastro no Cad/Pro
Antes de solicitar acesso ao portal Receita/PR para emitir a NFP-e, você deve ter cadastro no Cad/Pro (Cadastro de Produtores Rurais do Paraná).
Devem ter inscrição no Cad/Pro produtores pessoa física ou jurídica que pretendam realizar operações de circulação de mercadorias.
Ao realizar a inscrição, cada propriedade rural recebe um Número de Inscrição Estadual.
A inscrição no Cad/Pro deve ser solicitada na prefeitura do município em que você exerce sua atividade.
Se você já tem cadastro, é importante mantê-lo atualizado. Afinal, só será possível emitir a NFP-e com cadastro ativo e atualizado.
2º passo: Cadastro na Receita/PR
Para emitir a NFP-e, é preciso ter cadastro no Receita/PR. Para solicitar, é preciso preencher o Formulário de Cadastro. Após preencher as informações, você receberá um e-mail com a confirmação dos dados.
Em seguida, será gerado o Termo de Adesão. Este termo deve ser assinado com assinatura digital (e-CPF) ou com assinatura com firma reconhecida em cartório.
Com o e-CPF, a homologação do Termo é automática. Depois disso, será possível acessar o sistema da Receita imediatamente.
Com a assinatura com firma reconhecida, o documento deve ser enviado digitalizado (e-Protocolo) ou pelos Correios.
O prazo para a homologação é de 5 dias úteis, quando será enviado e-mail de confirmação com a senha inicial de utilização do sistema.
Todo esse processo é realizado de forma gratuita.
O não envio do Termo de Adesão no prazo de 30 dias implica em rejeição automática da solicitação de cadastro.
3º passo: Acessar portal Receita/PR
Após realizar o cadastro, você poderá entrar no site da Secretaria da Fazenda. Em seguida, clique na área restrita e em selecionar Receita/PR.
Na etapa de identificação da nota, informe a natureza da operação, tipo de nota, data e hora de entrada ou saída.
Tenha muito cuidado no preenchimento dessa aba, pois as informações influenciarão diretamente no valor doICMSque será pago.
Na aba resumo, aparecerão todos os dados que foram informados.
Verifique se as informações estão corretas. Se algum dado estiver incorreto, é possível corrigir.
Após confirmar os dados, clique em emitir. O sistema mostrará uma caixa de confirmação. Assim, se você desejar emitir a NFP-e, aperte sim para a nota ser autorizada.
No PR, você pode emitir a NFP-e pelo próprio sistema da Secretaria da Fazenda, o Receita/PR.
Entretanto, obter um software de gestão rural como o Aegro, pode facilitar e agilizar o processo de emissão e transmissão da NFP-e.
Com o sistema agrícola, você pode emitir notas fiscais eletrônicas de saída de modo simples e intuitivo a partir do certificado do tipo A-1, inclusive com múltiplas inscrições estaduais e e-CPFs.
Após ser gerado o arquivo XML, o Aegro também enviará a nota para o destinatário, já facilitando e automatizando esta etapa.
Além disso, você vai poder integrar as informações das notas com o controle de vendas e do financeiro.
Isso evita o retrabalho de digitar novamente as informações de venda e também manterá os dados corretos de quantidades, produção agrícola em estoque, preços, taxas e outros.
Exemplo de emissão de nota fiscal pelo Aegro: simples e seguro
Cancelamento da NFP-e
Você poderá solicitar o cancelamento da NFP-e no portal Receita/PR. A NFP-e poderá ser cancelada em até 168 horas a partir do momento em que foi autorizada.
Uma vez que a NFP-e for cancelada, ela não poderá mais ser reativada.
Conclusão
Agora você já sabe quais são os procedimentos necessários para emitir a NFP-e no estado do Paraná.
A emissão é obrigatória nas operações de mercadorias dos produtores rurais. O processo de emissão pode ser feito todo pela internet de forma gratuita.
Fique de olho nas operações no portal da Receita, e tome cuidado para não inserir informações erradas. Assim, você garantirá que a emissão da nota aconteça sem problemas!
Cafir: saiba quem precisa inscrever imóvel, qual o código de verificação, situações cadastrais e outras informações importantes
O Cafir é o Cadastro de Imóveis Rurais, e deve ser feito por todo cidadão que possui um imóvel rural.
Com ele, é possível realizar diversas transações relacionadas à propriedade rural cadastrada. Conhecer todos os detalhes desse cadastro é essencial.
Neste artigo, veja para que o Cafir serve, como obter e documentos necessários. Boa leitura!
O que é Cafir?
O Cafir é o cadastro administrado pela Receita Federal do Brasil com informações referentes aos imóveis rurais no país, seus titulares, condôminos ou compossuidores.
Muito se confunde ITR com Cafir, mas existem diferenças entre eles. O ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural) é um imposto federal pago por pessoas físicas e jurídicas que têm propriedades rurais. O ITR também incide sobre a posse do imóvel.
O ITR pode ser isento para alguns produtores rurais, por exemplo, quando há algum benefício fiscal previsto por lei. Já o Cafir, é obrigatório para todos aqueles que têm a posse ou o título de imóveis rurais.
Inclusive produtores imunes ou isentos do ITR são obrigados a fazer o cadastro.
O Cafir é um cadastro essencial para realizar as operações transacionais de um imóvel rural, como alterar a titularidade deste imóvel.
Para que serve o Cafir?
O Cadastro de Imóveis Rurais é um cadastro que possibilita que a Receita Federal tenha o controle dos imóveis rurais existentes no país. Ele também tem como objetivo proteger os proprietários caso ocorra algum problema em sua propriedade.
O Cadastro de Imóveis Rurais facilita, por exemplo, a obtenção definanciamentos ruraise bancários, venda do imóvel ou até mesmo a divisão da propriedade rural.
É importante lembrar que, além do Cafir, é necessário ter o CCIR (Certificado de Cadastro de Imóvel Rural) para que a propriedade rural esteja regularizada. Essa obrigatoriedade é conforme instrução normativa (IN) RFB Nº2008/2021.
Quem precisa inscrever o imóvel no Cafir?
A inscrição do imóvel rural no Cafir deve ser realizada nas seguintes hipóteses:
Imóvel rural não cadastrado no Cafir;
Aquisição de área parcial de um imóvel rural, que resulte em um novo imóvel rural;
Aquisição de área total ou parcial de imóvel rural pelo Poder Público e suas autarquias, pelas entidades privadas imunes ou decorrente de arrematação em leilão público;
Desapropriação de área total ou parcial de imóvel rural por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, promovida pelo Poder Público ou por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público.
Como obter o Cafir?
A inscrição ou alteração cadastral do imóvel rural é feita eletronicamente por meio do CNIR (Cadastro de Imóveis Rurais). Esse cadastro reúne dados estruturais sobre os imóveis rurais.
O acesso ao sistema do CNIR é feito através de login e senha da conta gov.br com a obtenção de selo de confiabilidade de, no mínimo, Nível Prata.
No Cafir Coletor Web, no site da Receita Federal, são realizadas as operações abaixo:
Alteração de titularidade por alienação total;
Cancelamento do cadastro;
Reativação do cadastro;
Impressão do Decir (Documento de Entrada de Dados Cadastrais do Imóvel Rural);
Consultar dados do imóvel rural.
Para emitir o Cafir, é preciso informar o NIRF/CIB do imóvel rural.
Após fazer as solicitações, pode ser que seja necessário o envio de documentação comprobatória para a análise da Receita Federal. Neste caso, a documentação deverá ser enviada junto a um processo digital aberto no e-CAC.
A Receita Federal tem um documento com o passo a passo para abrir o processo no e-CAC e como anexar a documentação. Após aberto o processo, você deverá anexar os seguintes documentos:
Recibo de solicitação de serviço emitido pelo CNIR – quando utilizado o serviço do CNIR;
Decir (Documento de Entrada de Dados Cadastrais do Imóvel Rural) – no caso de utilização do serviço disponibilizado pelo Coletor Web;
Diac (Documento de Informação e atualização do ITR): exclusivamente quando não for possível utilizar o CNIR ou Coletor Web.
Além dos documentos citados acima, o recibo do envio da solicitação emitido pelo CNIR traz outros documentos que devem ser enviados no processo.
Dados necessários para inscrição
Para fazer a solicitação de inscrição da propriedade rural no Cafir, é preciso ter em mãos algumas informações a respeito deste imóvel. Abaixo são listadas quais informações são essas:
Dados do imóvel rural;
Endereço ou indicações para a localização do imóvel;
Dados do titular do imóvel rural;
Endereço de correspondência;
Origem do imóvel rural;
Os condôminos, caso o imóvel pertença a um condomínio ou composse;
Fichas de aquisição; e, se for o caso,
A ficha de imune/isento.
Código de identificação do Cafir: NIRF ou CIB?
Para cada novo imóvel rural cadastrado no Cafir, é emitido um código para identificar esse imóvel.
Até agosto de 2021, o código de identificação do imóvel rural era o NIRF (Número do Imóvel na Receita Federal). Entretanto, diante do esgotamento de combinações para o NIRF, a Receita Federal alterou o nome e a estrutura do identificador cadastral no Cafir.
O novo identificador é chamado de CIB (Cadastro Imobiliário Brasileiro), que é mais amplo e contém mais informações de cadastro.
O NIRF era emitido apenas com caracteres numéricos. Já o CIB, pode ser formado com letras e números.
Assim, segundo a Receita Federal, todos os NIRFs emitidos passam a ser considerados CIB. Apenas após a emissão do último código exclusivamente numérico será iniciada a emissão do CIB com letras números.
Situação Cadastral
O Cafir pode apresentar três situações cadastrais: ativo, pendente e cancelado.
O cadastro de um imóvel rural é considerado pendente quando apresenta alguma inconsistência nos dados cadastrais.
O imóvel também pode estar com status pendente se estiver com alguma irregularidade em relação à apresentação da DITR (Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural).
O imóvel rural pode ter seu cadastro cancelado se o pedido de cancelamento for deferido ou se o imóvel foi objeto de cancelamento de ofício.
Como emitir o Cafir: comprovante de inscrição
Emitir o comprovante de inscrição e situação cadastral é bem simples. O Cafir Simplificado é emitido pela Receita Federal. Ele contém as principais informações cadastrais do imóvel rural e do seu titular ou condôminos.
Para baixar o Cafir, é necessário ter em mãos o número do NIRF ou CIB do imóvel.
Como consultar Cafir pelo CPF
O comprovante de inscrição e a situação cadastral dos imóveis rurais pode ser emitida por qualquer pessoa. Para isso, basta acessar o CNIR com o CPF do titular da propriedade ou CNPJ.
Clique em Menu, e em seguida clique em Meus Imóveis ou Consultar Cafir.
Após isso, na área de “Identificação”, serão apresentados os dados do imóvel e o número de identificação do Cafir, que é o CIB.
Se o imóvel apresentar alguma pendência cadastral, esta estará na seção de “Pendências”.
Conclusão
Neste artigo explicamos sobre o Cafir e sua importância para ter seu imóvel rural regularizado.
O Cafir é solicitado em todas as atividades transacionais relacionadas à propriedade rural, inclusive para aqueles com imunidade ou isenção do ITR.
Assim, ao manter atualizado o cadastro da propriedade rural, você evita problemas com transações imobiliárias, financiamentos bancários e licenças ambientais.
Tributação do milho: entenda a classificação e seu impacto nos tributos, saiba quando é isento e muito mais!
A produção brasileira de milho na temporada 2022/23 deve bater o recorde do ano anterior e superar a marca de 131,87 milhões de toneladas.
Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), essa estimativa representa um crescimento de 16,6% (18,7 milhões de toneladas a mais) em comparação com a safra brasileira de milho em 2021/2022, que superou os 113 milhões de toneladas.
Sabendo da importância do cultivo deste grão para o país, neste artigo serão abordados os principais parâmetros da tributação do milho — tanto encargos quanto benefícios. Boa leitura!
Classificação do milho
É importante conhecer a classificação das NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) para algumas formas de como o milho é vendido.
As definições são realizadas quanto à finalidade do produto. Neste sentido, podemos separar aqueles que são destinados para consumo. Estes são classificados como produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis.
É nessa categoria que está classificado o milho verde, de NCM 0709.99.19 e o milho doce, com classificação NCM 0710.40.00.
O milho, quando comercializado em grãos, está dentro da classificação de cereais. Ele recebe a NCM 1005.90.10 quando em grão e 1005.10.00 quando para semeadura.
Ademais, o milho beneficiado é classificado pela NCM 1104.23.00. É um grão beneficiado aquele que sofreu alguma alteração humana, como os descascados, esmagados, em flocos, em pérolas, cortados ou partidos.
Tributação do milho na pessoa física ou jurídica
A tributação do milho é influenciada pelo regime tributário adotado pelo produtor. Essa variação se dá na alíquota do imposto de renda e na incidência ou não de contribuições sobre a operação.
O imposto de renda será tributado tanto na pessoa física quanto na jurídica, assim como o Funrural e o ICMS. Já o PIS e a Cofins incidem apenas nas operações de pessoas jurídicas.
Vale ressaltar que as operações de exportação não sofrem incidência de PIS, Cofins e ICMS. Estes tributos, entretanto, serão cobrados normalmente nas saídas dentro do país.
Funrural
O Funrural é a contribuição previdenciária da atividade rural. Ele incide diretamente sobre a receita bruta de comercialização dos produtos ou pela folha de pagamento e atinge tanto pessoas jurídicas quanto produtores pessoas físicas.
Esta contribuição abrange o INSS Patronal, o Gilrat (Contribuição do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho) e o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).
Para os produtores, a alíquota do Funrural é de 1,5% para pessoa física e 2,05% para pessoa jurídica.
Imposto de Renda
Os produtores pessoas físicas devem acompanhar a tributação do Imposto de Renda pela escrituração do Livro Caixa. Nele, os produtores devem informar todas as receitas, despesas e investimentos.
É facultado ao produtor a apuração pela forma presumida, onde a alíquota do IR fica limitada a 20% da receita bruta.
É importante ressaltar que mesmo que opte pela forma presumida, todas as informações devem ser inseridas no programa do imposto de renda.
Já a tributação na pessoa jurídica está diretamente ligada ao regime tributário que a empresa rural optou. Assim, os regimes de tributação podem ser o Simples Nacional,Lucro Real ou Lucro Presumido.
PIS e Cofins
A tributação do milho pelo PIS e pela Cofins se dará pelo regime tributário optado pelo produtor e seguirá as alíquotas estabelecidas.
Para os produtores no regime não cumulativo, a alíquota das duas contribuições somadas é de 9,25%. No regime cumulativo, a alíquota é de 3,65%.
ICMS do milho
O ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é de competência de cada estado. A incidência se dá sobre as operações relativas à circulação de mercadorias.
Em regra geral, nas operações interestaduais se aplica a alíquota de 12%, quando o destinatário estiver localizado nos estados de:
Minas Gerais;
Paraná;
Rio de Janeiro;
Rio Grande do Sul;
Santa Catarina;
São Paulo.
Para os demais Estados e no Distrito Federal, a alíquota vigente é de 7%.
Entretanto, conforme o Convênio ICMS nº 100/97, nas operações interestaduais, a base de cálculo do ICMS fica reduzida em 30% nas saídas de milho quando destinadas:
a produtor;
à cooperativa de produtores;
à indústria de ração animal; ou
órgão oficial de fomento e desenvolvimento agropecuário vinculado ao estado ou Distrito Federal.
É importante informar que o milho não está sujeito ao regime de substituição tributária, portanto não possui Cest (Código Especificador da Substituição Tributária) atribuída.
Tributação do milho em grão e verde por estado
A tributação do milho, nas operações internas em cada estado, dependerá da legislação de cada unidade da Federação. Abaixo, selecionamos os possíveis benefícios fiscais em estados produtores de milho conforme o RICMS de cada estado.
ICMS do milho em SP
A alíquota do ICMS do milho em SP é de 18%.
Porém, nas operações internas o milho como insumo agropecuário, quando destinado à produtores, àcooperativa de produtores, à indústria de ração animalou à órgão de fomento e desenvolvimento agropecuário vinculado ao Estado será isento do ICMS.
Nas demais saídas internas, exceto para consumidor final, o milho em palha, em espiga ou em grão tem o ICMSdiferido.
O milho verde em estado natural é isento de ICMS no Estado de São Paulo, exceto quando destinado à industrialização.
A tributação do milho dependerá da legislação de cada unidade da Federação (Fonte: Portal do Agronegócio)
Goiás
No estado de Goiás a alíquota básica de ICMS do milho é de 12%.
Nas operações internas, os produtos agrícolas destinados à industrialização possuemo benefício deisenção.
O milho, exceto o verde, como insumo agropecuário também tem a isenção nas operações internas desde que destinado:
a produtor;
à cooperativa de produtores;
à indústria de ração animal;
à órgão oficial de fomento e desenvolvimento agropecuário vinculado ao Estado de Goiás.
Como produto hortifrutícola em estado natural, o milho verde é isento de ICMS tanto nas operações internas quanto nas interestaduais.
Mato Grosso
No estado do Mato Grosso, a alíquota básica do ICMS do milho é de 17%.
Nas operações internas o milho como insumo agropecuário tem a isençãoquando destinado:
a produtor;
à cooperativa de produtores;
à indústria de ração animal;
à órgão oficial de fomento e desenvolvimento agropecuário vinculado ao Estado de Goiás.
Para produtos hortifrutigranjeiros em estado natural, como o milho verde, há isenção de ICMS em operações internas e interestaduais, exceto para industrialização.
Mato Grosso do Sul
No estado do Mato Grosso do Sul, a alíquota básica do ICMS do milho é de 17%.
Nas operações internas, o milho como produto agrícola possui diferimento do ICMS quando destinado a (Decreto n° 9.895/2000):
estabelecimento industrial;
estabelecimento industrial detentor de regime especial;
estabelecimento da própria cooperativa, de cooperativa central ou de federação de cooperativa de que a remetente faça parte, desde que detentor de regime especial;
industrialização de ração animal pelo estabelecimento industrial adquirente;
destinados a produtores rurais, para uso como ração animal
Nas operações internas, quando o grão é destinado à comercialização ou industrialização pelo destinatário, a tributação do milho tem redução da base de cálculo, resultando na carga tributária de 12% de ICMS.
As saídas internas e interestaduais do milho verde são isentas.
Rio Grande do Sul
No estado do Rio Grande do Sul, a alíquota básica do ICMS do milho é de 17%.
Nas operações internas com milho em grão, aplica-se odiferimento do ICMS, exceto nas saídas destinadas a estabelecimento varejista e a consumidor final.
Nas operações internas, o milho como insumo agropecuário tem a isenção quando destinado:
a produtor;
à cooperativa de produtores;
à indústria de ração animal;
à órgão oficial de fomento e desenvolvimento agropecuário vinculado ao Estado de Goiás.
O milho verde nas saídas internas e interestaduais também serão alvo de isenção.
Conclusão
A tributação do milho pode variar conforme a forma em que o grão está apresentado, pelo estado onde é produzido e conforme o regime optado por seu produtor.
Munido destes conhecimentos, fica mais fácil planejar a forma como será feita a sua produção e comercialização.
Assim, uma produção mais bem planejada pode render melhores resultados financeiros ao agricultor.
Controle agrícola: entenda como o planejamento e uma gestão eficiente podem melhorar o faturamento do seu negócio rural.
A agricultura tem mudado muito, e vem transformando as técnicas e formas de cultivar a terra, modernizando e facilitando as práticas agrícolas e aumentando a produtividade de diversas culturas.
Na agricultura moderna, devemos encarar todos os empreendimentos agrícolas, independente do tamanho — como uma empresa, que tem custos e visa a transformar a produção e gerar lucro.
Toda empresa rural precisa de uma boa gestão. Portanto, o sucesso do negócio fica muito mais garantido quando é feito um controle agrícola dos custos e dos processos.
Se você tem interesse em aprender o que é controle agrícola e como fazer uma gestão eficientedo seu negócio rural para obter altas lucratividades, acompanhe este artigo, pois vamos explicar tudo o que você precisa saber! Boa leitura!
Entenda o que é controle agrícola
O controle agrícola consiste em fazer uma gestão adequada de todos os processos envolvidos na cadeia produtiva.
De forma geral, o controle agrícola permite que o produtor tenha uma organização mais apropriada da empresa, com uma visão completa de cada detalhe da produção.
Portanto, fazendo esse controle e planejamento, você evita ou diminui erros, otimiza os processos produtivose consegue se preparar para contornar problemas eventuais.
Muitas vezes, acaba sendo difícil registrar e avaliar corretamente o trabalho feito na propriedade. Por isso, vamos explicar melhor alguns aspectos sobre o controle agrícola, e dar dicas importantes para te auxiliar!
Como melhorar a gestão financeira no agronegócio
O controle agrícola e a gestão financeira
Qualquer atividade agrícola demanda recursos financeiros, seja para comprar insumos como sementes, animais, ração, fertilizantes, defensivos, entre outros, ou para adquirir ferramentas e meios de produção, como máquinas, terras, etc.
Além disso, tem todo o planejamento da mão-de-obra e construção e manutenção de galpões. Portanto, independente se for o começo da atividade ou uma atividade antiga, precisa de dinheiro para operar.
É comum que muitos produtores não tenham o controle dos custos e dos lucros que a empresa rural gera, ou seja, eles realizam atividade mas não sabem se ela é lucrativa, ou se simplesmente se sustenta.
Ao realizar o controle agrícola, o produtor passa a conhecer as entradas e saídas de dinheiro. Isso envolve a gestão dos custos. A análise dos custos possibilita avaliar os componentes que envolvem a produção, os custos e os benefícios gerados por eles.
Desse modo, agregando às informações de mercado, é possível identificar os riscos e as oportunidades que a atividade apresenta a longo prazo.
Não podemos esquecer que o controle dos custos e o aumento da produtividade são fatores que determinam a lucratividade da empresa rural.
Vamos ver alguns aspectos importantes a serem considerados no planejamento para o controle agrícola:
1. Estoque e armazenamento
Quando falamos em estoque, não estamos nos referindo ao armazenamento da colheita, mas às matérias primas destinadas ao processo produtivo, ou seja, osinsumos como adubos, calcário e defensivos.
Um controle do estoque não inclui somente ter insumos disponíveis. Claro, é muito importante que não falte nada durante a safra, mas também não é interessante que se tenha exageros e desperdícios.
Por isso, o segredo aqui é fazer um planejamento antecipado da safra, definir os tipos de produtos e as quantidades suficientes para atender às necessidades.
Saber o preço de determinado insumo não significa ter controle dos custos. É preciso também analisar outros gastos, como transporte, entrega, pagamento de impostos e até treinamento de colaboradores para usar os recursos adequadamente, em alguns casos.
Uma forma de organizar essas informações é analisando de acordo com a cultura, as áreas em que serão aplicadas ou o uso por funcionário.
O ideal é ter um controle detalhado sobre as entradas e saídas dos itens armazenados no estoque. Muitas vezes, papel e caneta, ou uma planilha, podem ser suficientes para fazer um controle adequado; mas na maioria das vezes é mais fácil utilizar um software ou um aplicativo.
2. Cuidados com manutenção
A manutenção está relacionada, sobretudo, à prevenção de problemas. Neste ponto, estamos falando em cuidados contínuos para evitar situações problemáticas que possam ocorrer.
Um exemplo são os cuidados com o solo, que incluem manter ele com boa cobertura, realizar análise de solo anualmente, fazer a correção da acidez e da fertilidade quando necessário. Isso evita prejuízos decorrentes do descuido e aumenta a produtividade.
Outro exemplo é realizar com frequência a revisão e manutenção do maquinário, para estar tudo certo e não ter imprevistos no momento de realizar as atividades, principalmente a colheita.
3. Venda dos produtos
Por fim, para garantir que a produção obtida na lavoura retorne ao produtor de forma monetária, ou seja, que ela seja lucrativa, é importante fazer a gestão da venda dos produtos adequadamente.
Isso envolve cuidados como:
Providenciar o transporte adequado até os compradores;
Armazenamento adequado dos produtos que não serão entregues no momento.
Identifique a receita que o produto agrícola está gerando
Para saber se cada atividade agrícola está gerando lucros é simples, basta utilizar as informações do controle agrícola para calcular a margem de contribuição de cada item.
O valor da receita será obtido diminuindo o valor dos custos e despesas do preço de venda. Desta forma, o controle agrícola se torna eficiente e adaptável às oscilações que podem ocorrer na produção, como variações de produtividade ou imprevisto no cultivo.
Ele será seu aliado para descobrir onde os custos estão mais altos e impactando de forma mais agressiva a margem de contribuição. Assim, você poderá traçar estratégias de gestão para controlar tal gasto.
Centralização da gestão
Embora o produtor possa fazer o controle da cadeia produtiva da forma que melhor se adaptar, o mais indicado é centralizar todos os controles, seja de estoque, manutenção e vendas, em uma única ferramenta.
Um sistema centralizado de gestãopermite a visualização clara e instantânea da situação, por isso ele é mais vantajoso e prático do que ter as informações distribuídas de diferentes formas ou em diferentes meios.
Conclusão
O controle agrícola tornou-se uma alternativa para a identificação dos principais gargalos nos sistemas de produção, permitindo levantar informações capazes de criar intervenções, a fim de aumentar a sua eficiência.
Para tanto, é necessário um planejamento que utilize as informações de mercado e as do processo produtivo, com o objetivo de contribuir na tomada de decisão da propriedade.
De forma geral, o controle agrícola garante recursos para todas as etapasenvolvidas na cadeia produtiva, e viabilidade na resolução de falhas, o que reflete no aumento da produtividade.
Não deixe de seguir as nossas dicas e tenha sempre o controle dos investimentos e lucratividade do seu negócio.