5 vantagens de sair do papel e utilizar um caderno de campo digital

Caderno de campo digital: entenda como um aplicativo torna as rotinas de manejo mais eficientes

Você sabe quais insumos e técnicas de manejo foram empregadas no talhão mais produtivo da sua lavoura? Agricultores que mantêm um diário de atividades sabem.

Sem dúvida, as anotações realizadas ao longo da safra ajudam a encontrar melhores estratégias e aprender mais rapidamente com as falhas do cultivo.

Quando você compreende o real valor do seu histórico de operações, passa a prestar mais atenção na forma como registra e guarda esses dados na sua propriedade.

É por isso que muitas fazendas estão trocando as agendas de papel pelo caderno de campo digital, sistema que organiza a rotina agrícola a fim de facilitar as tomadas de decisão do produtor.

Continue lendo se quiser conhecer as principais vantagens de migrar para um controle inteligente de atividades ou começar hoje mesmo a registrar seu manejo por aplicativo.

O que vai no caderno de campo agrícola?

Antes de mais nada, você pode estar se perguntando quais informações precisam constar no caderno de campo agrícola. 

Seriam os dados preenchidos na ordem de serviço? Será que os operadores estão esquecendo algum fator importante?

A resposta, como você deve imaginar, é que quanto mais completo for o registro das entradas na lavoura, mais assertivas serão as suas análises posteriores.

Melhor que anotar apenas qual produto foi aplicado na área é detalhar, com ajuda de um caderno de campo digital:

  • em que condições climáticas a aplicação foi feita;
  • qual maquinário foi usado, quantas horas durou a operação e se o equipamento foi corretamente regulado antes da atividade;
  • o funcionário responsável pela atividade;
  • o cálculo de calda;
  • se a atividade foi realizada no período previsto;
  • quanto você pagou pelo insumo aplicado;
  • adversidades encontradas no momento da aplicação.

Este relato aprofundado permitirá que você cruze diferentes informações para descobrir o custo exato de cada talhão, o desempenho de um equipamento ou a efetividade do defensivo contra sua praga-alvo. 

Assim, procure esmiuçar desde o preparo do solo até a colheita, passando pelo monitoramento periódico da plantação.

Vantagens de usar um caderno de campo digital

Você sabia que, de acordo com uma pesquisa recente, as fazendas do Brasil estão mais digitalizadas que as dos Estados Unidos?

Os agricultores brasileiros já compram insumos pela internet e trocam recomendações técnicas pelo WhastApp, visando poupar tempo e aumentar seus ganhos.

Neste sentido, o caderno de campo digital é mais uma tecnologia que ganhou força diante dos métodos tradicionais por otimizar um processo tão importante da cadeia produtiva.

Soluções inteligentes e completamente pensadas para o dia a dia do produtor rural, como o aplicativo Aegro, possibilitam que você faça os registros pelo celular, mesmo sem internet. Conheça, agora, 5 vantagens desta ferramenta!

1 – Manter o histórico de manejo em segurança

Todos os documentos que você armazena localmente, seja na gaveta do escritório ou na pasta do computador, ficam suscetíveis a perdas e incidentes.

Com o caderno de campo digital, por outro lado, os registros são salvos em um servidor ultra seguro que garante a disponibilidade integral das informações.

E ter o histórico de manejo em mãos, de forma prática, pode determinar o futuro do seu negócio. 

Ao solicitar a cobertura do seguro agrícola, por exemplo, será necessário apresentar evidências de que você trabalhou da maneira mais adequada dentro das suas possibilidades.

A busca por certificações, como a de produção orgânica, também depende de um rastreamento preciso da atividade agrícola.

Então, em vez de buscar essas informações em papéis espalhados no seu arquivo físico, que tal navegar pelo seu histórico completo de safras com alguns cliques no Aegro?

demonstrativo de histórico completo de safras atuais no software Aegro

2 – Fazer apontamentos georreferenciados

Outra vantagem do caderno de campo digital é a possibilidade de realizar observações referenciadas por GPS.

O seu agrônomo pode marcar, via aplicativo de celular, o local exato da lavoura em que identificou um problema e inclusive anexar uma foto da situação encontrada.

demonstrativo de observações referenciadas por GPS no software Aegro pelo celular

Desta forma, você poderá verificar o ponto no mapa da propriedade para se direcionar com rapidez e precisão à área afetada. 

Além do mais, a tecnologia de georreferenciamento simplifica bastante a atuação dos operadores de campo.

No Aegro, você pode sinalizar os pontos da lavoura que devem ser monitorados. Em seguida, basta que o operador abra o app no celular para ser guiado até os locais de monitoramento.

Esta é uma forma de ganhar agilidade no dia a dia e, consequentemente, economizar com a mão de obra.

3 – Racionalizar o uso dos insumos na lavoura

Se você registra a rotina de campo de forma irregular e descentralizada em cadernos, é provável que esteja gastando mais do que o necessário.

Em contrapartida, um controle sistematizado permite que você identifique a origem de cada despesa e perceba quando os custos estão extrapolando o planejado.

Com o Aegro, o lançamento das atividades dá baixa automática nos produtos que você tem cadastrados em estoque e contabiliza horas de trabalho para o maquinário.

demonstrativo da realização de aplicação e baixa do produto do estoque no software de gestão Aegro

É possível constatar, por exemplo, que um equipamento está consumindo combustível demais porque não está bem calibrado e consertá-lo sem dificuldades.

Também fica mais prático visualizar o desperdício de insumos no decorrer da safra. 

Afinal, se você comprou a quantidade correta e no final do mês faltou produto, pode ser que a preparação da calda não tenha sido feita com cuidado. Use esta informação para orientar os funcionários da fazenda.

Confira a história de sucesso do produtor Lídio Chiapinotto, que economizou mais de R$ 20 mil em operações de máquinas com uso do Aegro!

4 – Monitorar o progresso das atividades

Você saberia dizer em que etapa da safra está neste momento e como as atividades estão evoluindo?

Controlar o progresso do trabalho quando cada registro é feito em uma folha diferente, sem dúvida, torna-se um desafio.

Já no caderno digital, o seu cronograma de manejo fica claramente ordenado. É possível programar a data em que as atividades precisam ser realizadas e definir as pessoas responsáveis.

Confira, em um quadro, quais tarefas estão a fazer, em progresso, a revisar ou concluídas. 

quadro de atividade do software Aegro

Também é possível configurar para receber notificações no seu celular, sempre que houver atividades atrasadas na fazenda.

O Aegro ainda possui gráficos que mostram o avanço das atividades ao longo do tempo. Você vai ficar por dentro de tudo o que acontece para garantir a pontualidade das operações.

5 – Fechar os resultados da safra com rapidez

Além de oferecer eficiência operacional na lida diária, o caderno de campo digital será estratégico durante o fechamento da safra.

Cadastre a produção dos talhões direto da lavoura e direcione as cargas de colheita aos seus silos ou para locais de armazenamento externos. 

O Aegro vai contabilizando para você o percentual de área que já foi colhida, a quantidade de sacas produzidas e a sua produtividade por hectare em tempo real. 

demonstrativo das cargas de colheita e do resultado da safra no software Aegro

Sem falar que, ao registrar as suas vendas, o aplicativo calcula automaticamente a rentabilidade da safra e dos talhões.

Como você computou o investimento que foi feito na lavoura através das atividades de safra, é possível ver imediatamente quais áreas deram lucro ou prejuízo.

Tudo isso sem pegar a calculadora ou cruzar centenas de informações espalhadas em caderninhos. 

Conclusão

Trocar o caderno de campo em papel por uma ferramenta digital não é apenas modernizar seu controle, mas sim evoluir a gestão agrícola da fazenda.

Você passa a tratar a informação como um ativo poderoso que te ajuda a prever situações de risco, reduzir o custo de produção e ter uma visão muito mais transparente sobre os seus lucros.

Acima de tudo, aplicativos como o Aegro desafogam o cotidiano do produtor rural porque são fáceis de usar e seguros. O terminal de trabalho é um dispositivo que está sempre no bolso: o celular. 

>>Leia mais:

“4 dicas para melhorar a gestão de tempo na fazenda”

“Avalie o sucesso da safra com ajuda dos indicadores de produção no Aegro”

“Crédito rural e tecnologia para o agro: fique por dentro de tudo o que aconteceu no 2º Aegro Conecta”

Pronto para testar um caderno de campo digital? Baixe e teste o Aegro de graça no seu celular para aproveitar essas vantagens!

5 formas de aproveitar a Internet das Coisas na agricultura e tornar sua fazenda mais rentável

Internet das Coisas na agricultura: como ela pode te ajudar a otimizar a produção e, consequentemente, alcançar mais lucro com a lavoura

A internet trouxe grandes avanços em termos de facilidade e agilidade para nossas vidas – e na agricultura não é diferente.

Máquinas conectadas com sensores e computadores já conseguem prever quebras de peças, locais que demandam de mais insumos e regiões com problemas de pragas e doenças.

A Internet das Coisas (IoT) permite uma comunicação direta entre os equipamentos por meio de sensores e conexões sem fio. 

Por meio dela, você pode ganhar agilidade nas tomadas de decisão, aumentando a eficiência operacional e produtiva do sistema de produção.

Quer saber mais sobre as aplicações da Internet das Coisas e como ela beneficia sua fazenda? Confira a seguir!

O que é e para que serve a Internet das Coisas?

Internet das Coisas ou apenas IoT (abreviação do termo em inglês Internet of Things) refere-se à tecnologia de conectar equipamentos, objetos ou itens usados no dia a dia a uma rede mundial de computadores.

E essa transformação do mundo físico em digital está cada vez mais presente no campo.

As máquinas, que antigamente eram apenas pedaços de ferro pesados, frios e sujos, estão se transformando em verdadeiros computadores, cada vez mais tecnológicos e eficientes. 

A palavra Internet das Coisas tem sido muito utilizada para objetos que estão conectados à internet e são também chamados de inteligentes.

Para que um equipamento possa ser considerado inteligente ele deve:

  1. ter um nome ou endereço na internet;
  2. ter a capacidade de enviar ou receber informações de outros dispositivos;
  3. ser capaz de interagir e responder, de alguma forma, às informações recebidas;
  4. possuir alguma capacidade de processar os dados;
  5. possuir algum sensor (físicos, químicos, como velocidade, luz, umidade, temperatura etc.). 

Como aplicar a Internet das coisas na agricultura

A Internet das Coisas pode ser aplicada de diversas formas na agricultura, desde sistemas de telemetria, softwares computacionais, levantamento de dados e controle de automação de maneira eficiente. 

A IoT é, certamente, uma grande tendência no agronegócio, possibilitando que dados sejam gerados e analisados com intuito de melhorias nas atividades realizadas na fazenda.

As máquinas e os sistemas empregados no campo geram muitos dados detalhados e de forma contínua. Estes dados podem ser armazenados e combinados com outras fontes de informações para otimizar as aplicações e operações nas fazendas.

1 – Irrigação Inteligente

No Brasil, a cada dia que passa, temos um apelo maior pela sustentabilidade e uso racional da água no campo.

Tecnologias de IoT já possibilitam a irrigação inteligente nas fazendas.

Sensores podem ser instalados para medir a umidade dos solos, podendo estar acoplados a sistemas que indicam a textura daquele solo. Assim, de maneira automática, conseguem controlar a irrigação em taxas variadas em cada seção ou bico do pivô central.

sistema de gerenciamento de pivô por meio de internet das coisas na agricultura

(Fonte: Precision Farmer Dealer)

Além do uso mais eficiente da água, é possível selecionar a melhor hora do dia para realizar a irrigação. E, dependendo do horário do dia, o custo da energia pode até ser mais barato, já que ele pode variar ao longo do dia.

Saber exatamente a necessidade de água em cada metro quadrado da lavoura, bem como a hora mais barata para a irrigação, auxiliam na redução de custos na fazenda e ganhos em eficiência.

2 – Controle de pragas e doenças

Sensores portáteis ou acoplados a drones e satélites conseguem levantar mapas diversos das lavouras. 

Tais mapas podem estar integrados a sistemas ou plataformas computacionais que auxiliam na identificação de pragas e doenças nas lavouras. 

Após sua identificação, os mapas de biomassa como NDVI, NDRE, RGB ou outros índices levantados podem ser enviados às máquinas para atuação apenas nos locais selecionados.

O manejo localizado garante otimização dos insumos aplicados, pois não há aplicação em área total se não houver necessidade. Isso gera economia e aumenta a lucratividade das fazendas.

Sensores acoplados às máquinas conectadas também podem levantar informações e tomar decisões de maneira automática, em tempo real, da dosagem e da necessidade de aplicação dos produtos nas lavouras.

Sistemas de IoT estarão cada vez mais presentes no campo para identificação de pragas e doenças nas lavouras. E, se identificados e combatidos em tempo ideal, tais fatores podem ser a diferença entre o sucesso ou o fracasso das lavouras.

>> Leia mais:

Sensores no manejo integrado de pragas: por que você deve começar a usar

3 – Telemetria

A telemetria possibilita que os dados dos equipamentos que estão realizando as atividades em campo sejam coletados e compartilhados de forma remota.

Muito utilizada na Fórmula 1, a telemetria chegou ao campo agregando muito valor às tomadas de decisões.

Os equipamentos conectados à central podem ser visualizados em tempo real, desde que estejam com sinal de internet, e as operações podem ser corrigidas, se necessário.

sistema de telemetria John Deere conectado no maquinário no campo - internet das coisas na agricultura

(Fonte: John Deere)

Por meio da telemetria é possível checar se as máquinas estão trabalhando na rotação e velocidade ideais, com temperaturas e pressões corretas, a fim de gerar economias de combustível e realização corretas das operações.

Os relatórios gerados podem ser analisados para otimizar as máquinas e as operações em campo, reduzindo custos na propriedade.

4 – Robótica

Os avanços em robótica, impressoras 3D e automações no campo estão facilitando a criação e implantação de tecnologias, como por exemplo, estufas inteligentes.

Dotada de sensores e luzes artificiais, já existem estufas automatizadas produzindo alimentos, baseando seus manejos no conceito de agricultura vertical.

As estufas protegidas e os cultivos inteligentes possuem melhores controles sobre pragas e doenças, melhor utilização da água, energia elétrica e insumos aplicados.

Tratores e máquinas autônomas já estão presentes. Futuramente, é possível que haja redução e substituição da mão de obra no campo com a inserção deste tipo de tecnologia.

robô de precisão digital desenvolvido pela ecoRobotix que identifica plantas daninha e aplica o herbicida correspondente

(Fonte: Dinheiro Rural)

5 – Rastreabilidade e monitoramento

Mais comuns nas fazendas agropecuárias, as ferramentas e tecnologias de IoT como chips RFID e QRcode têm auxiliado o produtor rural com os dados coletados de localização, peso, consumo de ração e bem-estar dos animais.

As informações coletadas são enviadas a uma central que consegue monitorar animais doentes, animais em período fértil para inseminação, entre outros, auxiliando no manejo do gado e reduzindo custos com mão de obra.

As origens e rastreabilidade dos alimentos devem ser cada vez mais presentes no nosso dia a dia – e cobradas pelo consumidor final. Oferecer essa rastreabilidade desde já pode agregar valor ao preço dos produtos da fazenda.

>> Leia mais: “Blockchain na agricultura: conheça as 3 principais funções e seus benefícios”

guia - a gestão da fazenda cabe nos papéis

Conclusão

Com o avanço da conectividade no campo, no futuro teremos muitas máquinas conectadas e enviando dados pela internet a todo momento.

Por meio da internet das coisas na agricultura será possível avançar com as análises de big data e ser ainda mais eficiente na fazenda.

Como você conferiu, a internet das coisas possibilita que otimizações sejam executadas em tempo real no dia a dia das operações agrícolas. Isso, é claro, impacta e pode trazer o aumento da produtividade agrícola e redução dos custos no campo.

>> Leia mais:

5 tecnologias que vão deixar sua fazenda mais inteligente e rentável

Big data no agronegócio: a revolução dos dados

“Primeira antena 5G em área rural: entenda como essa tecnologia vai beneficiar sua fazenda”

Quais os avanços da Internet das Coisas na agricultura são mais impactantes para você? Restou alguma dúvida? Deixe seu comentário!

7 erros mais comuns na gestão do agronegócio e como evitá-los na fazenda

Gestão do agronegócio: entenda o quanto ela impacta na sua propriedade e como melhorar seus resultados com um bom gerenciamento.

Ter sob controle todos os processos operacionais e administrativos da fazenda é desafiador, não é verdade?

Com as margens de lucro cada vez mais apertadas e o tempo escasso para dar conta de tanta coisa, é preciso ter cada vez mais eficiência.

Para isso, é fundamental melhorar sua gestão! Assim, é possível ver onde fazer melhorias que certamente vão impactar os resultados da empresa rural.

Neste artigo, separei os 7 erros mais comuns cometidos na gestão do agronegócio e como você pode resolvê-los a partir de agora!

O que é gestão do agronegócio? 

A gestão do agronegócio envolve destinar corretamente os recursos da fazenda, sejam eles financeiros ou operacionais, para obter resultados melhores e de maneira mais eficaz.

Uma boa gestão compreende o desenvolvimento de estratégias e soluções inovadoras e tecnológicas para otimizar todas as etapas de produção e comercialização da produção.

Um gestor deve estar apto a realizar desde o planejamento da safra até a etapa final da venda, bem como buscar sempre melhorias nos processos de toda a cadeia produtiva.

Mas claro que isso não é tarefa fácil. Então, a seguir listei alguns pontos importantes que merecem destaque na gestão do agronegócio. 

7 erros mais comuns na gestão do agronegócio

1 – Não fazer a gestão financeira adequada

A gestão financeira é fundamental em toda a cadeia produtiva. Muitas fazendas ainda realizam a gestão das finanças da propriedade pelo saldo na conta bancária dos proprietários, sem separar gastos pessoais dos gastos da empresa rural.

Esse modelo de gestão acarreta confusões financeiras. Às vezes, impostos pagos pelas fazendas que possuem apenas pessoas físicas podem ser maiores quando comparados às pessoas jurídicas. 

O controle do fluxo de caixa é essencial para que os gestores e produtores conheçam a saúde financeira dos negócios, sabendo corretamente o balanço entre entradas e saídas de dinheiro.

A propriedade rural deve ser vista com um negócio, exigindo dos gestores a prática administrativa e financeira com o auxílio de softwares e ferramentas mais elaboradas.

Conforme os gastos da fazenda vão sendo realizados ao longo da safra, o fluxo de caixa auxilia nos planejamentos futuros com possíveis novos investimentos e aquisições.

2 – Falta de controle nos custos do maquinário

A gestão do maquinário é outro ponto que merece muita atenção. Custos com reparos e manutenções devem ser contabilizados sempre que forem realizados.

Muitas fazendas ainda não possuem softwares ou planilhas dedicadas a esse controle e, devido a isso, otimizações e escolhas de equipamentos mais eficientes são realizadas com base em achismos e experiências passadas.

Anotações de custos horários de cada trator, colhedora ou equipamento da propriedade podem ajudar a avaliar possíveis reduções de custo. São capazes ainda de mostrar que a terceirização de parte do maquinário pode compensar mais do que a aquisição de máquinas novas.

A gestão do maquinário deve contabilizar o uso em campo, monitorando seu histórico de atividade, controlando abastecimentos, manutenções e até alertas periódicos de revisões.

Tem dificuldade em fazer esse controle? Clique na imagem abaixo e faça automaticamente os cálculos do custo operacional de suas máquinas gratuitamente!

ferramenta de custo operacional de máquinas agrícolas Aegro

3 – Relegar a gestão operacional

A gestão das frotas em campo, calendários de pulverizações, dias úteis para semeadura e colheita, regulagem das semeadoras e colhedoras é outro ponto de destaque dentro do agronegócio.

Bons gestores se atentam a monitorar atividades em campo, listar tarefas que devem ser realizadas no dia a dia e, o mais importante, se elas são cumpridas no prazo e com a maior eficiência possível

Controles e registros em cadernetas de campo em papel, ou na cabeça dos operadores, podem apresentar erros. E, na maioria das vezes, isso não permite que os dados sejam analisados no futuro para busca por melhorias.

O pessoal de campo pode não conseguir checar todos os talhões e supor que tudo está dentro dos padrões, porém, pode haver talhões com presença de pragas e plantas daninhas que não foram vistos. 

Os mapas de altimetria, biomassa da vegetação ou do simples caminhamento do time de campo já auxiliam os gestores a realizar melhores manejos operacionais.

Dessa forma, melhorias na gestão operacional impactam diretamente em otimizações dos processos nas fazendas agrícolas.

4 – Deixar de lado a gestão de pessoas 

A gestão de pessoas é outro ponto fundamental para o sucesso das atividades no campo.

É necessário que os gestores saibam como o time de campo está realizando as atividades e cobrem resultados e comprometimento de todos envolvidos na atividade.

Os dados devem ser coletados e analisados para evitar o retrabalho das atividades como, por exemplo, em monitoramentos ou pulverizações repetidas.

Os funcionários devem prestar contas de seu trabalho diário a fim dos gestores terem condições de avaliar e supervisionar o que já foi realizado.

Atualmente, com softwares e telemetria, tais dados são mais simples de serem coletados e organizados quando comparados a apontamentos em papéis feitos em campo.

É importante que todo o time consiga avaliar e analisar o que está sendo feito. Uma vez que os próprios funcionários ou o time de gestão tenham os dados em mãos, eles podem buscar melhorar em futuras atividades.

5 – Monitoramentos sem eficiência

Não basta saber se você tem pragas ou perdas em produtividade nas lavouras: é preciso quantificar o quanto você está perdendo e como combater essas perdas.

A Agricultura de Precisão e as ferramentas digitais podem ser aplicadas no campo para levantar dados e informações do que acontece em cada metro quadrado da lavoura.

É possível ter monitoramentos e mapas de:

  • produtividade
  • índices de biomassa (NDVI, NDRE, SAVI…)
  • altimetria
  • trajetos
  • pragas e doenças
  • condutividade elétrica
  • fertilidade dos solos, etc.

Monitoramento de pragas e doenças já são realidade utilizando imagens de biomassa da vegetação e até aplicativos de celular para georreferenciar as manchas nas lavouras.

Relatórios de incidência de pragas e doenças podem ser criados com o auxílio do Aegro, sendo possível descobrir melhores momentos para pulverizar e reduzir os custos com defensivos agrícolas.

O monitoramento do clima também é essencial para o sucesso das atividades em campo.

Aplicativos como o Climatempo, entre outros, dão acesso à previsão do tempo e dados meteorológicos como: velocidade do vento, umidade, chuvas, entre outros dados essenciais para programar pulverizações e operações em campo.

Estações meteorológicas instaladas na fazenda também são excelentes fontes de dados para tomada de decisão. São dados ainda mais exatos e você já encontra muitas delas com custos acessíveis no mercado.

6 – Não fazer a automação de processos

Mobilidade e segurança dos dados são fundamentais para que os gestores e proprietários consigam ter acesso remoto às informações 24h por dia.

Informações espalhadas em vários sistemas e de maneira desorganizada dificultam a tomada de decisão.

Automação de rotinas e processos no campo é fundamental para posteriores análises visando otimizações.

Anotações em papéis devem ser evitadas, uma vez que ao passar a limpo, tais informações podem ser perdidas ou não acontecerem em tempo hábil para atuação de uma possível pulverização em campo.

Softwares de gestão como o Aegro permitem a coleta de dados de maneira offline, em campo, facilitando o dia a dia das atividades.

7 – Deixar a análise dos resultados em segundo plano

Existem disponíveis no mercado algumas ferramentas tecnológicas que possibilitam que todos os dados sejam coletados e organizados em uma mesma central.

Relatórios financeiros possibilitam que os gestores avaliem se irão realizar novos investimentos no ano seguinte ou não. Ajudam ainda a planejar de maneira mais assertiva as atividades futuras.

Relatórios de máquinas e custos operacionais possibilitam reduções de custo e escolha por equipamentos mais eficientes para cada operação na fazenda.

Os mapas de produtividade, fertilidade dos solos, pragas e doenças indicam como manejar de forma diferenciada os insumos em cada talhão das fazendas.

A análise dos resultados é tão importante quanto a coleta correta dessas informações, uma vez que é a partir dela que se poderá ter sucesso ou não nas tomadas de decisões futuras.

Conclusão

Fazer uma boa gestão do agronegócio é fundamental no andamento do processo produtivo das fazendas.

Para que os gestores realizem seu trabalho da melhor maneira possível, é importante que os processos estejam documentados e organizados. Isso favorece a posterior análise e tomada de decisão.

Neste artigo, você viu como evitar alguns dos principais erros nessa gestão com a definição de processos claros e com o auxílio da tecnologia.

Lembre-se sempre que, com uma coleta correta dos dados, as tomadas de decisões tendem a ser mais eficientes!

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Como ter mais eficiência operacional na colheita mecanizada do arroz

Colheita mecanizada do arroz: veja os pontos que merecem atenção na regulagem e manutenção das máquinas para evitar perdas de grãos

A colheita é uma etapa fundamental para garantir a rentabilidade da lavoura de arroz.

Colheitas bem realizadas podem manter a integridade e qualidade dos grãos, agregando maior valor final recebido nessa cultura.

Existe uma infinidade de máquinas e tipos de colheita utilizados para a rizicultura. Neste artigo, falarei sobre as colheitas mecanizadas e semimecanizadas de arroz, regulagens e pontos de atenção que você deve ter antes de iniciar esse processo na lavoura. Acompanhe!

Métodos de colheita do arroz

Os métodos de colheita podem ser segmentados em manuais, semi mecanizados e mecanizados. Vou explicar melhor cada uma delas:

Manuais

As etapas de corte, recolhimento e trilha são realizados manualmente e, dependendo do números de funcionários envolvidos na colheita, o rendimento operacional pode ser baixo.

Em pequenas lavouras, o rendimento da colheita manual chega a 10 dias para colheita de 1 hectare por funcionário.

O corte é quase sempre realizado com cutelos e os feixes amontoados transversalmente para facilitar o recolhimento. 

Após coletar os feixes, são diferidos golpes nas panículas para que ocorra o desprendimento dos grãos.

Semimecanizados

As etapas de corte e recolhimento são geralmente realizados manualmente e a operação de trilha é realizada com o auxílio de máquinas.

O rendimento operacional é geralmente maior, uma vez que se utilizam trilhadoras estacionárias.

Mecanizados

Todas as etapas de corte, recolhimento e trilha são realizadas com o auxílio de uma colhedora.

No mercado existem máquinas denominadas ceifadoras, trilhadoras e as colhedoras. Sobre elas, vou falar a seguir.

Quais máquinas utilizar na colheita mecanizada de arroz

Ceifadoras

As ceifadoras são mais utilizadas em pequenas lavouras de arroz. São máquinas montadas sobre duas rodas, com a presença de um motor, barra de corte e molinete. 

Algumas ceifadoras presentes no mercado possuem depósitos para plantas colhidas, que são descarregadas em leira ou de maneira intermitente em campo.  

Trilhadoras

As trilhadoras são máquinas responsáveis por separar os grãos das panículas de arroz. 

Os modelos de trilhadoras no mercado podem apresentar: cilindro trilhador de dentes de impacto, barras de fricção ou de fluxo axial.

Essas máquinas podem ser acionadas pela TDP do trator ou por motores estacionários. Podem ser abastecidas de maneira contínua ou intermitente com fluxo de arroz colhido e, em casos mais simples, serem acionadas por pedal.

foto de agricultor em trilhadora de arroz

(Fonte: Ruraltins)

As trilhadoras são excelentes opções para fazendas menores. Se operadas corretamente, podem propiciar bons rendimentos operacionais e boa qualidade do produto final.

Os rendimentos operacionais variam de acordo com cada máquina e modelo de equipamento. 

Atualmente existem trilhadoras com rendimentos de mais de 2.400 kg/h de arroz em casca.

Colhedoras

As colhedoras possuem em uma mesma máquina os sistemas de corte, recolhimento, trilha, separação, limpeza e armazenamento.

Essas máquinas podem apresentar pneus arrozeiros, esteiras ou pneus duplados para facilitar o tráfego e reduzir a compactação em terrenos alagados, por exemplo.

As colhedoras podem ser automotrizes ou montadas e acionadas com o auxílio de um trator.

Partes constituintes de uma colhedora de arroz:

  • plataforma de corte
  • molinete
  • condutor helicoidal ou caracol
  • cilindro degranador
  • côncavo
  • batedores
  • saca palhas ou rotor
  • peneiras: superior e inferior
  • ventilador
  • condutores helicoidais
  • tanque graneleiro
foto de colheitadeira CR 7.90 arrozeira - colheita mecanizada do arroz

Colheitadeira CR 7.90 arrozeira
(Fonte: Cultivar)

As colhedoras realizam todas as operações na mesma máquina, iniciando no corte das plantas de arroz, mecanismos de trilha, cilindro degranador, côncavo e batedores, até chegar ao saca palhas, peneiras e ventilador, para retirar o resto de impurezas, e condutores para levar os grãos até o tanque graneleiro.

Perdas na cultura do arroz

As perdas na cultura do arroz podem acontecer antes e durante a colheita.

As perdas antes da colheita devem ser evitadas com o manejo adequado da cultura e são:

  • degrana natural
  • acamamento
  • ataques de pássaros
  • excesso de umidade
  • excesso de ventos
  • doenças e pragas

As perdas durante a colheita são:

  • impacto da plataforma nas panículas
  • velocidade inadequada do molinete
  • calibrações inadequadas no cilindro trilhador
  • erros de calibração do saca palhas
  • peneiras com espaçamentos inadequados
  • presença de plantas daninhas

O impacto da plataforma de corte e a velocidade inadequada do molinete provoca degrana da cultivar no momento da colheita e desprendimento prematuro dos grãos.

Calibrações inadequadas no espaçamento do cilindro e do côncavo também resultam em trilhas ineficientes, comprometendo a qualidade final dos grãos, com danos mecânicos ou grãos presos nas panículas.

Como evitar as perdas na colheita 

A colheita no tempo ideal é fundamental para assegurar maior produtividade.

Colheita com grãos muito úmidos pode acarretar grãos imaturos, gessados e mal formados, que irão se quebrar no beneficiamento, descasque e polimento do arroz.

Colheita com grãos muito secos também não é ideal, pois pode ocorrer maior perda natural por degrana e quebra dos grãos no beneficiamento, perdendo qualidade do produto.

É ideal evitar a colheita do arroz pela manhã ou com os grãos umedecidos pelo orvalho. Se ocorrer uma chuva, o ideal é esperar que o arroz seque para iniciar a colheita.

Na maioria das cultivares, a umidade ideal deve estar entre 18% e 23% para colheita.

Na falta de aparelhos para mensurar os teores de umidade, você pode olhar a cor da casca e considerar ideal quando dois terços dos grãos ainda estiverem maduros.

Outra opção é apertar os grãos: se amassar, ainda está imaturo. Se quebrar, já estão aptos para a colheita.

Como aumentar a eficiência operacional na colheita mecanizada do arroz

Para aumentar a eficiência operacional e evitar perdas, a regulagem da colhedora é um fator crucial no manejo em campo.

O arroz é uma cultura que apresenta grandes perdas quando comparado à soja, feijão ou milho. Parte destas perdas ocorrem na colheita, armazenamento e outras também no processamento.

A regulagem deve ser realizada principalmente nas partes internas e externas das máquinas, dando maior atenção às plataformas de corte das máquinas, velocidade do molinete, regulagem do cilindro batedor, saca palhas e peneiras.

Veja os pontos que merecem atenção na regulagem e manutenção das colhedoras:

  • navalhas quebradas da barra de corte
  • peças e rotação do molinete
  • velocidade do cilindro batedor
  • espaço do cilindro degranador
  • peneiras superior e inferior
  • velocidade e fluxo de ar
  • tubos e condutores helicoidais

Regulagem da velocidade

A velocidade do molinete deve ser ajustada de acordo com o porte da cultura a ser colhida, devendo ser suficiente para puxar as plantas para o interior da máquina, podendo ser até 25% superior à velocidade de deslocamento da máquina.

A relação da velocidade do molinete e de deslocamento da máquina não deve ser superior a 1,25, uma vez que cerca de 70% das perdas na cultura o arroz ocorrem devido à má regulagem na plataforma de corte e velocidade do molinete.

Operações realizadas com velocidades excessivas podem provocar desgaste prematuro de peças da colhedora e maior perda na colheita.

Quanto à velocidade do cilindro batedor, ela pode variar conforme a umidade dos grãos, mas deve ser entre 20 a 25 m/s e a velocidade rotacional de cerca de 500 a 700 rotações por minuto, com intuito de separar 90% dos grãos da palhada segundo a Embrapa.

Em lavouras acamadas, a velocidade de operação da colhedora deve ser reduzida. O molinete precisa ser regulado com menor altura e mais avançado em relação à barra de corte para melhor recolhimento das plantas em campo.

A colheita, nesses casos, deve seguir o sentido do acamamento. Mesmo que haja redução no rendimento operacional, será mais eficiente.

No mecanismo de trilha, o cilindro trilhador deve operar com velocidades entre 16 ms-1 e 25 ms-1. A abertura entre o cilindro e o côncavo deve ser ajustada com intuito de minimizar o descascamento dos grãos.

A regulagem correta nos sistemas de separação e limpeza é muito importante para garantir a qualidade do produto final e reduzir perdas na colheita e processamento.

Acompanhamento das atividades em campo

Atualmente existem softwares de gestão que permitem analisar os dados de campo e gerar relatórios personalizados para otimizar o manejo.

Com o Aegro, por exemplo, você planeja o uso das máquinas nas atividades agrícolas e tem um controle detalhado de eficiência operacional. Veja com clareza o total de horas trabalhadas pela máquina, a área percorrida durante a operação e o seu consumo. 

Você ainda pode definir alertas periódicos de manutenção para a regulagem ou troca de peças, a fim de garantir o máximo desempenho dos equipamentos na lavoura.

Na época da colheita, você registra a produtividade dos talhões pelo celular, mesmo sem internet. Também é possível registrar as cargas de colheita, direcionando os romaneios para as unidades de armazenamento.

A partir deste controle, o Aegro te entrega indicadores precisos sobre a rentabilidade da safra. Avalie quais áreas da plantação custaram mais e quais apresentaram os melhores resultados.

Assim, fica mais fácil de entender quais métodos e máquinas foram mais efetivos na sua colheita do arroz. 

O que acha de gerenciar a sua colheita com ajuda do Aegro? Peça aqui uma demonstração gratuita do software!

planilha para estimativa de perdas na colheita Aegro

Conclusão

As colhedoras de arroz auxiliam os produtores a obter maior rendimento operacional.

Fazendas de menor porte podem optar por ceifadoras e trilhadoras estacionárias, que possuem ótimos custos-benefícios.

O acompanhamento dos dados das máquinas e das operações possibilita melhorias no manejo e otimização das atividades em campo.

A regulagem correta das colhedoras é fundamental para assegurar maior qualidade do grão e pode ser a diferença entre o sucesso ou fracasso da sua lavoura de arroz.

Telemetria na agricultura: como ela melhora a gestão das máquinas na sua fazenda

Telemetria na agricultura: entenda o que é como aproveitar essa tecnologia para reduzir custos na sua propriedade.

A tecnologia tem deixado as fazendas cada vez mais inteligentes. Hoje é possível acompanhar as operações do maquinário sem precisar estar 100% no campo.

Com o auxílio de sensores acoplados nas máquinas, é possível ter redução de custos operacionais e otimizar as atividades da fazenda analisando os dados de telemetria.

Quer entender melhor como a telemetria ajuda na gestão da frota e de que forma ela pode ser aproveitada na sua propriedade? Acompanhe a seguir!

O que é telemetria?

A telemetria é uma tecnologia que permite a coleta e o compartilhamento de informações sobre equipamentos, veículos e máquinas de forma remota. O termo tem origem na palavra grega tele, que significa remoto, e metron que significa medida.

Explicando melhor: a telemetria é um sistema de monitoramento de dados e transferência por meio de sinais de rádio para uma central, que não necessariamente precisa estar dentro da propriedade. 

Em muitos casos, temos a utilização de um datalog para gravação dos dados coletados e posterior envio à central de controle, que geralmente armazena as informações na nuvem.

Na Agricultura de Precisão (AP), por meio dessa tecnologia, é possível coletar os dados utilizando sensores acoplados nas máquinas e também georreferenciar de acordo com o interesse de cada propriedade agrícola. 

Muito conhecida das corridas de Fórmula 1, a telemetria foi adaptada para o agronegócio e está cada dia mais presente nas fazendas.

Como utilizar a telemetria na agricultura

A telemetria pode ser amplamente aplicada no agronegócio, desde atividades relacionadas à coleta de dados de condições de solo e condições climáticas por meio de estações meteorológicas a dados provenientes de sensores embarcados nas máquinas. 

Os sensores nas máquinas podem ser de vários tipos: óticos, elétricos, capacitivos, acústicos, entre outros, e podem fornecer dados como:

  • pressão do óleo do motor;
  • pressão do corte de base;
  • rotações por minuto do equipamento;
  • consumo de combustível;
  • temperatura do motor;
  • horímetro;
  • posicionamento do maquinário;
  • velocidade instantânea;
  • horas do equipamento ligado;
  • motor ocioso;
  • locais de parada;
  • eficiência durante a operação;
  • área trabalhada;
  • horas produtivas;
  • e muito mais!
ilustração de como funciona um sistema de telemetria na fazenda: Por meio de um modem com software específico de telemetria instalado nas máquinas, o agricultor pode acompanhar e fazer correções em tempo real nas atividades do campo.

(Fonte: Globo Rural)

Como reduzir os custos com essa tecnologia

A telemetria ajuda na coleta de dados para análises posteriores. Inúmeras plataformas de telemetria já fornecem relatórios personalizados de acordo com os objetivos de cada cliente.

Os relatórios ajudam a identificar otimizações dentro das atividades agrícolas e reduções de custo.

Com metas e objetivos, a análise dos dados propicia que as otimizações sejam conseguidas em curto e médio prazos.

Como as máquinas e equipamentos são monitorados a todo momento, é possível tomar decisões e atuar em tempo real, ainda com as operações sendo realizadas em campo.

As análises e relatórios podem indicar que a máquina está operando fora dos padrões pré-estabelecidos, por exemplo. Tal informação auxilia na redução de custo durante a operação e possíveis reduções de custos como manutenção dos equipamentos.

Semeadura, aração, gradagem, colheita e outras operações realizadas fora dos padrões pré-estabelecidos podem acarretar falhas no plantio, consumo excessivo de combustível e maiores perdas durante a colheita.

A telemetria permite que estas informações sejam checadas e corrigidas sempre que possível.

Como otimizar a gestão de frotas com a telemetria

São muitos os benefícios da aplicação da telemetria nas fazendas agrícolas:

  • consumo de combustível;
  • temperatura e rotação do motor;
  • trajeto realizado pelo equipamento;
  • parada da máquina por quebra de peças;
  • parada do equipamento por falta de insumos;
  • tempos gastos para reabastecimento, entre outros.

Esses indicadores são muito úteis para reduções de custos e otimizações.

Caso seja analisado um consumo de combustível fora dos padrões já observados no histórico da fazenda, o equipamento pode ser destinado a manutenções ou substituições de peças.

Operadores que utilizam rotações mais altas do que as necessárias podem provocar maior consumo de combustível e o sistema de telemetria pode emitir alertas sonoros ou visuais para auxiliar na correta condução do equipamento.

Com relatórios das máquinas provenientes da telemetria sendo analisados, é possível saber quais são os equipamentos com melhor consumo de combustível e menos paradas por quebra de peças. Isso beneficia o rendimento operacional. 

Por meio da telemetria, é possível otimizar a frota da propriedade, assim como fez a Usina São Manoel.

A instalação de computadores de bordo em toda a frota utilizada nas operações agrícolas aumentou a moagem em 30% nos últimos cinco anos da usina. Isso sem a necessidade de ampliação da frota.

Sistemas de telemetria modernos conseguem auxiliar na gestão de centenas de equipamentos ao mesmo tempo, centralizando todas as informações em um único local. Assim, o gestor pode analisar os relatórios para tomar a melhor decisão.

A centralização desses dados em uma única plataforma propicia que, mesmo com equipes pequenas, a gestão possa ser feita de maneira eficiente.

As anotações em papéis ou planilhas impressas são substituídas pelas coletas e transmissões automáticas das informações, quando se utiliza telemetria, assegurando dados mais confiáveis.

Desafios para começar a usar a telemetria

Para implementar sistemas de telemetria na fazenda e equipamentos, alguns desafios devem ser considerados.

O primeiro é a escolha da melhor plataforma de telemetria presente no mercado, seleção da compra e implantação dos sensores de coleta e transmissão de dados nos equipamentos.

O segundo desafio são as máquinas mais antigas, que não possuem sistemas Isobus/CAN para coleta dos dados. Assim, é um pouco mais complicado para realizar a telemetria.

As máquinas (tratores e colhedoras) mais novas possuem um protocolo de comunicação de dados conhecida como Isobus/CAN, descrito pela norma ISO 11783, sendo mais simples a coleta e transmissão dos dados desses equipamentos para central.

O terceiro desafio está relacionado às falhas de conectividade no campo. Com isso, algumas máquinas poderão ficar de 24h a 48 horas ou mais, sem enviar dados à central. Assim, a correção da operação em tempo real é ineficiente.

Além desses desafios, é importante que as fazendas tenham pessoas e gestores capacitados a interpretar e analisar os dados gerados na central, com intuito de traçar novos planos e metas para otimizar as atividades agrícolas.

Como implementar a telemetria na fazenda

Existem diversas maneiras de se implantar a telemetria nas máquinas da fazenda.

Os métodos mais simples envolvem a aquisição de iPads, chips com sinal gprs e sensores acoplados diretamente na rede CAN das máquinas que coletam e enviam os dados a central.

Outra maneira é por meio da aquisição de plataformas e adaptações realizadas nas máquinas com hardwares e softwares como a JD Link, Solinftec, Climate Fieldview, Otmis Maps, entre outros.

imagem de um notebook aberto mostrando o sistema de telemetria na agricultura JDLink, da John Deere.

(Fonte: John Deere)

Os hardwares e softwares precisam ser instalados nas máquinas e possuir integração com a plataforma que irá receber os dados e gerar os relatórios. 

As plataformas arquivam os dados históricos dos equipamentos para que possam ser utilizados para futuros planejamentos e análises.

E, além das análises de relatórios gerados, as máquinas podem ser acompanhadas em tempo real, sempre que estiverem conectadas com sinal de rádio para transmitir os dados. Assim, é possível fazer correções no momento em que as operações estão sendo executadas.

Conclusão

A telemetria já vem sendo muito utilizada em diversos setores da economia. No agronegócio, se mostra uma ferramenta muito valiosa no gerenciamento da frota em campo e no auxílio às tomadas de decisões gerenciais.

As máquinas conectadas mostra aos operadores quais áreas já foram manejadas, reduzindo aplicações desnecessárias e otimizando os custos.

Ferramentas de telemetria otimizam as atividades no campo, trazendo novas tecnologia e inovação no setor que mais cresce no país.

>> Leia mais: 

Máquinas agrícolas: como gerenciá-las

“Como a irrigação de precisão pode otimizar o uso da água e gerar economia na fazenda”

“Como a agricultura preditiva e autônoma pode impulsionar sua lucratividade”

O que você acha sobre a telemetria na agricultura? Você utiliza essa tecnologia na sua fazenda?Adoraria ver seu comentário abaixo.

Sensores no manejo integrado de pragas: por que você deve começar a usar!

Sensores no manejo integrado de pragas: entenda como essa tecnologia pode otimizar suas operações e reduzir seus custos com defensivos

A tecnologia se faz cada vez mais presente na agricultura brasileira. 

No monitoramento de pragas, que é uma das bases para o sucesso do controle efetivo, o uso de sensores tem mudado muito a forma como essa tática é implementada no campo. 

As ferramentas digitais prometem melhorar a amostragem no campo, tornar o manejo mais eficaz e fazer um controle mais eficiente!

Quer entender melhor tudo isso? Confira a seguir:

MIP e agricultura digital

Como sempre falamos aqui, o MIP (Manejo Integrado de Pragas) preconiza o uso de vários métodos de controle de pragas visando uma produção mais sustentável. 

Isso inclui uso dos controles químico, biológico, comportamental, genético, além de diversas outras maneiras de reduzir as pragas de forma integrada.  

Mas, antes mesmo de entrar com os controles, é muito importante que você faça o monitoramento das pragas. Essa é uma das principais bases para que o MIP realmente aconteça. 

bases do MIP Monitoramento Integrado de Pragas

“Casa do MIP”, com destaque para o monitoramento

Entretanto, muitas vezes, o monitoramento se torna bastante custoso ao produtor e acaba sendo deixado de lado por inúmeras dificuldades que são encontradas no caminho. 

Com isso, o risco de haver gastos desnecessários com defensivos químicos e tomadas de decisão equivocadas é grande. Então, como fazer? Qual a solução? 

A resposta não é tão simples e imediata, mas podemos dizer que a agricultura digital tem colaborado muito para que essa etapa seja um pouco mais facilitada no campo.

Com a evolução tecnológica, a coleta de dados automatizados tem sido uma realidade e pode ser aplicada no MIP para monitorar as pragas em uma velocidade que, antes, não seria possível. 

O uso de sensores promete melhorar a relação do produtor com a amostragem no campo, principalmente com o sensoriamento remoto.

O sensoriamento remoto faz aquisição das informações sem entrar em contato direto com o objeto a ser monitorado – nesse caso, as pragas.

E para que as informações cheguem nas mãos do produtor, a Internet das Coisas – IoT, em inglês Internet of Things – possibilita a conexão desses sensores à aparelhos com acesso à internet, como um tablet ou um smartphone.

Sensores no Manejo Integrado de Pragas

O sensores têm diversas aplicações que vão desde avaliação do estado nutricional da planta até a detecção de insetos-praga na lavoura. 

Os sensores mais comumente utilizados na agricultura são os térmicos, ópticos e elétricos

Para monitoramentos de pragas, os sensores podem ser acoplados a drones, fixados em implementos ou em locais específicos da lavoura para detecção das pragas.

As chamadas armadilhas inteligentes têm sensores que detectam os insetos capturados, possibilitando um acompanhamento muito preciso das pragas em tempo real. 

foto de armadilha inteligente na soja - sensores no manejo integrado de pragas

Armadilha inteligente na soja
(Fonte: Divulgação IAgro)

De forma geral, os sensores são essenciais para que a Agricultura de Precisão (AP) contribua com o MIP, principalmente em extensas áreas de produção. 

Com a AP, o manejo se torna mais eficaz por considerar pequenas áreas de forma simultânea e, na maior parte do tempo, não costumam ter um manejo homogêneo. 

Dessa forma, é possível fazer as correções necessárias em uma determinada propriedade de acordo com as necessidades de cada talhão, por exemplo. 

Assim, a tomada de decisão estará de acordo com cada área amostrada e não com a propriedade inteira – o que, em um monitoramento convencional, é algo realmente difícil de ser feito. 

Quando o controle for requisitado, será feito somente naqueles pontos específicos em que os sensores detectaram. Isso vai evitar desperdício de defensivos, desequilíbrio do agroecossistema e ainda promove economia do tempo para o manejo. 

Além de ter um controle mais efetivo e assertivo, o produtor ainda consegue realizar procedimentos agrícolas de forma otimizada, reduzir a mão de obra e se manter mais fiel aos preceitos do MIP.

Benefícios x gargalos no uso de sensores para o MIP

Existem muitos benefícios com o uso de sensores para o MIP. Podemos elencar:

  • redução de uso de defensivos;
  • controle somente onde há necessidade;
  • redução de mão de obra;
  • manejo mais sustentável;
  • preservação do agroecossistema
  • economia de tempo. 

Entretanto, existem alguns gargalos que impedem que a tecnologia esteja mais difundida, que seriam: 

  • qualidade de conexão na áreas rurais;
  • falta de capacitação dos usuários;
  • dificuldades com mão de obra;
  • maior investimento financeiro. 

Apesar de haver algumas falhas para que o uso de sensores seja mais difundido, o setor vem crescendo cada vez mais.

Diversas pesquisas em startups, universidades e grandes empresas estão voltadas para um manejo de pragas mais digitalizado com o intuito de facilitar ainda mais a vida do produtor. 

O que parecia muito distante, já está se tornando realidade e, muito brevemente, a tendência é a melhora do setor para a detecção de pragas com ainda mais precisão. 

Segundo a pesquisadora do Inpe, Ieda Sanches, as aplicações do sensoriamento remoto para o monitoramento de pragas com uso de satélites e drones é uma forte demanda tanto dos produtores quanto dos prestadores de serviço. E, futuramente, deve ser concretizado e já estará bastante acessível!

Aplicativo para o manejo integrado de pragas

Para tornar o seu manejo de pragas ainda mais eficiente, você também pode apostar em um software para o monitoramento da lavoura.

O Aegro, por exemplo, facilita as rotinas de monitoramento a partir de um aplicativo para celular que funciona mesmo sem internet. Com ele, você registra com precisão a incidência de pragas, doenças e plantas daninhas, diretamente do campo. 

Depois é só conferir, através de um mapa de calor, onde estão os focos de infestações. Assim, você consegue planejar atividades de controle somente quando for necessário.

Além disso, o Aegro oferece imagens de satélite com índice NDVI. Através desse índice, você acompanha a saúde da vegetação a distância e identifica com agilidade os talhões que estão sofrendo ataques de pragas.

Clique aqui para saber mais sobre o MIP no Aegro!

Conclusão 

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) usa de várias táticas, principalmente o monitoramento de pragas.

O uso de sensores tem contribuído para melhorar as amostragens de pragas no campo e facilitar a tomada de decisão do produtor. 

Apesar de ser uma área nova, existem diversos sensores para essa finalidade. 

Além de obter dados com maior confiabilidade, o produtor ainda pode usar da Agricultura de Precisão para fazer o controle somente onde é realmente necessário.

Você já pensou em usar sensores no manejo integrado de pragas da sua lavoura? Restou alguma dúvida sobre o assunto? Deixe seu comentário! 

Segurança de dados no Aegro: como protegemos as informações da sua fazenda

Segurança de dados no Aegro: entenda como funciona o armazenamento das suas informações no nosso software para gestão de fazendas.

Dados são a base de uma gestão agrícola eficiente. Quando você alimenta o Aegro com informações de qualidade, nosso software gera análises importantes sobre a saúde do seu negócio.

As entradas e saídas de dinheiro que você registra ao longo da safra, por exemplo, ajudam a calcular o lucro ou prejuízo da sua produção.

Mas, pode ser que você tenha algumas dúvidas sobre colocar as suas anotações de campo e o seu controle financeiro em um sistema.

Afinal, onde ficam salvos os seus dados e como eles são protegidos?

Neste texto, vamos te mostrar de forma bem direta por que o nosso software é o melhor local para guardar e administrar as informações da sua fazenda. Você nunca mais vai pensar em usar uma folha de papel! Leia a seguir um artigo completo sobre a segurança de dados no Aegro.

A segurança de dados no Aegro: um software na nuvem

Sem dúvida, trocar cadernos e planilhas por um software na nuvem é o primeiro passo para garantir a segurança dos seus dados.

Você não será o primeiro e nem o último agricultor a perder um bloco de notas para a chuva, o vento ou a terra.

Além disso, a planilha nada mais é do que um arquivo no seu computador. Esse arquivo pode ser corrompido e até mesmo perdido, caso o seu aparelho sofra um acidente ou furto.

Vale lembrar, também, que o seu computador está sujeito a milhares de vírus que atacam os usuários de internet todos os dias.

A segurança de dados no Aegro é maior por se tratar de um software na nuvem. Você sabe o que isso significa na prática?

Seus dados sempre disponíveis

A computação na nuvem traz muito mais praticidade para o cotidiano de uma fazenda.

Isso porque os dados da sua produção não ficam armazenados em um computador, sujeito a tantos problemas, mas sim em um centro de dados online, muito protegido e equipado com tecnologia de ponta.

Quer dizer que você acessa o software pela internet, a partir de diferentes tipos de dispositivos: computador, celular, tablet. Não importa se você está no Pará ou em Santa Catarina, seu dados permanecem à sua disposição.

É assim que funciona no Aegro. Mediante um usuário e senha, você entra na sua conta e gerencia as suas informações a qualquer momento.

Caso o seu computador estrague, você não perderá o histórico da atividade rural e nem ficará empenhado no dia a dia. Basta logar no sistema a partir de outro equipamento e continuar administrando a propriedade.

Tecnologia de ponta

Como comentamos no tópico anterior, todos os dados registrados no Aegro ficam salvos na nuvem. E você vai gostar de saber que nós operamos com uma das nuvens mais seguras do mercado: a Amazon Web Services.

É a mesma infraestrutura que diversas empresas multinacionais usam, como Philips, Netflix, GE, Siemens, entre outras.

Com a Amazon, as barreiras de proteção do nosso software são monitoradas de forma automática e praticamente em tempo real para identificar possíveis ameaças.

Atualizações e correções de segurança de dados no Aegro são lançadas constantemente a fim de garantir que não haja nenhuma brecha no sistema.

Além do mais, os dados da sua fazenda são criptografados. Em outras palavras, aplicamos uma série de códigos para assegurar que ninguém, além de você, consiga ler as suas informações.

Garantimos a privacidade dos seus dados

Mais do que usar alta tecnologia para garantir a segurança de dados no Aegro, nós firmamos um compromisso com a sua privacidade desde os primeiros contatos.

Se você já deixou um e-mail, telefone ou qualquer dado sobre a sua atividade rural em formulários da Aegro, tenha certeza de que estes dados são coletados apenas para entregar a você os produtos e serviços que lhe interessam.

Fique à vontade para ler a nossa política de privacidade aqui.

E nós continuamos tratando a sua informação com total confidencialidade durante toda a sua jornada conosco.

A Aegro é uma empresa independente, que não faz parte de grandes grupos do setor agrícola. Nós não respondemos a interesses externos e não repassamos os seus dados a terceiros.

Outro ponto importante é que nós construímos o nosso software de gestão pensando em preservar as informações sensíveis da sua fazenda. É você quem define o que cada funcionário enxerga.

Defina permissões de acesso

Você pode adicionar a equipe da fazenda no Aegro para que todos trabalhem de forma mais integrada, sem se preocupar com a exposição indevida dos seus dados.

Cada colaborador é adicionado ao software com um perfil de acesso, que determina quais informações ele pode acessar.

Os perfis estão relacionados a uma função dentro da fazenda: proprietário, gerente, agrônomo, financeiro, operador, estoquista, monitor.

Permissões de acesso por funcionário no software — ou como mantemos a segurança de dados no Aegro

Exemplo de permissões de acesso por funcionário possível dentro do software — ou como mantemos a segurança de dados no Aegro

Um operador visualiza informações relevantes para a realização da sua atividade, como safras, mapa da propriedade e máquinas. Ele também consegue registrar no sistema as suas operações de campo.

Já os dados bancários e transações, só poderão ser vistos e editados pelo proprietário, pelo gerente e contador/consultor financeiro da fazenda.

Você pode extrair informações do Aegro

Nos próximos anos, vamos continuar evoluindo para nunca deixar de entregar a você um sistema seguro e eficiente.

A Aegro vem crescendo desde a sua fundação e tem como investidora a SP Ventures, uma das gestoras de capital mais tradicionais do país. Este cenário garante que a nossa empresa tenha estabilidade para fornecer o seu software de gestão.

Ou seja, você pode confiar no Aegro para armazenar os seus dados pelo tempo determinado em contrato.

Porém, esteja ciente de que você pode exportar os seus registros do Aegro sempre que quiser ou precisar. Todas as áreas do software possuem a opção de gerar relatórios em PDF e Excel.

Os relatórios são úteis para a checagem de dados e inclusive para passar determinadas informações a pessoas que não possuem acesso ao software.

Mesmo que a sua fazenda decida interromper o uso do Aegro em algum momento, você terá até 60 dias para exportar os seus dados do sistema.

Confira essas e outras condições nos nossos termos de uso.

Ficou com alguma dúvida? Então veja esta conversa com nosso gestor de engenharia, na qual respondemos as principais questões que recebemos no dia a dia sobre a segurança de dados no Aegro.

Segurança no Aegro: como protegemos os dados da sua fazenda

Conclusão

Como gestor da fazenda, você pode encontrar diversos meios para registrar os dados da sua atividade rural. 

Existem controles por cadernos e planilhas. Entretanto, essas ferramentas não oferecem qualquer tipo de proteção contra a perda ou o roubo de informações.

Há também a opção de baixar e instalar um software no seu computador. Mas, neste caso, você também precisa lidar com os riscos e inconvenientes de armazenar seus dados “em casa”.

Já o Aegro, como um software na nuvem, faz todo o trabalho de proteger os seus dados. Nós entregamos à sua fazenda uma infraestrutura de segurança de alto nível e políticas transparentes de privacidade.

Portanto, sua segurança de dados no Aegro está garantida. Dessa maneira, você pode dormir com tranquilidade e focar a sua atenção no que mais importa: a gestão da sua propriedade.

>> Leia mais:

6 recursos do Aegro que vão te ajudar durante o plantio

“Saiba aproveitar ao máximo os programas de pontos do produtor rural”

“Crédito rural e tecnologia para o agro: fique por dentro de tudo o que aconteceu no 2º Aegro Conecta”

Como melhorar a gestão de fazendas?

Melhor a Gestão de fazendas: como fazer um bom gerenciamento operacional e administrativo, e as ferramentas que podem te auxiliar nesse processo!

A gestão da fazenda é um dos principais fatores para aumentar a rentabilidade no campo.

Muitas vezes focamos na compra de equipamentos tecnológicos na busca por mais eficiência, mas deixamos em segundo plano o controle de processos administrativos e operacionais da propriedade. 

Contudo, ter conhecimento aprofundado dos resultados da empresa rural é fundamental para crescer, lucrar mais e atingir resultados consistentes.

E então, como superar os desafios diários e fazer a gestão de fazendas da melhor maneira possível? Confira a seguir.

O que é gestão de fazendas?

A gestão de fazendas engloba diversos processos administrativos e operacionais planejados pelo gestor agrícola com o intuito de melhorar os resultados na fazenda e prosperar nas atividades executadas.

Ela está diretamente relacionada à capacidade de administração de tudo o que acontece dentro das propriedades.

O gestor deve se atentar a uma visão macro do negócio e realizar mensurações, seja através de softwares dedicados ou planilhas eletrônicas que possibilitem a análise desses resultados e a otimização dos processos.

Os conceitos de gestão de fazendas envolvem desde a área de finanças, máquinas e implementos agrícolas, manejos operacionais e relacionamento das pessoas que fazem parte do negócio rural.

Como melhorar a gestão da fazenda?

O investimento em cursos de capacitação dos gestores e da equipe é uma excelente opção se você deseja melhores resultados nas suas fazendas.

O gestor deve conhecer de administração rural, sendo fundamental o conhecimento de cada setor dentro da fazenda para conseguir visualizar, de uma forma macro, toda a cadeia produtiva envolvida.

Também é preciso ter colaboradores capacitados em cada área da fazenda, sendo necessárias reuniões para alinhamento de cronogramas e planejamentos eficientes em cada área de atuação.

A aquisição de um software de gestão presente no mercado – e que seja capaz de mensurar e gerar relatórios otimizados – é um excelente começo.

Muitos são os processos na fazenda que podem ser melhorados e as medições constantes são essenciais para fornecer dados para o gestor. Assim, fica mais fácil otimizar os custos e os manejos em campo.

Busque atuar com gestores proativos e focados em atingir metas e objetivos previamente determinados.

Quais são os quatro pilares da gestão rural?

Dentro da gestão de uma propriedade rural, existem quatro pilares que ajudam a garantir a eficiência, sustentabilidade e lucratividade.

Ao entender esses conceitos, é mais fácil identificar os pontos que precisam de melhoria e definir a melhor estratégia. Confira

1. Gestão Ambiental e Sustentabilidade

Envolve o uso responsável dos recursos naturais, práticas conservacionistas, manejo do solo e da água, e cumprimento das normas ambientais para garantir a sustentabilidade da produção no longo prazo.

2. Gestão Financeira

Concentra o controle de custos, receitas, investimentos e financiamentos. Além disso, ferramentas como balanço patrimonial e fluxo de caixa ajudam a manter a saúde financeira da fazenda.

3. Gestão de Produção

Diz respeito ao planejamento e acompanhamento das atividades agrícolas e pecuárias, incluindo uso de insumos, manejo do solo, controle de pragas e doenças, e adoção de tecnologias para aumentar a produtividade.

4. Gestão de Pessoas

São todas as responsabilidade que envolve à administração da equipe, capacitação dos colaboradores, divisão de tarefas e motivação dos trabalhadores rurais para garantir eficiência e um bom ambiente de trabalho.

Liderança Feminina: Gestão de  Pessoas no Agro

Quais os benefícios de melhorar gestão de fazendas?

Ao melhorar gestão rural você consegue entender os principais gargalos de seus modelos produtivos, propiciando melhorias e maior rentabilidade agrícola.

A gestão agrícola baseada em metas e objetivos futuros auxilia nas tomadas de decisões e ajuda a promover:

  • Redução de custos
  • Otimização das atividades
  • Estruturação do negócio rural
  • Alocação correta dos recursos financeiros
  • Delegação correta das atividades
  • Saúde financeira e fluxo de caixa

Como identificar problemas de gestão na fazenda?

A gestão eficiente é o segredo sucesso para qualquer produtor rural, mas em um setor tão dinâmico como o agronegócio, identificar gargalos e oportunidades de melhoria pode ser um desafio.

Segundo dados do Censo Agropecuário de 2017, apenas 6,3% dos estabelecimentos agropecuários brasileiros utilizavam algum tipo de software de gestão.

Essa baixa adesão a ferramentas de controle e análise pode dificultar a identificação de problemas e impactar diretamente a produtividade e a rentabilidade da fazenda.

Para ajudar você nisso processo, separamos algumas dicas importantes que vão ajudar a identificar problemas e melhorar a gestão da fazenda. Confira:

1. Analise seus resultados

  • Compare seus números: Compare os resultados da sua fazenda com os de outras propriedades na região ou com médias do setor. Se seus números estiverem abaixo da média, pode haver um problema de gestão.
  • Avalie seus indicadores: Analise seus indicadores de desempenho, como produtividade, custos, eficiência e rentabilidade. Se você notar alguma queda ou estagnação, investigue as causas.
  • Use ferramentas de gestão: Utilize softwares e planilhas para coletar e analisar dados da sua fazenda. Essas ferramentas podem te ajudar a identificar padrões e problemas.

Para identificar problemas de gestão em sua fazenda, é crucial estar atento a diversos indicadores e adotar uma abordagem proativa. Aqui estão algumas dicas importantes:

1. Analise seus resultados

  • Compare seus números: Compare os resultados da sua fazenda com os de outras propriedades na região ou com médias do setor. Se seus números estiverem abaixo da média, pode haver um problema de gestão.
  • Avalie seus indicadores: Analise seus indicadores de desempenho, como produtividade, custos, eficiência e rentabilidade. Se você notar alguma queda ou estagnação, investigue as causas.
  • Use ferramentas de gestão: Utilize softwares e planilhas para coletar e analisar dados da sua fazenda. Essas ferramentas podem te ajudar a identificar padrões e problemas.

2. Observe sua equipe

  • Motive seus funcionários: Uma equipe desmotivada pode ser um sinal de problemas de gestão. Invista em treinamento, reconhecimento e comunicação interna.
  • Delegue tarefas: Se você centralizar todas as tarefas, pode ficar sobrecarregado e impedir o desenvolvimento da sua equipe. Confie em seus funcionários e delegue tarefas de acordo com suas habilidades.

3. Avalie seus processos

  • Mapeie seus processos: Desenhe um fluxograma de todos os processos da sua fazenda, desde o plantio até a venda dos produtos. Isso te ajudará a identificar gargalos e oportunidades de melhoria.
  • Otimize seus processos: Busque formas de tornar seus processos mais eficientes, eliminando etapas desnecessárias e utilizando novas tecnologias.
  • Automatize tarefas: Automatize tarefas repetitivas e manuais, como a coleta de dados e o controle de estoque. Isso te poupará tempo e evitará erros.

4. Monitore o mercado

  • Fique atento às tendências: Acompanhe as tendências do mercado, como novas tecnologias, produtos e demandas dos consumidores. Isso te ajudará a identificar oportunidades e ameaças.
  • Adapte-se às mudanças: Esteja pronto para adaptar seus processos e produtos às mudanças do mercado. A flexibilidade é fundamental para o sucesso da sua fazenda.
  • Inove: Não tenha medo de experimentar novas técnicas e tecnologias. A inovação é importante para manter sua fazenda competitiva.

5. Busque ajuda externa

  • Consulte especialistas: Se você estiver com dificuldades para identificar problemas de gestão, procure a ajuda de um consultor especializado em agronegócio.
  • Participe de cursos e eventos: Participe de cursos, encontros e eventos do setor para aprender novas técnicas e trocar experiências com outros produtores.
  • Use a tecnologia a seu favor: Utilize softwares de gestão, aplicativos e outras ferramentas tecnológicas para otimizar seus processos e tomar decisões mais assertivas.

3 Ferramentas para melhorar a gestão de fazendas

A gestão de fazendas está muito relacionada a mensurações de todas as informações e atividades realizadas dentro da propriedade.

Se as fazendas mensuram o que acontece em cada pedaço da lavoura, fica mais fácil para o gestor analisar os relatórios e tomar decisões que otimizam as atividades agrícolas.

Softwares de gestão nos mostram quais são os custos operacionais em tempo real de cada hectare da propriedade, bem como de cada trator do maquinário agrícola disponível.

Os relatórios personalizados permitem decisões baseadas nos seus números reais. 

Se a fazenda possui relatórios personalizados, como os custos de cada máquina, custos com reparo e manutenção, custos operacionais de consumo de combustível e horas trabalhadas, fica mais fácil selecionar as máquinas mais eficientes para cada atividade.

Hoje em dia temos tecnologias que cabem no bolso de todos os produtores, seja para fazendas de 50 ou 100 mil hectares.

As fazendas menores podem utilizar softwares gratuitos para criação e processamento dos mapas, além de planilhas eletrônicas, como o Excel, para tabulação de dados e geração de relatórios. 

Outra opção são os softwares de gestão agrícola que trazem todos esses resultados de forma automatizada e fácil de entender. 

1. Software de gestão agrícola

O Aegro é um software de gestão de fazendas que facilita a rotina integrando caderno de campo, controle de estoque, controle financeiro e muito mais.

A plataforma permite o registro detalhado de despesas, como insumos e custos de safra, para proporcionar uma visão clara da rentabilidade.

Também é organizar as operações diárias, com a possibilidade de planejar atividades e registrar tarefas diretamente do campo, otimizando os processos e ajudando a garantir a viabilidade econômica da propriedade a longo prazo.

2. Geração de mapas de produtividade

Softwares gratuitos como QGIS ou o Google Earth Pro podem auxiliar nos desenhos dos talhões da propriedade e na identificação exata do tamanho das áreas produtivas de cada porção da lavoura.

Um mapa simples, identificando as áreas de cada talhão, a fertilidade dos solos e as variedades ou híbridos semeados, auxilia no correto entendimento de áreas mais produtivas das fazendas.

Sabendo quantos hectares serão semeados, uma planilha operacional pode auxiliar na gestão da compra de sementes, herbicidas e outros insumos para serem aplicados nas doses exatas.

O erro de cálculo, em apenas 5 hectares, pode encarecer o custo na compra de sementes de soja em valores de R$ 2 mil a R$ 5 mil em nossas fazendas.

Custos que podem ser evitados com um mapa simples com desenho de seus talhões e a quantificação em hectares de cada área produtiva da sua propriedade. 

Um detalhe interessante, esse mapa pode ser confeccionado utilizando ferramentas gratuitas disponíveis na internet, a custo zero.

3. Mapas de altimetria

Outro exemplo de mapa gratuito, disponível na internet, são os mapas de altimetria proveniente de satélites com sensores-radar.

O mapa de altimetria auxilia na gestão das fazendas mostrando qual é o relevo da propriedade e quais são as áreas de difícil mecanização.

Eles podem ser confeccionados com auxílio de drones e, uma vez que o produtor rural tenha ciência das áreas mais planas dentro da sua propriedade, o planejamento de plantio e colheita pode ser otimizado.

Áreas mais declivosas acarretarão menor rendimento operacional e, consequentemente, aumento dos custos envolvidos na operação.

Essas áreas com relevo acidentado podem ser separadas para reserva legal ou APP nas fazendas, uma vez que corremos o risco de capotamento de máquinas durante a operação em áreas com declividade acima de 15%.

Quais os desafios de melhorar a gestão da fazenda?

Para melhorar gestão da fazenda é essencial em qualquer modelo produtivo que busque melhores resultados. 

Mas, para alcançar essa gestão de excelência, há muitos desafios. Um dos principais é ter na mão todos os resultados do negócio rural. Sem isso, fica mais difícil saber, por exemplo, se de fato o valor de venda da produção está superando os custos necessários.

Os profissionais envolvidos na gestão da fazenda, portanto, devem estar capacitados para realizar as mensurações dos custos e ganhos e fazer as devidas otimizações, desde o operacional até as relações interpessoais.

A gestão de pessoas, aliás, também é um dos desafios na gestão de fazendas, que pode ser minimizado com treinamentos e valorização da equipe.

Além disso, outras qualidades de um bom gestor de fazendas – e que contornam os desafios da gestão rural são:

  • Capacidade de liderança;
  • Proatividade;
  • Otimização dos custos;
  • Capacidade de trabalho em grupo;
  • Conhecimento de softwares e tecnologias.

Gestores com capacidade de liderança e proatividade são os mais indicados para realização das boas práticas agrícolas dentro das fazendas.

A empresa rural deve ser fundamentada na excelência, tanto no setor operacional, quanto financeiro e administrativo.

Conclusão

“Aquilo que não se pode medir não se pode melhorar”. Essa frase, de Lord Kelvin, reflete muito bem o processo de gestão das fazendas. 

Produtores rurais que não contabilizam os dados e não computam resultados não conseguem expandir seus negócios, uma vez que não têm noção do montante envolvido nas atividades agrícolas.

A gestão de fazendas envolve desde o controle de estoque de produtos, operações agrícolas, insumos aplicados em cada área, até serviços de terceiros e manutenções das máquinas.

Cabe a cada gestor selecionar as melhores ferramentas para o momento atual das propriedades rurais e analisar os relatórios para traçar planos estratégicos de longo prazo. 

Assim, é possível ter uma tomada de decisão assertiva e melhorar o desempenho da fazenda.

>> Leia mais:

“4 dicas para melhorar a gestão de tempo na fazenda”

Restou alguma dúvida sobre o processo de gestão de fazendas? Você já utiliza um software de gestão ou planilha eletrônica? Aproveite e faça um diagnóstico de sua gestão aqui!