Saiba as vantagens da Cafeicultura de Precisão e como aplicá-la

Cafeicultura de Precisão: como técnicas inovadoras aliadas às tecnologias favorecem  o aumento da produtividade, redução de custos e sustentabilidade

A cafeicultura de precisão é um modelo de gestão da fazenda que se utiliza de tecnologias para o manejo da lavoura em taxas variáveis, com baixo impacto ambiental.

Também chamada de Cafeicultura 4.0, a técnica possui diversas ferramentas que favorecem a maior eficiência na produção e a sustentabilidade econômica. 

Neste artigo, saiba as vantagens que ela oferece e as metodologias de aplicação. Confira!

O que é cafeicultura de precisão

A cafeicultura de precisão está em evolução no país, sobretudo em Minas Gerais, maior produtor de café do Brasil, e nos estados do Espírito Santo, São Paulo e Bahia. 

Pesquisas sobre a técnica e métodos de aplicação mostram a redução de custos com insumos, aumento da produtividade e baixo impacto ambiental.  

Apontam também a viabilidade em pequenas, médias e grandes áreas, com cultivo do arábica ou robusta (conilon). 

Essência da AP

Em sua essência, a cafeicultura de precisão é baseada em dois conceitos da AP (Agricultura de Precisão): o de variabilidade espacial e o de variabilidade temporal. 

As variabilidades espacial e temporal apontam as particularidades do cafezal e fornecem dados para tomada de decisão, manejo eficiente e planejamento da safra

Mapa de variabilidade espacial para aplicação de fósforo em taxa variável
Mapa de variabilidade espacial para aplicação de fósforo em taxa variável
(Fonte: PrecisãoAP)

Com isso, diversas variáveis que influenciam na produtividade do cafeeiro podem ser melhores gerenciadas, tais como:

  • propriedades físicas e químicas do solo e das plantas;
  • incidência de pragas e doenças e o índice vegetativo;
  • quantidade de aplicação de insumos;
  • água na irrigação;
  • floração e a maturação dos frutos;
  • uso de mão de obra ou máquinas na colheita;
  • infraestrutura do pós-colheita;
  • orçamento e lucro final.

É importante conhecer bem as particularidades da lavoura, pois o café é perene e qualquer fator influencia na produtividade da planta durante anos.

Mapa de variabilidade temporal do índice vegetativo
Mapa de variabilidade temporal do índice vegetativo
(Fonte: José Diógenes Alves Silveira e outros)

DNA do solo 

Uma novidade importante da cafeicultura de precisão é o mapeamento da variabilidade dos teores de argila, considerada o DNA do solo

As pesquisas mostram redução de 68% da necessidade de área subsolada com base na qualidade das argilas em comparação ao método tradicional. 

Ocorre ainda redução de 7,1% no consumo de combustível e na emissão de dióxido de carbono na atmosfera, o que dá mais sustentabilidade à lavoura.

banner-de-implantacao-e-renovacao-do-cafezal

Ferramentas de AP para a cafeicultura 

As ferramentas utilizadas na cafeicultura de precisão são as tecnologias (máquinas, softwares, equipamentos, etc.) e as metodologias de aplicação. 

Dentre as tecnologias, estão o GNSS (Global Navigation Satellite System), o GPS (Global Position System) e os SIGs (Sistemas de Informações Georreferenciadas). 

Elas atuam com monitores, pilotos automáticos, sensores, drones, aplicativos e softwares instalados em máquinas, implementos, computadores e celulares. 

Características das colhedoras da Cafeicultura 4.0
Características das colhedoras da Cafeicultura 4.0
(Fonte: Rouverson Pereira da Silva)

Colheita mecanizada

Na colheita do café, a mecanização ocorre com derriçadeira costal, que chega a multiplicar por quatro a produtividade em campo, ou pode ser seletiva, demanda de quem produz cafés especiais.

A regulagem da máquina é manual, mas a amostragem da variabilidade espacial sobre a maturação dos frutos pode ser por meio da AP.

Mapa de variabilidade espacial da maturação dos frutos e uma área de produção de café com pivô central em Minas Gerais
Mapa de variabilidade espacial da maturação dos frutos e uma área de produção de café com pivô central em Minas Gerais
(Fonte: Felipe Santinato)

Drones e sensores 

Na cafeicultura, os drones são muito úteis para em áreas onde não é possível a mecanização devido à topografia irregular. 

Muitos são equipados com câmeras RGB e NDVI (alta resolução) e sensores multiespectrais que identificam desde déficits nutricionais até pragas e doenças.

Há drones que sobrevoam 20 hectares em 15 minutos e coletam informações sobre a quantidade de plantas e identificam falhas de plantio. 

Na pulverização, o drone reduz tempo e custos: em 10 minutos, cobre 1 hectare. 

Ortomosaico georreferenciado de área de produção de café para contagem das plantas
Ortomosaico georreferenciado de área de produção de café para contagem das plantas
(Fonte: Plan4r)

Os sensores são uma ferramenta importante para o manejo nutricional.  

Estudo realizado na Bahia apontou correlação entre o nitrogênio e os índices vegetativos do cafeeiro, a partir do uso calibrado de sensoriamento remoto

Por esse método, o tempo de análise foliar, normalmente de 30 dias, caiu para 1 dia.

Análise foliar do N no cafeeiro a partir do sensoriamento remoto
Análise foliar do N no cafeeiro a partir do sensoriamento remoto
(Fonte: Crislaine Ladeia)

Metodologias mais utilizadas 

O uso das ferramentas tecnológicas segue metodologias de aplicação. Os métodos mais conhecidos são os seguintes:

  • geoestatística;
  • malhas amostrais;
  • semivariograma;
  • índices de Moran Local (IML) e Global (IMG);
  • krigeagem;
  • mapas de isolinhas;
  • modelagem de SIGs. 

A mais utilizada entre os pesquisadores é a geoestatística, que é fundamentada em dois conceitos: o de semivariograma e o de krigeagem. 

O semivariograma tem o papel de descrever a estrutura da variabilidade espacial e a krigeagem prediz valores não medidos, sem tendenciosidade e com variância mínima. 

A utilização dessas tecnologias e métodos possibilita fazer mapas de variabilidade espacial e temporal para gerenciamento eficiente da lavoura.

Os softwares realizam a leitura dos mapas e, por meio de comandos hidráulicos e eletrônicos, regulam a dose e aplicam a quantidade necessária do insumo.

Há no mercado softwares com imagens de satélite em alta resolução: as imagens são em WDRVI, mais potentes que o NDVI dos drones. A licença de utilização para 50 ha custa R$ 500/ano. 

Com essas imagens, é possível verificar o índice vegetativo, monitorar pragas e doenças, construir zonas de manejo e identificar falhas de plantio. 

Como aplicar a cafeicultura de precisão 

Como vimos, a cafeicultura de precisão pode ser aplicada de várias formas e sua eficiência depende das tecnologias e do método.

Mas há também maneiras de praticar a AP sem muitos recursos tecnológicos. 

Por exemplo: se sua área de produção tem 20 ha, faça a divisão em 5 subáreas de 4 ha ou em 4 subáreas de 5 ha. Após isso, realize análise de solo em cada subárea.

A divisão deve ser feita com o uso de um aplicativo com GPS, a exemplo do Fields Area Measure, de fácil manuseio.

tabela com análise de solo de uma área de 20 ha, dividida em quatro subáreas de 5 ha, mostra níveis diferentes dos atributos químicos
Análise de solo de uma área de 20 ha, dividida em quatro subáreas de 5 ha, mostra níveis diferentes dos atributos químicos
(Fonte: Labominas)

Variabilidade espacial

Faça a análise de solo de cada subárea e crie um mapa (numa folha de papel mesmo) com as particularidades químicas das subáreas. 

Dessa forma, você observará a variabilidade do cafeeiro e fará um manejo mais eficiente, pois haverá recomendações diferentes.

E, como consequência, será gasto só o necessário com insumos. 

Uma pesquisa sobre AP na cafeicultura mostrou economia de 23,76% (R$ 318,36/ha) nos custos totais com adubação em taxa variável em comparação à adubação convencional.

Software para gestão da lavoura

O uso de um software de gestão agrícola, como o Aegro, auxilia na prática da agricultura de precisão.

Você pode obter imagens NDVI pelo sistema, para avaliar áreas historicamente problemáticas e direcionar as suas amostragens de solo.

Além disso, o software possui um módulo especializado no monitoramento de pragas que ajuda você a mapear focos de infestação e realizar aplicações localizadas.

Todo o cronograma de manejo pode ser planejado e controlado no Aegro a partir do celular. O aplicativo utiliza tecnologia de georreferenciamento para facilitar as movimentações da equipe no campo.

Outra vantagem do Aegro é que ele computa todos os seus gastos com insumos, oferecendo uma análise de rentabilidade por talhão ao final da safra.

Assim você verá, com clareza, o retorno financeiro das técnicas de AP na sua fazenda.

>> Leia mais: “Como grupo cafeeiro realiza o monitoramento de pragas em 5 fazendas com apoio da tecnologia”

guia - a gestão da fazenda cabe nos papéis

Conclusão 

Os métodos e tecnologias da cafeicultura de precisão estão em aperfeiçoamento, mas não restam dúvidas sobre os impactos positivos que ela gera no setor.

Neste artigo, mostramos como ela pode beneficiar o manejo da sua lavoura e, consequentemente, sua produtividade.

Falamos ainda sobre as principais ferramentas de AP e as dicas de como praticar a cafeicultura de precisão mesmo sem muitos recursos tecnológicos.

Então, aproveite essas informações, busque mais conhecimento sobre como aplicar a técnica em sua lavoura e se beneficie das vantagens que ela oferece. Você e o meio ambiente só terão a ganhar!

Restou alguma dúvida sobre a cafeicultura de precisão? Deixe seu comentário!

Como a agricultura digital facilita e otimiza o planejamento da próxima safra

A agricultura digital está revolucionando o manejo agrícola, proporcionando ferramentas e tecnologias que permitem uma avaliação detalhada do desempenho de produtos e práticas de manejo em cada região do talhão. 

O planejamento é crucial para o sucesso da safra, por prevenir possíveis problemas, traçar ações futuras e melhorar o custo-benefício do produtor.

Mas a estruturação de um plano de safra requer investimento de tempo para se entender as necessidades específicas da lavoura. 

Para isso, o agricultor precisa de um insumo fundamental: dados sobre a fazenda, que precisam ser fidedignos, organizados e acessados com facilidade.

Confira nesse artigo, escrito em parceria com a Climate FieldView™, como a tecnologia pode ser aliada do processo de construção do planejamento e conheça diferentes ferramentas que a agricultura digital oferece ao produtor nesse importante momento da safra.

O que é o planejamento agrícola?

O planejamento é o estágio em que se definem estratégias para a gestão da lavoura, com objetivos variados, adaptados às necessidades de cada realidade e de cada fazenda, considerando fatores como a redução de custos, o aumento da produtividade e a busca pela sustentabilidade do negócio.

Por isso, planejar a safra é momento de tomar decisões importantes que consideram o exercício de analisar ações anteriores e compreender seus impactos, tudo isso visando ser mais assertivo em: 

  • definir tipo de cultivo, materiais genéticos, bem como janelas ideais de plantio;
  • avaliar o estoque remanescente de produtos;
  • comprar insumos e verificar a relação custo-benefício;
  • avaliar performance do maquinário e operadores;
  • contratar pessoas e treiná-las;
  • realizar análises de solo

>>Leia mais: “Como as ferramentas da Agricultura Digital impactam o seu negócio”

A agricultura digital potencializa o planejamento da safra

A agricultura 4.0 se consolida como o braço direito do produtor no alcance de melhores tetos produtivos em sua lavoura. Não se limita apenas às operações de campo, como plantio e colheita, mas se estende a todos os momentos do ciclo produtivo.

O uso de diferentes tecnologias facilita e otimiza a gestão do planejamento, abrangendo processos administrativos, operacionais e de armazenamento, bem como análises de desempenho de produtos e manejos. Nessa linha, diversas plataformas de agricultura digital podem ser decisivas no planejamento de todo o ciclo produtivo.

Ter à disposição dados detalhados das últimas safras, gerados a partir da realidade do campo de cada agricultor, é fundamental para embasar um bom curso da safra e cumprir os objetivos traçados. 

Isso permite ao produtor avaliar o que foi feito adequadamente, as correlações entre a produtividade e os manejos realizados, o aprendizado nas zonas menos produtivas em termos de fertilidade, o que não deve ser repetido na próxima safra e em que parte do talhão se obteve maior retorno.

Ao planejar a próxima safra, três ferramentas digitais se destacam: imagens de satélite, mapeamento de operações e relatórios automatizados.

Ao planejar a próxima safra, dentre as várias existentes, podemos destacar três ferramentas digitais: imagens de satélite, mapeamento de operações e relatórios automatizados

>>Assista: “Histórias de Sucesso mostram resultados positivos com agricultura 4.0

foto de um satélite visto do espaço - Imagens de satélite permitem melhor gestão e acompanhamento da lavoura

Imagens de satélite permitem melhor gestão e acompanhamento da lavoura

Como as imagens de satélite podem apoiar no planejamento?

Muitas empresas e plataformas do mercado estão apostando nas imagens de satélite para auxiliar produtores em uma melhor gestão e acompanhamento do desenvolvimento de sua lavoura.

Funcionalidades como o Diagnóstico FieldView™ acabam sendo fundamentais no período de preparação da safra, basicamente por dois motivos: 

  1. Existe um banco de imagens históricas que os agricultores podem receber, viabilizando uma análise mais embasada de seus talhões; 
  2. Por meio dos mapas recebidos da última safra colhida, é visualmente mais simples entender, com a variabilidade na escalada de cores, se existiu algum fator que impactou no desenvolvimento ideal do cultivo e, consequentemente, na produtividade.

Com esses dados em mãos, o produtor pode identificar comportamentos recorrentes, como manchas e reboleiras, conseguindo mensurar o tamanho do impacto e se preparar para minimizá-lo na próxima safra. 

foto de três tablets que exigem imagem real, mapa de vegetação e mapa de monitoramento. Imagens atuais e históricas da lavoura são importantes para traçar um plano assertivo para a safra

Imagens atuais e históricas da lavoura são importantes para traçar um plano assertivo para a safra

Imagens históricas também apoiam na avaliação, por exemplo, de manchas de deficiência nutricional, uma vez que, ao compará-las com mapas de análises de solo, pode-se verificar se o problema é um ponto antigo ou recente no campo, permitindo o investimento correto na quantidade e tipo de adubo.

Por meio delas, pode-se constatar as causas da baixa performance do talhão, que podem ser: 

  • fertilidade, aplicações e manejos equivocados; 
  • janela de plantio e colheita não ideais.

Possibilitar esse entendimento permite ao produtor desenvolver uma estratégia customizada em cada parte de sua fazenda e preparar sua equipe.

As imagens apoiam ainda na compra de insumos corretos para cada área do talhão, como defensivos, fertilizantes e sementes/híbridos.

>>Saiba mais: “Benefícios do Diagnóstico FieldView™ no Plano de Entrada da Climate

Mapeamento das operações auxilia na gestão assertiva do campo

No dia a dia da lavoura, diferentes operações do campo podem ser mapeadas, como plantio, pulverização e colheita

 Isso significa que, através de plataformas da agricultura 4.0, um grande volume de dados agronômicos pode ser gerado nas lavouras por meio de maquinários como plantadeiras, pulverizadores e colheitadeiras.

Essas máquinas, uma vez conectadas a dispositivos digitais como o FieldView™ Drive, coletam e processam os dados, gerando mapas e relatórios diversos, apoiando o produtor não somente quando a lavoura está instalada, mas também em decisões para a próxima safra, como na definição de:

  • quais variedades/híbridos plantar em cada talhão;
  • qual é a melhor janela de plantio para cada material;
  • quais são os melhores tratamentos de sementes;
  • quais são os defensivos mais eficientes;
  • quais operadores precisam ser treinados ou substituídos;
  • quais maquinários não tiveram bom desempenho e precisam ser trocados ou enviados para manutenção, etc.
foto de soja em desenvolvimento, foco em mudas crescendo no solo

As tecnologias digitais ajuda definir quais variedades/híbridos plantar em cada talhão

Esse mapeamento permite ter o registro de todos os dados, uma vez que ficam armazenados em segurança, em nuvens. Isso facilita o acesso às informações, como a visibilidade de mapas de colheita, compostos por diferentes dados, como produtividade e velocidade do equipamento.

Ademais, a esse exemplo, ao considerar o Mapa de Produtividade no planejamento de safra, é possível avaliar a performance do híbrido ou da variedade plantados em uma área, e também se a população semeada foi adequada. 

Esses dados podem ser comparados entre siou com outros mapas e imagens históricas de satélite, permitindo verificar:

  • se houve alguma falha; 
  • avaliar o desempenho dos produtos escolhidos e das aplicações; 
  • fazer ajustes para a nova safra.

Desse modo, o agricultor consegue verificar como cada fator influenciou nos seus resultados e se planejar para as safras seguintes em vários aspectos, baseando-se em dados precisos para escolha do produto A ou B, como fertilizantes, defensivos, tratamento de sementes, tratores, etc.

>> Leia mais: Qual é o segredo da fazenda que colheu 11 sacos de soja a mais de uma safra para outra?

três máquinas agrícolas realizando pulverização em uma lavoura de soja com destaque para o horizonte e pôr do sol. Agricultura digital e planejamento safra

A escolha de defensivos para a próxima safra deve ser embasada em dados, o que permite escolher os que tiveram melhor desempenho em cada ponto da lavoura

Relatórios automatizados otimizam o planejamento da lavoura?

Você viu que o mapeamento das operações possibilita a geração de relatórios automatizados, tanto gerais quanto específicos, para cada ponto do talhão, o que possibilita uma análise profunda de fatores que impactaram a produtividade da fazenda.

Esses relatórios podem apresentar, de forma automática, o compilado dos dados do campo, como o ranking de produtividade, trazendo os híbridos ou variedades que performaram melhor, auxiliando a definir quais materiais devem ser plantados novamente.

Nessa linha, de posse dessa ferramenta, é possível ainda ter um olhar mais granular de cada parte do talhão, trazendo para a gestão da lavoura uma visão personalizada quanto ao potencial produtivo.

>> Conheça: O que o Plano Plus pode fazer por você?”

foto de homem de camisa xadrez azul e cinza mexendo em um celular em uma lavoura de arroz. Em volta do celular saltam vetores tecnológicos.

Serviços e soluções inovadoras baseadas em ciência de dados permitem o melhor gerenciamento das operações no campo

Quais plataformas podem fazer isso pela sua fazenda?

Para ter acesso a funcionalidades como as descritas neste artigo, plataformas como Climate FieldView™ podem ser uma boa escolha por parte dos agricultores brasileiros. 

Composta por serviços e soluções inovadoras baseadas em ciência de dados, FieldView™ apoia o produtor na integração de diferentes informações agronômicas e no gerenciamento de suas operações, proporcionando maior eficiência durante toda a safra, permitindo agilidade e assertividade na tomada de decisão sobre seu manejo e otimizando seus resultados.

checklist planejamento agrícola Aegro, baixe agora

Conclusão

Ter um bom planejamento é fundamental para o sucesso da safra!

Neste artigo, mostramos como a tecnologia pode ser aliada no processo de construção desse planejamento e como diferentes ferramentas podem ajudar o produtor a organizar os dados da fazenda e a entender as necessidades específicas da lavoura.

Com essas dicas, temos certeza que, ao utilizar a agricultura digital no planejamento da sua próxima safra, otimizar recursos e assegurar a boa performance serão desafios superados com maior facilidade. 

Restou alguma dúvida sobre como utilizar a agricultura digital no planejamento da safra? Divida sua experiência nos comentários!

Cédula de Produto Rural: entenda as mudanças e como elas impactam seu negócio rural

Cédula de Produto Rural: veja os principais pontos de alterações desde a MP do Agro e esteja preparado para as adequações necessárias!

A legislação brasileira sobre financiamento agrícola, especialmente sobre títulos de crédito do agronegócio, tem vivenciado mudanças substanciais desde a MP do Agro, atual Lei 13.986/2020. 

Essas alterações já impactam significativamente a rotina do produtor rural e de financiadores da cadeia agrícola. 

Além de entender os aspectos práticos e adequações necessárias de imediato, é importante compreender também o cenário geral destas mudanças e os prováveis impactos futuros nas operações de captação de recursos.

Por isso, a AgroSchool e a Bart Digital prepararam um artigo especial para o Blog do Aegro explicando as alterações da CPR (Cédula de Produto Rural). Confira!

O mercado de crédito no agronegócio

Antes de falarmos nas alterações da CPR, é importante pontuar que as normas em questão mudaram vários aspectos relativos aos financiamentos, com a criação de novas possibilidades de captação pelo mercado.

O agronegócio brasileiro é uma atividade com alta demanda de recursos financeiros, seja para capital de giro, investimento, comercialização ou para contratação de seguro agrícola

No caso de capital de giro, por exemplo, os recursos investidos hoje serão convertidos em receita depois de 9 meses, aproximadamente, dependendo do ciclo de desenvolvimento da cultura. 

Apesar de não existirem números oficiais a respeito, estima-se que 30% dos recursos destinados diretamente aos produtores rurais são subsidiados pelo governo brasileiro por meio do Plano Safra. Outros 40% têm origem no capital dos próprios produtores rurais. 

O restante da demanda por crédito acaba suprida pelo mercado, seja por meio de fornecedores de insumos que realizam vendas a prazo, tradings, instituições financeiras, e o mercado de capitais, que tem aumentado sua participação nos últimos anos.

As alterações recentes nos títulos de crédito do agronegócio, na verdade, são parte de um processo que já vem ocorrendo há vários anos como forma do governo incentivar a participação de empresas privadas no financiamento agrícola, diminuindo a dependência governamental do setor. 

Nesse movimento tivemos a criação da CPR em 1994 e, posteriormente, em 2000, a inclusão da possibilidade de liquidação financeira deste título. 

Já em 2004 foi publicada a Lei 11.076, que criou os novos títulos de crédito do agronegócio, dentre os quais o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) que, alguns anos depois, abriu um novo capítulo na captação de recursos para o agro.

Vamos ver, nos próximos tópicos, alguns aspectos importantes referentes às CPRs, este importante título de crédito que fomentou o crescimento do setor agro.

O que é o que mudou na CPR?

A CPR é um título de crédito, que é um documento onde se firma o direito de receber um pagamento, seja através de dinheiro ou outro objeto de valor certo, ou a obrigação de pagar determinado valor ou prestação a alguém. Ou seja, a obrigação principal. 

Já a garantia, seja ela um penhor, uma hipoteca ou uma alienação fiduciária de bem móvel ou imóvel é algo acessório, que está vinculada ao título de crédito.

No canal da AgroSchool você pode ver o vídeo fazendo um paralelo entre a CPR e as garantias vinculadas com o dedo e a unha. Parece inusitado, mas ajuda a esclarecer muita coisa! Veja só:

AgroSchool - Mudanças nas CPRs (Cédula de Produto Rural)

De forma geral, as alterações realizadas na CPR pela Lei 13.986/2020 buscaram modernizar esses títulos agrícolas e aumentar a percepção de segurança do mercado com relação a eles. 

Ou seja, atualmente não há uma clareza sobre a quantidade de títulos de crédito emitidos pelo setor e o objetivo desta medida é de justamente reduzir esta assimetria de informações.

Partindo deste entendimento, entramos em um dos temas mais debatidos no momento quando se fala em CPR, que é o seu processo de registro em cartório. Entenda melhor a seguir:

Registro em cartório

A Lei 13.986/2020 mudou a dinâmica deste processo e estabeleceu a dispensa do registro do título no Cartório de Registro de Imóveis do domicílio do emitente para ter eficácia contra terceiros.

Permaneceu inalterado, no entanto, a necessidade de registro das garantias, como hipotecapenhor rural no Cartório de Registro de Imóveis, e alienação fiduciária de bem móvel ou imóvel no Cartório de Títulos e Documentos.

De modo resumido, se a CPR não prever nenhuma das garantias registráveis em cartórios, o título também não precisará ser submetido a este processo para valer contra terceiros. No próximo tópico, no entanto, veremos que foi instituído um novo requisito para esta eficácia.

Registro centralizado

A obrigatoriedade de registro da Cédula de Produto Rural em entidade registradora ou depositária central foi criada com o objetivo de aumentar a transparência das operações para o mercado financeiro. 

Essa talvez seja a mudança mais impactante na rotina dos elos do financiamento agrícola.

A obrigatoriedade foi escalonada e, desde 1º de janeiro de 2021, todas as CPRs emitidas com valor igual ou superior a R$ 1 milhão devem ser levadas a registro em uma das entidades autorizadas pelo Banco Central do Brasil a exercer as atividades de registro ou depósito centralizado. 

Importante ressaltar que este registro deve ocorrer em até 10 dias úteis após a emissão ou aditamento do título. 

Confira outras datas do escalonamento:

  • Em 1º de julho de 2021, a obrigatoriedade de registro será estendida às CPRs com valor igual ou superior a R$ 250 mil
  • Em 1º de julho de 2022, àquelas superiores a R$ 50 mil;
  • 1º de janeiro de 2024todas as CPRs devem ser levadas a registro centralizado. 

Apesar deste registro centralizado ter intuito de dar maior transparência ao mercado, até o momento ainda não é possível extrair certidões das CPRs registradas. 

Para sanar este gargalo, o Banco Central publicou a Resolução n.º 52/2020, que prevê que as entidades registradoras e depositárias centrais devem disponibilizar a terceiros interessados, a partir de 1º de julho de 2021, mecanismo de consulta às informações das Cédulas de Produto Rural registradas ou depositadas. 

Tais informações deverão estar disponíveis para consulta pela internet, mas condicionadas aos terceiros interessados devidamente autorizados pelo emissor dos títulos a serem consultados.

Formato eletrônico

Outro aspecto relacionado à modernização na emissão destes títulos é a menção expressa da possibilidade de adoção de assinaturas eletrônicas. 

Isso era visto com interesse, porém com grande receio pelos credores, que precisavam aumentar a eficiência operacional de suas transações sem prejudicar a validade jurídica dos títulos. 

A princípio, a legislação não limitou o tipo de assinatura que poderia ser utilizado. Entretanto, os provimentos do CNJ estabelecem que os documentos enviados para registro em cartório devem ser assinados com uso de certificado digital, segundo a ICP (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira).

Dessa forma, como veremos no próximo tópico, nos casos em que a CPR não possuir uma garantia que demande registro cartorário, ela poderá ser assinada eletronicamente, sem a necessidade de certificado digital no padrão ICP-Brasil. 

Caso haja garantia real e, consequentemente, necessidade de registro cartorário, a Cédula deverá ser assinada com o uso do certificado.

As assinaturas de próprio punho continuam possíveis, mas, em vista do curto prazo para o registro centralizado (dez dias úteis da data de emissão), é recomendável que a assinatura eletrônica seja o processo padrão.

Novas informações obrigatórias

Nem sempre as CPRs trazem o seu valor em moeda corrente nacional de forma expressa no título, como no caso das CPRs físicas.

Assim, para que fosse possível avaliar a necessidade ou não de registro centralizado do título, a Resolução 4870/2020 criou a figura do Valor Referencial de Emissão. Este é obtido pela multiplicação do preço praticado para o produto, no dia útil imediatamente anterior ao da data de emissão da Cédula de Produto Rural, pela quantidade do produto especificado.

O preço praticado para o produto deve ser obtido a partir de informações de acesso público, divulgadas periodicamente, em base preferencialmente diária, por instituição idônea e de credibilidade no mercado previamente definida pelas partes. 

Caso a CPR seja Financeira, a instituição ora mencionada deve ser a mesma definida para a obtenção dos referenciais de preço necessários à liquidação da Cédula. 

Por fim, quando o preço for denominado em moeda estrangeira, o valor referencial de emissão deve ser convertido em reais com base na cotação de fechamento, da data de apuração do preço, disponível no Sistema PTAX.

Essas informações, inclusive, deverão constar na cédula: 

I – o valor referencial de emissão, com indicação do preço e da sua data de apuração; e

II – a identificação da instituição a que se refere o § 3º e da praça ou do mercado de formação do preço.

O que o produtor deve esperar

O mercado ainda está se adaptando às alterações trazidas pelos novos marcos legais. Apesar disso, é importante entender as mudanças que já estão acontecendo e saber que elas irão se intensificar nos próximos anos. Por isso, se prepare para elas.

O primeiro ponto, e talvez o mais fácil de resolver, é estar preparado para fazer negócios digitais. 

A pandemia acelerou este processo e, apesar de existirem casos em que as CPRs e outros documentos possam ser assinados sem certificação digital, a utilização dele ainda é exigida para documentos que demandam registro cartorário, bem como em outros atos formais.

Assim, é de fundamental importância que os produtores, incluindo cônjuges, providenciem a certificação digital no formato ICP-Brasil, como e-CPF. Ele está disponível em vários formatos, como cartão, token, aplicativo para celular, ou mesmo em nuvem. O processo de certificação é extremamente simples e pode ser iniciado por meio dos sites das certificadoras.

O segundo aspecto importante destas alterações é o fato de que as informações sobre endividamento do produtor rural ficarão consolidadas nas entidades registradoras. 

E, em breve, estarão disponíveis para consulta das autoridades governamentais e credores em busca de informações para análise de crédito.

O terceiro e mais importante aspecto dessa modernização legislativa é aproximar ainda mais o campo de outras fontes de financiamento, como o mercado de capitais, de forma a diminuir a dependência do setor de recursos governamentais. 

O produtor rural deve ficar atento ao fato de que precisa olhar para o mercado de capitais como financiador direto e já preparar sua governança interna para estas modalidades de captação.

Divulgação do kit de gestão financeira da fazenda. na lateral direita, uma foto com cédulas de real, calculadora e caneta

Conclusão

A legislação brasileira sobre financiamento agrícola tem vivenciado grandes mudança, e a Lei do Agro se tornou um marco importante deste processo. E tudo isso traz impactos importantes na cadeia de financiamento agrícola. 

Neste artigo, explicamos as principais alterações realizadas na Cédula de Produto Rural para modernização desses títulos agrícolas.

Também abordamos o processo de registro em cartório e do registro centralizado, que está escalonado até janeiro de 2024, quando toda CPR precisará ser registrada obrigatoriamente.

Esperamos ter conseguido esclarecer alguns pontos principais para que você se adeque a todas essas mudanças!

>> Leia mais:

“Como melhorar a gestão financeira no agronegócio”

“O que você precisa saber para fazer sua melhor venda de grãos”

Restou alguma dúvida sobre a Cédula de Produto Rural? Vamos continuar essa conversa nos comentários!

Saiba aproveitar ao máximo os programas de pontos do produtor rural

Programa de pontos do produtor rural: entenda como ele beneficia fazendas e a indústria agro

O dinheiro que você investe na lavoura pode voltar para o seu bolso muito antes da venda da produção.

Com um programa de pontos do produtor rural, é fácil reverter a compra de insumos e equipamentos em diversos benefícios.

Quem ainda não participa de alguma plataforma de resgate de pontos está perdendo a chance de obter produtos e serviços sem colocar a mão no bolso.

Quer conhecer os maiores programas do Brasil e descobrir a melhor forma de aproveitá-los na sua fazenda? Continue lendo!

Como funciona o programa de pontos do produtor rural

Pesquisas indicam que o produtor brasileiro se preocupa cada vez menos com a marca dos seus produtos agrícolas.

Neste sentido, o programa de pontos é uma estratégia da indústria para fidelizar seus clientes. Funciona como um incentivo para que o comprador continue adquirindo de fornecedores parceiros.

Cada nota fiscal de compra equivale a moedas digitais que vão sendo acumuladas até que você tenha o suficiente para trocar por um benefício.

Geralmente, basta se cadastrar no site do programa e começar a pontuar, seja a partir de compras online ou offline.

Algumas plataformas aceitam, até mesmo, compras em lojas que não estão relacionadas ao setor agro, como Amazon, Netshoes e Gaston.

Na hora de resgatar os pontos, é possível encontrar produtos e serviços das mais diversas categorias: softwares para o agronegócio, equipamentos de informática, seguro agrícola, cursos, kit de ferramentas, entre outros.

O acesso facilitado a soluções para a propriedade, além de ser economicamente vantajoso, ainda evita que o produtor perca tempo buscando fornecedores.

A melhor forma de aproveitar o programa de pontos

Depois de comprar insumos e equipamentos para a safra, você estará com milhares de pontos acumulados e uma prateleira de soluções na sua frente.

Um novo eletrodoméstico ou passeio com a família podem chamar atenção à primeira vista. Mas que tal contribuir para o crescimento da sua empresa a médio e longo prazos?

Apostando em tecnologia digital, é possível otimizar os processos da fazenda e aumentar a sua produtividade. Como resultado, crescem os ganhos da atividade agrícola.

Considere investir na categoria de software, por exemplo. Um sistema de gestão rural, como o Aegro, une as rotinas do campo e do escritório para facilitar o seu dia a dia.

Fica mais simples de obter informações fundamentais para a sua tomada de decisão, como:

  • Quais defensivos e técnicas de manejo são mais eficientes;
  • Quais máquinas precisam de manutenção e quais devem ser trocadas;
  • Quanto você precisa ter em caixa para manter a operação da propriedade;
  • Quanto você pode estocar de cada insumo para a próxima safra;
  • Qual será a sua rentabilidade, por talhão, no final da safra.

Com decisões embasadas por fatos e dados, você evita desperdiçar dinheiro nas diferentes etapas do processo de produção e alcança maior margem de lucro.

É por isso que trocar os seus pontos por um sistema de gestão é uma forma de multiplicar o seu dinheiro.

Conheça o aplicativo Aegro para gestão de fazendas

Conheça os maiores programas de pontos do Brasil

Agora que você já entendeu a dinâmica e as vantagens de um programa de pontos do produtor rural, vamos conhecer os principais programas existentes no Brasil.

Impulso Bayer

Este programa de relacionamento beneficia compradores da Agro Bayer Brasil.

Ao cadastrar suas notas fiscais no Aegro, o cliente acumula pontos em apenas um clique na ferramenta, enviando suas notas direto para a plataforma Orbia.

Com essa pontuação, o usuário ganha estrelas que lhe permitem acessar um pacote crescente de vantagens, como uma consultoria 360 e o plano plus do sistema Climate Fieldview. 

O resgate de produtos e serviços é feito através da plataforma Orbia, que ainda possui outros parceiros além da Bayer.

Se você não conhece a Orbia, talvez já tenha ouvido falar na Rede AgroServices. Foi assim que a plataforma nasceu há 10 anos, no seu primeiro formato.

Hoje mais de 160 mil produtores rurais participam da plataforma, que também oferece a compra de insumos e a venda de commodities.

Vale destacar que o Aegro é um dos produtos mais resgatados na Orbia, podendo ser adquirido a partir de 65.100 pontos.

Você também pode resgatar soluções integradas ao Aegro, como:

página da plataforma Orbia do Impulso Bayer com o resgate de pontos para assinar o software de gestão Aegro

Resgate o software de gestão Aegro com os seus pontos Bayer

Agrega BASF

Para pontuar no programa de relacionamento da BASF, o produtor precisa adquirir produtos agroquímicos na rede de distribuidores parceiros.

Cada R$ 1 em produtos equivale a 1 ponto na plataforma. A pontuação é liberada automaticamente em 35 dias e tem validade de 24 meses a partir da data de compra.

Você consegue conferir o catálogo de serviços e soluções disponíveis após a inscrição no site Agrega. Além dos prêmios, o programa dá acesso a campanhas exclusivas e inovações digitais da BASF.

É possível adquirir o Aegro a partir de 205.979 pontos BASF. Os adicionais de MIP, Aegro Imagens e Livro Caixa Digital também estão disponíveis na plataforma.

AGREGA - Novo Programa de Relacionamento da BASF

Acessa Agro

A plataforma de benefícios da Syngenta oferece ferramentas de agricultura digital, serviços técnicos, programas educacionais, viagens de relacionamento, entre outros.

Você pode se cadastrar no programa pelo site ou aplicativo. Em seguida, é só comprar produtos Syngenta para acumular pontos.

O software Aegro e suas soluções adicionais para manejo de pragas, mapas NDVI e livro caixa digital podem ser resgatados na Acessa Agro.

Seedz

Diferentemente das opções anteriores, a empresa Seedz desenvolveu um programa de fidelidade independente que possui múltiplos parceiros.

Os pontos podem ser revertidos na aquisição de máquinas, insumos, cursos e até mesmo pagamento de contas de luz.

Qualquer produtor pode se cadastrar pelo CPF ou CNPJ. Na plataforma Seedz, você tem uma carteira digital que acumula moedas automaticamente mediante compras em fornecedores conveniados.

Conclusão

Em suma, mostramos que o programa de pontos do produtor rural traz vantagens tanto para a indústria quanto para os agricultores.

Portanto, vale a pena se atentar às plataformas existentes e realizar suas compras em fornecedores conveniados.

Também explicamos neste artigo que trocar pontos pela assinatura de um software de gestão é uma forma de profissionalizar as rotinas da fazenda para alavancar o lucro a médio e longo prazo.

Entenda como a biotecnologia no algodão pode melhorar o controle de Spodoptera e Helicoverpa na sua lavoura

Biotecnologia no algodão: como novas cultivares Bt podem ser eficientes e trazer resultados mais positivos à produção

Diversos desafios são enfrentados pelo produtor para tirar da lavoura o máximo lucro. 

Os custos com aplicações de defensivos no controle de pragas e doenças podem representar uma fatia grande do orçamento, isso sem contar com possíveis danos ambientais e de saúde dos trabalhadores. 

Na cotonicultura, a tecnologia Bt pode ajudar a controlar duas pragas que dão muita dor de cabeça: Spodoptera frugiperda e Helicoverpa.

A seguir, entenda melhor como a biotecnologia no algodão pode ser benéfica para diminuir custos e melhorar a produtividade da sua lavoura!

A biotecnologia e o controle de pragas da lavoura

A biotecnologia vem auxiliando de forma estratégica no melhoramento de diversos setores. Com o setor primário não seria diferente. 

Plantas tolerantes à seca, ao ataque de pragas, resistentes a doenças, entre diversas outras características que vemos em inúmeras cultivares, estão ligadas aos processos de melhoramento vegetal e ao avanço da biotecnologia na agricultura.

Mas e o que é biotecnologia? A biotecnologia é um conjunto de técnicas que utilizam organismos no desenvolvimento de novos produtos, em geral modificando o material genético do produto foco. Daí vem o nome Organismos Geneticamente Modificados, os famosos OGMs.

A biotecnologia ocupa espaço importante na produção de novas cultivares. Estudos na área permitem a identificação e seleção de genes de interesse que são capazes de expressar características agronômicas desejáveis e melhorar a produção e a produtividade.

Como o avanço das pragas e doenças no campo é muito rápido, assim também precisa ocorrer o desenvolvimento de plantas que sejam resistentes e/ou tolerantes a determinado organismo. 

Além desta maior rapidez, a biotecnologia auxilia em transformações mais estáveis, o que pode conferir maior duração das características desejadas no campo. 

Não podemos esquecer que pragas e doenças também evoluem com o passar dos anos e desenvolvem estratégias genéticas para superar a resposta do sistema imune das plantas.

A tecnologia Bt utiliza os genes da bactéria de solo Bacillus thuringiensis. Essa bactéria produz proteínas tóxicas que determinam a morte de determinados tipos de insetos. Quando introduzido no material genético da planta, essas proteínas conferem ação inseticida.

imagem que representa laboratório - biotecnologia no algodão

(Fonte: Tecnologia Cultura)

Biotecnologia no algodão

A cotonicultura é uma cultura de alto valor no Brasil, sendo nosso país o quinto maior produtor e segundo maior exportador do mundo. 

Diversas pragas e doenças atacam as plantas do algodoeiro, mas as que causam danos diretos, no botão floral, são as de maior importância na cultura.

A lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e a lagarta Helicoverpa (Helicoverpa armigera) são dois exemplos de pragas que determinam enormes perdas na lavoura.

Essas lagartas podem danificar tanto plantas jovens quanto folhas, botões florais e as maçãs em desenvolvimento. 

Esses danos irão acarretar diminuição da produção e redução da qualidade das fibras.

foto de Helicoverpa em maçã de algodão

Helicoverpa em maçã de algodão 
(Fonte: Embrapa)

O algodão Bt traz em seu material genético a resistência ao ataque destas pragas de forma mais estável e duradoura. 

Mas não é de hoje que o algodão Bt está no campo. O primeiro algodão transgênico foi aprovado no Brasil em 2005 pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). 

De lá para cá, muitas proteínas foram descobertas e, recentemente, novas cultivares foram lançadas no mercado.

Vantagens do algodão Bt

O algodão Bt traz vantagens para quem está no dia a dia na lavoura:

  • possui ação inseticida permanente na planta;
  • menores custos de aplicações;
  • menores danos nas plantas e, consequentemente, menor a perda econômica do cultivo;
  • menor agressão ambiental e de exposição dos trabalhadores rurais devido aos menores volumes de inseticidas aplicados.

Desvantagens do algodão Bt

  • mais investimento para aquisição das sementes.
  • manejo específico na aplicação da tecnologia.

Algodão Bt e controle das pragas Spodoptera e Helicoverpa

Recentemente foi lançada a biotecnologia Widestrike®3, na verdade em sua terceira geração.

Desenvolvida pela Corteva Agriscience e a Tropical Melhoramento & Genética (TMG), chega aos produtores na safra 2020/2021 com a promessa de alta produtividade e controle de amplo espectro das lagartas que atacam a cultura. 

As cultivares trazem no código genético modificado três proteínas das bactérias Bacillus thuringiensis, ou seja conteúdo Bt. 

A ação conjunta das proteínas Cry1F, Cry1Ac e Vip3A conferem às plantas potencial inseticida à Spodoptera e à Helicoverpa, simultaneamente.

Serão duas cultivares oferecidas no mercado com esta tecnologia: 

  • TMG 50WS3 – mais precoce, alto potencial produtivo, tolerância à ramulária e qualidade de fibra
  • TMG 91WS3 – alto teto produtivo, ampla adaptabilidade e elevado peso de capulho.

Estas cultivares são indicadas para os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Piauí, Maranhão, Minas Gerais e São Paulo.

Ao utilizar desta tecnologia, existem ainda recomendações fundamentais quanto ao manejo destas plantas no campo:

Consulte sempre o técnico responsável pelo acompanhamento da sua lavoura para maiores orientações!

Como escolher a melhor cultivar de algodão para sua lavoura

Para escolha da melhor cultivar para plantio do algodão, existem diversas características edafo-climáticas que devem ser consideradas. 

Abaixo listamos algumas das mais importantes:

  • rendimento de fibra
  • produtividade ou rendimento de pluma
  • nível de resistência e tolerância a doenças e ao ataque de insetos
  • adaptabilidade ao clima da região
  • necessidades nutricionais 
  • necessidades de rega
  • rusticidade

Uma condição bastante relevante que você pode considerar na sua tomada de decisão é a presença de ensaios técnicos e de campos experimentais na sua região. 

Observe quais cultivares deram certo nestes casos e apresentaram bons resultados das características citadas acima. Isso pode ajudar a escolher a melhor cultivar de algodão para sua propriedade.

E lembre-se: o cultivo dentro do zoneamento agroclimático também deve ser considerado na sua escolha. Isso porque, além de já atestadas as melhores condições para produção, irá influenciar na tomada de seguro agrícola no caso de sinistro.

planilha de produtividade do algodão Aegro

Conclusão

O desenvolvimento da biotecnologia vem avançando a passos largos para auxiliar os produtores de algodão no seu sucesso na lavoura. 

Como vimos neste artigo, novas cultivares já trazem tecnologia suficiente para controlar de forma eficaz pragas como a Spodoptera frugiperda e a Helicoverpa.

Discutimos ainda as características que você deve considerar para a escolha de melhor cultivar para a lavoura.

Com as informações passadas aqui, espero que você aproveite todo o esforço científico investido, otimize as atividades rotineiras no campo e maximize seus ganhos no final da safra!

Você já utilizou cultivares Bt na sua fazenda? Restou alguma dúvida sobre biotecnologia no algodão? Vamos continuar essa conversa nos comentários abaixo!

Tudo o que você precisa saber para emitir o certificado digital para produtor rural

Certificado digital para produtor rural: quais as diferenças entre os certificados A1 e A3 e outras dúvidas que você pode ter!

Como emitir o certificado digital para produtor rural

O Brasil caminha para, em breve, tornar o certificado digital tão comum quanto a assinatura à mão e a firma reconhecida em cartório. 

Além de garantir a segurança e autenticidade nas transações eletrônicas, ele contribui para o fim da papelada de documentos que precisavam ser acumulados nos escritórios.

Com o certificado digital você poderá assinar documentos online de forma que eles tenham validade jurídica, cumprir obrigações do negócio pela internet e autenticar transações do seu computador.

Quer entender melhor como tudo isso funciona e como tirar o seu certificado digital facilmente? Neste artigo, explicamos tudo o que você precisa saber para obter a certificação e emitir a nota fiscal eletrônica! Confira as instruções a seguir!

O que é um certificado digital?

O certificado digital é a identidade digital da sua empresa – ou seu, no caso da pessoa física. Ele permite fazer a assinatura eletrônica/digital de documentos com validade jurídica, assim como fazer transações online com segurança. 

Isso facilita a assinatura de documentos digitais, o envio de obrigações ligadas ao governo, evitando a necessidade de reconhecimento de firma em cartório ou assinatura em papel.

O Brasil passou a utilizar o certificado digital em 2001, com a criação da ICP-Brasil pela Medida Provisória n.º 2.200-2/2001. 

A partir disso, surgiram as autoridades certificadoras, órgãos responsáveis pela criação e gerenciamento dos certificados digitais, que devem seguir as regras da ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira).

Boa parte das empresas que geram NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) e NFS-e (Nota Fiscal de Serviço Eletrônica) tem a utilização do certificado digital obrigatória. 

A utilização dos certificados já vinha crescendo no Brasil e foi acelerada por conta da pandemia de Covid-19. 

Ao longo de 2020, foram emitidos mais de 5,9 milhões de certificados digitais, sendo 52,2% para pessoas jurídicas, 47,2% pessoas físicas e 0,6% de equipamentos.

E, de acordo com as projeções publicadas, a tendência é que esse número cresça ainda mais, chegando a 6.957.015 emissões de certificados em 2021, o que tornará ainda mais comum a utilização dos certificados digitais!

Formatos e comercialização 

No Brasil, existem dois formatos disponíveis para utilizar o certificado digital. Um deles é no formato de arquivo para ser instalado no computador, como um dispositivo (cartão inteligente, token, pen drive ou kit leitora). O outro é como um arquivo na nuvem.

A comercialização fica a cargo das Autoridades Certificadoras credenciadas pela ICP-Brasil, como a Caixa Econômica Federal, Serasa Experian, Receita Federal e Serpro. 

É importante também ressaltar a garantia de segurança da informação, uma preocupação central para empresas, pessoas físicas e governo. 

O certificado digital foi desenvolvido com o que há de mais avançado em criptografia, assegurando a proteção dos dados e validade das operações. 

Desta forma, é possível afirmar que, graças a essa tecnologia, os certificados digitais permitem a troca de informações online de forma totalmente segura. Assim, sua função é emitir, carregar e entregar informações que só você pode criar e depois transmitir esses dados exclusivamente para as pessoas ou entidades que você quer que os recebam.

Mas, afinal, para que serve o certificado digital?

O certificado digital tem como utilidade autenticar todas as transações e atividades online, garantindo segurança, agilidade e privacidade aos seus usuários. 

Você pode utilizar seu certificado digital, por exemplo, para:

  • enviar declarações e obrigações da empresa a órgãos do governo;
  • assinar NF-e, escriturações contábeis e fiscais;
  • enviar declarações de imposto de renda à Receita Federal;
  • fazer login em ambientes restritos como o Portal e-CAC da Receita Federal;
  • assinar e enviar documentos digitais (contratos, acordos, declarações) com assinatura eletrônica;
  • emitir e importar NF-e para a Sefaz.

Ele simplifica qualquer operação em que se faça necessária a identificação e validade jurídica pela internet, tanto de pessoas jurídicas como pessoas físicas.

Quais benefícios posso ter?

Você terá maior praticidade para resolver qualquer trâmite burocrático sem ter a necessidade de sair de casa. 

Ou seja, você evita que seja necessário ir até o cartório para reconhecer firma da assinatura ou se deslocar para assinatura física de documentos. 

Conseguirá ter segurança em suas transações, principalmente online e que envolvam seu dinheiro, dados pessoais ou dados sigilosos da empresa, garantindo segurança total nas suas transações.

Apesar do investimento inicial para adquirir o certificado digital, haverá uma redução de custos, eliminando compra e impressão de papel; abertura e reconhecimento de firma em cartório; custo de envio de documentos; e necessidade de espaço físico para armazenar documentos. 

Além disso, também garante o fácil acesso a serviços públicos do governo pela internet. Vale ressaltar que para muitas empresas a assinatura digital é obrigatória para poder emitir notas fiscais.

Quem precisa fazer o certificado digital?

A lei diz que toda empresa que emite NF-e (Nota Fiscal Eletrônica de produtos) é obrigada a ter um certificado digital. 

Empresas inscritas nos regimes tributário do Lucro Presumido e Lucro Real também precisam da assinatura digital para declarar suas obrigações à Receita. 

As empresas do Simples Nacional são obrigadas a usar o certificado digital se tiverem mais de um empregado. 

A única exceção é para o MEI (Microempreendedor individual), que ainda está desobrigado na maioria dos casos, mas pode utilizar o certificado digital de forma voluntária.

>> Leia mais: “Livro caixa digital do produtor rural (LCDPR): tudo o que você deve saber”

Tipos de certificados digitais

Há diversos tipos de certificados digitais à disposição tanto de pessoas físicas como jurídicas no mercado. Veja:

NF-e

Destinado especificamente à emissão de notas fiscais eletrônicas como NF-e, NFS-e e NFC-e, além do Danfe (Documento Auxiliar na Nota Fiscal Eletrônica).

e-Simples ou e-CNPJ ME/EPP

Certificado digital que funciona como um e-CNPJ para pequenas empresas do Simples Nacional.

e-CNPJ

Versão digital do CNPJ usada para acessar sistemas públicos como e-CAC, Receitanet e emissores de documentos (pode ser usado para gerar NF-e quando o próprio titular for emitir as notas, mas não é recomendado que seja compartilhado com outros funcionários).

e-CPF

Versão digital do CPF que permite acessar serviços públicos como o eSocial, e-CAC e Receitanet.

e-MEI

Certificado exclusivo para o MEI que permite emitir NF-e e registro de funcionário pelo eSocial.

Estes certificados podem ser adquiridos em dois diferentes tipos:

Certificado A1 

É um arquivo digital com validade de 12 meses que pode ser instalado em várias máquinas e acessado de qualquer dispositivo. Além disso, é integrado à NF-e e exige a senha uma única vez

Certificado A3

É comercializado na forma de um dispositivo móvel (cartão inteligente, token, pen drive ou kit leitora) e possui validade maior, de até 36 meses, podendo ser usado em apenas um computador por vez, além de exigir a senha em cada acesso.

infográfico com os tipos de Certificados Digitais

Tipos de Certificados Digitais
(Fonte: DLL Automação)

Como obter um certificado digital A1 ou A3?

Escolha a sua autoridade certificadora(AC)
Assim, o primeiro passo é escolher uma das autoridades certificadoras subordinadas à ICP-Brasil. 

No site do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, você encontrará uma lista com empresas como Serasa Experian, Casa da Moeda, Caixa Econômica Federal entre outras.

Procure o certificado digital ideal para você

A certificadora deve possuir um catálogo com as opções de certificados digitais disponíveis, como você pôde ver acima. 

O produtor rural que precisa emitir e importar uma nota fiscal, por exemplo, pode escolher o NF-e (nesse caso o mais recomendado) ou e- CNPJ. 

Também deve escolher o tipo do certificado, se A1 ou A3 citados anteriormente. 

Importante salientar que para a utilização no Aegro, o certificado escolhido deverá ser o do tipo A1 e e-CPF.

Realize o cadastro e agendamento

Essas etapas são online:
Cadastro: será necessário fornecer todas as informações sobre seu negócio. Observe o correto preenchimento dos dados para não haver problemas futuros. Quaisquer erros nas informações nesse passo são de difícil correção depois.

Agendamento da validação presencial com a empresa de certificação. É necessário nessa etapa apresentar toda a documentação para que a implementação do sistema de certificação digital seja autorizada em seu empreendimento.

Quais são os documentos necessários? 

Para e-CNPJ e e-Simples é preciso apresentar o documento original e 1 cópia simples de cada um dos citados abaixo: 

  • documento de constituição da empresa (contrato social, por exemplo, quando houver);
  • alteração contratual registrada nos órgãos competentes (se houver);
  • documentos de eleição da diretoria vigente – quando aplicável;
  • documentos pessoais dos representantes legais (RG e CPF);
  • cartão do CNPJ impresso no dia anterior da validação presencial.

Para e-CPF é preciso apresentar o documento original e 1 cópia simples de cada um dos citados abaixo: 

  • documento de identificação;
  • CPF;
  • comprovante de endereço no nome do titular do certificado e emitido em até 3 meses.
  • título de eleitor (opcional).

Observe que todos os documentos devem estar em ordem para evitar problemas.

Após seguir todos os passos anteriores, o certificado digital para emissão de notas fiscais ficará disponível geralmente em alguns dias no máximo, dependendo do tipo e da empresa escolhida.

Se você optou pelo certificado do tipo A1, você receberá um link para o seu e-mail para fazer o download do arquivo. 

Se você optou pelo certificado do tipo A3 e tiver um dispositivo físico, você poderá retirar o hardware no local da validação.

Contratando uma certificadora

O mercado está repleto de empresas certificadores e escolher a ideal requer atenção e cuidado.

Para facilitar essa tarefa, a Aegro lançou uma parceria com a Rede Ideia, que é reconhecida como uma autoridade no campo da identificação digital, destacando-se pela sua expertise e pelo respaldo legal que possui e desde 2019, possui o status de Autoridade Certificadora junto ao ICP-Brasil.

Você pode emitir seu certificado digital e contar com o suporte do time de especialistas da Rede Ideias e ainda obter desconto sendo cliente Aegro.

Como usar o certificado digital no Aegro

Em um software de gestão agrícola, como o Aegro, o seu certificado digital A1 viabiliza operações fiscais e ainda facilita as rotinas administrativas.

A seguir, conheça duas funções que estão disponíveis por meio da assinatura eletrônica.

Emissão de nota fiscal de venda

Desde 2020, todas as operações de venda realizadas pelo produtor rural devem ser registradas por meio da NF-e.

Essa obrigatoriedade vale para todo o país e visa tornar mais segura a circulação das mercadorias. 

No Aegro, você consegue emitir a nota fiscal de forma prática ao cadastrar uma nova receita agrícola. A emissão pode ser feita com múltiplas inscrições estaduais e e-CPFs.

Em poucos minutos, sua transação é autorizada pela Sefaz e o arquivo XML é automaticamente enviado para o destinatário da nota.

demonstrativo de uma guia de cadastro de nova receita no Aegro, para usar o certificado digital para produtor rural

Importação de nota fiscal de compra

O Aegro também se conecta à Sefaz para buscar, proativamente, todas as notas fiscais que são emitidas contra o seu CPF ou CNPJ.

Assim, você não precisa correr atrás dos seus fornecedores para ter acesso ao arquivo XML da nota após uma compra. 

A captura é feita a partir do certificado digital A1 e facilita a entrada de despesas no seu controle financeiro.

Bastam alguns cliques para importar a NF-e, gerar uma conta a pagar e direcionar produtos para o estoque da fazenda.

Saiba usar o certificado digital para importar notas da Sefaz

Conclusão

Neste artigo você viu o que é um certificado digital, para que serve, quais as vantagens de ter um certificado e como obter o seu.

Além disso, mostramos como o certificado digital permite que você emita e receba suas notas fiscais no software Aegro.

Esperamos que, com estas informações, você possa ganhar eficiência em diversas tarefas de escritório!

>> Leia mais: “Passo a passo para emitir nota fiscal de produtor no PR”

Restou alguma dúvida sobre os certificados digitais para produtor rural? Deixe seu comentário!

Como produtora economizou em manutenção de máquinas a partir de ação estratégica

Economia com manutenção de máquinas: produtora identificou momento certo para efetuar reparos e cortou gastos desnecessários a partir do registro de trabalho dos equipamentos.

O maquinário é uma fatia importante dos custos de uma propriedade agrícola produtiva. Afinal de contas, além do capital investido para compra ou locação, há os gastos com combustível, manutenção e conservação dos equipamentos.

Dependendo da sua cultura, o sistema mecanizado agrícola pode representar até 40% dos custos de produção.

Não é pouca coisa! Por isso, qualquer redução desses gastos pode significar uma economia muito expressiva ao final da safra, não é verdade? 

Mas para saber onde economizar é necessário ter dados precisos da operação desses equipamentos. Foi assim que a produtora Malena May tomou conhecimento de um grande problema da fazenda: manutenções que eram feitas fora da hora ideal. 

Quer entender como ela corrigiu essa situação e conseguiu economizar mais de 10% com o maquinário? Confira a seguir!

Entendendo as necessidades da fazenda

A engenheira-agrônoma e produtora Malena May é uma das responsáveis pela condução da Fazenda Graça de Deus, em Ponta Porã (MS). A propriedade produz soja e milho safrinha, além de plantas de cobertura, numa área de 630 hectares.

Ter o controle do estoque e das operações do maquinário era uma dificuldade na gestão da fazenda

As compras de insumo acabavam sendo feitas muitas vezes em dobro pela falta de um registro eficaz do que havia sido adquirido ou estava armazenado para uso. 

Já no caso das máquinas, a manutenção acontecia em momentos que não necessariamente eram o ideal para performance do equipamento, mas quando havia tempo entre as operações agrícolas.

Todo o controle da fazenda, até então, era feito com base em planilhas de Excel, mas não havia ligação entre operacional, estoque, planejamento, etc. Tudo estava dividido em diversas planilhas que não se “comunicavam”.

“Fazia a administração da fazenda por Excel e nunca conseguia unir o operacional com o estoque, com as atividades, com planejamento. Não havia ligação. Eu tinha números palpáveis, mas não eram reais, não era o que realmente acontecia na propriedade. O operacional ficava perdido no meio de tudo isso”, conta Malena.

Para controlar melhor e trazer mais ordem à fazenda, a produtora decidiu implantar um software de gestão agrícola

A escolha pelo Aegro, intermediada pelo consultor Douglas Rouchez, foi essencial para reorganizar a fazenda. 

A utilização do sistema permitiu, entre muitos pontos, que Malena conseguisse visualizar onde e como agir para reduzir custos e maximizar lucros, como você verá a seguir:

Élcio e Malena na Fazenda Graça de Deus, em Mato Grosso do Sul

Élcio e Malena gerenciam a Fazenda Graça de Deus, em Mato Grosso do Sul

Organização dos dados e visualização dos problemas

O uso do Aegro começou no primeiro semestre de 2020 e, desde então, a produtora passou a acompanhar com mais precisão as atividades da fazenda.

Inicialmente, conta Malena, o controle de estoque era a maior necessidade, já que havia problemas como a compra de produtos em dobro, além de não se saber com precisão quanto de produto havia sido gasto e/ou sobrado na fazenda.

“Muitas vezes, acontecia do meu pai ir à cooperativa e comprar um produto sem me informar. Sem saber, eu comprava de novo, era um problema. Com o Aegro, ele e eu sabemos exatamente o que está no nosso estoque a qualquer hora. Ficou muito mais fácil trabalhar”, cita.

Já com o maquinário, as coisas até pareciam andar bem. Mas, com os primeiros registros de atividades, foi possível identificar um gargalo que precisava ser corrigido: a hora da manutenção.

histórico de atividades do maquinário, custo operacional, gastos com manutenção e consumo de combustível no aplicativo Aegro

Com Aegro, você acompanha facilmente o histórico de atividades do maquinário, custo operacional, gastos com manutenção e consumo de combustível, por exemplo

Correção das perdas com maquinário

Se uma máquina precisava de manutenção a cada mil horas, ela acabava acontecendo com 500 horas, sem que houvesse conhecimento disso, conta a produtora.

“Essa manutenção acontecia porque definíamos que seria feita naquela data, mas havia gastos desnecessários com essa manutenção fora de hora. A gente notou que gastava além do que esperava com o maquinário”, conta Malena.

A visualização desse problema permitiu que a produtora contornasse a situação, otimizando tempo e reduzindo os gastos. 

Hoje, as atividades com maquinário são registradas no aplicativo de gestão agrícola e, desta forma, o próprio sistema emite alertas quando é hora da manutenção com base no horímetro do equipamento.

Economizei mais de 10% deixando de fazer manutenções à toa. Deixamos de gastar e não tinha consciência desse problema antes de visualizá-lo pelo Aegro.”

alerta de manutenção no Aegro

Exemplo de alerta de manutenção exibido pelo Aegro

Além disso, com o Aegro, Malena passou a saber exatamente o impacto do custo dos maquinários no total da safra, por exemplo.

A versão completa do software também permite controlar o abastecimento, além de manter um histórico das atividades dos equipamentos da propriedade. Assim, fica mais fácil avaliar e otimizar o desempenho operacional do maquinário.

Você também pode avaliar a eficiência econômica das máquinas de sua fazenda com esta ferramenta gratuita da Aegro. Clique na imagem abaixo para acessar a calculadora de custo operacional!

Estoque organizado e em tempo real

Já com relação ao estoque, Malena explica que o uso do Aegro permitiu que ela controlasse o que está na fazenda, o que será usado totalmente ou sobrará para uma próxima safra.

“O estoque sempre me tirou o sono, porque ele não termina em uma safra, eu ainda vou ter produtos lá. Agora eu tenho isso palpável, também tenho precisão nestes custos e já sei o que precisarei ou não investir para a próxima safra”, conta a produtora.

A união das informações operacionais e administrativas da fazenda foi um ponto de mudança na gestão da propriedade.

demonstrativo de estoque no Aegro

Com o Aegro, quando uma atividade é programada e realizada, a baixa no estoque acontece automaticamente. Assim, além de poder acompanhar em tempo real o estoque na propriedade, há a distribuição dos custos com o insumo por área e até mesmo por talhão.

“Sou apaixonada pelo controle de estoque do Aegro, mas o que mais mudou para a gestão da fazenda foi a união de todas as informações em um só lugar, sem que eu precise fazer esforço para isso”, conta a produtora. 

“Eu não preciso mais parar para fazer todo o lançamento operacional, depois fazer o administrativo. O Aegro une isso e hoje eu tenho todas as informações da fazenda pelo celular, o tempo todo comigo”, diz.

Ela reforça que a facilidade trazida pelo Aegro permitiu economia de tempo e visualização de outros tipos de indicadores importantes da fazenda.

Rentabilidade facilmente acompanhada

Com o uso do Aegro, a Fazenda Graça de Deus evoluiu sua gestão e passou a ter mais controle sobre os resultados da rentabilidade da safra, conta Malena.

“Antes, eu tinha números da safra, mas eles não eram o que realmente acontecia na propriedade porque eu não tinha a ligação entre o operacional, estoque, funcionários. Eu tinha uma média de gastos, indicadores aproximados. Agora, com Aegro, eu passei a ter números reais e consigo saber exatamente se tive ou não lucro”, diz a produtora.

Ela cita que na última safra de milho, concluída em outubro de 2020, conseguiu saber com precisão todos os seus gastos de produção. 

“Como trabalhávamos com uma média geral da safra, eu não imaginava que gastássemos tanto com as máquinas. Já em insumos, eu gasto menos do que esperava, apesar de todo o custo”, comenta.

Todo o resultado da safra pode ser visualizado em poucos cliques no Aegro. O sistema gera relatórios automatizados cruzando as informações que são alimentadas pelo produtor e seus funcionários autorizados.

Assim, fica muito mais fácil verificar onde estão os maiores custos da safra, visualizar a rentabilidade por talhões e tomar decisões que podem otimizar os resultados da fazenda.

Experimente hoje mesmo o Aegro gratuitamente!

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Conclusão

O maquinário impacta significativamente os custos de produção da safra. Portanto, identificar pontos de melhoria pode render economias importantes e melhorar os resultados da fazenda.

Como você viu neste artigo, a partir do registro mais preciso dos maquinários no software agrícola Aegro, a produtora Malena May conseguiu visualizar desperdícios na manutenção dos equipamentos. 

Isso porque as manutenções eram definidas mais pela disponibilidade operacional do que pelo momento adequado ao desempenho dos equipamentos.

Consciente da situação, ela pôde tomar as medidas necessárias para mudar, o que lhe rendeu economia neste tipo de gasto.

Além disso, vimos como o controle de estoque e a visualização mais precisa dos resultados permitiu uma evolução importante na gestão da Fazenda Graça de Deus.

>> Leia mais:

“Como grupo cafeeiro realiza o monitoramento de pragas em 5 fazendas com apoio da tecnologia”

“Como sistema de gestão rural trouxe agilidade e economia para fazenda no MS”

Qual é a sua dificuldade na gestão do maquinário? O que tem feito para alcançar mais economia com manutenção de máquinas da fazenda? Vamos conversar nos comentários!

5 vantagens de sair do papel e utilizar um caderno de campo digital

Caderno de campo digital: entenda como um aplicativo torna as rotinas de manejo mais eficientes

Você sabe quais insumos e técnicas de manejo foram empregadas no talhão mais produtivo da sua lavoura? Agricultores que mantêm um diário de atividades sabem.

Sem dúvida, as anotações realizadas ao longo da safra ajudam a encontrar melhores estratégias e aprender mais rapidamente com as falhas do cultivo.

Quando você compreende o real valor do seu histórico de operações, passa a prestar mais atenção na forma como registra e guarda esses dados na sua propriedade.

É por isso que muitas fazendas estão trocando as agendas de papel pelo caderno de campo digital, sistema que organiza a rotina agrícola a fim de facilitar as tomadas de decisão do produtor.

Continue lendo se quiser conhecer as principais vantagens de migrar para um controle inteligente de atividades ou começar hoje mesmo a registrar seu manejo por aplicativo.

O que vai no caderno de campo agrícola?

Antes de mais nada, você pode estar se perguntando quais informações precisam constar no caderno de campo agrícola. 

Seriam os dados preenchidos na ordem de serviço? Será que os operadores estão esquecendo algum fator importante?

A resposta, como você deve imaginar, é que quanto mais completo for o registro das entradas na lavoura, mais assertivas serão as suas análises posteriores.

Melhor que anotar apenas qual produto foi aplicado na área é detalhar, com ajuda de um caderno de campo digital:

  • em que condições climáticas a aplicação foi feita;
  • qual maquinário foi usado, quantas horas durou a operação e se o equipamento foi corretamente regulado antes da atividade;
  • o funcionário responsável pela atividade;
  • o cálculo de calda;
  • se a atividade foi realizada no período previsto;
  • quanto você pagou pelo insumo aplicado;
  • adversidades encontradas no momento da aplicação.

Este relato aprofundado permitirá que você cruze diferentes informações para descobrir o custo exato de cada talhão, o desempenho de um equipamento ou a efetividade do defensivo contra sua praga-alvo. 

Assim, procure esmiuçar desde o preparo do solo até a colheita, passando pelo monitoramento periódico da plantação.

Vantagens de usar um caderno de campo digital

Você sabia que, de acordo com uma pesquisa recente, as fazendas do Brasil estão mais digitalizadas que as dos Estados Unidos?

Os agricultores brasileiros já compram insumos pela internet e trocam recomendações técnicas pelo WhastApp, visando poupar tempo e aumentar seus ganhos.

Neste sentido, o caderno de campo digital é mais uma tecnologia que ganhou força diante dos métodos tradicionais por otimizar um processo tão importante da cadeia produtiva.

Soluções inteligentes e completamente pensadas para o dia a dia do produtor rural, como o aplicativo Aegro, possibilitam que você faça os registros pelo celular, mesmo sem internet. Conheça, agora, 5 vantagens desta ferramenta!

1 – Manter o histórico de manejo em segurança

Todos os documentos que você armazena localmente, seja na gaveta do escritório ou na pasta do computador, ficam suscetíveis a perdas e incidentes.

Com o caderno de campo digital, por outro lado, os registros são salvos em um servidor ultra seguro que garante a disponibilidade integral das informações.

E ter o histórico de manejo em mãos, de forma prática, pode determinar o futuro do seu negócio. 

Ao solicitar a cobertura do seguro agrícola, por exemplo, será necessário apresentar evidências de que você trabalhou da maneira mais adequada dentro das suas possibilidades.

A busca por certificações, como a de produção orgânica, também depende de um rastreamento preciso da atividade agrícola.

Então, em vez de buscar essas informações em papéis espalhados no seu arquivo físico, que tal navegar pelo seu histórico completo de safras com alguns cliques no Aegro?

demonstrativo de histórico completo de safras atuais no software Aegro

2 – Fazer apontamentos georreferenciados

Outra vantagem do caderno de campo digital é a possibilidade de realizar observações referenciadas por GPS.

O seu agrônomo pode marcar, via aplicativo de celular, o local exato da lavoura em que identificou um problema e inclusive anexar uma foto da situação encontrada.

demonstrativo de observações referenciadas por GPS no software Aegro pelo celular

Desta forma, você poderá verificar o ponto no mapa da propriedade para se direcionar com rapidez e precisão à área afetada. 

Além do mais, a tecnologia de georreferenciamento simplifica bastante a atuação dos operadores de campo.

No Aegro, você pode sinalizar os pontos da lavoura que devem ser monitorados. Em seguida, basta que o operador abra o app no celular para ser guiado até os locais de monitoramento.

Esta é uma forma de ganhar agilidade no dia a dia e, consequentemente, economizar com a mão de obra.

3 – Racionalizar o uso dos insumos na lavoura

Se você registra a rotina de campo de forma irregular e descentralizada em cadernos, é provável que esteja gastando mais do que o necessário.

Em contrapartida, um controle sistematizado permite que você identifique a origem de cada despesa e perceba quando os custos estão extrapolando o planejado.

Com o Aegro, o lançamento das atividades dá baixa automática nos produtos que você tem cadastrados em estoque e contabiliza horas de trabalho para o maquinário.

demonstrativo da realização de aplicação e baixa do produto do estoque no software de gestão Aegro

É possível constatar, por exemplo, que um equipamento está consumindo combustível demais porque não está bem calibrado e consertá-lo sem dificuldades.

Também fica mais prático visualizar o desperdício de insumos no decorrer da safra. 

Afinal, se você comprou a quantidade correta e no final do mês faltou produto, pode ser que a preparação da calda não tenha sido feita com cuidado. Use esta informação para orientar os funcionários da fazenda.

Confira a história de sucesso do produtor Lídio Chiapinotto, que economizou mais de R$ 20 mil em operações de máquinas com uso do Aegro!

4 – Monitorar o progresso das atividades

Você saberia dizer em que etapa da safra está neste momento e como as atividades estão evoluindo?

Controlar o progresso do trabalho quando cada registro é feito em uma folha diferente, sem dúvida, torna-se um desafio.

Já no caderno digital, o seu cronograma de manejo fica claramente ordenado. É possível programar a data em que as atividades precisam ser realizadas e definir as pessoas responsáveis.

Confira, em um quadro, quais tarefas estão a fazer, em progresso, a revisar ou concluídas. 

quadro de atividade do software Aegro

Também é possível configurar para receber notificações no seu celular, sempre que houver atividades atrasadas na fazenda.

O Aegro ainda possui gráficos que mostram o avanço das atividades ao longo do tempo. Você vai ficar por dentro de tudo o que acontece para garantir a pontualidade das operações.

5 – Fechar os resultados da safra com rapidez

Além de oferecer eficiência operacional na lida diária, o caderno de campo digital será estratégico durante o fechamento da safra.

Cadastre a produção dos talhões direto da lavoura e direcione as cargas de colheita aos seus silos ou para locais de armazenamento externos. 

O Aegro vai contabilizando para você o percentual de área que já foi colhida, a quantidade de sacas produzidas e a sua produtividade por hectare em tempo real. 

demonstrativo das cargas de colheita e do resultado da safra no software Aegro

Sem falar que, ao registrar as suas vendas, o aplicativo calcula automaticamente a rentabilidade da safra e dos talhões.

Como você computou o investimento que foi feito na lavoura através das atividades de safra, é possível ver imediatamente quais áreas deram lucro ou prejuízo.

Tudo isso sem pegar a calculadora ou cruzar centenas de informações espalhadas em caderninhos. 

Conclusão

Trocar o caderno de campo em papel por uma ferramenta digital não é apenas modernizar seu controle, mas sim evoluir a gestão agrícola da fazenda.

Você passa a tratar a informação como um ativo poderoso que te ajuda a prever situações de risco, reduzir o custo de produção e ter uma visão muito mais transparente sobre os seus lucros.

Acima de tudo, aplicativos como o Aegro desafogam o cotidiano do produtor rural porque são fáceis de usar e seguros. O terminal de trabalho é um dispositivo que está sempre no bolso: o celular. 

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“Avalie o sucesso da safra com ajuda dos indicadores de produção no Aegro”

“Crédito rural e tecnologia para o agro: fique por dentro de tudo o que aconteceu no 2º Aegro Conecta”

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