Melhor software para agronegócio: conheça os10 principais

Melhor software para agronegócio: veja quais são e como funcionam os softwares que ajudam a consolidar a era da agricultura digital e 4.0 para quem produz

Verdade seja dita: já faz tempo que a digitalização rompeu a bolha dos grandes centros de inovação e chegou às áreas rurais. Mas, nos últimos tempos, esse movimento ficou ainda mais evidente.

De máquinas operadas remotamente a sensores de monitoramento do solo, muitas são as tecnologias no campo que ajudam a consolidar a transformação digital do agronegócio

Mas há uma que se destaca, principalmente, pela capacidade de centralizar a automatização de diversos processos relacionados à gestão rural em um só lugar: os softwares para o agronegócio.

Mas, afinal, quais são os melhores softwares para o agronegócio? Como funcionam os sistemas agro? É o que te mostramos a seguir. Confira!

O que é software agrícola?

Um software agrícola é, basicamente, um serviço computacional utilizado para facilitar o dia a dia do produtor rural. Isso acontece por meio do processamento de dados e inteligência artificial

Na prática, as soluções viabilizam desde o planejamento de safras até o controle de custos. Elas também passam pelo monitoramento em tempo real das operações na lavoura e manutenção de maquinário, dentre outras coisas.

Impulsionadas pela pandemia, as novas tecnologias no campo invadiram as fazendas com muitas promessas. Por exemplo, otimizar processos, reduzir custos, profissionalizar a gestão e potencializar os lucros das fazendas. 

O resultado? Em agosto de 2020, pelo menos 85% dos produtores rurais já utilizavam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio na produção agrícola.

Para se ter ideia, os softwares de gestão agrícola aparecem em terceiro lugar na lista das seis tecnologias digitais mais utilizadas por produtores rurais no país. Esse dado foi levantado pela Embrapa. Veja:

software para o agronegócio
(Marília Bastos e Flávia Fiorini/Embrapa)

Quais são as tecnologias usadas no agronegócio?

A tecnologia permitindo que produtores rurais aumentem a produtividade, reduzam custos e tornem suas operações mais sustentáveis.

Com o crescimento da demanda por alimentos e a necessidade de otimizar recursos naturais, inovações como agricultura de precisão, automação de máquinas, biotecnologia e inteligência artificial estão transformando a forma como as lavouras e criações são gerenciadas.

Essas tecnologias possibilitam desde o monitoramento detalhado do solo e do clima até a tomada de decisões estratégicas baseadas em dados. Confira algumas das tecnologias que estão revolucionando o setor agropecuário:

1. Agricultura de Precisão

  • Sensores e GPS: Permitem monitoramento detalhado do solo e das culturas.
  • Mapeamento de produtividade: Ajuda a identificar áreas com maior ou menor rendimento.
  • Dosagem variável de insumos: Otimiza o uso de fertilizantes e defensivos agrícolas.

2. Drones e Sensoriamento Remoto

  • Monitoram lavouras em tempo real, detectando pragas, doenças e estresse hídrico.
  • Aplicam insumos de forma localizada, reduzindo desperdícios.

3. Máquinas e Equipamentos Automatizados

  • Tratores e colheitadeiras autônomas aumentam a eficiência na lavoura.
  • Plantadeiras e pulverizadores inteligentes aplicam insumos com alta precisão.

4. Softwares de Gestão Rural

  • Permitem controle financeiro, planejamento de safra e rastreabilidade da produção.
  • Facilitam o rateio de custos e a tomada de decisão estratégica.

5. Energia Sustentável e Tecnologias Verdes

  • Energia solar e biodigestores ajudam a reduzir custos e emissões de carbono.
  • Práticas como agricultura regenerativa aumentam a saúde do solo.

Quais os tipos de software no agronegócio?

No agronegócio, a tecnologia também tem conquistado um bom espaço pela otimização da gestão, no aumento da produtividade e na melhoria da eficiência das propriedades rurais.

Os softwares agrícolas são aliados para produtores que buscam tomar decisões mais estratégicas, reduzir desperdícios e maximizar os resultados.

Essas soluções digitais podem ser classificadas em diferentes categorias, de acordo com suas funções e benefícios. Confira abaixo:

1. Softwares de Gestão Rural

São softwares que contem a parte operacional e financeira da fazenda, como o controle financeiro, planejamento de safra, gestão de custos, estoque e comercialização da produção.

Exemplos: ERPs agrícolas, plataformas de gestão financeira e softwares de controle de custos.

2. Softwares de Agricultura de Precisão

São plataforma que usam dados de sensores, GPS, drones e imagens de satélite, ajudando a otimizar o uso de insumos e aumentar a produtividade.

Exemplos: Plataformas de mapeamento de solo, monitoramento climático e controle de pulverização.

3. Softwares de Monitoramento e Sensoriamento Remoto

Costumam ser procurados pela coleta e analisa de dados ambientais, climáticos e da lavoura em tempo real para auxiliar na tomada de decisão.

Exemplos: Sistemas que integram estações meteorológicas, sensores no solo e imagens de satélite.

4. Softwares para Gestão de Máquinas e Equipamentos

São conhecidos e procurado para o monitoramento do desempenho de tratores, colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas para melhorar o uso e reduzir custos.

Exemplos: Plataformas de telemetria e controle de manutenção de máquinas.

5. Softwares para Gestão Pecuária

Facilitam a gestão do rebanho, permitindo o monitoramento individual dos animais, controle de alimentação, acompanhamento sanitário e rastreabilidade, garantindo maior eficiência na produção pecuária.

Exemplos: Aplicativos de manejo pecuário e plataformas de rastreabilidade animal.

Quais são os melhores softwares para agronegócio?

Agora, conheça alguns exemplos de softwares para o agronegócio e entenda melhor as diferenças e especificidades de cada um. 

1. Aegro (software para gestão agrícola)

O Aegro é um software de gestão rural, que tem como principal objetivo oferecer aos produtores rurais um controle completo e eficiente de seus negócios. Para isso, oferece acesso rápido, simples e intuitivo a diferentes soluções de gestão agrícola e financeira.

A plataforma está se destaca como melhor software de gestão para agronegócio por ter funcionalidades que vão desde o planejo até o controle da propriedade rural. Confira:

  • Planejamento da safra (desde o plantio até a colheita); 
  • Relatórios dos principais indicadores da fazenda (como custos, produção, produtividade, estoque e rentabilidade); 
  • Gerenciamento inteligente de maquinário (com direito a alertas periódicos de consumo, desempenho e revisão); 
  • Visão detalhada do fluxo de caixa.

Acessível por meio de computadores, celulares ou tablets, o app Aegro também conta com alguns serviços adicionais na versão Web. São eles:

Software para produtor rural: 10 formas de ganhar mais ao utilizar!

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2. Zero Amassamento

O Zero Amassamento é um software para agricultura digital de precisão, e seu objetivo principal é reduzir o desperdício de sementes nas fazendas. 

Esse sistema agro realiza, automaticamente, o desligamento das linhas de plantio no local exato onde acontece o tráfego de pulverizadores e distribuidores. É daí que vem o nome “zero amassamento”. Com isso, o produtor rural consegue economizar até 4% das sementes.

A tecnologia é compatível com equipamentos Stara (mesma empresa responsável pelo desenvolvimento do programa). Entretanto, vale salientar que o processo é todo realizado por software, o que elimina a necessidade de interferências mecânicas nas máquinas.

3. Climate Fieldview

O Climate Fieldview é um software de gerenciamento de operação, que utiliza a ciência de dados para examinar informações climáticas. O objetivo é auxiliar o produtor rural durante o gerenciamento de operações. 

Para isso, a ferramenta coleta, processa e armazena dados agronômicos e fornece aos usuários previsões e análises customizadas. Essas análises são construídas com base  na combinação de dados históricos e dados coletados em tempo real na cabine das máquinas.

4. ERP Cigam

O ERP Cigam mitiga desperdícios resultantes de falhas humanas. As plataformas ERP (do inglês, enterprise resource and planning) são caracterizadas por centralizar e integrar diversas áreas. Por exemplo, planejamento, estoque, financeiro, fiscal, vendas e outros.

O ERP do Cigam viabiliza a automatização de tarefas como cadastro de produtos e controle de estoque.

Por meio de business intelligence, o software apresenta uma visão rápida de indicadores de performance, consultas multidimensionais, relatórios e gráficos. Os usuários também podem consultar, com ajuda de uma assistente virtual:

  • saldo de caixa;
  • total de pedidos para faturamento;
  • outros registros específicos.


5. QGIS 

O QGIS é um tipo de software conhecido como SIG (Sistema de Informações Geográfica), o que significa que ele utiliza dados georreferenciados em sua operação.

Assim, por meio da coleta, armazenamento e análise destes dados, ele possibilita o mapeamento das fazendas de maneira assertiva. Ainda, possibilita a criação de mapas específicos, como mapas de produtividade e de fertilidade do solo.

Uma das principais vantagens do QGIS frente a outros softwares para agricultura digital de precisão é que ele é gratuito (e atualizado constantemente por desenvolvedores voluntários). Ainda, ele 

é compatível com qualquer computador, independentemente de seu sistema operacional.  

6. John Deere (software de agricultura 4.0)

O John Deere é um software que auxilia quem produz na localização e monitoramento de máquinas agrícolas. Sobretudo para quem tem grandes fazendas, um software como esse é essencial para saber o status exato de cada máquina, mesmo longe do campo.

Uma das principais ferramentas da agricultura 4.0, softwares como o John Deere permitem que você use suas máquinas com mais conectividade e facilidade. Ainda, permitem que você explore o máximo da inteligência presente no maquinário.

Outro ponto positivo desse software é possibilitar que você planeje atividades do seu próprio celular, as enviando em seguida para cada máquina. Assim, a necessidade de ir a campo é cada vez menor.

7. Stara

A Stara é uma empresa que desenvolve vários aplicativos que simplificam a gestão das máquinas na fazenda. Com esses softwares, você consegue se inteirar sobre as atividades feitas em campo através do seu celular.

Além disso, eles permitem que você extraia informações do maquinário, o que facilita na tomada de decisões importantes. Por exemplo, você pode prever a necessidade de reparos e manutenções antes que suas máquinas tenham prejuízos.

Ainda, aplicativos da Stara permitem que você extraia mapas de trabalho, e tenha uma noção do que suas máquinas fizeram em campo. Também é possível utilizar os softwares desenvolvidos pela empresa para ter estatísticas completas, e compartilhá-las com sua equipe.

8. Lavoro

Insumos agrícolas fazem parte da rotina de todos os produtores rurais. Pois saiba que há softwares que te ajudam na gestão desses itens, como o Lavoro. Com ele, você consegue fazer a gestão e cotação de novos insumos, além de fazer seus pedidos por lá mesmo.

Também é possível visualizar o histórico dos seus pedidos e informações técnicas dos produtos. Outra vantagem é a possibilidade de acompanhar as cotações do mercado, o que te ajuda a manejar seus preços e estar sempre competitivo nos seus negócios.

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9. Datagro

Além dos manejos do campo e do escritório, a estratégia no negócio rural é fundamental. Por isso, aplicativos como o Datagro oferecem consultoria estratégica para o agronegócio

Com o Datagro, você consegue visualizar melhor as características e atual situação da sua fazenda, além de poder contar com consultorias especializadas. Dessa forma, é possível identificar pontos de melhorias, tudo isso através do seu celular.

É importante pensar em softwares para o agronegócio além dos que auxiliam no campo e nas finanças. Afinal, o planejamento estratégico também é essencial para aproveitar o máximo da produtividade que você obtém nas lavouras. 

10. Orbia

A Orbia é um software que possibilita que distribuidores de itens agrícolas, como insumos, ofereçam seus produtos a produtores rurais. Ou seja, esse software facilita o processo de compra de insumos, já que você pode adquiri-los sem sair da fazenda.

Além disso, a Orbia diminui o caminho entre você e o crédito rural, uma vez que tem parceria com empresas que oferecem esse serviço. Outro ponto de destaque é que o software também trabalha com programa de pontos.

Isso significa que ao comprar produtos na plataforma, você acumula pontos e poderá utilizá-los para outras finalidades, como compras.

Como saber se está na hora de usar um software de gestão de fazendas?

A decisão de implementar um software de gestão de fazendas é necessária para melhorar operações, aumentar a rentabilidade e garantir a competitividade no mercado. No entanto, saber o momento certo para adotar essa tecnologia pode ser um desafio.

1. Tamanho da propriedade: Se sua fazenda possui grande extensão territorial, um software de gestão pode ser a chave para integrar e controlar todas as etapas da produção de forma eficiente.

2. Complexidade das operações: Se você lida com diversas culturas, criações ou atividades simultâneas, um sistema centralizado pode simplificar o gerenciamento e evitar erros.

3. Volume de dados: Se você gera um grande volume de dados sobre produção, custos, estoque e finanças, um software pode te ajudar a organizá-los e transformá-los em informações úteis para a tomada de decisões.

4. Dificuldade em controlar processos: Se você enfrenta dificuldades em controlar manualmente os processos da fazenda, como estoque de insumos, manutenção de máquinas, fluxo de caixa e cumprimento de obrigações fiscais, um software pode automatizar tarefas e te dar uma visão mais clara do negócio.

5. Falta de informações precisas: Se você sente falta de informações precisas e atualizadas para tomar decisões estratégicas, um software pode gerar relatórios detalhados sobre todos os aspectos da fazenda.

6. Perda de tempo e dinheiro: Se você gasta muito tempo com tarefas manuais e burocráticas, ou se identifica perdas de dinheiro por falta de controle, um software pode otimizar seus processos e reduzir custos.

7. Dificuldade em acompanhar o crescimento: Se sua fazenda está crescendo e você não consegue mais acompanhar todas as operações manualmente, um software pode te dar o suporte necessário para escalar o negócio de forma organizada.

8. Necessidade de profissionalização: Se você busca profissionalizar a gestão da sua fazenda, um software pode te ajudar a implementar processos eficientes, padronizar tarefas e tomar decisões baseadas em dados.

9. Pressão do mercado: Se seus concorrentes já utilizam softwares de gestão e você sente que está ficando para trás, é hora de considerar essa tecnologia para garantir sua competitividade

Como gerir uma propriedade rural?

Gerir uma propriedade rural exige uma visão ampla e integrada, abrangendo diversas áreas que impactam diretamente a produtividade e a rentabilidade do negócio.

Desde o planejamento financeiro estratégico, que ajuda a planejar o futuro da propriedade, até a execução das operações diárias da lavoura ou pecuária, cada decisão precisa ser cuidadosamente pensada para garantir o sucesso.

A gestão eficiente envolve a organização de recursos, o controle de custos, o uso de tecnologias, a capacitação da equipe, a implementação de práticas sustentáveis e a escolha de canais de comercialização que maximizem os lucros.

Aqui estão os principais pontos que devem ser considerados para uma gestão rural de sucesso:

1. Planejamento Estratégico

  • Defina os objetivos da propriedade (produção, rentabilidade, sustentabilidade etc.).
  • Escolha o modelo de produção adequado (grãos, pecuária, integração lavoura-pecuária, agrofloresta etc.).
  • Analise o mercado para entender a demanda e os preços dos produtos.

2. Gestão Financeira e Tributária

  • Registre todas as receitas e despesas.
  • Faça um controle de custos detalhado (insumos, mão de obra, manutenção de máquinas).
  • Utilize ferramentas como balanço patrimonial e DRE (Demonstração do Resultado do Exercício).
  • Mantenha-se em dia com a agenda tributária do agronegócio.

3. Gestão de Pessoas e Mão de Obra

  • Capacite os funcionários para melhor produtividade.
  • Distribua tarefas de forma eficiente.
  • Adote boas práticas trabalhistas para evitar problemas legais.

4. Tecnologias e Inovação

  • Use um software de gestão rural para acompanhar dados de produção e finanças.
  • Invista em maquinário moderno e drones para monitoramento da lavoura.
  • Utilize a agricultura de precisão para otimizar o uso de insumos.

5. Manejo Sustentável e Conservação do Solo

  • Faça rotação de culturas e adubação verde para manter a fertilidade do solo.
  • Aplique técnicas de conservação da água, como terraceamento e plantio direto.
  • Adote práticas de mitigação dos impactos climáticos para reduzir riscos.

6. Comercialização e Logística

  • Escolha os melhores canais de venda (cooperativas, cerealistas, exportação direta).
  • Planeje a armazenagem e transporte para evitar perdas na colheita.
  • Analise contratos futuros e hedge para proteção contra oscilações de preço.

Qual é o melhor software de gestão de fazendas?

Com mais de 60 mil instalações e mais de 2 milhões de hectares gerenciados em todo o país, o Aegro é o melhor software de gestão fazendas do Brasil. Ainda, é considerado um dos melhores e mais completos aplicativos.

Não apenas pelas diversas funcionalidades que citamos acima, mas também porque o aplicativo conta com uma central de apoio completa para orientar seus usuários. Isso inclui:

  • Emissão de nota fiscal para produtor rural grátis;
  • Central de ajuda com tutoriais completos;
  • Treinamento para você e toda sua equipe;
  • Suporte em menos de 1 minuto via chat ou WhatsApp;
  • Gerente de contas que acompanha toda a sua jornada.

Outro diferencial que garante ao Aegro uma posição de destaque nesta lista é que, com ele, o produtor rural consegue registrar atividades, consultar o estoque e controlar os custos sem que esteja conectado à internet. 

Essa é uma vantagem e tanto para aqueles que gerenciam fazendas em áreas remotas.

banner com fundo, com um notebook no lado direito e texto no lado esquerdo, convidando para uma demonstração no software Aegro

Irrigação por gotejamento: conheça as vantagens e desvantagens

Irrigação por gotejamento: saiba o que considerar antes de escolher o sistema, como ele funciona, quais são as partes que o compõem e mais!

Há vários tipos de irrigação, cada um com suas técnicas. A irrigação por gotejamento é uma delas, com vasto uso no meio do agronegócio.

A irrigação fornece água às plantas em épocas em que a precipitação não é suficiente para manter o solo em condições ótimas para a cultura. Isso evita o estresse hídrico, que pode causar perdas de produtividade.

Cada método de irrigação apresenta vantagens e desvantagens. Elas são altamente relacionadas ao declive, tipo de solo, cultura agrícola, capacidade de investimento, dentre outros.

Nesse artigo, saiba tudo sobre como funciona o gotejamento na irrigação, bem como as técnicas de implantação e manejo. Boa leitura!

Como fazer irrigação por gotejamento?

A irrigação por gotejamento é um método de micro-irrigação que economiza água e nutrientes. Afinal, a água escorre de forma lenta para as raízes das plantas (seja acima ou abaixo da superfície do solo).

Essa entrega de água para a planta é feita através de um tubo com aberturas. Esses tubos ficam na superfície do solo ou abaixo dele, através do uso de tubos enterrados.

Esse método se baseia em baixa vazão e alta frequência. Ou seja, gotas aplicadas em intervalos pequenos. A vazão irá depender de características como número e dimensão de furos, além do diâmetro do tubo.

Ele permite uma aplicação mais próxima da raiz e evita o molhamento de outras partes da planta. A irrigação por gotejamento pode entregar uma eficiência entre 90% e 100%

Os sistemas de irrigação por aspersão possuem eficiência entre 80% a 85%. Por outro lado, sistemas de inundação possuem eficiência entre 60% a 70%.

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Como montar o sistema de irrigação por gotejamento

Os equipamentos necessários para o kit de irrigação de gotejamento é formado basicamente por:

  • tubo gotejador;
  • peças para conexão dos tubos entre eles;
  • sistema de fornecimento de água;
  • conectores de fim de linha.

O tubo gotejador pode ter furos em distâncias diferentes, permitindo a adequação do sistema a culturas diversas. O tipo de tubo pode depender do sistema ser de superfície ou irrigado, devido às características únicas de cada um.

Partes componentes de um kit para irrigação de gotejamento
(Fonte: Zanagro)

Qual o custo por área do sistema de gotejamento?

Um custo básico de implantação de sistema de gotejamento fica em torno de 20 mil reais por hectare. Além disso, deve-se considerar os custos com manutenção ao longo dos anos e o gasto operacional, além do preço da água de irrigação.

Os custos variam especificamente por cultura e em sistemas automatizados ou não. Estima-se que para pastagens, esse valor varie entre 6 mil e 10 mil por hectare.

Quantos litros de água o gotejamento na irrigação consome na lavoura?

O consumo de água de uma lavoura depende muito da cultura a ser usada e da capacidade evaporativa ao longo do seu ciclo. Além disso, varia de acordo com a população de plantas por área, definida pelo espaçamento entre plantas e linhas.

Por exemplo, para milho, o requerimento para o ciclo todo varia de 500 mm a 800 mm. Ou seja:

  • entre 500 L/m2 a 800 L/m2;
  • ou entre 5000 m3/ha a 8000 m3/ha

A quantidade de água a ser ministrada via gotejamento varia conforme com a quantidade requerida pela cultura e com a quantidade disponível naturalmente pela precipitação. 

É importante ressaltar que a necessidade de água das plantas não é constante. Ela varia com os estágios fenológicos. Assim, a quantidade de água através de gotejamento terá que ser calculada para cada caso específico, em curtos intervalos de tempo.

Vantagens e desvantagens do sistema

Como todo método, a irrigação por gotejamento apresenta vantagens e desvantagens quando comparado a outros métodos. Dentre as principais vantagens, temos:

  • Alta eficiência e precisão de entrega de água;
  • Irrigação localizada, com menor molhamento de plantas e risco de doenças;
  • Fácil instalação e pouca necessidade de manutenção;
  • Possibilidade de automatização do sistema;
  • Uniformidade na distribuição de água;
  • Evita formação de barro;
  • Possibilidade de uso de fertirrigação;
  • Adaptável a tipos de solo e relevo e a propriedades de diversas extensões;
  • Diminui a lixiviação de nutrientes no perfil do solo, por carreamento na água de irrigação;
  • Baixa evaporação da água de irrigação.

Como todo e qualquer método de irrigação, a irrigação por gotejamento também possui desvantagens que precisam ser consideradas.

  • Custo inicial de implantação considerável, quando comparado a outros métodos;
  • Possível necessidade de troca de mangueiras por ressecamento ou entupimento;
  • Limitação de uso de alguns produtos químicos para fertirrigação;
  • Necessidade de uso de água limpa para evitar entupimentos;
  • Dificuldade de verificação da situação da mangueira de irrigação por gotejamento enterradas, bem como da distribuição de água;
  • Possibilidade da diminuição de crescimento de raiz em profundidade por disponibilidade de água na superfície;
  • Necessidade de mão de obra especializada.

Como escolher o sistema de irrigação por gotejamento

Alguns fatores devem ser considerados na escolha do sistema de irrigação mais adequado para a realidade do produtor:

  • Capacidade de investimento: o sistema de gotejamento tem preço de instalação consideravelmente elevado. Entretanto, a sua alta eficiência traz retornos de produtividade que fazem com que o retorno sobre investimento seja alto e rápido;
  • Tipo de solo e relevo: o sistema de gotejamento se adapta bem a diversos tipos de solo e relevos. Ele consegue entregar água em pequenas quantidades e de maneira constante, evitando degradação de solos leves ou a inundação de solos pesados;
  • Culturas a serem implantadas: o gotejamento pode ser usado para uma gama de culturas. Afinal, pode ser adaptada a diferentes espaçamentos e populações de plantas, além de não ter limites com a altura de planta;
  • Tamanho da propriedade: o método de irrigação por gotejamento é bastante adaptável e pode ser implantado em propriedades de diversos tamanhos;
  • Mão de obra: a implantação, condução e manutenção requerem mão de obra. Assim, deve-se considerar o conhecimento dos funcionários sobre o sistema.
Planta de milho em estágios iniciais em campo com irrigação por gotejamento
(Fonte: Agro Galaxy)

Conclusão

A irrigação de gotejamento é um método com custo relativamente alto para instalação. Entretanto, ele traz um retorno grande na produtividade da lavoura. Por isso é usado em culturas de alto valor agregado.

O método tem alta eficiência no uso da água e possui muitas vantagens sobre outros métodos.

Sua aplicação se encaixa em diversos tipos de propriedade. Seja quanto à dimensão, capacidade tecnológica, monetária, condições edáficas e de relevo. Ou seja, a irrigação por gotejamento pode ser uma boa opção para sua fazenda.

Leia mais>>

“Irrigação por superfície: veja se a prática é boa para sua fazenda”

“Proirriga: saiba como financiar a irrigação da fazenda”

Restou alguma dúvida sobre a irrigação por gotejamento? Ainda não conseguiu avaliar se é uma boa opção para a sua propriedade? Deixe um comentário abaixo!

ASG na agricultura: saiba como se beneficiar dessas práticas

ASG na agricultura: conheça o significado da sigla, quais são os pilares que devem ser implementados na fazenda e muito mais!

Com grandes avanços no Brasil, o ASG no agronegócio possibilita gerenciar de forma mais responsável a fazenda. Ele a torna cada vez mais sustentável sob todos os aspectos. 

As mudanças climáticas têm afetado a economia global e ameaçado a segurança alimentar. Por isso, ações de mitigação desses efeitos são cada vez mais cobradas pela sociedade. 

No agronegócio, há também uma cobrança para que sejam cada vez mais difundidas as práticas da empresa ASG.

Neste artigo, veja quais práticas já estão presentes no Brasil e como implementar cada um desses pilares na sua propriedade rural. Boa leitura!

O que é ASG no agronegócio?

O ASG na agricultura reúne um conjunto de ações e critérios de governança, sociais e ambientais para o desenvolvimento dos negócios. A sigla faz referência às palavras governança, social e ambiental, em inglês.

A sigla ASG já tem quase 20 anos, desde que apareceu pela primeira vez num relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), em 2005. O relatório trazia recomendações do setor financeiro para uma melhor integração com questões ambientais, sociais e de governança.

As preocupações eram basicamente as mesmas de hoje: aquecimento global, desmatamento, fome, pobreza e mudanças climáticas. Foram traçadas diretrizes para uma maior consciência das práticas em uma empresa ASG.

Através dessas práticas, seria possível estender o poder de competição e longevidade das empresas. O ESG, ao ser praticado, buscava antecipar os riscos e a busca por soluções. Assim, o planejamento das empresas e governos foi aperfeiçoado cada vez mais.

Mas aconteceu desde lá o que ainda ocorre hoje: muita promessa e poucos avanços no que se refere ao cumprimento dos acordos estabelecidos.

Um dos principais acordos internacionais voltado para o cumprimento das metas foi o Acordo de Paris, em 2015, para limitar o aquecimento global a menos de 2°C até 2030.

À beira da COP27 (Conferência do Clima), o relatório da ONU mostra o pouco progresso das ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Eles são os causadores do aquecimento global.

O relatório aponta que os países não estão no caminho nem mesmo para cumprir as altamente insuficientes metas climáticas. Ele também fala em efeitos irreversíveis. Por isso, o ASG na agricultura precisa ser levado cada vez mais a sério por governos e empresas.

Empresa ASG: o que significa cada um dos pilares?

Os fatores ASG estão relacionados às práticas de preservação do meio ambiente, responsabilidade social e de boa governança. Veja abaixo os detalhes de cada um deles.

Fatores ambientais

O ASG ambiental é um dos fatores ambientais estão entre os mais cobrados pela sociedade e por investidores de grandes empresas quando se refere ao ASG.

Isso porque a preservação do meio ambiente é essencial para que seja possível prolongar a vida do ser humano na terra. Afinal, a natureza ajuda a sequestrar o carbono que favorece ao aumento do aquecimento global.

Não à toa, ações voltadas para intensificar o sequestro de carbono pela natureza estão entre as principais metas do Acordo de Paris. Na COP26, realizada na Escócia, finalizou a proposta para a criação de um mercado global de créditos de carbono.

Na finalização deste acordo, o Brasil teve grande protagonismo, já que teve sua proposta aprovada para a criação desse mercado.

Além disso, publicou o Decreto 11.075/2022, passo inicial para regulamentar o mercado nacional de créditos de carbono. Ele tem incentivado as fazendas sustentáveis por meio do aumento de recursos do Plano Safra para esta finalidade.

estação meteorológica na fazenda, um dos pilares da ASG na agricultura
Criar estações meteorológicas na fazenda é uma forma de tornar a lavoura mais sustentável
(Fonte: Blog da Aegro)

O ASG no agronegócio do Brasil é incentivado por meio do Plano ABC, que estimula a agricultura de emissão de baixo carbono. O plano tem uma linha de crédito chamada Programa ABC (agricultura de baixo carbono), que teve disponibilizado no Plano Safra R$ 6,19 bilhões.

Há ainda produções sustentáveis por meio de programas voltados para a agricultura regenerativa, agricultura orgânica, agrofloresta e agricultura biológica. Outras práticas de sustentabilidade ambiental no agronegócio já difundidas no país são:

Fatores sociais

As relações sociais no ASG na agricultura também ganham cada vez mais força, diante da constante valorização do ser humano. Seja ele um colaborador da empresa, integrante de comunidades que residem no entorno ou os próprios clientes.

A sociedade moderna é composta por pessoas diferentes em vários aspectos. Cada uma deseja ser respeitada pelo que é, desde que não prejudique o outro em sua prática.

Neste sentido, as práticas sociais em uma empresa, seja ela rural ou urbana, devem prezar pelo respeito à diversidade e oportunidade igual para todos. Isso tudo independente de gênero, cor, raça ou orientação sexual.

Outro ponto essencial é o respeito às leis trabalhistas e aos direitos dos colaboradores. Eles devem ser incentivados pela empresa a se desenvolverem cada vez mais profissionalmente. Isso serve para o bem dele próprio e da própria companhia. 

Ainda sobre os aspectos sociais, as empresas precisam praticar sempre o respeito aos direitos humanos, aprimorar a proteção de dados dos colaboradores e dos clientes.

Fatores de governança

As ações de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social não podem ser dissociadas da governança. Ela é responsável por estruturar todas as ações da empresa rural e fazê-las acontecer.

A governança deve cuidar para que todas as regras da empresa sejam voltadas para o ESG. Além disso, outras estratégias de atuação também devem ser executadas pelos colaboradores.

Da mesma forma, a governança deve dar todo o suporte necessário ao desenvolvimento de ações fora da empresa. Isso pode ser feito junto a comunidades do entorno e ações de preservação ambiental.

Na gestão da empresa rural, é necessário que a governança atue com a mitigação de riscos. Sejam eles relacionados aos mercados ou às mudanças climáticas.

Promover, junto aos colaboradores, o bem-estar no serviço também é fundamental. Assim, eles podem desenvolver melhor suas atividades e fazer a empresa crescer.

Deve ser feito o uso de tecnologias digitais que favoreçam a maior agilidade na execução dos serviços, na sustentabilidade ambiental e eficiência na gestão.

diagnostico de gestao

Conclusão

As boas práticas relacionadas ao ASG, seja no agronegócio ou qualquer outro setor da economia, precisam se tornar cada vez mais realidade no dia a dia.

Elas práticas favorecem o melhor convívio, e ainda prolonga a existência humana na terra.

Mesmo que seja uma ação pequena, de alguma forma haverá um impacto positivo. Esse impacto, ao se juntar com outras ações positivas, vão fazer uma grande diferença na humanidade.

Você tem alguma dúvida sobre a implantação da ASG na agricultura? Quais práticas você já utiliza na sua empresa rural? Adoraria ler seu comentário!

O que são fazendas digitais e por que elas custam menos e valem mais

Fazendas digitais: entenda o conceito, saiba quais tecnologias estão presentes e o que você pode fazer para transformar a sua a partir de agora!

O uso de tecnologia no campo é um viés cada vez mais presente na agricultura mundial. O Brasil já se adequa e prepara para sua utilização por meio das fazendas digitais.

Essa modernização da atividade agrícola caminha com a necessidade de se produzir mais de maneira mais sustentável. Isso diminui perdas, aumenta a eficiência e gera lucros a quem produz.

Esses avanços vêm em combinação com os conceitos de Agricultura Digital, Agricultura 4.0 e Agricultura 5.0. Eles são cada dia mais difundidos no meio rural brasileiro.

Nesse artigo, saiba como funciona o processo de digitalização da fazenda, as técnicas mais utilizadas, seus benefícios e os principais desafios do setor. Boa leitura!

O que é uma fazenda digital?

Uma fazenda digital é a propriedade que adota técnicas baseadas em tecnologias modernas, com maior uso de máquinas automáticas e computadores. Essas ferramentas diminuem a necessidade de intervenção humana no processo produtivo.

Existem diferentes níveis de digitalização dentro das propriedades. Várias atividades podem acontecer utilizando diferentes tecnologias, como:

A revolução digital no meio rural já acontece há algum tempo. Muitas das tecnologias são importadas de países com maior capacidade de inovação tecnológica. 

Porém, já há muitas soluções sendo geradas no país através de pesquisa e desenvolvimento. Tudo isso acontece através de instituições públicas e privadas.

Muitas tecnologias já são adotadas pelos produtores brasileiros. Entretanto, ainda há um longo caminho a percorrer visando a implementação de técnicas inovadoras e da digitalização das fazendas.

Como exemplo da agricultura digital, podemos citar técnicas já comuns como:

Como implementar a revolução digital na fazenda?

A agricultura digital é baseada em diversas tecnologias que facilitam a sua vida nas mais diversas atividades necessárias ao bom andamento do negócio. Agora, confira mais detalhes de cada uma dessas tecnologias.

Inteligência artificial e robótica

A automação de processos agrícolas é um dos esteios das fazendas digitais. O uso de máquinas autônomas (terrestres ou aéreas) e robôs aumenta a confiabilidade da execução das atividades.

Além disso, o seu uso diminui a chance de erro e o tempo de execução. Isso permite a execução da agricultura de precisão, além de reduzir o seu trabalho no campo.

Telemetria e sensoriamento

A medição de parâmetros por meio de sensoriamento remoto aumenta a capacidade de monitoramento do negócio na totalidade. Esse sensoriamento pode envolver:

  • telemetria de máquinas;
  • medição de parâmetros climáticos através de estações meteorológicas na fazenda;
  • identificação das características de solo e planta;
  • avaliação das condições de áreas de armazenamento de insumos ou produtos agrícolas;

Sistemas de localização (GPS)

O uso do GPS agrícola permite o comando remoto de máquinas autônomas. Ele registra os dados com precisão dentro da lavoura, permitindo um manejo diferencial e o aumento da eficiência do uso de recursos.

Internet das coisas

A internet das coisas, por meio da conectividade, engloba todos os sistemas de informação proveniente de sensores e do sistema de localização. 

Ela conecta dados da sua propriedade, permitindo tomada de decisão em tempo real e atuação remota nas máquinas e sistemas de controle da fazenda.

Big Data

A Big Data fornece maior capacidade de monitoramento de várias atividades da fazenda. Ela gera um conjunto de dados muito robusto e completo. 

Esses dados permitem a compreensão da produção e os principais fatores que causam diminuição ou aumento da produção. Como consequência, possibilita o aprendizado das máquinas e te informa para decisões futuras.

Softwares de gestão

Com o aumento do nível de tecnologia e da quantidade de informação, há necessidade de softwares de gestão na propriedade.  Esses softwares auxiliam no controle de diversos processos, como:

  • recursos humanos;
  • manejo da lavoura;
  • estoques;
  • manutenções;
  • financeiro;
  • dentre outros.

Um exemplo de software que reúne todos esses processos é o Aegro, que facilita a gestão agrícola e financeira da sua fazenda. Com ele, você consegue acompanhar a evolução da safra e receber dados precidos para avaliar a efetividade das operações.

Com o Aegro, você também consegue visualizar facilmente seus indicadores de produção

Softwares como o Aegro também integram vários recursos diferentes, como imagens NDVI e MIP. Esses recursos contribuem não apenas para tornar sua fazenda mais digital, mas também para te auxiliar nas mais difíceis tomadas de decisão.

Exemplo de como é possível visualizar todos os custos de produção com o Aegro

Você pode ver esses e muitos outros recursos do Aegro em ação, fazendo um teste gratuito de 7 dias. Você também pode pedir uma demonstração gratuita em apenas alguns cliques.

Mercado digital

A compra e venda de produtos por meio digital permite buscar por melhores preços e maior disponibilidade, aumentando o lucro e diminuindo custos. 

Isso também permite a rastreabilidade e venda de produtos diferenciados a mercados de maior requerimento, aumentando o valor agregado do produto final.

Quais as principais vantagens da agricultura digital?

A digitalização das fazendas traz melhorias em vários níveis do negócio, dentro e fora da porteira. As principais vantagens das fazendas digitais são:

  • Aumento da eficiência do uso da terra, de recursos naturais, de implementos e insumos, do tempo e da mão de obra;
  • Maior precisão nas atividades organizacionais, técnicas e de manejo e de gestão;
  • Diminuição do impacto ambiental e aumento da sustentabilidade;
  • Diminuição na probabilidade de erros humanos, perdas de produção e quebra de safra;
  • Maior controle da propriedade e da atividade;
  • Rapidez na tomada de decisão e execução de tarefas;
  • Aumento da margem de lucro do produtor por diminuição de custos e aumento da produtividade;
  • Alto grau de confiabilidade de informação para produtores, assistentes técnicos e empregados;
  • Maior confiança de clientes e colaboradores.

Todas essas vantagens levam a um aumento da sustentabilidade da fazenda, uma vez que tornam a atividade mais rentável economicamente. Ainda, as atividades passam a causar menor impacto ao meio ambiente.

Foto de pilhas de papeis, com chamada para baixar o guia de software

Desafios atuais na implantação de tecnologia no campo

Como todo processo de adaptação e modernização, a implementação das fazendas digitais requer tempo e investimento da sua parte.

Essas novas tecnologias são um diferencial para muitos produtores. Em alguns anos, elas serão uma necessidade, ou mesmo uma ferramenta sem a qual o negócio rural ficará inviável. Mas isso não quer dizer que não há desafios. Dentre eles, há:

Alto investimento

Por enquanto, muitas das inovações que têm sido implantadas no campo são importadas ou pertencem a um mercado fornecedor bastante limitado.  Vale lembrar que isso não se aplica aos softwares de gestão, que possuem preços muito mais leves ao bolso de quem produz.

A tendência é que a popularização dessas tecnologias crie uma maior competição de oferta, baixando preços das soluções digitais.

Conectividade

A internet é ferramenta crucial para a digitalização de fazendas. Em muitos pontos do nosso território, a qualidade e disponibilidade de sinais de internet é bastante limitada.

Mão de obra especializada

Muitas das tecnologias diminuem a intervenção humana, mas requerem profissionais mais capacitados e com maior nível de especialização. Esses profissionais ainda são escassos no mercado, mas a tendência é que isso evolua bastante em breve.

Extensão das propriedades

Propriedades muito grandes podem ter um desafio maior na implementação da agricultura digital por questões físicas, de relevo, ou mesmo de risco de perdas de equipamentos

Por outro lado, propriedades muito pequenas podem não ser rentáveis o suficiente para arcar com os custos da digitalização.

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Conclusão

A pressão e os desafios para a produção sustentável têm aumentado muito nas últimas décadas. A agricultura tradicional está com os dias contados e tem sido substituída por uma atividade tecnológica, de alto investimento, menor risco e maior retorno.

A implantação e uso de tecnologias modernas traz diversos benefícios a você, ao meio-ambiente e à sociedade em geral. As fazendas digitais são a nova realidade do campo.

Atualize-se bem e prepare os seus recursos físicos e financeiros para aumentar a sua capacidade de concorrer num mercado cada dia mais tecnificado.

Saiba mais >>

“ASG na agricultura: como se beneficiar dessas práticas”

“Sustentabilidade no campo: veja como adotar as práticas”

O que você já faz para implementar as tecnologias das fazendas digitais na sua propriedade? Tem alguma dúvida ou curiosidade sobre o assunto? Deixe um comentário abaixo!

Drones agrícolas: Guia completo de uso

Drones agrícolas: conheça os principais tipos, funções na agricultura, valores médios e como conseguir crédito para financiar um.

Com diversas possibilidades de uso, os drones agrícolas podem trazer mais eficiência na gestão da fazenda.

Eles estão entre as principais ferramentas de agricultura de precisão. Afinal, favorecem o aumento da produtividade, a redução de custos e a sustentabilidade ambiental.

O uso de drones agrícolas na aplicação de agroquímicos, fertilizantes, adjuvantes e afins é regulamentado desde 2021 pela Portaria nº 298.

Mas há ainda diversas outras finalidades de uso dos drones agrícolas. Neste artigo, você conhecerá todas elas, os custos e como conseguir financiar um drone agro. Boa leitura!

Qual a função dos drones na agricultura?

A função do drone na agricultura é tornar a gestão da fazenda mais eficiente. Isso é possível por meio dos seus diversos usos. Um exemplo é a aplicação de insumos em taxa variada, monitoramento do índice de vegetação e mapeamento de áreas de plantio.

Mas esta eficiência vai depender de como você utiliza o drone. Por isso, há diversos modelos de drones agrícolas, com finalidades distintas. Tecnicamente, os drones estão incluídos entre os equipamentos chamados mundialmente de Vants (veículos aéreos não tripulados). 

Eles são definidos pela ABA (Associação Brasileira de Aeromodelismo) como veículos capazes de voar na atmosfera, fora do efeito do solo. Eles são projetados ou até mesmo modificados para não receber piloto humano, já que é operado por controle autônomo ou remoto.

Os Vants incluem uma grande variedade de aeronaves autônomas, semiautônomas ou remotamente operadas. No último grupo, enquadram-se os drones, cujos tipos você confere a seguir.

Tipos de drones agrícolas

Os tipos de drones são classificados conforme sua categoria funcional como alvos, sistemas de reconhecimento ou monitoramento, combate, logística ou pesquisa. Com relação aos alcance, os tipos de drones são os seguintes:

  • De mão: alcança 600 m de altura e possui raio de 2 km;
  • De curto alcance: vai a 1.500 m e tem raio de 10 km;
  • Otan: vai a 3.000 m, com raio de 50 km;
  • Tático: 5.500 m e raio de 160 km;
  • Male: 9.000 m e 200 km de raio;
  • Hale: acima de 9.100 m e alcance de raio indefinido;
  • Hipersônico: 15.200 e raio acima de 200 km;
  • Orbital: opera em baixa órbita;
  • CIS: capaz de fazer o transporte lua-terra.   

Além disso, os drones se diferenciam também pelo modelo da asa. Eles podem ser equipamentos de asa fixa ou rotativa.

1. Drones de asa fixa

Os drones de asa fixa são aqueles que se parecem com avião ou asa delta. Eles possuem motor tipo hélice na parte traseira, que o impulsiona para a frente.

Por isso, realizam voos lineares e por maior período de tempo, já que possui sistema de bateria integrado. Geralmente, eles têm 80 minutos de autonomia de voo.

Drones de asa fixa precisam de maior área para pouso e decolagem. Isso confere também maior chance de redução de impactos em uma queda, já que pode deslizar no solo.

Foto de drone agrícola de duas asas pousado sobre grama
(Fonte: Pocket-lint)

2. Drones de asa rotativa

Os drones de asa rotativa podem ser do tipo helicóptero ou multirotor. Eles possuem tecnologia embarcada com diferentes sistemas de captura de imagem. Esses drones de asa rotativa pode ser do tipo:

  • rotor único;
  • tricóptero;
  • quadcóptero;
  • hexacóptero;
  • e octocóptero;

Como você vê, esses drones de asa rotativa são mais variados. Por isso, preste atenção na descrição a seguir sobre cada um deles. 

Drones agícolas sobrevoando campo, com quatro asas
(Fonte: Sensix)

3. Drones de rotor único

São drones semelhantes aos helicópteros, só que numa versão reduzida e não tripulada.  Eles estão entre os mais populares do mercado, e possuem um rotor no interior e uma hélice para estabilização.

Por terem boa capacidade de carga e longa duração de voo, são muito utilizados para voos pairados

4. Drone tricóptero

Os drones tricóptero dividem-se em três tipos, conforme o motor: há os que possuem três controladores, quatro giroscópios e um suporte de pilotagem.

Nesses drones, os motores ficam nas extremidades dos três braços, sendo que em cada um deles há um sensor de localização integrado.

A tecnologia embarcada nesses drones permite fazer com que ele se mantenha estabilizado durante o trajeto, sem necessidade de correções manuais

5. Drone quadcóptero

Os drones quadricópteros possuem quatro lâminas de rotor. Duas movem-se no sentido horário e as outras no anti-horário.

Essa forma de rotação é o que auxilia o quadcóptero a ter uma aterrissagem mais segura. Por ser de fácil fabricação, esse tipo de drone está entre os mais vendidos no mercado.

Além disso, ele apresenta como vantagem boa velocidade em comparação aos demais. Ele também tem força suficiente para carregar alguns assessórios, sem ajustes adicionais. Outra vantagem é que requer baixa manutenção.

6. Drones hexacóptero

Esses tipos de drone têm seis motores: três trabalham no sentido horário e três no anti-horário. Atinge maior altitude, têm mais potência e maior capacidade de carga.

Também são mais velozes e suportam condições desfavoráveis, como ventanias. Por outro lado, possuem um preço mais elevado e necessitam de manutenção frequente.

7. Drones octocóptero

Os drones octóptero têm oito motores, que transmitem a potência para as oito hélices.

A capacidade de voo desses drones é superior em comparação aos demais, além de serem mais estáveis e possuírem alta performance e estabilidade. Ele também é mais pesado que os anteriores. A autonomia de voo varia com a carga e velocidade.

Os octópteros, geralmente, são os mais utilizados para realização de pulverização agrícola com drone. Isso acontece devido a sua capacidade de suportar peso, afinal, seus reservatórios podem ser de até 20 litros.

Quais são os usos do drone agrícola?

O uso de drones agrícolas tem se expandido cada vez mais nos últimos anos, oferecendo benefícios para a gestão de lavouras e a melhoria da eficiência na agricultura.

Por conta da popularidade, os dispositivos estão mais acessíveis e populares, permitindo a otimização das operações e tomada de melhores decisões. Com isso, os drones podem ser usados para:

  • Monitoramento de culturas;
  • Acompanhamento de culturas em tempo real;
  • Mapeamento de áreas;
  • Análise de saúde das plantas;
  • Aplicação de insumos;
  • Planejamento de irrigação;
  • Avaliação pós-colheita;
  • Criação de mapas de solo e levantamento de dados;
  • Análise de crescimento e desenvolvimento da cultura;
  • Gestão e planejamento da lavoura;
  • Detecção de pragas e doenças.

Essa tecnologia não só contribui para o aumento da produtividade, mas também permite um manejo mais sustentável, com uso mais eficiente de recursos como água e insumos, reduzindo impactos ambientais e melhorando a rentabilidade dos produtores.

Drone agrícola para pulverização: Como funcionam?

Na agricultura de precisão, os drones agrícolas multirotores são chamados também de RPA, sigla em inglês que significa aeronaves remotamente pilotadas.

Esses aparelhos são muito utilizados para aplicação de agrotóxicos, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos, sementes e introdução de agentes biológicos na lavoura.

Os drones utilizados na pulverização pertencem à classe 2 (peso de decolagem maior que 25 kg e até 150 kg) e à classe 3 (peso de decolagem até 25 kg).

Uma das vantagens dos drones agrícolas multirotores é que as aplicações deles podem ser feitas em taxas variadas. Isso pode ser feito conforme a necessidade de cada parte da lavoura.

A pulverização com drone agro possui as seguintes vantagens:

  • Vôo entre 3 e 5 metros de altura;
  • Economia de água e produtos químicos;
  • Aplicação mais eficiente, com bicos abaixo das hélices;
  • Redução da deriva de defensivos, com possibilidade de aplicação com ventos de até 30 km/h;
  • Baixo custo (R$ 40 a R$ 150/ha) e eficiência operacional;
  • De 20 até 100 vezes mais rápido que o trabalho manual;
  • Opera em áreas de difícil acesso.

Essas operações favorecem a eficiência na gestão da fazenda com a economia de custos.

A pulverização com drone custa, em algumas regiões do Brasil, entre R$ 40 e R$ 150 por hectare, a depender do que for feito.  O custo pode incluir ainda deslocamento dos profissionais que farão o serviço.  

Banner de chamada para o download da planilha de cálculos de insumos

Drones de pulverização: segurança nas operações

Os drones ou ARP (aeronaves remotamente pilotadas) dão mais eficiência aos trabalhos no campo, gerando mais economia de tempo e custos, além de menor impacto ambiental.

A operacionalização, independente do modelo ou finalidade do uso, requer cuidados especiais. Esses cuidados vão desde cursos específicos às autorizações oficiais.

A aplicação de insumos com drones deve ser feita por pessoa treinada. Além disso, a aplicação deve ser baseada em procedimentos específicos para garantir a segurança operacional.

Por isso, a Portaria n.º 298 estabelece o que precisa ser feito para operar drones de pulverização. Ela também dá a nomenclatura de cada profissional envolvido na atividade.

  • Caar é um curso do Mapa. É oferecido por entidade de ensino registrada no Mapa para formação de aplicadores aeroagrícolas remotos;
  • Os aplicadores aeroagrícolas remotos são profissionais maiores de 18 anos, aprovados em Caar. Eles acompanham e auxiliam o piloto nas operações aeroagrícolas;
  • Operador de ARP (ou de drone) pode ser pessoa física ou jurídica, agricultor ou empresa rural, cooperativa, consórcio de produtores rurais, prestadores de serviço e órgão governamental, proprietário ou arrendatário de ARP. É quem realiza as operações aeroagrícolas;
  • O piloto remoto é a pessoa que manipula os controles de voo da ARP.

Regras para operadores de drones na agricultura

Segundo a Portaria nº 298, é obrigatório aos operadores de drones possuírem registro junto ao Mapa.

O registro deve ser feito por requerimento ao Sipeagro (Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários). Os requerimentos deverão ser instruídos com:

  1. Contrato social ou documento de comprovação de posse da área rural, no caso de agricultores e empresas rurais operadores de ARP;
  2. Certificado de conclusão do Caar de cada aplicador aeroagrícola remoto;
  3. comprovante de registro do responsável técnico no Conselho Profissional, nos casos de pessoas jurídicas operadoras de ARP; e
  4. Documento comprobatório da situação regular da aeronave da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A exigência para ter responsável técnico com registro profissional que coordenará as atividades é apenas para as pessoas jurídicas operadoras de ARP.

Conforme a Portaria nº 298, coordenadores ou técnicos executores em aviação agrícola não precisam apresentar certificado de conclusão do Caar de cada aplicador.

Regras para aplicações de agrotóxicos com drones

A Portaria nº 298 proíbe que agrotóxicos, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes sejam a aplicados com drones, em áreas a menos de 20 metros de:

  • Povoações;
  • Cidades;
  • Vilas;
  • Bairros;
  • Moradias isoladas;
  • Agrupamentos de animais;
  • Mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais.

Além disso, o local da aplicação precisa ter avisos sobre a atividade, locais de primeiros socorros, números de telefones de emergência e uso obrigatório o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual).

A aplicação de produtos registrados para a agricultura orgânica ou agentes biológicos não precisa seguir as regras acima. Todos os detalhes sobre o voo com a ARP devem ser informados:

  • Local;
  • Horários (início e término do trabalho);
  • Produto utilizado;
  • Dose aplicada;
  • Altura do voo;
  • Tamanho da área;
  • Receituário agronômico;
  • Mapa do local.

Quanto custa um drone agrícola?

Há modelos de drones que custam entre R$ 3 mil a R$ 60 mil, equipados com câmeras RBG ou bandas especiais multiespectrais.

Os drones com sensores hiperespectrais e sistema RTK de georreferenciamento podem variar entre R$ 150 mil e R$ 400 mil.

Geralmente, os modelos de asa fixa possuem preços mais elevados. Porém, o que vai influenciar mesmo no preço dos drones é o seu tamanho e, sobretudo, a tecnologia embarcada. Confira:

ModeloPreço MédioIndicação de Uso
DJI Agras T10R$ 8.000Pulverização de pequenas áreas, ideal para propriedades de pequeno porte.
DJI Agras T30R$ 90.000Pulverização de grandes áreas, com capacidade de carga e autonomia superiores.
F809R$ 10.000 a R$ 15.000Modelos básicos para mapeamento e monitoramento, adequado para iniciantes.
DJI Agras T40R$ 60.000 a R$ 80.000Pulverização de médio a grande porte, com tecnologia avançada e alta capacidade de carga.

IMPORTANTE: A compra de um drone agro pode ser feita com o uso de recursos do Plano Safra, por meio do crédito rural oferecido pelo Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária)

Otimize seu maquinário com piloto automático agrícola

Piloto automático agrícola: entenda como funciona o sistema de máquinas automáticas e a possibilidade de uso em sua propriedade

A atividade agrícola deve ser executada da maneira mais profissional possível

Isso inclui o uso eficiente de recursos, máquinas, combustível, tempo e mão de obra. Os avanços tecnológicos fizeram com que muitas dessas atividades fossem automatizadas na agricultura. 

A automação agrícola envolve desde as práticas técnicas de campo até a gestão de pessoas. O piloto automático agrícola é um bom exemplo.

Neste artigo, confira os tipos de sistemas de piloto automático, quais operações podem ser realizadas com eles e muito mais! Boa leitura.

O que é o piloto automático agrícola?

O piloto automático das máquinas agrícolas funciona como um carro de controle remoto.  Isso quer dizer que o controle da máquina é remoto. Ou seja, não há contato direto do operador.

Porém, há uma diferença: um carro por controle remoto conta com um operador.

Na máquina em piloto automático, a operação acontece praticamente sem intervenção humana. Isso acontece através de uma série de processos.

A direção de deslocamento, velocidade, tempo de movimento e as paradas são coordenados com parâmetros pré-estabelecidos. A atividade a ser executada também é considerada.

Essa tecnologia também é chamada maquinário autônomo.

A evolução dos sistemas de piloto automático

Os sistemas de piloto automático começaram a se tornar possíveis a partir da década de 1990. O surgimento do GPS foi o motivo. 

A partir daí, as máquinas foram sendo adaptadas para executar de maneira automática algumas atividades. Por exemplo, andar em linha reta e seguir um trajeto pré-definido.

O papel do operador era diminuído, mas ainda necessário para atividades como: 

  • alinhamento da máquina no início do circuito;
  • controle de acionamento e levantamento do implemento acoplado;
  • manobra de retorno;
  • realinhamento à nova rota.

Alguns sistemas ainda são utilizados, baseando-se em sinais luminosos no campo ou na própria máquina. O objetivo é guiar o deslocamento do trator.

Porém, outros avanços nos últimos anos permitem que o piloto automático seja cada vez menos dependente da operação humana.

Como funciona o sistema de piloto automático?

A tecnologia de piloto automático se baseia em um sistema de georreferenciamento, como o GPS. 

A interação entre esse sistema e o sistema de controle da máquina e do implemento também são importantes.

Para isso, o sistema apresenta uma quantidade mínima de componentes:

Ilustração de máquina em preto e branco, com lupas em peças específicas

Componentes do sistema de piloto automático de um trator 

Fonte: (USP)

  • Antena (a): a antena recebe o sinal de georreferenciamento através do GNSS (Sistema de navegação global por satélites);
  • Computador (b): o computador de bordo contém o software. Através dele, é possível ajustar a rota, controlar o sistema de operação da máquina e do implemento de acordo com o sinal da antena;
  • Sensor de inércia (c): notifica oscilações e também faz a compensação da inclinação vertical;
  • Atuador da direção (d): adéqua e equaliza as rotas do trator e do implemento;
  • Sensor de esterçamento (e): acoplado às rodas do trator, permite controle automático do esterçamento da máquina.

Tipos de sistema de piloto automático

Existem dois tipos básicos de sistemas e estes são definidos de acordo com a interação entre a máquina e o implemento agrícola:

1. Sistemas passivos

Nesses sistemas, a rota é traçada baseada no deslocamento e posicionamento do implemento agrícola. 

A roda do trator é adequada para que o implemento avance de maneira correta.

Nos sistemas passivos, o trator e o implemento seguem rotas diferentes. Por isso, podem ocorrer danos em partes do cultivo pelo trator, principalmente em operações de tratos culturais.

2. Sistemas ativos

Nesses sistemas, o controle de posicionamento é feito com o trator e o implemento seguindo a mesma rota. Assim, há um maior controle sobre o deslocamento.

Nos sistemas ativos, há a necessidade de atuadores na máquina ou no implemento, ajustando suas rotas. 

Esses atuadores são normalmente mecânicos, elétricos ou hidráulicos.

Quais operações podem ser feitas com essa tecnologia?

A maior parte das atividades que envolvam tratores ou implementos agrícolas podem ser adaptadas para o uso de piloto automático

A possibilidade de ter uma máquina autônoma depende da capacidade de adequá-la para a tarefa.

O uso de máquinas com piloto automático pode ser feito para as seguintes tarefas:

  • Preparo do solo: essas máquinas podem ser usadas em conjunto com mapas de inclinação e fertilidade da área. Atuam tanto no preparo quanto na correção nutricional do solo;
  • Plantio: o piloto automático evita a sobreposição de plantio ou áreas vazias. Além disso, há melhor controle no número de sementes por área, melhorando o estande inicial;
  • Aplicação de produtos fitossanitários: o uso de piloto automático pode gerar uso mais eficiente de insumos e evitar toxicidade. Ele não permite a sobreposição de áreas. Além disso, permite que os produtos sejam aplicados em horários alternativos, com condições climáticas ideais.
  • Colheita: na colheita, o uso de máquinas autônomas pode evitar o amassamento de plantas e danos ao cultivo. Além disso, a velocidade é mais uniforme e evita perdas.
Foto de painel de bordo de máquina com piloto automático: é possível ver uma ilustração da lavoura com uma linha reta e uma seta vermelha, que indica o trajeto a ser feito pela máquina

Exemplo de tela de computador de bordo de máquina com piloto automático 

Fonte: (Hexagon)

Vantagens de utilizar o piloto automático

Existem diversas razões para investir e utilizar a tecnologia de piloto automático e máquinas autônomas. 

A maioria está relacionada ao aumento da eficiência e qualidade do serviço. A redução de custos ao longo prazo também é uma forte vantagem.

Mas existem outras:

  • Diminuição de falha humana;
  • Menor fadiga do operador;
  • Possibilidade de atuação sob baixa visibilidade devido à escuridão ou neblina;
  • Eficiência de aplicação e diminuição da sobreposição de áreas;
  • Maior homogeneidade da lavoura;
  • Diminuição do tempo de atividade e do gasto de combustíveis;
  • Redução na ociosidade do maquinário;
  • Menor possibilidade de dano à cultura ou ao maquinário;
  • Possibilidade de integração com outras técnicas de agricultura de precisão.

 Desvantagens do piloto automático agrícola

Apesar de todas as vantagens, o sistema de piloto automático exige um alto investimento.

Você também precisa de treinamento específico para uma boa utilização e aproveitamento de todas essas vantagens.

Há várias opções de marcas e modelos, com diferentes preços. Você deve verificar a viabilidade e o melhor sistema para seu maquinário.

Além disso, é importante incluir investimentos em maquinário e formação de pessoal antes de implementar o sistema.

Ao se decidir pela aquisição e uso dessa tecnologia, informe-se com o vendedor sobre as necessidades de instalação e calibragem do sistema em seu maquinário. 

Além disso, informe-se sobre custos dessas tarefas, caso não estejam incluídos.

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Conclusão

O uso de tecnologias de automação são prioridades em tarefas relativas ao cultivo e à gestão da propriedade.

As máquinas autônomas já são uma realidade no Brasil, e você também pode ter essa tecnologia na sua lavoura.

Isso poderá trazer grandes vantagens, como a redução de custos e maior facilidade no trabalho. Vale a pena considerar esse investimento na lavoura.

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“Fazendas digitais: saiba mais sobre a nova maneira de produzir”

E você, já usa piloto automático agrícola na sua fazenda? Notou facilidade no seu trabalho no campo? Adoraria ler seu comentário!

Entenda como o melhoramento genético de plantas é um aliado de quem produz

Melhoramento genético de plantas: entenda o que é, técnicas utilizadas, avanços e suas vantagens no aumento da produtividade das culturas.

Os alimentos consumidos hoje são muito diferentes dos que existiam antigamente.

É fácil perceber que há uma diversidade grande de alimentos. Cultivares de soja e milho extremamente produtivas, plantas de algodão mais compactas… Esses são apenas alguns exemplos. 

Todos esses avanços acontecem devido ao melhoramento genético de plantas.

Quer saber o que é o melhoramento de plantas e o motivo dele ser tão importante para a agricultura? Então, continue a leitura desse artigo!

O que é o melhoramento genético de plantas?

O melhoramento é uma ciência que seleciona plantas com características agronômicas desejáveis.

Essas plantas devem atender necessidades como alimentação, vestuário, saúde e combustíveis.

A seleção de plantas aconteceu de maneira intuitiva. Os agricultores adaptavam as plantas por meio da seleção de espécies mais interessantes.

Muitos dos primeiros melhoristas eram agricultores com aguçado instinto de observação. Eles identificavam plantas superiores no campo e as colhiam para obtenção das sementes.

Como o melhoramento mudou as plantas que conhecemos hoje?

As plantas cultivadas hoje passaram pela domesticação. Esse é um processo conduzido por humanos, para adaptar plantas às suas necessidades

Ao longo dos anos, foram aparecendo diferenças entre as plantas domesticadas e seus ancestrais silvestres.

Isso resultou na perda do mecanismo de dispersão de sementes de algumas espécies, como o arroz, cereais e milho. Esse é apenas um exemplo.

Também se destaca o aumento do peso de grãos de trigo. O aumento ocorreu pela seleção  de estruturas maiores e aumento no tamanho dos órgãos da planta. 

Além disso, também houve a sincronicidade no florescimento e maturação de diversas espécies, como o arroz e o trigo.

Veja, na imagem a seguir, como algumas espécies ficaram depois do melhoramento.

Fotos de comparação de comparação da banana e do milho antes do melhoramento genético. Antes, na imagem à esquerda, é possível ver uma banana com sementes enormes. Já no milho, é possível ver na ilustração que os grãos eram menores.

Diferenças entre ancestrais de algumas culturas e o resultado do melhoramento das espécies

(Fonte: Rohrig, 2021)

Quais são as técnicas de melhoramento genético de plantas?

Há a possibilidade de cruzar plantas diferentes para obter combinações de interesse em uma nova planta. 

A partir desse descobrimento, foi incorporada a técnica de hibridação, ou cruzamentos

As características das plantas são herdadas. Sabendo disso, os cientistas podem gerar as melhores combinações de características em uma só planta

O objetivo é chegar em uma planta ideal.

Esquema que mostra etapas do melhoramento genético em plantas. Definição dos objetivos, cruzamentos, seleção de plantas com melhor desempenho, testes e produção de mudas.

Etapas do melhoramento genético de plantas por meio da realização de cruzamentos e seleção artificial

(Fonte: Rohrig, 2021)

Os melhoristas exploram a variação genética de uma espécie, por meio de cruzamentos. 

Entretanto, às vezes é necessário recorrer à variação existente em outras espécies. Elas não podem ser combinadas desta forma. 

Neste caso, a transgenia é uma ferramenta valiosa para incorporar genes que não podem ser combinados por cruzamentos. Os genes de resistência à pragas e doenças são bons exemplos.

Com os avanços da biotecnologia e da engenharia genética, os melhoristas alteraram diretamente o DNA da planta

Entre as diversas ferramentas modernas utilizadas atualmente, podemos citar:

Além das ferramentas citadas acima, destacamos a SAM (Seleção Assistida por Marcadores)

Os marcadores ajudam a identificar as características desejáveis no DNA das plantas. Por exemplo, a presença de genes resistentes à pragas, doenças, estresse hídrico, etc.

Contudo, a utilização de marcadores ainda é limitada pelo alto custo.

Quais são os benefícios do melhoramento genético de plantas?

O melhoramento de plantas é a forma mais ecologicamente responsável de aumentar a produção de alimentos. 

Nas demais áreas, é necessário adaptar o ambiente às plantas. No melhoramento, é possível adaptar as plantas ao ambiente.

A aplicação das técnicas de melhoramento tem sido efetiva com todas as espécies agrícolas. 

Agora, veja algumas culturas beneficiadas pelo melhoramento:

Milho

Com o melhoramento genético do milho, o principal progresso foi o desenvolvimento das variedades híbridas.

Apesar disso, o melhoramento de outras características também contribuiu para o aumento da produtividade da espécie. Dentre as vantagens, estão:

  • tolerância à seca;
  • resistência à pragas e doenças;
  • mudanças que aumentaram a eficiência no crescimento e desenvolvimento da planta.

No Brasil, as cultivares de híbridos simples transgênicas com cinco eventos se tornaram as mais comercializadas. 

banner da planilha de produtividade da lavoura de milho

Soja

O melhoramento genético possibilitou o cultivo da soja em regiões onde antes não era possível.

O Brasil apresentava apenas 5 milhões de hectares cultivados com soja. Atualmente, o cultivo de soja ocupa cerca de 38 milhões de hectares.

Este aumento se deve à seleção cultivares de soja com ciclo juvenil longo. Isso possibilitou o cultivo desta espécie no cerrado brasileiro, por exemplo.

Arroz

As mudanças trazidos para a cultura do arroz se referem a:

  • aumento superior a 2% na produtividade;
  • redução na altura média de plantas das cultivares de ciclo precoce e  ciclo tardio;
  • aumento médio de 10 dias no ciclo no grupo de cultivares precoce e diminuição de 13 dias no grupo tardio.

As cultivares de arroz com porte reduzido são robustas, e proporcionam maior rendimento. Já as cultivares precoces liberam a área rapidamente, permitindo melhor aproveitamento dela.

Algodão

O melhoramento genético trouxe avanços significativos na produtividade e na qualidade da pluma.

Nos últimos 40 anos, houve aumento de 12 vezes na produtividade, e mais de 30% no rendimento da pluma.

As cultivares transgênicas com resistência a inseticidas e herbicidas também contribuem na redução de insumos.

Cana-de-açúcar

O melhoramento permitiu aumento considerável da produção. Os números subiram de 80 milhões de toneladas em 1970 para 592 milhões de toneladas em 2021.

As principais mudanças alcançadas pelo melhoramento genético da cultura foram:

  • maior tolerância à estresses, como o estresse hídrico, baixos níveis de fósforo, temperaturas e geadas;
  • hábito de crescimento ereto;
  • ausência de florescimento;
  • época de maturação;
  • variedades adaptadas a diferentes condições de solo, clima e época de colheita;
  • maior resistência à pragas e doenças;
  • adaptação à colheita mecanizada;
  • direcionamentos à indústria como aumento do teor de fibra, mudanças dos teores de sacarose e incremento da produtividade de biomassa.

Conclusão 

O melhoramento de plantas é a estratégia mais valiosa para o aumento da produtividade de forma sustentável.

Estamos vivendo um momento de mudanças climáticas aceleradas. As pragas e doenças estão evoluindo rapidamente. 

Os recursos não renováveis, como a água, solos e fertilizantes minerais precisam ser usados com racionalidade. Para completar, temos um mercado consumidor cada vez mais exigente

O melhoramento de plantas atua em todas essas áreas. O objetivo é cobrir todas essas necessidades e muitas outras!

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Restou alguma dúvida sobre as técnicas de melhoramento genético de plantas e como elas podem auxiliar nos cultivos agrícolas? Deixe seu comentário!

8 melhorias que a mecanização agrícola traz para a sua fazenda

Mecanização agrícola: entenda as vantagens, o uso de tecnologias mais modernas na propriedade e as principais técnicas disponíveis atualmente

O dia a dia de quem produz é desafiador

A execução das atividades no campo é definitiva para o sucesso ou fracasso do seu negócio. 

Aumentar a eficiência dos processos na propriedade é uma necessidade. A mecanização agrícola te dá mais organização, desde o preparo do solo até a pós-colheita.

Neste artigo, você conhecerá mais sobre as técnicas de mecanização agrícola, os benefícios do seu uso e os principais desafios. Confira!

O que é mecanização agrícola?

A mecanização agrícola é o conjunto de técnicas utilizadas no planejamento, execução e desenvolvimento dos processos de produção. Tudo isso acontece com o uso de máquinas, implementos, ferramentas ou qualquer outro meio mecânico. 

Em diferentes escalas, essa mecanização já vem acontecendo desde o começo das atividades agrícolas. 

Benefícios da mecanização agrícola

A invenção de ferramentas e técnicas sempre esteve ao lado de quem produz.

A mecanização é motivada por uma ou várias necessidades, e traz benefícios como:

  • economia de recursos, insumos e tempo;
  • aumento da velocidade de execução de uma tarefa;
  • menor necessidade de mão de obra;
  • aprimoramento da qualidade e eficiência da atividade;
  • menos retrabalhos;
  • sustentabilidade ambiental e econômica;

A mecanização agrícola pode solucionar grandes gargalos da atividade agrícola. Grande parte da evolução da agricultura está ligada à mecanização.

A tendência é que essa relação também seja responsável pelas alterações futuras do meio agrícola. 

Afinal, a melhoria dos processos de automação e mecanização são uma das bases da chamada Agricultura 4.0.

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Dificuldades nas atividades agrícolas

As limitações da atividade agrícola são, em geral, relacionadas a 3 pontos principais:

  • a terra;
  • a mão de obra;
  • o capital.

No Brasil, o maior gargalo está relacionado ao capital. 

Isso ocorre principalmente pelos altos custos de produção. As altas taxas tributárias para compras de insumos e máquinas também são uma causa.

Otimizações no uso e preparo da terra e maior eficiência de mão de obra podem gerar retorno positivo. 

Dessa forma, soluções que diminuem custos e aumentam o controle e a eficiência darão maior rentabilidade ao negócio.

Ilustração com fundo preto, que mostra em blocos coloridos os três fatores  da mecanização agrícola do aumento de rentabilidade: controles, eficiência, custos.

Fatores de aumento da rentabilidade

(Adaptado de: ScadiAgro)

8 melhorias que a mecanização agrícola traz para a sua fazenda

1. Preparo do solo

Ferramentas mecânicas como escarificadores, grades, arados e subsoladores auxiliam no preparo do solo. 

O uso de implementos mecanizados pode aumentar a qualidade do preparo, diminuindo os riscos de erosão e permitindo sistemas como o plantio direto.

Mecanização agrícola: foto de um arado subsolador vermelho, em um fundo branco

Arado subsolador

(Fonte: Ruralista)

2. Correção do solo

O processo de calagem é crucial para adequar condições do solo para a cultura. Usar máquinas para distribuição homogênea desses insumos diminui o desperdício e aumenta a eficiência.

Foto de um distribuidor de calcário vermelho, com uma grande caçamba e quatro rodas

Distribuidor de Calcário

(Fonte: Agriexpo)

3. Adubação

As adubadoras são máquinas primordiais para menores perdas na aplicação e homogeneidade de fertilizantes. Isso tanto em pré-plantio quanto cobertura.

4. Plantio

A operação de plantio é crucial para o desenvolvimento de um estande inicial de plantas e potencial produtivo. As semeadoras de plantio convencional e direto aumentam muito a eficiência do processo.

Mecanização agrícola: Foto de uma semeadora adubadora verde, com várias rodas pequenas no centro e duas rodas grandes nas extremidades.

Semeadora adubadora

(Fonte: Agrofry)

5. Pulverização

Máquinas pulverizadoras são muito utilizadas durante o ciclo de produção. 

Elas são úteis na aplicação de fertilizantes ou para o controle de pragas, doenças e insetos, além de manter a capacidade produtiva da lavoura

Mecanização agrícola: Foto de um pulverizador autopropelido amarelo, da marca PLA

Pulverizador autopropelido

(Fonte: Interagrovial)

6. Sistemas de irrigação

O controle da umidade do sistema solo-planta pode ser feita por diversos sistemas mecânicos de irrigação, como pivô central

Esse controle permite maiores potenciais produtivos, além do uso racional de água no cultivo.

7. Colheita

A mecanização da colheita através de colhedeiras permite a diminuição nas perdas. Além disso, há mais rapidez no processo, o que evita degeneração na qualidade do produto final.

Foto de colhedeira de grãos vermelha

Colhedeira de grãos

(Fonte: Cenep)

8. Pós-colheita

O processamento da produção pode incluir tarefas como a classificação, limpeza, secagem e ensilagem. O uso de máquinas permite maior homogeneidade e velocidade nesse processo, garantindo maior qualidade do produto final.

Técnicas modernas e o futuro da mecanização agrícola

A Agricultura Digital é um conceito que está ganhando bastante destaque no meio agrícola. Ela se baseia no uso de tecnologias de ponta em várias atividades.

A automação agrícola é uma de suas bases.

Inovações tecnológicas serão ainda mais vistas na mecanização agrícola. Dentre essas novas ferramentas, há:

  • Drones e aviões: podem ser usados tanto para o monitoramento de características das áreas como para aplicação de insumos como fertilizantes e defensivos.
  • Sistema de localização: permite mapear diferentes áreas da propriedade com alta resolução;
  • Sensores: captam de dados do solo, planta ou clima sem interrupções e de maneira mais eficiente;
  • Máquinas autônomas: dispensam a mão de obra humana e executam atividades por meio da combinação de sensores e sistema de localização. Isso acontece baseado em dados pré-coletados ou em tempo real;
  • Sistemas inteligentes: controlam atividades como irrigação, de maneira mecânica e com pouca ou nenhuma intervenção humana;
  • Agricultura de precisão: se baseia no uso das tecnologias acima mencionadas para um monitoramento da propriedade;

Conclusão

São várias as etapas da produção agrícola que podem ser melhoradas através do uso da mecanização e automação.

A mecanização agrícola permite uma maior otimização de processos por meio da economia de tempo, dinheiro e recursos

O uso combinado dessas técnicas pode levar a um aumento grandioso da eficiência da propriedade. Por isso, não deixe de considerar essas tecnologias.

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“Consultor gera economia de R$ 20 mil em operações de máquinas usando software rural”

Restou alguma dúvida sobre a mecanização agrícola? Quais ferramentas você ainda não implantou? Adoraria ler seu comentário!