Planilhas de Excel para administração rural grátis: baixe ferramentas para controle de estoque, fluxo de caixa, custos de safra, depreciação de máquinas e controle de custos!
As planilhas possibilitam maior domínio sobre a fazenda, podendo controlar atividades, produtos e recursos. Mas nem sempre é fácil começar uma planilha do zero, ainda mais com tantos fatores a serem considerados na atividade rural.
Alguns modelos prontos que separamos aqui vão te ajudar muito com controle de custos, estoque, fluxo de caixa e até depreciação de máquinas. Assim fica mais fácil gerir sua produtividade, finanças e lucratividade a partir de planilhas de Excel para administração rural grátis.
Tem alguma dúvida sobre como extrair o melhor desses materiais? Confira a seguir.
Por que usar planilhas?
Inúmeras atividades requerem controle preciso na fazenda. Desta forma, é usual a utilização de planilhas que se atualizem instantaneamente com a inserção de dados.
As planilhas vêm sendo cada vez mais utilizadas como ferramenta para o gerenciamento rural. Elas podem, através dos números, auxiliar em estratégias que garantam mais sucesso na produção.
Existem inúmeras planilhas de Excel para administração rural grátis que auxiliam a ter a fazenda em suas mãos, garantindo a utilização de recursos com eficiência. Abaixo, separamos 5 planilhas de Excel que podem direcionar bastante seu gerenciamento agrícola. Aproveite!
1ª planilha de Excel para administração rural grátis: Fluxo de caixa
Em um negócio rural, para tomadas de decisões, é necessário que se saiba do estado financeiro da empresa, não é mesmo? Esse controle, chamado de fluxo de caixa, pode ser realizado por planilhas. Com elas, pode-se ter o domínio de todo o recurso que sai (despesas) e que entra (receitas) na empresa rural.
Nessa planilha de fluxo de caixa da Aegro, os registro são feitos periodicamente. Desta forma, você consegue inserir as informações facilmente. Ainda, ao final, é possível:
verificar o total de entradas;
total de saídas;
saldo acumulado;
saldo mensal.
Como essa planilha detalha cada gasto e receita, é possível discriminar em qual setor está ocorrendo os maiores gastos. Você também pode ver quais geram as maiores entradas e tudo isso permite a adoção de estratégias embasadas em dados financeiros. Baixe a planilha gratuita:
2ª planilha: Controle de estoque
Uma das atividades que requer maior atenção dentro da fazenda é o controle de estoque. É através dele que temos conhecimento de todo movimento de entrada e saída de mercadorias da propriedade.
Isso implica no bom funcionamento da empresa. Afinal, sempre que demandado, o produto estará de imediato em mãos, resultando em um sistema eficaz. Nas planilhas de Excel para administração rural grátis normalmente existem três abas:
controle de estoque;
entrada de estoque;
saídas.
A aba de controle é utilizada para discriminar por categoria o que se tem e qual a quantidade do produto no estoque. Além disso, com ela se pode determinar precisamente a quantidade mínima de cada produto no estoque.
Já as outras duas abas serão as responsáveis por abastecer as saídas e entradas de produtos no estoque. Desta forma, tem-se o controle do estoque da fazenda com precisão. Clique na imagem abaixo para baixar a planilha gratuita:
3ª planilha de Excel para administração rural grátis: Custos de safra
Planilhas que controlam o custo da safra são essenciais para gestão do agronegócio. É através delas que conseguimos estimar preço de mercado (venda) e determinar em qual categoria estamos elevando os preços.
Conseguimos elencar ainda estratégias de manejo que estejam direcionadas ao bom funcionamento financeiro do negócio. Planilhas de custo de safra são normalmente muito detalhadas e categorizadas, baseando-se nos gastos com:
insumos;
custo de manutenção de máquinas;
investimentos;
colheita;
transporte, etc.
Tudo isso facilita a gestão com foco na rentabilidade. Para acessar a planilha, basta clicar na imagem abaixo:
4ª planilha: Depreciação de máquinas agrícolas
A depreciação de máquinas agrícolas significa o quanto ela se desvaloriza com o passar do tempo. E ter o controle disso é crucial para os dados financeiros do negócio rural. A forma como calculamos a depreciação pode ser embasada no tempo de utilização ou desgaste da máquina.
Em planilhas de Excel grátis ocorrem os cálculos de depreciação Fiscal e Gerencial. O primeiro é muito utilizado para precificar a atividade enquanto o cálculo gerencial é mais voltado à tomada de decisão em casos de venda (indicando também quando deveria ocorrer essa venda).
Clique na imagem abaixo para baixar a planilha gratuita:
5ª planilha de Excel para administração rural grátis: Controle de custos com insumos
O custo de produção é essencial na precificação do produto visando um negóciolucrativo. Porém, dentro do custo de produção, os insumos são a parte mais considerável de gastos.
Em planilhas que fazem esse tipo de controle, é de suma importância a categorização dos produtos (sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas, máquinas e outros). O detalhamento das categorias é o que direciona o gestor, que pode fazer uma melhor distribuição de recursos.
Além de planilhas, a demonstração gráfica auxilia na visualização da situação como um todo. Para facilitar mais ainda na interpretação da situação, recomenda-se o registro por talhões, o que facilita no gerenciamento de decisões de maneira pontual.
Clique na imagem abaixo para baixar a planilha gratuita:
Planilhas x softwares agrícolas: O que vale mais a pena?
As planilhas ajudam a organizar as informações da sua fazenda, mas será que são a melhor alternativa? A resposta depende de cada gestão agrícola. As planilhas agrícolassão ótimas para começar a gestão da empresa rural. Com o passar do tempo você vai notar que:
Seu conhecimento e gestão da fazenda melhoraram muito;
As planilhas podem ser difíceis de analisar.
Neste momento de maturidade da gestão, os softwares podem facilitar muito mais esse trabalho. Um software rural concentra todas as informações espalhadas em diferentes planilhas e facilita a análise de dados da fazenda.
Além disso, as informações ficam disponíveis em nuvem, podendo ser acessadas de qualquer lugar, inclusive do celular – mesmo em locais com difícil acesso à internet.
Se nas planilhas você precisa dar baixa no que entra e sai do estoque, inserir os custos de insumos e calcular o custo da safra, com um software agro isso pode ser feito em um clique. Essa facilidade agiliza muito a tomada de decisão. Um software agrícola permite outras vantagens como:
Redução de custos na produção agrícola, pois você consegue saber onde estão os gastos excessivos e pontos de melhoria na questão financeira da produção;
Aumento da produtividade dos talhões, realizando controle detalhado e sabendo precisamente sua demanda;
Segurança financeira da safra devido ao total controle das despesas;
Dados e informações em qualquer lugar e momento, além de análises de como está o seu negócio.
Teste você mesmo o sistema de gestão agrícola Aegro. Temos algumas opções grátis para você começar agora:
Utilize seus Pontos Bayer para contratar a versão completa do Aegro (clique aqui).
Para conhecer o sistema completo, fale com um de nossos especialistas aqui!
Conclusão
Organizar e controlar os dados da fazenda é essencial para obter mais rentabilidade com o negócio rural.
Neste artigo mostramos as vantagens da utilização de planilhas e disponibilizamos cinco modelos prontos para usar na sua propriedade. Com eles você tem melhor controle de custos, estoque, fluxo de caixa, dados sobre depreciação de máquinas e custos de safra.
Também falamos sobre as diferenças e quando optar pelo uso de planilhas ou de um software rural. Assim, fica mais fácil planejar melhor os próximos passos da sua empresa rural. Aproveite as informações trazidas aqui e melhore a gestão do seu negócio!
Gostou das planilhas de Excel para administração rural grátis? Você já utilizava alguma delas? Compartilhe conosco suas experiências nos comentários!
Agricultura de precisão: equipamentos mais utilizados, etapas e recomendações de como e quando usar, além das inovações tecnológicas.
Com tecnologias de ponta para o setor e interligando toda a propriedade, a agricultura de precisão (AP) é uma abordagem que envolve uma integração de técnicas agrícolas.
Buscando minimizar perdas, na AP são utilizados métodos inovadores desde a amostragem de solo e de plantas até para os silos de grãos e os armazéns.
Mas com tantas novidades para AP no mercado, quais são essenciais na lavoura?
Aproveite este artigo para ficar por dentro das inovações e dos principais equipamentos para implementar a agricultura de precisão na sua produção rural. Confira!
Para que serve a agricultura de precisão?
A agricultura de precisão trata nosso ambiente de uma forma desuniforme, o que é mais condizente com a realidade.
E, tratando o ambiente com suas diferenças na qualidade do solo, fertilidade, temperatura do ar, umidade e velocidade dos ventos, podemos proporcionar o manejo necessário para a lavoura atingir todo seu potencial.
Exemplo de mapa de produtividade ilustrando a desuniformidade na produção (Fonte: Arquivo pessoal do autor)
Utilizando os insumos e manejando o local correto de acordo com sua desuniformidade, conseguimos ir para uma situação mais uniforme.
Exemplo de mapa de produtividade ilustrando a maior uniformidade na produção (Fonte: Arquivo pessoal do autor)
Tudo isso, usando menos insumos nas áreas com menor necessidade e investindo estrategicamente nas áreas com maior prioridade, uniformizando a lavoura.
Agricultura de precisão: equipamentos essenciais nas fazendas
Há alguns anos, os principais instrumentos utilizados na agricultura de precisão eram os sensores de produtividade em tempo real das colhedoras.
Em seguida vieram os aplicadores de insumo a taxas variáveis.
As colhedoras com sensores de produtividade em tempo real são, de longe, a tecnologia mais adotada atualmente. Elas já estão presentes na maior parte das fazendas de grande porte do nosso país!
Agricultura de precisão: equipamentos como console de colhedora com sensor de produtividade e variabilidade espacial já é realidade no campo (Fonte: Farmers Weekly)
Já os aplicadores de fitossanitários e adubos a taxas variáveis são equipamentos com uso ainda em crescimento no Brasil.
E, mais recentemente, vieram as semeadoras que ajustam a taxa de semeadura para adequar à população de plantas.
Culturas como o milho, por exemplo, podem ter um incremento expressivo da produtividade com o aumento da população em locais com alta fertilidade.
Já a soja funciona ao contrário: altas populações em solos com alta fertilidade podem levar ao acamamento de plantas.
Então, nesse caso, a semeadora pode aumentar a população em áreas de baixa fertilidade visando maximizar o lucro daquela área.
Mesmo que os aplicadores a taxas variáveis ainda sejam pouco usados por aqui, são eles que propiciam, na prática, reduções nos usos de insumos na propriedade.
Porcentagem e tempo de uso, mapas, imagens aéreas e equipamentos presentes nas propriedades que adotam AP (Fonte: Senar)
Esses aparelhos, aliados às tecnologias de georreferenciamento, mapas de produtividade e fertilidade – e ao já bastante usado piloto automático – conseguem distribuir os insumos em maior ou menor quantidade dependendo da programação.
Mas, nos últimos anos, a chegada dos drones agrícolas e sensores cada vez mais precisos fizeram uma nova revolução na própria AP.
Sensores que indicam como a planta está nutricionalmente, além do acúmulo de biomassa e qualidade do solo, foram acoplados aos drones na agricultura de precisão.
Isso fez com que essas informações pudessem ser geradas com mais rapidez e frequência, facilitando a tomada de decisão na lavoura.
Etapas da agricultura de precisão
A agricultura de precisão se baseia essencialmente em um ciclo de três etapas:
Levantamento de dados;
Interpretação desses dados;
Medidas de manejo adotadas com base nos dados levantados.
Para cada uma das etapas existem equipamentos para auxiliar o produtor, desde o levantamento dos dados até o manejo propriamente dito.
O levantamento de dados pode ser feito manualmente ou através de sensores, que têm a capacidade de adquirir um volume maior de dados, aumentando sua precisão.
Já a interpretação desses dados é feita pelo produtor rural ou por técnicos capacitados com o auxílio de programas ou softwares de gestão.
Esses programas, ligados aos sensores, são capazes de transformar a informação gerada em mapas e gráficos que vão embasar a tomada de decisões na propriedade.
E, ao final do ciclo, temos os aparelhos que são instalados aos implementos para, de fato, realizar as mudanças de manejo planejadas na fase de interpretação dos dados coletados.
Na agricultura de precisão, os equipamentos permitem o uso de taxa variável na semeadura, adubação de base/cobertura e uso dos produtos fitossanitários.
Eles auxiliam também na precisão do plantio, com ajustes automáticos de espaçamento e velocidade da semeadura.
Kit para Agricultura de Precisão: Equipamentos essenciais para começar
O essencial para iniciar a Agricultura de Precisão em áreas de grandes culturas é ter uma boa administração do faturamento e gastos da propriedade.
Isso é primordial para reconhecer se o investimento em AP pode gerar retorno favorável.
Constatada a viabilidade, vale investir em equipamentos básicos que cumpram cada uma das etapas que descrevemos anteriormente!
No caso do levantamento de dados, os sensores das colhedoras para gerar mapas de produtividade são o principal equipamento.
Seguido pelas análises de solo em grade e georreferenciadas que são essenciais para se sobreporem aos mapas de produtividade, indicando como a lavoura está performando em cada situação de solo.
Já existem também alguns sensores fixos com baixo custo que podem ser deixados no campo gerando esses dados.
Também existem formas indiretas de levantar essas informações, como no caso de equipamentos que medem a condutividade elétrica do solo e a relaciona às características físicas e químicas desse solo.
Após levantar os dados e interpretá-los junto a um técnico, é necessário aplicar as medidas de manejo diferenciadas.
Para isso, aplicadores de taxa variável são essenciais, pois são eles que colocam tudo em prática.
Como já vimos aqui, eles podem ser os aplicadores de adubo ou de semente à taxa variável ou sensores que leem, ao mesmo tempo, imagens do solo e aplicam herbicidas de acordo com a quantidade de plantas daninhas.
Novidades de mercado e o futuro do agro
O mercado da Agricultura de Precisão foi revolucionado pela ascensão dos drones, barra de luzes, sensores e algoritmos, por meio da “internet das coisas”.
A popularização dos dronesna agriculturapossibilitou que sensores avançados fossem capazes de analisar as lavouras em um tempo mais curto.
Os drones agrícolas são uma grande contribuição da agricultura de precisão (Fonte: DJI)
Isso melhorou o entendimento das informações sobre o que os sistemas de produção dão em resposta aos diferentes manejos adotados, que podem variar.
Por sua vez, os sensores são capazes de levantar essa quantidade de dados de forma rápida graças aos algoritmos e à inteligência artificial, permitindo a relação de dados antes sem relevância com índices de qualidade das lavouras.
Já a “internet das coisas” promete interligar todos os equipamentos e máquinas das propriedades, formando uma rede que levanta, interpreta e define o manejo, tudo na tela do proprietário.
Conclusão
As inovações não param, por isso que a agricultura de precisão tende a melhorar cada vez mais o agro e a rotina do produtor rural com a implementação dessas tecnologias no campo.
Neste artigo, vimos os equipamentos essenciais para a agricultura de precisão na fazenda, as etapas de utilização e as novidades de mercado.
Essas novas tecnologias prometem deixar a lavoura mais eficiente, incrementando a produção de alimentos diante de um cenário de aumento da população mundial e da escassez de comida.
E ainda mais, aumentando a rentabilidade das fazendas ao minimizar desperdícios.
Se na agricultura de precisão equipamentos de ponta fazem a diferença, quais você já utiliza? Gostaria de saber mais sobre AP? Deixe a sua dúvida nos comentários abaixo.
Custos na gestão agrícola: Como controlar melhor as despesas da fazenda e diminuir gastos utilizando tecnologia.
Sempre pensamos em reduzir custos sem abrir mão da qualidade e da produtividade.
Para conseguir isso, temos algumas ferramentas que nos ajudam. Você que atua no agronegócio, já pensou em investir em um software de gestão agrícola?
Com a automação de processos proporcionada por um software paragestão de fazendas, você ganha agilidade no registro, consulta as informações e otimiza as rotinas e tarefas da equipe.
Além disso, tem mais organização, controle e clareza na visualização de dados, com acompanhamento diário e em tempo real. Isso facilita o planejamento agrícola e a tomada de decisão.
Por isso, preparamos este artigo sobre como reduzir custos na sua empresa rural com um software de gestão agrícola. Confira!
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Por que ter o controle de custos na gestão agrícola com um software?
Os custos na gestão agrícola envolvem a tomada de decisões da sua empresa rural. Por isso, é importante calcular o custo de produção agrícola, que são as despesas que ocorrem na lavoura para obter a produção.
Para isso, é importante ter todos os registros de contas e atividades detalhadamente, inclusive os custos fixos e custos variáveis.
Realizar uma boa gestão agrícola, pensando em reduzir custos, não é uma tarefa fácil. Mas você pode utilizar softwares agrícolas para te auxiliar nesta tarefa.
Você percebeu, por exemplo, que na última safra o resultado ficou abaixo do esperado e que precisa reduzir custos de produção. Mas como resolver esse problema?
Se você conta apenas com registros dos custos e atividades da safra na memória, fica difícil identificar e decidir o que deve ser modificado para reduzir custos na gestão agrícola.
Agora, se você tem anotações manuais ou registros em planilhas, esses dados podem te ajudar a tomar a decisão certa para a redução de custos… Mas isso exige um pouco de trabalho, pois é preciso anotar todos os dados e também analisá-los.
Como a gestão das atividades agrícolas envolve diversos dados, muitas planilhas podem gerar confusão na tomada de decisão.
Qual software rural utilizar para reduzir custos na gestão agrícola?
Conte com um software agrícola que integre gestão operacional, técnica e financeira. Isso permite que você saiba exatamente para onde está indo cada centavo aplicado e cada custo da sua empresa rural.
Também fique atento para softwares que podem oferecer gráficos e uma visão da fazenda que nenhuma planilha agrícola consegue.
Com um software de gestão agrícola,você pode visualizar facilmente todas as informações sobre sua propriedade como: gastos com insumos; estoques; o que está definido em cada talhão; sementes; fertilizantes; aplicação de defensivos agrícolas; cálculo do custo e outros.
E, com essas informações, você pode analisar todos os dados do seu negócio.
Levando em consideração esses dados, fica mais fácil decidir quais custos devem ser reduzidos ou onde você deve colocar mais investimento, entre outras decisões estratégicas da empresa rural.
Confira mais algumas vantagens com um software na gestão agrícola de custos:
Um bom software agrícola para sua fazenda é aquele que oferece funções que colaboram para seu trabalho, dando resultados cada vez melhores.
Contar com um programa de gestão rural completo e eficiente, capaz de auxiliar do planejamento à colheita, é o caminho para reduzir custos sem perder qualidade e produtividade.
Algumas vantagens que bons softwares agrícolas oferecem são:
Ganho de tempo;
Dados armazenados normalmente na rede e não apenas no seu computador;
Agilidade na obtenção de dados;
Redução de perdas de dados agrícolas;
Facilidade na administração de custos;
Visualização de gráficos e indicadores impossíveis de se obter em planilhas agrícolas;
Rapidez no acesso às informações armazenadas.
Controle seus custos na palma da mão
O que estamos mostrando a você é que com um software agrícola, como o Aegro, você leva sua propriedades no bolso! É possível ter acesso a todas as informações e dados que precisar, a qualquer momento, e em qualquer lugar.
E é o usuário principal (seja o proprietário da fazenda, gerente ou consultor) quem decide a que funções o restante da equipe terá acesso, quem poderá registrar ou alterar dados.
O pessoal que vai a campo não precisa ter acesso à área de contas, por exemplo. Esse acesso pode ficar acessível somente para quem cuida da parte financeira.
A tela do painel de controle da safra mostra diversas informações disponíveis para o produtor: produtividade esperada, cultivares que serão semeados, comparação de custos orçados e realizados, etc.
Você pode ver também a evolução atual do plantio e dacolheita, observações registradas diretamente do campo utilizando o aplicativo e uma agenda das próximas atividades.
Confira como o produtor de soja Fernando economizou pelo menos 5% em custos da safra com gestão tecnológica da fazenda, acesse aqui.
Aegro: Software de gestão agrícola que traz visão global da lavoura
O Aegro é um sistema simples de usar e altamente eficiente, focado no processo produtivo, que dá acesso rápido às safras que estão sendo trabalhadas no momento.
O software foi construído com produtores rurais e agrônomos para criar uma solução totalmente pensada para a sua rotina. Nós já ajudamos mais de 4 mil usuários, com mais de 1,5 milhão de hectares monitorados.
O Aegro permite que você consulte o histórico de outras safras sem precisar procurar e abrir outros arquivos ou programas.
Ou seja, além de otimizar o trabalho e facilitar a tomada de decisão, o software ainda proporciona um aprendizado: você fica atento para não repetir o que já foi provado que não dá certo.
Você pode, por exemplo, registrar e ter informações sobre as despesas; receitas; fluxo de caixa; conta bancária; extrato e nota fiscal. Essas informações te auxiliam na redução de custos na gestão agrícola do seu negócio.
Gestão de custos rápida e fácil com Aegro. Quer saber mais? Fale com um de nossos consultores aqui.
Outro exemplo dessa visão global que temos com o Aegro é a visualização das operações agrícolas por áreas.
O software apresenta todas as áreas que integram a safra atual e mostra as atividades planejadas, separadas por progresso ou por tipos: preparo do solo; semeadura; adubação e cobertura; aplicação de defensivos agrícolas, irrigação e colheita.
Dessa maneira, você pode visualizar com rapidez o que está planejado e o que já foi realizado.
É possível ver o que está no período certo para ser concluído e se há atividades atrasadas – incluindo possíveis ações que ainda não têm planejamento bem definido.
Além disso, o software também disponibiliza indicadores e relatórios de maneira objetiva e prática.
Assim fica mais rápido e fácil analisar a fazenda quando precisar tomar uma decisão ou avaliar a saúde do seu negócio.
Aegro é o aplicativo que fala a língua do campo. Teste por você mesmo o sistema de gestão agrícola Aegro. Temos algumas opções grátis para você começar agora:
Consultoria agro: Como a empresa de Mato Grosso do Sul usa a tecnologia a seu favor, conseguindo agilizar o trabalho, basear a gestão financeira em dados e se destacar no mercado.
Com tanta gente no mercado de consultoria agro pode não ser fácil se destacar.
Pior ainda, com tantas informações que temos hoje do campo, além dos inúmeros impostos, manter a organização de cada cliente é um grande desafio.
A consultoria Agromarques encontrou na tecnologia o auxílio para superar essas questões.
Com um software agrícola, a Agromarques conseguiu a agilidade do trabalho e continua impulsionando seus negócios de modo mais organizado e seguro. Confira essa história!
Consultoria Agro de Mato Grosso do Sul: Agromarques
Foi em 2016, em Caarapó-MS, que Ronaldo Araújo Marques fundou a Agromarques, com serviços de consultoria agronômica e agricultura de precisão.
Sua preocupação sempre foi ter um trabalho sistematizado. Em 2017, encontrou o software agrícola Aegro e, desde então, a Agromarques cresceu em 5 vezes o negócio:
“Desde 2017 não fazemos nenhum trabalho de procurar clientes. Crescemos 5x, agora os clientes que vem atrás da gente.”
O segredo para isso? Ronaldo conta que todos da Agromarques sempre se esforçam para fazer um ótimo trabalho.
Eles possuem a política de sempre fazer algo a mais que o combinado, além de algo a mais do que o mercado oferece e, assim, agregar valor.
Dentro desta estratégia, foram incluídos treinamento para a parte técnica e, claro, o software agrícola Aegro.
Hoje, a Agromarques atende 60 mil hectares com 20 colaboradores.
Treinamento em certificação de plantadoras da equipe Agromarques; ação conjunta com o cliente buscando melhorar a qualidade de plantio
(Fonte: Arquivo pessoal de Ronaldo Marques)
Agregar valor na consultoria agro sempre é uma boa estratégia
Podemos tirar uma boa lição da estratégia da Agromarques com a busca em agregar valor. Lembre-se, se todos estão oferecendo a mesma coisa, esses fatores do produto ou serviço se tornam o mínimo básico ou a norma esperada no mercado.
Se você deseja se destacar, precisa “acrescentar” o que estiver fazendo para que seu cliente perceba você e sua oferta como superiores às de seus concorrentes.
Você pode agregar valor ao seu serviço melhorando a forma de apresentação de resultados, por exemplo, ou mesmo simplificando isso.
Nesse sentido, um software agrícola afeta diretamente na sua apresentação de resultados, e pode simplificar e facilitar o entendimento dos mesmos pelo seu cliente. Sobre isso, Ronaldo comenta:
“Ao longo desse período que estamos juntos, quase 2 anos com o Aegro, a evolução que tivemos foi muita. Conseguimos auxiliar nossos clientes a ajudar o negócio deles a sair do que conhecemos como consultoria. Nos diferenciamos no mercado.”
No software agrícola Aegro você tem diversos tipos de relatórios: resultados essenciais ao negócio rural apresentados de forma simples de interpretar
Qualidade assegurada por padronização de serviços e sistematização das informações
Para criar valor também é preciso oferecer melhor qualidade do que seus concorrentes, com preços coerentes aos do mercado.
E, lembre-se, qualidade é o que o cliente diz que é. O gerenciamento da qualidade total pode ser melhor definido como: “Descobrindo o que seu cliente deseja e entregando a ele mais rapidamente que seus concorrentes”.
Qualidade refere-se, em primeiro lugar, à utilidade. É a necessidade específica do cliente, ou o benefício que ele procura, que define a qualidade em sua mente.
Com dois ou três consultores e alguns clientes, como era no início da Agromarques, fica fácil criar qualidade para os serviços da consultoria.
Mas, com o crescimento do negócio, como conseguir assegurar essa qualidade?
A solução achada por Ronaldo foi a padronização. Eles possuem alguns processos-chave padronizados por protocolos e métodos. Com isso, eles garantem um padrão de trabalho. E a tecnologia também ajudou nisso: “Com o Aegro, conseguimos padronizar algumas atividades: planejamento de safra, sempre registrar o que foi realizado e outros. As ferramentas que o sistema nos traz nos ajuda muito para garantir a qualidade aos nossos clientes.”
Ronaldo com seus clientes usando, em campo, o aplicativo Aegro. Dessa forma, ele obtém todas as informações sistematizadas e na palma na mão, não importa onde estiver. Segundo eles: “O uso do Aegro é indispensável para a consultoria hoje”
(Fonte: Arquivo pessoal de Ronaldo Marques)
O monitoramento de pragas é outra parte do Aegro que possibilita a padronização. Ronaldo afirma que o funcionamento da ferramenta, como você vê abaixo, facilita ter um padrão de trabalho no manejo de pragas.
Monitoramento de pragas no Aegro: Informações sistematizadas e georreferenciadas, fáceis de analisar
Gestão financeira baseada em dados: Tomada de decisão certeira para você e seu cliente
Gestão financeira bem feita é fundamental para entender onde estão os custos, quais são os gargalos das despesas da fazenda e conseguir ter um lucro consistente.
As planilhas podem ser um bom jeito de começar esse controle, mas, após certo tempo, você verá que tantas informações e análises não podem ser feitas facilmente deste modo.
Aliás, algumas análises ficam quase impossíveis de serem visualizadas, ao menos que você despenda horas a fio trabalhando nisso.
Com o software agrícola Aegro, Ronaldo consegue ver em qual talhão o custo está mais elevado, qual obteve menor receita e outras análises importantes em apenas alguns cliques.
Com todas as informações interligadas, essa parte de finanças fica ainda mais simples e rápida de ser feita:
“Quando faço o lançamento de uma aplicação realizada, isso dá baixa automática no estoque da propriedade e já alimenta o custo daquele talhão para aquele produto. Manualmente, tem margem de erro e retrabalho.”
Sem confiança, é improvável que os clientes divulguem os serviços de sua consultoria agro para outros produtores. E, convenhamos, o boca a boca continua sendo a melhor propaganda..
Melhorar o atendimento a seu cliente faz com que isso ocorra. As pessoas são predominantemente emocionais.
Ou seja, todos nós somos impactados pela simpatia, prestatividade e proatividade dos representantes dos serviços.
Muitas empresas, não só no agro, estão usando o atendimento ao cliente como fonte primária de vantagem competitiva em um mercado em rápida mudança.
Essa é outra estratégia importante que a Agromarques possui:
“O que percebemos é que quando você mostra que está preocupado com o cliente, querendo realmente ajudá-lo, e usa ferramentas para a tomada de decisão, o negócio fica muito mais profissional. Isso ajuda a criar na mente do cliente uma imagem positiva.”
Reunião anual de fechamento de safra da Agromarques com os clientes. Nesta reunião também são passadas informações de como utilizar o sistema da melhor maneira para as análises mais importantes dos negócios rurais de cada cliente
Conclusão
Consultoria agro não é um mercado fácil. Muitas empresas estão no ramo e se diferenciar e agregar valor é uma necessidade real.
Por meio da tecnologia, através do software agrícola Aegro, é possível ter essa diferenciação e ainda mais agilidade nos serviços.
Com isso, a Agromarques conseguiu melhorar a experiência de seus clientes, criar formas de padronização para assegurar qualidade e, desse modo, crescer o negócio!
E você, já usa um software agrícola em sua consultoria agro? Que serviços de diferenciação você oferece aos seus clientes? Tem alguma dúvida? Deixe seu comentário abaixo!
Mapas de produtividade na agricultura de precisão: Tudo o que você precisa saber para obter esses mapas e assim otimizar os insumos da propriedade.
Os mapas de produtividade são os passos iniciais para o trabalho com Agricultura de Precisão (AP) nas fazendas. Por meio deles é possível investigar as regiões mais produtivas dentro das lavouras.
Atualmente, quase 100% das colhedoras saem de fábrica com os sensores necessários para mapeamento da produtividade.
Entenda como obter os mapas de produtividade na agricultura de precisão e melhore a tomada de decisão dentro de sua empresa agrícola! Confira!
O que são mapas de produtividade na agricultura de precisão?
Os mapas de produtividade ou “mapas de colheita” são adquiridos durante a colheita por sensores acoplados nas máquinas. Estes equipamentos visam informar a quantidade de produto colhido em cada porção da lavoura.
As informações de produtividade de cada área são espacializadas, auxiliando os gestores nas investigações das variabilidades apresentadas, e melhoram o entendimento das relações causa e efeito de zonas de alta ou baixa produtividade.
Os mapas de produtividade são vitais para o entendimento da variabilidade dos nossos talhões, pois possuem uma grande quantidade de dados.
Por meio dos mapas de produtividade podemos dar os passos iniciais na utilização de técnicas de agricultura de precisão nas nossas fazendas e otimizar a aplicação de insumos.
Os mapas de colheita podem ser obtidos por dois métodos específicos: os métodos diretos e os indiretos.
Dados de produtividade são estimativas realizadas por sensores que coletam ou mensuram a quantidade de produto que é colhida no campo.
Os métodos diretos de mensuração envolvem medições de massa e volume dos produtos colhidos.
Dentre eles, pode-se citar que a mais usual é a “célula de carga” para realização da medição da massa colhida, geralmente mensurada em quilos.
As células de carga são balanças inseridas nas colhedoras que geralmente medem o fluxo de colheita dos produtos num determinado tempo e em uma determinada área.
Essas células de carga estão presentes em máquinas para colheita de café, cana-de-açúcar, batata, entre outras.
Já os métodos indiretos envolvem sensores gravimétricos na maioria dos casos. O sistema mais comum no mercado, principalmente nas colhedoras de grãos, é o da placa de impacto.
(Fonte: John Deere)
Dentro desse método indireto de mensuração também estão presentes no mercado sensores ópticos que estimam o volume de produto colhido de acordo com a geração de imagens 3D.
A John Deere apresentou esse sistema para a colheita de cana na Agrishow.
As mensurações, sejam elas diretas ou indiretas, devem estar atreladas a um receptor GNSS (Sistema de Navegação Global por Satélite). Também devem estar associadas ao deslocamento da máquina e largura de corte, utilizada nas plataformas dos equipamentos.
Sensores acessórios também estão presentes nos sistemas para realização das calibrações, como sensores de umidade, sensores de rotação e inclinômetros que auxiliam nas calibrações internas dos mecanismos de geração dos mapas.
(Fonte: John Deere)
É necessário que sensores estejam sempre ajustados e calibrados para a máquina e produto que está sendo colhido
(Fonte: LAP Esalq)
Como os mapas de produtividade na agricultura de precisão auxiliam no entendimento das lavouras
É fato que os mapas de produtividade são importantes no conceito de agricultura de precisão, uma vez que evidenciam as variabilidades presentes nos talhões.
Quando contratamos um terceiro para realização da colheita, se desejamos receber os mapas de produtividade, os valores pagos pelo serviço são maiores.
Porém, o que fazer com tais mapas de produtividade? Como analisar e transformar em informações úteis para o benefício da próxima safra?
Vamos começar explicando acerca dos mapas de produtividade e como utilizá-los de forma benéfica, visando aumentar a produtividade da lavoura.
Ninguém melhor do que as plantas que estão semeadas para nos mostrar como está o solo onde estão inseridas.
As plantas irão responder, positivamente ou não, de acordo com as características do solo onde foram semeadas.
O que isso quer dizer? A resposta é simples! Se a planta estiver bem desenvolvida e produzindo bem, os mapas de produtividade irão demonstrar que aquelas regiões estão produzindo mais.
Isso se deve ao fato do solo estar com bons níveis físico-químicos, seja boa fertilidade; boa porosidade; boa textura; entre diversos outros fatores.
E se os mapas apresentarem baixa produção agrícola em determinados locais?
Simples! Se as regiões apresentarem baixas produtividades, os solos daquelas regiões estão com algum problema que merece redobrada investigação.
Nas regiões de baixa produtividade, a fertilidade do solo pode estar baixa; a porosidade do solo pode estar afetada por problemas como compactação; as regiões podem apresentar nematóides no solo; entre uma infinidade de outros fatores que podem estar influenciando aquelas regiões produtivas.
Porém, uma vez que se sabe onde estão localizadas as variabilidades da lavoura, fica muito mais fácil o entendimento e tratamento localizado da propriedade.
Mapas de fertilidade e agricultura de precisão
Como trabalhar com aplicação localizada de insumos, uma vez que possuo os mapas de produtividade?
Após coletar as amostras de solo georreferenciadas e gerar os mapas de fertilidade, com o auxílio dos mapas de produtividade, é possível a obtenção dos mapas de exportação de nutrientes e criação do mapa de recomendação.
O mapa de recomendação deve estar associado ao mapa de colheita. Uma vez que eu sei onde são extraídas maiores quantidades de nutrientes, é possível repor esses nutrientes de maneira localizada.
A aplicação baseada na exportação de nutrientes de maneira localizada se fundamenta na otimização do uso dos insumos, com uma premissa de racionalização, pois se aplica de acordo com as devidas necessidades.
Interpretação de mapas de produtividade de culturas agrícolas é um dos papéis da AP
(Fonte: LAP Esalq)
Essa aplicação localizada chega a ser mais racional, visto que a aplicação atende a doses exigidas pelas culturas em cada porção da área. Isso reduz custos e minimiza os impactos ambientais de lixiviação e perda de nutrientes.
Para geração desses mapas de recomendação baseados na exportação dos nutrientes por meio da colheita, basta multiplicar cada pixel do mapa de produtividade pela quantidade de nutrientes extraídos pela cultura.
Os valores de extração podem ser encontrados na literatura. Mas podem variar de acordo com a região, clima, solo e cultura e devem ser utilizados com devido cuidado.
Atualmente, existem empresas que prestam serviços deste tipo de mapeamento.
A plataforma da InCeres consegue processar mapas de produtividade, fertilidade e gerar mapas de recomendação, conforme equações já existentes no banco de dados.
Mapeamento da produção e lucratividade da lavoura
Lavouras que apresentarem as mesmas variações de produtividade ao longo do ano podem ser subdivididas em zonas de manejo distintas.
Áreas mais produtivas geralmente aceitam maiores doses de insumos e continuam respondendo em aumentos de produtividade até certo limite.
Áreas de baixo potencial, que geralmente não respondem ao aumento das doses de insumos aplicados, devem ser manejadas com doses menores de adubação.
Com os custos de produção tabulados é possível a criação dos mapas de lucratividade. Isso auxilia no gerenciamento das partes mais lucrativas da lavoura.
Uma das mais importantes ferramentas da Agricultura de Precisão é o mapa de colheita
(Fonte: LAP Esalq)
Dessa forma, áreas menos produtivas, porém com menores custos de produção, também podem se tornar rentáveis ao longo da safra.
Conclusão
Os produtores que ainda não possuem dados coletados e mapeamento da produtividade acabam perdendo avaliações importantes da suas áreas produtivas.
Aqueles que ainda não mapeiam suas fazendas, não o fazem por desconhecimento da utilização dos sensores ou falta de profissionais capacitados para realizar as calibrações e processamento dos dados.
Existem ainda aqueles que nem sabem que sua máquina já possui tais equipamentos; que pagaram caro no momento da compra, porém nunca chegaram a utilizá-los, simplesmente por não quererem mais trabalho no momento da operação.
O mapa de produtividade é uma ferramenta importante para o entendimento das lavouras.
Sua adoção nas fazendas brasileiras ainda é baixa, pois os agricultores não conhecem a sua utilização e ainda possuem grandes dificuldades no processamento dos arquivos gerados pelas colhedoras.
Tecnologia de aplicação: escolha de bicos, redução da deriva e outras dicas importantes para ter mais eficiência em suas aplicações.
Não adianta comprar a melhor semente do mercado ou o produto mais caro se você não tomar alguns cuidados no momento da aplicação.
Muitas vezes, cometemos erros ou esquecimentos na hora de aplicar os defensivos agrícolas, diminuindo a eficácia da aplicação e aumentando os efeitos negativos ao ambiente.
A simples mudança da ponta de pulverização, por exemplo, pode alterar completamente o tamanho de gotas da aplicação e aumentar a deriva.
Então, é necessário que algumas técnicas sejam realizadas e, dentre elas, o estudo da Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas.
Neste artigo, vamos abordar alguns assuntos sobre essa tecnologia de aplicação. Confira!
O que é tecnologia de aplicação?
A tecnologia de aplicação pode ser definida como o emprego dos conhecimentos científicos para que o produto utilizado atinja o seu alvo (seja uma planta ou insetos).
A aplicação do produto deve ser na quantidade necessária, com o mínimo de gastos extras e contaminação de áreas vizinhas.
Além disso, antes de tudo, é muito importante que o responsável seja devidamente equipado com os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) a cada aplicação, para que a exposição do aplicador ao defensivo agrícola utilizado seja a menor possível.
Equipamentos de Proteção Individual (Fonte: Rehagro Blog)
Observe na figura abaixo como uma mudança na ponta de pulverização muda o tamanho das gotas de aplicação:
A) papel sensível preso à haste; b) papéis sensíveis após a aplicação: gotas produzidas pelos atomizadores rotativos, pelas pontas de cone vazio (MAG-2) e pelas pontas de jato plano duplo com indução de ar (AD/IA/D 11002), respectivamente. (Fonte: Rodrigues et al., 2011)
Regulagem e calibração
Regular um equipamento significa ajustar os componentes da máquina de acordo com a cultura e os produtos que serão utilizados.
Por exemplo: tipos de pontas mais adequados, velocidade de aplicação, altura da barra em relação ao alvo e espaçamento entre os bicos.
Já calibrar um equipamento é verificar qual será o volume de aplicação, a quantidade de produto que será utilizada e a vazão das pontas.
Sabendo desses conceitos, alguns riscos podem ser evitados, como a deriva. Mas o que seria isso?
O que é deriva de agrotóxicos?
Deriva é definida como o deslocamento da calda do produto para fora do alvo.
A deriva pode ter três causas:
Ação do vento
Escorrimentos
Volatilização
Deriva (Fonte: Química Nova)
A deriva pode ainda ser classificada em:
Endoderiva
Exoderiva
Na endoderiva, as perdas são internas, ou seja, dentro da área. Geralmente, a endoderiva está relacionada a altos volumes de calda e gotas grandes. Neste processo, ultrapassa-se a capacidade das folhas em reter o produto.
Na exoderiva, ocorre o deslocamento das gotas para fora da área da cultura. A exoderiva é causada pela ação do vento e evaporação da água utilizada no preparo da calda e está associada a gotas pequenas.
As gotas menores têm maior capacidade de cobertura do alvo, ou seja, maior número de gotas por cm².
Gotas menores são recomendadas quando é necessária uma boa cobertura e penetração.
Porém, quando utilizamos gotas pequenas, temos que levar em conta que elas são mais propensas à evaporação e, consequentemente, a sofrerem o processo de deriva — principalmente quando aliada a alta temperatura e baixa umidade relativa do ar.
Diferença de aplicação de gotas grossas e finas (Fonte: Jacto)
Quais fatores influenciam a deriva?
A deriva pode ocorrer devido a alguns fatores, como:
Tipo de ponta
Condições climáticas durante a aplicação
Velocidade de aplicação
Altura de aplicação
Composição da calda de aplicação
Esses fatores necessitam de uma atenção especial, pois pequenos detalhes podem contribuir para a redução da deriva.
Devido a alguns problemas em relação ao tipo de ponta (ou bico hidráulico), gota e deriva, atualmente existe “pontas de baixa deriva” ou “bico com injeção de ar”, que produzem gotas relativamente grandes, mas como uma cobertura adequada.
Isso porque aqueles conhecidos como cone cheio de grande abertura angular são menos propensos a ter deriva do que cone vazio ou jato leque convencional. Porém, o cone cheio não permite bom controle ao se utilizar herbicidas de contato, inseticida e/ou fungicida.
Exemplo de ponta de baixa deriva do catálogo de pontas de pulverização HYPRO (Fonte: EMBRAPA)
Tecnologia de aplicação: o que fazer para reduzir a deriva
As condições climáticas no momento da aplicação são fundamentais para se obter eficácia do produto.
Você se lembra quais são elas?
Temperatura inferior a 30°C
Umidade relativa do ar acima de 60%
Ventos na faixa de 3 km/h a 6,5 km/h, não ultrapassando os 10 km/h
Temperatura e umidade relativa do ar favoráveis e desfavoráveis para o momento da aplicação (Fonte: Syngenta)
É importante ressaltar que essas condições geralmente são observadas antes das 10 horas e após as 16 horas.
Um outro fator é o tamanho das gotas, pois isso está diretamente relacionado ao vento. Observe na figura abaixo — com ventos de 5 km/h, as gotas mais leves percorrem 321 metros do local aplicado. Caso haja aumento da velocidade do vento, essa distância possivelmente aumentará.
Movimento da gota conforme a velocidade do vento (Fonte: Iniciativa 2,4-D)
O tamanho das gotas também depende de outros fatores, como:
Tipo de ponta
Vazão
Pressão
Ângulo do jato
Propriedade do líquido pulverizado
Em relação ao tipo de ponta, como dito anteriormente, existem no mercado pontas antideriva ou pontas com indução de ar.
Em relação ao tipo de ponta, como dito anteriormente, existem no mercado pontas de baixa deriva ou pontas com indução de ar.
Algumas características destas pontas são:
Tamanho das gotas não aumenta muito com o aumento da pressão de trabalho
Espectro de gotas homogêneo
Pode superar rajadas de vento entre 15 km/h e 20 km/h
Recomendadas para condições meteorológicas extremamente adversas
Além dessa, existem outros tipos, como leque, cone/cônico vazio e cone/cônico cheio:
Essas pontas proporcionam gotas maiores e são conhecidas como pontas de pulverização venturi. Elas produzem gotas com bolhas de ar “misturadas” no líquido pulverizado.
Aplicabilidade das principais pontas de pulverização (Fonte: Agronomico)
Fatores que influenciam a tecnologia de aplicação
Em relação aos produtos, por exemplo, você deve atentar para as características físico-químicas.
Um produto que possua uma elevada pressão de vapor tem um maior risco de sofrer volatilização e é, consequentemente, maior a chance de ocorrer a deriva.
Outro importante fator a ser observado é em relação à formulação do produto, pois a pressão de vapor pode ser alterada com a formulação.
Alguns exemplos são:
2,4-D amina;
Clomazone (Gamit 360 SC);
Trifuralina gold
Formulações do produto (Fonte: Iniciativa 2,4-D)
Esses três ingredientes ativos fazem referência a novas formulações de herbicidas, os quais possuem uma menor pressão de vapor.
Portanto, podemos chegar à conclusão de que existem três principais maneiras de reduzir o risco da deriva:
Calibrar a pressão do pulverizador
Características físico-químicas das caldas (formulação dos produtos e tipos de adjuvantes)
Escolha de pontas de pulverização adequadas
Lembre-se sempre de que o sucesso de uma pulverização depende de:
Pulverizador de boa qualidade
Calibração e regulagem do equipamento
Água de boa qualidade
Produto de boa qualidade
Condições climáticas favoráveis
pH ideal
Operador treinado
É importante também que o produtor tenha conhecimento dos tipos de pulverizadores que podem ser utilizados: hidráulicos, autopropelidos, hidropneumáticos e eletrostáticos.
Pulverizadores hidráulicos
Fragmentam o líquido em gotas, pela pressão exercida sobre a mistura (água + produto) decorrente de uma bomba hidráulica. Como pulverizador costal manual e de barra.
Pulverizadores autopropelidos
Possuem grande capacidade de carga e contem motor, cabine e sistema de pulverização (bombas, barras e bicos).
Pulverizadores hidropneumáticos
Conhecidos como atomizadores tipo cortina de ar. Utilizado em culturas perenes.
Pulverizadores eletrostáticos
Transferência de cargas elétricas às gotas.
Além de condições climáticas, tipos de pulverizadores, bicos e outros, existe um detalhe importante a ser considerado: o fato de que a planta apresenta uma barreira natural para a penetração de líquidos, conhecida como cutícula.
Então, para que o defensivo agrícola consiga realizar sua função, é utilizada uma substância inerte chamada de aditivo ou adjuvante, que apresenta a capacidade de modificar a atividade dos produtos e as características da pulverização.
O aditivo pode alterar o depósito do ingrediente ativo na superfície da folha, causar efeito na difusão transcuticular e interferir na permeabilidade da membrana plasmática.
Esses adjuvantes podem apresentar outras funções, como:
Classificação e função dos adjuvantes (Fonte: Rehagro Blog)
O mercado cresce e a demanda por novas tecnologias também. Por isso, existem algumas tendências com resultados positivos, que são:
Eletrovortex: pulverização com uma taxa de aplicação menor, por meio de carregamento eletrostático de gotas com assistência do ar atmosférico
Telemetria: coleta e compartilhamento remoto de informações
Spot Spray: presença de sensores que possibilitam a identificação de plantas que necessitam de aplicação de defensivos
Conclusão
A aplicação de defensivos agrícolas de maneira correta permite o devido controle de pragas, doenças e plantas daninhas.
Neste artigo, vimos como a tecnologia de aplicação nos ajuda a obter uma maior eficiência nesse controle.
Também conseguimos entender como alguns fatores interferem no sucesso da pulverização e como a tecnologia de aplicação pode nos ajudar a reduzir esses problemas.
O principal ponto tratado aqui foi a deriva, que está entre as principais perdas de defensivos que temos na agricultura hoje.
Assim, vimos que calibração, características da calda e escolha de pontas de pulverização adequadas são maneiras de reduzir essas perdas.
Com essas práticas, espero que você tenha sucesso na aplicação dos defensivos em sua lavoura!
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Atualizado em 16 de junho de 2023 por Alasse Oliveira.
Alasse é Engenheiro-Agrônomo (UFRA/Pará), Técnico em Agronegócio (Senar/Pará), especialista em Agronomia (Produção Vegetal) e mestrando em Fitotecnia pela (Esalq/USP).
Inovações tecnológicas na agricultura: como elas podem facilitar o dia a dia no campo e as melhores ferramentas para obter mais rentabilidade em sua fazenda
Na era da agricultura 4.0, considerada a maior inovação tecnológicano agronegócio, a transformação digital vem revolucionando as cadeias produtivas.
Várias empresas vêm desenvolvendo pacotes tecnológicos, plataformas e aplicativos que facilitam o dia a dia no campo.
Você está por dentro das novas tecnologias que estão surgindo no mercado? Elas estão revolucionando o dia a dia no campo, e conhecê-las te ajuda a melhorar os processos na fazenda.
Acompanhe quais são as principais inovações tecnológicas no agronegócio, como elas funcionam e as tendências para o futuro. Boa leitura!
O que é inovação tecnológica no agronegócio?
A inovação tecnológica é o uso de técnicas modernas mais eficientes em substituição a técnicas obsoletas ou menos eficientes nas várias etapas da atividade agrícola.
As principais inovações tecnológicas na agricultura incluem o uso de inteligência artificial, sensores, máquinas autônomas, drones e satélites. Ainda, envolvem a geração e integração de dados que permitem otimizar e aumentar a produtividade da lavoura.
Agora, veja detalhes de cada uma dessas tecnologias e como elas podem ser úteis para o seu trabalho.
Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial está relacionada ao uso de uma inteligência acoplada aos softwares dos equipamentos. Com o auxílio da IA, os softwares conseguem armazenar dados, entender as informações presentes nesses dados e tomar decisões a partir deles.
Por meio de combinações de ferramentas, sistemas e softwares de gestão agrícola, é possível processar dados com mais rapidez e maior eficiência do que qualquer humano poderia realizar.
Por meio de dados provenientes do campo, os programas computacionais, por exemplo, poderão informar:
Momento exato para controle de pragas, doenças e plantas daninhas.
Telemetria e máquinas autônomas (smart machines)
Atelemetria consiste na coleta de dados (metria) e compartilhamento remoto (tele) destes dados através de sistemas de comunicação.
Esses dados podem ser coletados através de sensores acoplados a máquinas, às plantas, ao solo, ou em estações meteorológicas, por exemplo.
Esses sensores podem trazer informações detalhadas sobre o estado e necessidade de manutenção de máquinas agrícolas. O mesmo vale para características de plantas e áreas da propriedade.
A capacidade de monitorar características das plantas e das áreas com as máquinas, de forma remota, diminui a necessidade de interferência humana. Isso tem sido um salto enorme na eficiência de processos agrícolas.
Os maquinários autônomos atuam baseados nos dados coletados pela telemetria. Eles podem executar funções sem a necessidade de interação humana.
Conceito de trator autônomo: uso dessa tecnologia é uma inovação no campo (Fonte: I Profesional)
Além disso, é possível verificar e manter os trajetos feitos pelos maquinários ao executar atividades no campo. Isso diminui a compactação do solo, evita retrabalho e poupa combustível.
Essa técnica, conhecida como tráfego controlado, já tem sido utilizada em diversas fazendas.
Pulverização inteligente
O campo da pulverização agrícola está cada dia mais tecnológico. Os pulverizadores já possuem estações meteorológicas acopladas aos sistemas da máquina, e tudo isso contribui para uma economia de água cada vez maior.
De acordo com a velocidade do vento, umidade relativa do ar e temperatura, o equipamento mostra se as condições estão ideais para realização da operação.
O mercado de sensores está cada dia mais eficaz no controle de pragas, doenças e plantas daninhas. Afinal, a redução do uso de agroquímicose água é um dos maiores requerimentos na agricultura moderna.
Um exemplo desses sensores que merece destaque é o Weedit. Comercializado no Brasil pela Smart Sensing, o Weed-it é um produto de origem holandesa. É um sensor ativo e por isso possui luz própria, sendo possível execução de trabalho 24h por dia.
O Weed-it é um sistema de pulverização localizada formada por sensores de detecção de clorofila e válvulas. Elas aplicam os produtos somente onde há detecção de plantas daninhas.
Essa tecnologia possibilita economia de até 95% de herbicida na aplicação, considerando uma velocidade de pulverização de até 25 Km/h. Isso sem alterar a pressão da barra ou tamanho de gotas, uma vez que utiliza válvulas de tipo PWM.
Os drones já são uma realidade dentro de muitas propriedades agrícolas. Atualmente, eles são bastante utilizados com sensores acoplados para medição de características de plantas. A pulverização com drones tem sido cada vez mais presente.
Apesar dos limites de carga e o custo alto dos aviões, essas novas técnicas têm o benefício de serem mais eficientes. Tanto em termos do tempo de execução da tarefa quanto em relação à cobertura de áreas maiores.
Novos modelos de drones são cada vez mais presentes na agricultura digital (Fonte: Pegn)
Biotecnologia, melhoramento genético e minicromossomos
Quando se fala em tecnologia, muito se pensa em máquinas e sistemas computadorizados. Porém, também há avanços de alta tecnologia na área da biologia e das plantas.
O melhoramento genético moderno tem usado técnicas cada vez mais avançadas com o uso de mini cromossomos e as técnicas de modificação genética como o Crispr.
Essas tecnologias permitem que plantas com maior resistência a estresses e doenças e mais produtivas sejam uma realidade.
Além disso, o uso de bioestimulantes tem trazido bastante progresso às culturas, contribuindo para aumentos de produtividade.
Outra tecnologia importante são os hidrogéis fertilizantes, capazes de aumentar o armazenamento de água no solo. Eles também podem liberar nutrientes de maneira controlada durante o ciclo da cultura.
Finalmente, existem grandes avanços no uso de novas técnicas agrícolas como, por exemplo, a integração lavoura-pecuária-floresta. Isso diminui riscos da atividade, de maneira mais sustentável.
Internet das Coisas (IoT)
A internet das coisas está ligada à conexão dos equipamentos da fazenda com a internet. Com equipamentos conectados na internet, é possível a visualização em tempo real e acionamento remoto de sensores acoplados nas máquinas.
Dessa forma, é possível otimizar nossos sistemas produtivos. Com o auxílio da IoT, é possível conectar celulares às máquinas da fazenda e aos sistemas eletrônicos da propriedade.
É possível fazer o rastreamento de animais nos pastos, acompanhar a localização dos equipamentos e das atividades operacionais de campo de qualquer lugar do mundo.
Um dos principais benefícios da IoT é trazer a fazenda para a palma da mão dos donos, gerentes ou gestores das atividades.
Esse avanço tecnológico facilita o acompanhamento remoto de diversas operações que estão ocorrendo de maneira simultânea, e às vezes, até em fazendas de cidades diferentes.
Big Data
O Big Data, como é conhecido, nada mais é do que um conjunto de dados robusto.
Geralmente podem ser de dados gerados, captados ou até mesmo compartilhados por pessoas ou empresas.
Eles são gerados por meio de serviços ou produtos tecnológicos como aplicativos e plataformas. Esse conjunto de dados pode vir de diversas fontes como:
informações de sensores conectados ao solo ou às plantas;
sensores de das máquinas;
satélites;
estações meteorológicas;
dados climáticos;
telemetria métricas da lavoura;
mídia social, etc.
Saber utilizar os dados armazenados em sistemas de Big Data te dá uma série de vantagens. Você consegue melhorar a gestão da propriedade, planejar decisões, entender o mercado, clima, e as reações das nossas lavouras aos diferentes manejos propostos.
Softwares de gestão agrícola
O Aegro reúne uma das inovações tecnológicas na agricultura mais úteis e fáceis de usar (Fonte: Aegro)
O Aegro é um software agrícola que faz com que toda a enorme quantidade de informações da fazenda se traduza em uma gestão agrícola bem feita.
O futuro da tecnologia na fazenda
O nível de inovação em várias áreas do conhecimento tem sido enorme. Porém, é certo que muitas das tecnologias citadas aqui serão cada vez mais robustas e presentes no dia-a-dia do produtor.
Abaixo citamos alguns aspectos que devem apresentar evoluções tecnológicas no futuro próximo:
Smart farms: as “fazendas inteligentes” agregaram várias das tecnologias acima citadas, permitindo um controle remoto e em tempo real de atividades, com diminuição da necessidade da interação humana;
Robótica: algumas atividades repetitivas e trabalhosas poderão ser executadas por robôs ou máquinas automáticas, assim como os maquinários autônomos;
Impressoras 3D: essa tecnologia pode permitir a impressão de peças de reposição para maquinários na fazenda, diminuindo a espera e necessidade de monitoramento extensivo de estoque;
Agtechs: as empresas que apresentem soluções digitais para os avanços requeridos no meio agro já são uma realidade e no futuro elas tendem a ser mais importantes ainda.
Produção integrada: os sistemas integrados para produção de alimento e energia por meio de uso de painéis solares retráteis serão uma realidade. Isso acaba diminuindo estresses potenciais, distribuindo recursos hídricos mais inteligentes e aumentando a eficiência do uso de água e radiação solar;
Foco no consumidor: tecnologias, como o blockchain, permitem maior rastreabilidade do produto, do campo à mesa serão o futuro da produção agrícola para nichos específicos. Nessas tecnologias, o consumidor pode escolher a origem do seu produto de acordo com as características da propriedade que o produz.
Conclusão
Os avanços tecnológicos são uma realidade sem volta e com desenvolvimento em velocidade altíssima.
Várias empresas e startups vêm desenvolvendo pacotes tecnológicos, plataformas e aplicativos que utilizam IA e Big Data para otimizar os sistemas de cultivo.
Cabe a cada fazenda decidir qual modelo tecnológico melhor se encaixa no dia a dia do campo. As propriedades precisam se preparar para implementar pacotes tecnológicos em seus sistemas produtivos.
Esteja preparado(a) para inovar e utilizar algumas dessas tecnologias em sua propriedade!
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Atualizado em 15 de julho de 2022 por João Paulo Pennacchi.
João é engenheiro eletricista formado pela UNIFEI e engenheiro-agrônomo formado pela UFLA. Mestre e doutor em agronomia/fisiologia vegetal pela UFLA e PhD em ciências do ambiente pela Lancaster University
Drone para pulverização: principais vantagens e desvantagens, custo-benefício, informações técnicas e mais!
Os drones ganham cada vez mais mercado e popularidade no agronegócio brasileiro. Muitas operações agrícolas já vêm sendo realizadas com auxílio desses equipamentos, como os mapeamentos e pulverizações com drones agrícolas.
A utilização de drone para pulverização agrícola, por exemplo, já é uma realidade. Assim como toda nova técnica, existem vantagens e desvantagens do drone na agricultura.
Neste artigo, veja os prós e contras do uso de drones para pulverização agrícola, seu custo-benefício, seus princípios de funcionamento e os principais modelos disponíveis no mercado. Boa leitura!
Importância do uso de drone para pulverização
Estudos da Embrapa Soja na safra 2020/21 mostraram que a aplicação por drones para pulverização agrícola tem um grande impacto na produtividade das culturas.
Esse aumento da eficiência se deve principalmente ao modo de aplicação . Além disso, o drone de passar veneno se mostra eficiente em áreas de difícil acesso.
O drone para pulverização, também conhecido como drone de passar veneno, consegue levar o produto a partes mais internas do dossel, que normalmente não são alcançadas em outros métodos.
Os primeiros testes com drone para pulverização foram realizados em 2017, em Porto Alegre, utilizando o drone Pelicano da Skydrones. A primeira aplicação ocorreu em Pelotas, com uso de herbicida dessecante aplicado com drone para sistema de plantio direto de soja e arroz.
Com o passar do tempo, as aplicações foram se popularizando. Mas a utilização da pulverização com drones ainda é baixa no Brasil.
Como funcionam os drones de pulverização agrícola?
A pulverização realizada com drones para pulverização agrícola (ou VANTs — Veículos Aéreos Não Tripulados) segue os mesmos parâmetros pré-estabelecidos na pulverização convencional.
Geralmente, antes da realização da pulverização, são feitas as avaliações da cultura alvo.
Após a avaliação do estágio da cultura, são escolhidos bico, forma de jato e vazão do produto a ser aplicado.
O preparo do princípio ativo e da calda segue os mesmos modelos da pulverização convencional, como ordens de adição e formulações. Posteriormente, os planos de voo serão inseridos e estes equipamentos vão iniciar a realização das operações em campo.
Registros necessários para a operação na fazenda
Drones em geral, sejam eles utilizados para qualquer fim, se enquadram em categorias diferentes e necessitam de certas autorizações para voo em diversos casos. É necessário o cadastramento da aeronave na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Os drones são considerados aeronaves e, por isso, são obrigados aseguir as leis e regras do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), Anac, Ministério da Defesa e Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Para se informar e saber mais sobre a legislação de drone de pulverizacao no Brasil, acesse o site do Decea.
Na contratação de empresas prestadoras desse serviço, confira se ela possui as autorizações e regulamentações dessas instituições do governo.
Como desvantagens do uso de drone para pulverização agrícola, podemos destacar duas principais:
Autonomia: Muitos dos drones pulverizadores hoje em dia utilizados para pulverização tem limitação de tempo de vôo e aplicação por motivos como carga de bateria e capacidade de armazenamento de líquidos;
Cobertura de área: se comparados a pulverizadores autopropelidos, a capacidade de cobertura de área dos drones pulverizadores ainda é baixa. Enquanto autopropelidos podem fazer 70 ha/h, mesmo os drones mais avançados ainda não alcançam nem a metade dessa cobertura.
Drone pulverizador: preço e custo-benefício
O preço de um drone pulverizador varia entre R$ 60.000,00 e R$ 250.000,00, dependendo do fabricante e das funcionalidades. Modelos com tanque de 50 litros podem custar até R$ 150.000,00.
O investimento em drones agrícolas depende da região, tipo de cultura e custos adicionais, como manutenção e operação.
Muitos produtores compram drones não só para uso próprio, mas também para prestação de serviços, ajudando a amortizar o investimento. Para ficar mais simples a sua escolha de drones, montamos uma tabela a seguir, confira:
Drone agricola: Valor
Modelo
Capacidade de Carga
Área Coberta por Hora
Preço médio
DJI Agras T50
40 Kg
21 hectares
R$197 mil
Drone Pulverizador S50
40 litros
20 hectares
R$ 124 mil
XAG P100
50 Kg
80 hectares
Sob consulta
DJI Agras G10
10 kg
10 hectares
R$ 80 mil
DJI Agras T40
40 kg
30 hectares
R$ 150 mil
Valor dos Drones Agrícolas
Os drone de pulverização agrícola têm sido cada vez mais utilizados para otimizar operações de pulverização e aplicação de insumos nas fazendas. O valor dos drones agrícolas é frequentemente justificado pelas economias que proporcionam em insumos e mão de obra, além de aumentar a precisão nas aplicações.
Retorno sobre investimento (ROI): Investir em um drone agrícola pode parecer caro no início, mas os ganhos em produtividade e eficiência nas operações compensam rapidamente o investimento.
Economia de insumos: Com a aplicação precisa de defensivos e fertilizantes, os drones reduzem consideravelmente o desperdício de produtos.
Aumento da produtividade: Drones oferecem uma aplicação mais rápida e direcionada, o que se traduz em uma melhor gestão da lavoura e menor perda por pragas ou doenças.
Em resumo, o valor dos drones agrícolas está em sua capacidade de aumentar a rentabilidade da fazenda enquanto reduzem os custos operacionais.
Quanto cobrar para pulverização com drone?
O preço de pulverização com drone pode variar bastante dependendo de vários fatores, como a região, a área a ser coberta, o tipo de cultura, os custos operacionais do drone, entre outros. Abaixo estão alguns pontos para ajudá-lo a calcular quanto cobrar:
Fatores que influenciam o preço
Área a ser pulverizada: O preço costuma ser calculado por hectare. Normalmente, a área mínima para pulverização é de 5 a 10 hectares por operação.
Tipo de insumo: Se for pulverização com defensivos, fungicidas, herbicidas ou fertilizantes, o preço pode variar. Alguns produtos são mais caros do que outros e isso impacta no custo.
Tipo de cultura: Culturas de maior valor, como frutas ou vegetais, podem ter um preço mais alto pela necessidade de maior cuidado e precisão.
Distância e custos de deslocamento: Se a propriedade estiver em uma área mais distante, o custo de deslocamento do operador e do drone deve ser considerado.
Equipamento e manutenção: O custo com o drone (compra, manutenção, treinamento, etc.) também deve ser levado em consideração.
Certificação e regulamentos: Em algumas regiões, é necessário ter certificação ou licença para operar drones, o que pode gerar custos adicionais.
Preço médio:
Em geral, o custo por hectare para pulverização com drone no Brasil gira entre R$ 30,00 a R$ 100,00 por hectare, dependendo dos fatores mencionados. Para grandes áreas, é possível negociar descontos por volume.
Exemplo de precificação:
Área grande (acima de 100 hectares): O preço pode ser negociado para R$ 30,00 a R$ 50,00 por hectare, pois o custo por hectare tende a diminuir com o aumento da área.
Área pequena (5-10 hectares): Pode cobrar em torno de R$ 80,00 a R$ 120,00 por hectare.
Área média (20-50 hectares): O preço pode cair para R$ 50,00 a R$ 80,00 por hectare, devido ao maior volume de serviço.
Qual é o melhor drone pulverizador?
A escolha do melhor drone pulverizador depende de algumas variáveis, como o tipo de cultura, a área de cobertura, a carga útil, o orçamento e as condições de operação.
No entanto, alguns modelos se destacam pela sua performance, características técnicas e confiabilidade no mercado agrícola. Abaixo trazemos informações mais detalhadas de alguns tipos que têm se destacado no mercado.
1. Drones Agras
A marca Agras tem grande aceitação no Brasil e dispõe de modelos com diferentes características, se adaptando bem às necessidades de diversos produtores.
O modelo Agras T40 tem capacidade de carga de pulverização de 40 kg e carga de até 50 kg para sólidos.
Apresenta sistema inteligente de voo e detecção de obstáculos, o que permite boa navegação e capacidade de manobra do drone. O agras t40 preço é estimado em torno de R$ 150.000,00, dependendo do pacote de baterias e acessórios.
O equipamento pode fazer em média 21,3 ha/h com uma autonomia de bateria de cerca de 7 a 10 minutos, que é o mesmo tempo para recarga total da bateria. O kit de 3 baterias permite voo praticamente contínuo como troca e recarga de baterias.
O preço é bastante variável, mas fica em torno de R$ 150.000,00 para um pacote inicial. Ao incluir kits adicionais, o preço tende a aumentar.
Outros modelos da mesma marca são os drones Agras T30 (30L), T20 (20 L) e T10 (8L) com capacidades reduzidas se comparados ao T40. Os preços também variam entre eles, com valores entre R$ 70.000,00 e R$ 150.000,00, dependendo do pacote de ferramentas e baterias incluídos no pacote de compra.
Drone DJII Agras T40 (Fonte: Xmobots)
2. Drones Eavision
A empresa EAVISION chegou ao Brasil há pouco tempo mas deve se destacar rapidamente no mercado. Seu drone de maior destaque no momento, apresentado na Agrishow 2023, é o EA-30X PRO.
A sua capacidade é de 30 L para pulverização e 40 L para semeadura. Permite uma cobertura de aplicação de até 22,5 ha/h, com eficiência de até 92%.
A autonomia da bateria é de cerca de 8 a 12 minutos e o carregamento da bateria leva cerca de 10 minutos. Outros modelos da da empresa são o Falcon, o Tucano e o EA-30X.
O principal drone da empresa é o C-50 que tem capacidade de 50 L de líquido para aspersão. Outros modelos variam de 6 a 30 kg (ou L) e se adaptam às necessidades de diferentes produtores.
O principal drone da XAG é o XAG P100 que tem capacidade de 40 L e 60 L para líquidos e sólidos. Outros modelos com menores capacidades de tanque também estão disponíveis.
Os grandes avanços dos drones recém lançados pela empresa são relacionados à baixa necessidade de interação com um operador. Os sistemas de defesa de voo e detecção de obstáculos são bastante desenvolvidos.
Os drones de maior capacidade são indicados para fazendas de grande porte que necessitam de operações intensivas de pulverização ou semeadura em grandes áreas.
Drones de 100 litros: Drones como o drone pulverizador 100 litros preço são capazes de cobrir grandes áreas com uma única carga, sendo ideais para culturas de larga escala.
Autonomia prolongada: Com maior capacidade de carga, esses drones requerem menos recargas, o que aumenta a eficiência no campo.
Preço e retorno sobre investimento: Embora o preço do drone pulverizador 100 litros seja mais alto, a economia em tempo e a maior produtividade justificam o investimento.
Esses drones são recomendados para produtores que desejam maximizar a produtividade e reduzir custos em grandes áreas de cultivo.
Vantagens e desvantagens de drone para pulverização
O uso de drones para pulverização apresenta grandes particularidades, e sua indicação de uso precisa ser muito bem estudada. Veja as principais vantagens dessa técnica.
Precisão: os drones pulverizadores podem efetuar a aplicação de produtos em áreas bastante específicas da lavoura. O drone para lavoura facilita o tratamento das plantas de forma precisa, atingindo até as áreas mais difíceis de acesso;
Eficiência no uso de produtos: por ser mais preciso e poder ser rastreado por sistemas de GPS agrícola, os drones agrícolas pulverizadores podem pulverizar diferencialmente em áreas contrastantes, gerando economia e aumentando eficiência do processo;
Diminuição no uso de água: normalmente as aplicações por drones pulverizadores utilizam cerca de 10 a 15 L de calda/ha, enquanto que máquinas terrestres necessitam aplicar 80 a 100 L/ha de calda;
Diminuição da necessidade de mão de obra: esses equipamentos podem voar por conta própria ou controlados por apenas uma pessoa. Isso diminui os riscos de erros humanos e também a exposição de operadores a produtos;
Diminuição dacompactação do solo e danos às plantas: o uso de drones não causa compactação do solo e nem danos de derrubada ou arranquio de plantas, comuns em outras técnicas;
Aplicação de herbicida com drone: Os drones também são utilizados para a aplicação de herbicidas de forma mais precisa, evitando o desperdício de produtos químicos e minimizando os impactos ambientais.
Terrenos em declive ou com alta umidade de solo: as condições do terrenos muitas vezes limitam a entrada de máquinas mais pesadas, o que não acontece com o drone;
Uso específico para algumas culturas: culturas como o milho, em estágio avançado de desenvolvimento, limitam a entrada de certas máquinas pela altura da planta. Isso também não ocorre com uso de drones.
Manutenção e Desafios Técnicos dos Drones Agrícolas
Apesar das grandes vantagens que os drones de pulverização agrícola oferecem no agronegócio, é fundamental considerar a manutenção preventiva desses equipamentos para garantir seu bom funcionamento a longo prazo.
A vida útil de um drone agrícola pulverizador, como o drone DJI Agras T40, depende diretamente do cuidado com suas peças, como baterias, motores e hélices. Um plano de manutenção eficiente pode reduzir o risco de falhas durante as operações, evitando paradas imprevistas e perdas de produtividade.
Outro desafio comum para quem utiliza drones profissionais para agricultura é a autonomia limitada. Por exemplo, um drone pulverizador 50 litros ou até mesmo o drone T40 exige trocas frequentes de baterias para cobrir grandes áreas de cultivo.
Isso pode impactar o valor do drone pulverizador a longo prazo, já que a frequência de recargas ou substituições precisa ser calculada com precisão para manter a operação viável.
As condições meteorológicas, como ventos fortes e chuvas, também afetam o desempenho, tornando fundamental o planejamento das atividades em momentos ideais.
Além disso, conhecer os custos de manutenção e operação de modelos como o drone para pulverização ou o drone agrícola de 30 litros pode ajudar os produtores a determinar quanto custa um drone pulverizador ao longo de sua vida útil.
Isso inclui não apenas o preço inicial do drone para lavoura, mas também os custos operacionais associados à sua manutenção.
Compreender esses desafios técnicos e preparar-se para eles pode garantir uma maior eficiência no uso dos drones agro no campo, otimizando os custos operacionais e aumentando a rentabilidade agrícola.
Drones Agro: Inovações e Avanços Tecnológicos
Os drones agrícolas estão se tornando ferramentas essenciais na modernização do agronegócio. Eles não são utilizados apenas para a pulverização, mas também para outras operações como a semeadura e o mapeamento. Nos últimos anos, os drones agro evoluíram significativamente, trazendo diversas inovações tecnológicas:
Aumento da capacidade de armazenamento: Drones com maior capacidade de carga conseguem cobrir áreas maiores com menos interrupções para recarga.
Maior autonomia de voo: As melhorias na autonomia das baterias e na eficiência de voo permitem maior tempo de operação contínua, resultando em mais produtividade no campo.
Monitoramento inteligente: Sistemas avançados de monitoramento e controle de voo, que reduzem a necessidade de intervenção humana, aumentam a precisão e a segurança das operações.
Tecnologia de mapeamento e aplicação de insumos: Utilizando sensores e GPS, os drones agro aplicam defensivos e fertilizantes com extrema precisão, minimizando o desperdício e maximizando os resultados das operações.
Os drones agrícolas não só oferecem eficiência e precisão nas atividades, mas também contribuem para uma agricultura mais sustentável, economizando água e produtos químicos.
Para saber mais sobre como os drones estão transformando a agricultura, confira nosso artigo completo sobre drones na agricultura.
Como Aegro pode auxiliar na gestão agrícola?
A gestão eficiente das atividades agrícolas é essencial para maximizar a produtividade e reduzir custos, principalmente com o uso de tecnologias avançadas como drones.
A plataforma de gestão agrícola da Aegro oferece ferramentas que ajudam os produtores a planejar, monitorar e otimizar suas operações agrícolas de maneira integrada. Com Aegro, você pode:
Planejar e registrar todas as atividades agrícolas, desde o plantio até a colheita;
Acompanhar o uso de insumos e aplicar defensivos de forma mais eficiente;
Controlar os custos operacionais e melhorar a rentabilidade da fazenda;
Gerar relatórios detalhados para acompanhar os resultados das operações agrícolas.
Embora Aegro não gerencie ainda diretamente drones, sua plataforma oferece suporte completo para a gestão agrícola, facilitando a integração de novas tecnologias nas fazendas.