Smart farming: entenda o que é e confira algumas ferramentas que podem melhorar desde a aplicação de insumos até a análise de resultados da sua propriedade.
Umafazenda inteligente é aquela que adota tecnologias que permitam ao produtor acompanhar as atividades do negócio rural de forma digital, em tempo quase real e gerando dados que embasam uma tomada de decisão rápida e assertiva.
Assim, ele tem condição de entender qual máquina é mais eficiente na lavoura e como melhorar a aplicação de insumos para economizar com os defensivos, por exemplo.
Com tanta tecnologia disponível – e cada vez mais acessível – no mercado, algumas se destacam. Confira a seguir as dicas para tornar sua propriedade uma smart farming!
O que é Smart Farming ou fazenda inteligente?
O termo smart farming significa fazenda inteligente ou agricultura inteligente e está relacionado ao uso de tecnologias avançadas no campo. O objetivo de tornar a fazenda inteligente é ter mais dados e informações relevantes da empresa rural para facilitar a tomada de decisão, otimizar as operações e melhorar a produtividade.
Com apoio das ferramentas certas, as atividades da fazenda ficam mais rápidas e precisas. Isso proporciona economia de tempo operacional e de dinheiro, quando se evita comprar mais do mesmo produto que já está em estoque, por exemplo.
A agricultura conectada é uma tendência real e as soluções tecnológicas voltadas ao agronegócio estão cada vez mais acessíveis, sendo que algumas delas merecem destaque:
aplicativos e plataformas que trabalham com dados georreferenciados.
Muitos aplicativos e ferramentas também já funcionam offline, ou seja, sem conexão com a internet, sendo muito úteis para a coleta de dados em locais que ainda não há conectividade.
A seguir, listei as principais tecnologias para uma smart farming:
5 ferramentas para tornar sua fazenda inteligente
1 – Telemetria
Sensores acoplados às máquinas agrícolas permitem ter controle das operações em tempo real. Com as máquinas conectadas, é possível ajustar as operações ainda em campo.
Inúmeros softwares e plataformas agrícolas geram relatórios personalizados que podem ser analisados para otimização das operações.
Por meio das ferramentas de telemetria é possível saber qual máquina é mais eficiente, bem como custos com combustível, quebra de peças, manutenções e eficiências operacionais, deixando a fazenda mais tecnológica.
Robôs, drones e sensores estão cada vez mais presentes no campo. Hoje, por exemplo, já é possível enxergar manchas provenientes de pragas e doenças na lavoura com imagens de satélite ou de drones.
Com as escalas de produção e o tamanho das fazendas cada vez maiores, os sensores ajudam a entender corretamente o que acontece em cada porção da lavoura.
A utilização desses equipamentos de robótica, drones e sensores permite:
aumento da eficiência produtiva;
levantamento massivo de dados do campo;
geração de mapas de atributos específicos das lavouras;
Por meio do auxílio de sensores é possível coletar uma quantidade muito grande de dados e tomar decisões mais assertivas.
Alguns equipamentos presentes no mercado, como sensores de condutividade elétrica e sensores de biomassa, coletam dados a cada 1 segundo no campo. Isso facilita uma cobertura maior das áreas de interesse da fazenda, permitindo a criação de mapas mais fidedignos das áreas.
3 – Softwares de Agricultura de Precisão
A Agricultura de Precisão é um conceito que entende que as lavouras não são uniformes e busca explorar essas manchas visando maior retorno econômico.
Hoje temos softwares gratuitos, como QGIS, que permitem que sejam criados mapas de fertilidade, mapas de produtividade e mapas gerais das fazendas, otimizando as aplicações de insumos.
Temos também algumas plataformas nacionais como Falkermap, Mappa, Inceres, que fornecem planos pagos que auxiliam quem não possui experiência em geoprocessamento dos dados.
4 – Aplicativos gratuitos
Alguns aplicativos também podem se tornar importantes ferramentas para deixar sua fazenda inteligente! E o melhor de tudo: têm zero ou baixo custo para utilização no celular.
Separei alguns aplicativos gratuitos que você deve conhecer e utilizar em sua empresa rural:
C7 GPS Dados: aplicativo para coleta de solo ou dados georreferenciados nas lavouras;
Navegador de Campo: aplicativo de direção, com linhas paralelas para agricultura de precisão, mensuração de áreas, criação de linhas paralelas para aplicação;
Google Earth: contém imagens de satélite do mundo todo, auxiliando no desenho de fazendas, talhões e separação de áreas;
Climatempo: permite ter acesso à previsão do tempo para 15 dias, mapa de raios, radar meteorológico;
AgroMercado: o produtor rural também precisa ficar atento às cotações agropecuárias e, nesse aplicativo, é possível selecionar as culturas favoritas;
Pasto Certo: também voltado para a pecuária, é um app com informações completas sobre os principais tipos de pasto do país, os cuidados e a melhor utilização de cada um deles.
Existe uma infinidade de aplicativos gratuitos e pagos que podem ser aplicados no campo para agregar valor e otimizar os manejos realizados.
Selecione os que mais atendem às demandas da sua fazendas e que farão com que os objetivos sejam alcançados mais rapidamente.
5 – Softwares de gestão
Um software de gestão da fazendaagrega dados estratégicos que ajudam você a propor melhorias na propriedade e ganhar eficiência.
O Aegro, por exemplo, une as rotinas do campo e do escritório para te oferecer uma visão completa do processo produtivo.
Informações de manejo, maquinário, estoque e contas a pagar ficam centralizadas em um sistema fácil de usar.
Assim, você consegue gerar relatórios detalhados de custo e rentabilidade para analisar a saúde do seu negócio rural.
Outra vantagem do Aegro é que ele está disponível para computadores e celulares. No celular, o app funciona mesmo sem internet.
Além disso, a sua equipe pode acessar o software simultaneamente e trabalhar de forma muito mais sincronizada.
As ferramentas de agricultura digital estão cada vez mais presentes nas fazendas brasileiras.
Atualmente temos ferramentas, aplicativos e softwares para cada tipo, tamanho ou objetivo da propriedade.
As otimizações estão muito relacionadas com as tecnologias empregadas nas fazendas e não se adaptar às tendências pode significar estar fora do mercado.
As fazendas digitais serão cada vez mais tecnificadas com o auxílio de softwares e sistemas de manejo diferenciados, que devem sempre prezar por ganhos em produtividade e se adequar à sustentabilidade do sistema.
Você utiliza algumas dessas ferramentas de smart farming para deixar sua fazenda inteligente? Quer conhecer melhor o Aegro? Fale com um de nossos consultores aqui!
Atualizamos o app Aegro! Agora você pode fazer seu controle financeiro rural pelo celular.
Uma boa gestão de custos agrícolas não acontece só no escritório.
Sem dúvida, cada decisão que o produtor toma sobre o seu dinheiro ao longo do dia impacta a saúde do negócio rural.
É importante fazer as melhores escolhas durante uma visita à revendedora de insumos, à agência bancária ou mesmo ao contador. Para isso, é preciso ter osindicadores financeiros da fazenda atualizados e sempre em mãos.
Parece difícil? Se você organiza as suas contas com o Aegro, já tem todas as informações necessárias para traçar estratégias eficientes de compra.
E com as novas funcionalidades do nosso aplicativo para celular, vai ficar ainda mais fácil controlar as finanças da fazenda.
Gestão financeira no seu bolso
Quem usa o app Aegro para registrar as atividades de campo, consultar estoque da fazenda e gerenciar máquinas percebe que a rotina se torna muito mais prática.
Afinal, o celular está sempre no bolso. É uma fonte rápida de informação e um espaço seguro para guardar seus dados.
Por que, então, não trazer essas vantagens para a área financeira da fazenda?
Nós desenvolvemos um painel de controle de custos que vai ser o braço direito de proprietários, gerentes econsultores financeiros.
Através dele, você acessa o seu histórico de gastos, lança novas despesas, obtém previsões de pagamentos e verifica o saldo das suas contas.
Tudo isso pode ser feito sem internet, pois entendemos que a conectividade ainda é um problema em muitos locais do Brasil.
A seguir, nós vamos te apresentar as novas funcionalidades e mostrar como esses indicadores vão ser úteis em diversas situações do seu cotidiano.
Veja como o app Aegro evoluiu para oferecer mais mobilidade ao seu trabalho!
Mantenha o fluxo de caixa atualizado
É comum que os fazendeiros se envolvam tanto com a lavoura quanto com o escritório.
Porém, depois de um longo dia no campo, nem sempre dá tempo ou vontade de se sentar em frente ao computador para lançar as notas de compra.
As contas vão acumulando e, quando você vê, os números que estão no seu software de gestão não batem mais com a realidade.
Para facilitar o lançamento de gastos no Aegro, nós disponibilizamos essa operação pelo seu celular. Assim, você pode inserir uma despesa no sistema em tempo real.
Cadastre o abastecimento no posto de gasolina e anexe uma foto do comprovante físico de pagamento para detalhar o registro.
Isso vai reduzir a sua carga de trabalho durante a noite ou nos finais de semana, ajudando você a colocar o fluxo de caixa em ordem.
Evite compras que não cabem no orçamento
Decidir sobre novos investimentos, como a renovação do maquinário, nunca é uma tarefa fácil.
De fato, é fundamental que você faça o planejamento orçamentário da safra com o Aegro para entender quais compras cabem no bolso.
Ainda assim, no caso de uma aquisição menor ou no surgimento de uma oportunidade imprevista, você pode ficar tentado a abrir a carteira.
Não tem problema algum! Basta verificar, no aplicativo móvel do Aegro, o saldo total das suas contas bancárias.
Além disso, você consegue navegar até as despesas dos próximos meses antes de se comprometer com outra parcela.
Essa é uma forma ágil de analisar quanto capital você tem disponível, para garantir que a nova compra não prejudique pagamentos futuros.
Negocie com os seus fornecedores
Provavelmente, você não lembra de cabeça o quanto pagou por aquela variedade de semente ou por determinado fertilizante.
Mas você com certeza conhece o seu custo de produção agrícolae entende que qualquer economia com insumos é fundamental.
A flutuação do câmbio acontece de uma safra para a outra e você pode encontrar preços abusivos.
Portanto, negociar valores e condições com os seus fornecedores é uma etapa importante da compra.
Abra o Aegro no seu celular para conferir o quanto você pagou na última compra, qual foi a quantidade de produto comprada e a forma de parcelamento. Levantar o valor que você fechou anteriormente com a distribuidora vizinha também pode render bons acordos.
Saiba onde está o seu dinheiro
O objetivo central de controlar as movimentações financeiras da fazenda com um aplicativo como o Aegro é ver a trajetória do seu dinheiro na safra. Desta maneira, nós trabalhamos para te entregar uma visualização cada vez mais intuitiva dos seus dados.
E é isso que o novo gráfico de valores em estoque concede a você. A partir de agora, você pode descobrir pelo app Aegro o quanto tem investido em cada categoria de insumos. Um clique nesta seção te leva diretamente para a tela de estoque, onde você verifica o valor unitário dos itens.
No final do ciclo produtivo, o valor total da categoria de insumos ainda serve de alerta para o desperdício com compras excedentes.
Pare de atrasar o pagamento de contas
Você acorda de manhã cedo, toma o seu café e começa a pensar em todas as contas que estão atrasadas? Saber qual é a data de vencimento dos seus boletos ajuda a evitar juros e multas por mera desorganização.
Felizmente, o painel financeiro do Aegro mostra quais são as suas parcelas pendentes. Acesse essa informação no seu celular antes mesmo de sair da cama e já se programe para cumprir o prazo. Com um clique, você marca o pagamento da parcela pelo Aegro.
O uso do aplicativo também vai ser indispensável na hora de sacar dinheiro para compromissos recorrentes, como a remuneração dos funcionários.
Veja o valor exato do salário que foi pago no mês anterior enquanto está no caixa eletrônico, sem precisar ligar para alguém ou adiar a tarefa.
Acompanhe o trabalho da sua equipe
Caso você tenha um profissional ou uma equipe responsável por fazer os seus lançamentos no Aegro, o nosso aplicativo móvel também será útil. Monitore, de onde você estiver, se as notas fiscais que chegaram no dia foram ou não registradas no sistema.
Você ainda pode usar o seu celular para ter uma perspectiva mais objetiva das contas da fazenda. Afinal, você não possui o hábito de usar a área financeira do Aegro no computador e nem deseja se envolver com o operacional. Tudo bem!
Uma consulta breve ao app te dá uma boa noção da situação atual da propriedade e do que está por vir. É uma excelente forma de se manter atualizado enquanto os relatórios contábeis não chegam.
Simplifique a gestão do seu negócio com a importação financeira de contas a pagar e receber
A importação de histórico financeiro é o jeito mais simples e prático de começar a utilizar o Aegro.
Importe os dados de contas a pagar e receber de suas planilhas ou de outras ferramentas e ganhe agilidade no uso do sistema. Assim, você mantém o controle do seu histórico e garante a eficiência do seu time, reduzindo o tempo gasto com a digitação dos dados para outras atividades.
Seus dados são importados de uma vez, permitindo que o Aegro utilize as informações para gerar as análises necessárias para o controle do negócio.
Biotecnologia na agricultura: o que é, importância no setor, organismos geneticamente modificados e mais!
Plantas mais nutritivas, cultivares mais resistentes ao ataque de pragas… Se tudo isso já é uma realidade no campo, só é possível graças ao avanço da biotecnologia na agricultura.
Ela é uma realidade muito mais próxima do que pode parecer e não para de evoluir na busca de soluções mais sustentáveis para os problemas do campo e desafios alimentares que estão por vir.
Hoje, dezenas de produtos com biotecnologia estão em desenvolvimento e devem ser lançados em breve, como a soja tolerante à seca. Quer entender melhor tudo isso e conhecer as novidades? Confira a seguir!
O que é biotecnologia?
Conceitualmente, o termo biotecnologia consiste na união da biologia com a tecnologia. É um conjunto de técnicas que utiliza organismos no desenvolvimento de produtos ou processos.
Embora muitas vezes se pense que a biotecnologia é uma técnica recente, ela está presente em nosso dia a dia há muito tempo! A biotecnologia surgiu por volta de 1.800 a.C., com a utilização de microrganismos para os processos fermentativos para produção de vinhos, pães, queijos e cervejas.
Com o passar dos anos, essa técnica foi aprimorada e ganhou espaço em diversas áreas como a medicina, a farmácia e a agricultura.
Contudo, o fato mais marcante foi quando pesquisadores descobriram que podiam manipular o material genético dos organismos (DNA).
Mas você deve estar pensando: qual a ligação dessa teoria com a prática?
A biotecnologia veio para revolucionar diversos setores! Com ela, os pesquisadores podem manipular o DNA de uma planta ou de um microrganismo, por exemplo, retirando ou acrescentando alguma característica de importância. De modo geral, essa técnica abrange principalmente o uso do DNA.
Principais produtos da biotecnologia (Fonte: Embrapa)
Agora vamos entender a aplicabilidade e importância dessa técnica na agricultura?
Importância da biotecnologia na agricultura
A biotecnologia na agricultura ganhou lugar de destaque por tornar a produção mais eficaz. Estudos nessa área permitem identificar e selecionar genes de interesse, obtendo características agronômicas desejáveis como tolerância a clima adverso, resistência a doenças e outras necessárias para reduzir perdas e alcançar altas produtividades.
Na prática, a biotecnologia juntamente com a engenharia genética já desenvolveu plantas tolerantes a herbicidas, como é o caso da soja RR e resistentes a insetos, como a tecnologia Bt.
A biotecnologia possibilita a criação de organismos geneticamente modificados (OGMs), ou seja, transferindo genes de uma espécie para outra. Vou explicar melhor:
Os organismos geneticamente modificados ou transgênicos, como são popularmente conhecidos, são frutos da biotecnologia. Foram criados visando solucionar problemas do dia a dia no campo.
Trazem inúmeros benefícios como maior produtividade, maior qualidade dos produtos e, consequentemente, maior rentabilidade.
Isso se reflete em menos aplicações de herbicidas, inseticidas e fungicidas, auxiliando na preservação do meio ambiente.
O algodão, por exemplo, é uma das culturas que mais necessita de aplicação de produtos químicos. O número de pulverizações é de aproximadamente 20 aplicações por safra.
A utilização da tecnologia Bt facilitou o Manejo Integrado de Pragas (MIP) da lavoura de algodão, diminuindo o número de aplicações de inseticidas.
Estudos realizados na China indicam que essa tecnologia pode reduzir em até 67% a aplicação de inseticida.
Os cultivos transgênicos, quando bem manejados, podem ainda diminuir as perdas no campo.
Vale lembrar que, antes de chegar a você, todos os produtos transgênicos passaram por inúmeros testes, tanto de campo quanto de laboratório, para avaliar eficiência e segurança.
Após os diversos testes, os produtos transgênicos devem ser aprovados legalmente. A Lei 11.105/05 é a que regulamenta as atividades com biotecnologia em geral, inclusive com plantas transgênicas.
Ela indica que um transgênico deve ser obrigatoriamente testado desde a sua descoberta até liberação como produto comercial.
Todos esses estudos levam em média 10 anos para serem concluídos e visam garantir que o produto é seguro tanto para a produção de alimentos quanto para o meio ambiente.
São inúmeras etapas, bastante criteriosas, ligadas à biossegurança. Depois de analisado e aprovado pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), é que o produto vai para o mercado.
Os membros da CTNBio são pesquisadores especializados, de diversas partes do país. A Comissão avalia os organismos geneticamente modificados detalhadamente, observando as possíveis vantagens e desvantagens, além de impactos à saúde humana, animal, meio ambiente e à agricultura.
Ao final das análises, um parecer sobre o organismo geneticamente modificado é expedido, indicando se o produto pode ou não ser liberado para comercialização.
Apesar dessas tecnologias auxiliarem muito no manejo, quando utilizadas sem planejamento, podem ser uma desvantagem no campo.
Por isso, o uso das tecnologias deve ser feito de maneira consciente para não selecionar organismos resistentes.
Próximos avanços da biotecnologia na agricultura
Existem muitos outros produtos geneticamente modificados em fase de desenvolvimento ou em fase final para comercialização.
Separei algumas informações sobre o que vem por aí:
Soja tolerante à seca
A CTNBio já aprovou essa tecnologia de soja tolerante à seca, mas o lançamento comercial da característica HB4® no Brasil depende de aprovações dos principais países importadores de grãos de soja.
Além da característica HB4® sozinha, um outro evento combinando HB4® com tolerância ao herbicida glifosato também foi aprovado. Esse processo, juntamente com o registro de variedades, está em andamento.
Esse novo evento permitirá aos produtores de soja proteger os rendimentos sob condições de estresses climáticos, proporcionando maior estabilidade ao cultivo.
Algodão: WideStrike 3
A CTNBio também já aprovou essa tecnologia e o lançamento comercial da empresa TMG aconteceu nesse mês de agosto de 2020.
É uma tecnologia que visa proteção contra os insetos. Contém três eventos:
proteínas Cry1Ac e Cry1F e uma proteína inseticida vegetativa (Vip3A) do Bacillus thuringiensis (Bt).
WideStrike oferece proteção superior durante todo o ciclo da cultura do algodão, protegendo a plantação de uma grande variedade de pragas importantes.
Outras tecnologias
Outras tecnologias vêm sendo desenvolvidas pela Embrapa como:
soja Cultivance resistente a herbicida AHAS;
método para a produção de plantas sem sementes;
produção de plantas transgênicas que produzem proteínas inseticidas;
produção de plantas transgênicas mais tolerantes ao déficit hídrico e estresse salino;
métodos para o biocontrole de insetos;
método de produzir planta de soja com composição diferenciada de ácidos graxos na semente.
Nesta página da Embrapa você consegue acompanhar essas e outras novidades que estão sendo estudadas e podem ser lançadas em breve!
Conclusão
A biotecnologia é peça-chave na agricultura moderna, sendo forte aliada para altas produtividades.
Mostramos neste artigo o que é a biotecnologia, sua importância na agricultura e como ela está inserida no dia a dia do campo.
Você pôde conferir também informações sobre a biossegurança e novas tecnologias que chegarão em breve ao campo.
O mapeamento da fertilidade do solo, por exemplo, é uma prática que auxilia a entender melhor as manchas nas lavouras e a fazer a aplicação mais racional dos produtos. Isso se traduz em eficiência e até mesmo economia na utilização.
Quer entender mais sobre como gerar os mapas de fertilidade e utilizá-los da melhor forma na fazenda? Confira a seguir!
O que são mapas de fertilidade do solo?
O mapeamento de fertilidade do solo é uma prática que considera a variabilidade dos elementos presentes no solo. Os mapas indicam as manchas de nutrientes conforme sua localização espacial e têm grande utilidade para a Agricultura de Precisão (AP).
Em outras palavras, os mapas de fertilidade servem para aplicação de fertilizantes e corretivos em doses variadas nas áreas. Isso faz com que a aplicação seja otimizada, baseada nos mapas de cada talhão ou lavoura.
Algumas soluções de AP utilizadas no Brasil, como os mapas de fertilidade do solo, são focadas na aplicação desses insumos, de acordo com as manchas. Porém, o conceito de agricultura de precisão vai além da aplicação de fertilizantes e corretivos em taxas variadas.
Dentro dos conceitos de agricultura de precisão temos também toda a gestão da lavoura de forma diferenciada, seja para sementes, produtividade, compactação do solo, infestações de pragas, plantas daninhas, entre outras.
Os mapas de fertilidade do solo e os de produtividade são as principais estratégias para manejo das lavouras e reposição de nutrientes de forma localizada.
A maioria dos usuários de agricultura de precisão no Brasil inicia seu manejo com amostragens georreferenciadas de solo.
As amostragens geralmente são em grade, por ponto ou célula, ou amostragem inteligente, levando em consideração outros atributos dos talhões para orientar as coletas de solo.
A amostragem georreferenciada é relativamente simples e, devido a isso, é muito utilizada para criação dos mapas de fertilidade do solo.
Como realizar o mapeamento da fertilidade do solo
O primeiro passo para realizar o mapeamento da fertilidade do solo consiste na criação da grade amostral. Isso pode ser feitoem aplicativos de celular ou softwares dedicados de sistema de informação geográfica (SIG), como o QGIS, entre outros.
Posteriormente à criação da grade, o usuário vai a campo realizar a retirada das amostras com trado, quadriciclos ou amostradoras elétricas, à combustão ou hidráulicas.
Essas amostras são enviadas ao laboratório que, por sua vez, realiza as análises e devolve os dados brutos ou até mesmo já processados e interpolados ao usuário.
Tais mapas podem ser utilizados para confecção dos mapas de recomendação de adubação e posterior aplicação no campo com máquinas específicas. Todo esse procedimento leva em torno de 10 a 20 dias.
A agilidade dessa metodologia satisfaz os produtores com a criação dos mapas de fertilidade. Uma vez com estes mapas, é possível aplicar os insumos de acordo com os teores e necessidades no solo.
A outra forma de realizar a aplicação é baseada nos mapas de produtividade, que além de analisar somente os nutrientes presentes nos solos, leva em consideração a produtividade das culturas e, consequentemente, extração de nutrientes.
A utilização dos mapas de produtividade requer certo conhecimento por parte do produtor, além da correta calibração dos equipamentos instalados nas máquinas. Devido a esses fatores, os mapas de produtividade ainda não são os mais utilizados no Brasil.
Como interpretar os mapas de fertilidade corretamente
Os mapas de fertilidade analisados em conjunto com os mapas de produtividade trazem melhores resultados aos produtores. O maior volume de dados facilita o diagnóstico de acordo com a variabilidade e as manchas presentes nas lavouras.
O entendimento das relações entre causa e efeito podem ser melhor interpretados com o auxílio de ambos os mapas, uma vez que áreas com fertilidades mais baixas apresentam menores produtividades.
Algumas interpretações podem ser realizadas de acordo com o modelo de gestão de cada fazenda.
Algumas fazendas buscam aumentos de produtividade. Dessa forma, analisam os mapas de fertilidade e, além de simplesmente repor os nutrientes, utilizam conceitos agronômicos para inserção de maiores doses para elevar a produtividade.
Outra estratégia de gestão pode ser a redução do uso de insumos. Nesse caso, os mapas de fertilidade do solo servirão de guia para aplicações localizadas, visando suprir o que foi extraído pelas culturas ou o que está em falta nos solos.
A economia de insumos é evidente em muitos casos, principalmente para calcário e fertilizantes, devido ao simples fato da recomendação em dose única se basear, geralmente, nas maiores necessidades dos talhões.
Como aplicar os insumos em taxas variadas
A aplicação dos insumos em taxas variadas baseadas no mapeamento de fertilidade do solo é governada por equipamentos específicos para esta finalidade.
As máquinas possuem alguns sistemas acessórios e, dentre eles, sempre estão presentes:
GPS (para localização das lavouras);
monitor (responsável por integrar todo o sistema e ler o mapa de recomendação);
controladores (que governam a aplicação, atuando na velocidade da esteira ou abertura da comporta).
Mesmo quem não tem máquinas com estes kits pode aplicar de forma diferenciada e otimizada.
A aplicação de insumos pode ser realizada com a demarcação prévia de zonas dentro das lavouras, com auxílio de aplicativos de celular.
As aplicações dentro das zonas será fixa, porém, de uma zona a outra, pode-se mudar a dose e regular a máquina para nova taxa, realizando a aplicaçãosem a necessidade de máquinas ou equipamentos mais caros.
Um aplicativo que pode ser utilizado nestes casos é o Field Navigator. Com o auxílio do GPS do celular, é possível demarcar as zonas no campo e realizar as aplicações baseadas nos mapas de fertilidade dos solos.
Conclusão
O mapeamento da fertilidade do solo auxilia no correto entendimento das manchas e das necessidades dos insumos de cada porção das lavouras.
Os mapas de fertilidade do solo pode ser o início dos mapeamentos para quem quer iniciar a agricultura de precisão em suas lavouras.
Atualmente, temos inúmeros prestadores de serviço que realizam desde a amostragem georreferenciada do solo até a criação dos mapas de recomendações para aplicações otimizadas dos insumos.
Cabe a você decidir se irá realizar os mapeamentos por conta própria ou terceirizar este tipo de serviços em suas propriedades.
Uma coisa é certa: realizando ou não a amostragem, os mapas de fertilidade de cada talhão devem ser guardados e analisados ano após ano. O acompanhamento histórico pode auxiliar bastante no entendimento correto do que ocorre em cada mancha da sua lavoura!
Aplicação localizada de insumos: entenda como fazer sem precisar investir em máquinas e equipamentos caros
Hoje existem inúmeras ferramentas de agricultura digitalsendo utilizadas nas fazendas para otimizar as aplicações de insumos agrícolas.
Mas você não precisa de máquinas caras para aplicar os insumos de maneira localizada nos talhões!
Com conceitos de agricultura de precisão e ferramentas tecnológicas, o manejo pode se tornar muito mais rentável. Acompanhe neste artigo como realizar as aplicações em doses variadas na sua fazenda usando ferramentas específicas ou gratuitas!
O que é aplicação localizada de insumos
A aplicação localizada é uma forma de manejar as lavouras aplicando doses diferentes de acordo com as necessidades de cada mancha presente na lavoura.
Os conceitos deagricultura de precisão nos mostram que as lavouras não são uniformes. Existem manchas de variabilidade nos talhões e a AP fornece ferramentas que auxiliam na identificação, interpretação e recomendação destes insumos de maneira diferenciada.
A agricultura de precisão visa entender as manchas nas lavouras, explorando-as e tirando proveito econômico e sustentável delas.
Com o auxílio de mapas georreferenciados é possível ir a campo coletar os dados, sejam provenientes de análise de solo, mapas de produtividade ou provenientes de sensores, e atuar aplicando insumos em taxa variável, baseando-se nessas manchas.
As aplicações localizadas podem ser realizadas de diversas maneiras dentro das lavouras.
As estratégias podem variar para atender tanto quem possui máquinas com GPS e kits de aplicação em taxas variáveis quanto quem não tem tais equipamentos, mas também deseja otimizar suas aplicações em campo.
A primeira delas e a mais conhecida é a aplicação utilizando máquinas equipadas com kits que englobam:
controladoras que atuam regulando a abertura da comporta ou a velocidade da esteira para mudanças nas doses aplicadas.
Mas também é possível realizar a aplicação em doses variadas sem precisar gastar com máquinas e equipamentos caros, como você verá explicado mais a frente.
Como fazer a aplicação localizada de insumos sem comprar máquinas caras
Existem diversas estratégias que podem ser realizadas para a aplicação dos insumos em doses variadas nas lavouras.
Hoje já é possível, com o auxílio de softwares computacionais gratuitos como o QGIS, confeccionar mapas e analisar as manchas presentes em cada porção da lavoura.
Se você não possui ferramentas adequadas para aplicar os produtos automaticamente, baseados nos mapas, você pode optar por fazer a aplicação por células ou zonas.
Em softwares como QGIS é fácil simplificar o mapa e ir ao campo regular a máquina para aplicar doses fixas dentro das zonas, porém, alterar as doses de uma zona para outra.
Para demarcação das zonas e dos limites você pode usar um aplicativo de celular com GPS para orientação. É possível até criar linhas paralelas de acordo com a largura de aplicação das máquinas que serão utilizadas.
Dessa forma, com a aplicadora de calcário da fazenda, é possível aplicar os insumos de maneira localizada e mais eficiente, o que resultará em maiores retornos financeiros.
O aplicativo para demarcação das zonas em campo é o Navegador de Campo ou Field Navigator.
Usando este aplicativo, é possível fazer as aplicações no campo de acordo com as zonas demarcadas com o auxílio do celular ou tablet.
Como analisar os dados para tomada de decisão
Conforme já citado, a primeira etapa do processo de aplicação localizada de insumos é a investigação em campo ou via sensoriamento remoto.
Com mapas e informações dos talhões em mãos fica mais fácil tomar decisões e entender melhor o que acontece na lavoura.
Mapas de fertilidade dos solos mostram quais áreas necessitam de dosagens diferentes de insumos e propiciam aplicação em doses variadas, sendo mais eficientes nas operações de campo.
Posteriormente às análises, a ação de gestão dos insumos e doses variadas pode ser realizada utilizando-se máquinas automatizadas ou não.
As aplicações em doses variadas podem ser realizadas para diversos insumos presentes nas fazendas, desde sementes, doses de herbicidas, teores de nutrientes, entre outros.
A tendência para o futuro é que sejam aplicadas populações de plantas em doses variadas, de acordo com a fertilidade dos solos em questão, e até semeadura de híbridos diferentes.
Aplicações de caldas com vazões diferentes também estarão cada vez mais presentes nas lavouras.
Na aplicação convencional, os fertilizantes e insumos são distribuídos igualmente em toda a área, com base em uma amostragem média para os talhões ou até para a fazenda toda.
Essa aplicação de forma uniforme, pela média, pode causar desperdício de insumos e quedas na produtividade.
Já por meio da agricultura de precisão temos benefícios como:
mais segurança na tomada de decisão;
economia de insumos;
visualização detalhada da propriedade;
economia financeira;
economia de recursos;
melhoria das atividades agrícolas;
maior controle da fazenda.
A aplicação localizada, geralmente, usa produtos simples para aplicação e não fórmulas, como muitos agricultores estão acostumados.
Além disso, os equipamentos para realização da aplicação em campo exigem um certo grau de automação e calibração dos conjuntos, o que muitos ainda desconhecem.
Por fim, a criação dos mapas – seja para levantamento de dados, criação das recomendações ou investigações das manchas presentes nas lavouras – também exige certos conhecimentos práticos e teóricos.
Esse ponto acaba sendo um entrave para massificação desse tipo de operação nas lavouras. Mas, com tantas ferramentas e tecnologias de agricultura digital atuais, não continue realizando aplicações pela média!
Aplicação localizada de insumos com o Aegro
Um software de gestão agrícola como o Aegro te ajuda a organizar o seu cronograma de operações e controlar a quantidade de insumos que é aplicada em cada talhão. Assim, você consegue saber o custo real das suas áreas ao final da safra.
Além disso, você pode usar o Aegro para fazer o Manejo Integrado de Pragas na lavoura. Com uma visualização clara das infestações existentes, fica mais fácil saber onde e quando pulverizar. A escolha do defensivo certo para as pragas existentes também torna a sua aplicação mais eficiente.
Outra vantagem do aplicativo é que você pode obter imagens de satélite para analisar o Índice de Vegetação Normalizada (NDVI) da lavoura. Essa é uma forma de acompanhar a saúde da sua plantação remotamente e poupar tempo na detecção de anomalias.
O uso de um software agrícola como o Aegro ajuda a identificar talhões problemáticos e realizar aplicações localizadas
Ao descobrir quais áreas da sua propriedade apresentam problemas, você foca seus esforços de manejo onde é mais necessário e faz a aplicação localizada de insumos.
Depois, você ainda pode acompanhar pelos mapas do Aegro se as suas aplicações geraram o resultado esperado no desenvolvimento das cultivares. As imagens NDVI ficam organizadas em uma linha do tempo para que você acompanhe a evolução da safra.
Existem diversas formas de realizar aplicações localizadas de insumos para otimizar a produção agrícola, aumentando a produtividade e a rentabilidade da lavoura.
Com as ferramentas certas e aplicativos de celular, muitas vezes gratuitos, é possível melhorar as aplicações utilizando zonas de manejo pré-determinadas.
Então, para otimizar os custos da sua lavoura, busque ferramentas de agricultura digital, entenda os conceitos de agricultura de precisão e realize os tratamentos em doses variadas na sua fazenda também!
Saber onde investir é o primeiro passo para aplicar o mapeamento agrícola com drone na fazenda
Campo e tecnologia nunca estiveram tão conectados. Engana-se quem pensa que abraçar uma cultura digital em uma fazenda é ineficaz ou algo exagerado – preparação de solo, plantio e colheita: todas as etapas de uma produção agrícola podem ser potencializadas pela tecnologia.
Um bom exemplo de como unir tecnologia e agricultura são os drones, cada vez mais populares e utilizados para o mapeamento de fazendas e para obter dados do plantio.
Neste post, feito em parceria com a Horus Aeronaves, traremos orientações para quem quer aderir ao mapeamento agrícola com drone na sua propriedade: como ocorre o processo, quais são os drones utilizados e como começar a utilizá-los na sua propriedade.
Como os drones são capazes de mapear?
Este é um assunto muito técnico, portanto, explicaremos de uma maneira simplificada.
Uma foto de drone é diferente de um mapa feito com drone – este assunto rende uma discussão à parte que você pode entender melhor neste post.
O requisito obrigatório para realizar um mapeamento com drone é a capacidade do equipamento voar de maneira automática, através do seu sistema de GPS, sendo guiado por um plano de voo.
Observe como é feito o processo:
Ao tirar uma foto, o drone terá os dados de coordenadas do momento exato da foto, com latitude, longitude e altitude.
Em um voo de mapeamento, o operador seleciona a área de interesse em um aplicativo planejador de missão. Este aplicativo então ditará a trajetória do voo, observados alguns parâmetros como altitude de voo e sobreposição das imagens.
Como cada foto possui dados de coordenadas, é possível “cruzar” as informações de posicionamento entre si, através do processamento das imagens, gerando um ortomosaico – um mapa com distorções corrigidas e completamente georreferenciado.
A partir deste mapa, várias análises são possíveis – nós falaremos sobre elas depois.
Entenda sua demanda antes de escolher o drone
Certo, entendemos como ocorre o mapeamento. E agora, qual o drone ideal?
Muitos profissionais cometem o erro de comprar um drone qualquer, sem antes entender o objetivo por trás do investimento.
O universo dos drones é diversificado, existem modelos para diferentes perfis de usuários, que vão variar em valor e entregar resultados diferentes entre si.
Por isso, é muito importante que o produtor, agrônomo ou prestador de serviço tenha consciência de como pretende utilizar o seu equipamento no futuro – assim não haverá erro na escolha do tipo de drone.
Que tipo de drone escolher para o mapeamento?
De modo geral, dois tipos de drones são utilizados para o mapeamento: multirotores e asas fixas.
Ambos são capazes de desempenhar as mesmas funções praticamente em sua totalidade, tendo algumas diferenças em relação à sua capacidade de mapear áreas maiores em menos tempo e a possibilidade de embarcar diferentes sensores.
Os drones multirotores são modelos conhecidos no âmbito popular, é a imagem que vem à sua cabeça quando lê a palavra drone – aquele no formato de helicóptero, com quatro hélices.
Já os modelos de asa fixa lembram o formato de um avião, com aerodinâmica projetada para voar em uma velocidade muito mais alta.
A sua principal diferença é a capacidade de voar durante mais tempo, o que chamamos de autonomia de voo.
Enquanto um multirotor possui, em geral, 20 a 30 minutos de autonomia, os modelos de asa fixa são capazes de voar de 90 a 120 minutos – logo, são capazes de mapear áreas muito maiores.
Propriedades até 100 ha podem ser mapeadas com um multirotor. Acima de 100 ha, recomenda-se o uso de modelos de asa fixa pela sua maior capacidade de trabalho.
Como falamos anteriormente, o objetivo deve estar claro para a escolha do modelo: drones de asa fixa são capazes de embarcar câmeras com sensor multiespectral, responsáveis por mapas de saúde da vegetação, como o NDVI, por exemplo.
Além do drone, o que mais é preciso para mapear?
Com o drone em mãos, você vai precisar de um aplicativo planejador de missão, como o Pix4D Capture, DJI Pilot ou Map Pilot, por exemplo. Nos modelos de asa fixa, o fabricante geralmente fornece o software de planejamento.
Para a etapa pós-voo, será necessário processar as fotos feitas pelo drone para transformá-las em um mapa.
Este processamento pode ser feito offline, através de um software específico e um supercomputador (o que exigirá um alto investimento), ou online, com uma plataforma de processamento de imagens de drones em nuvem – uma opção mais prática e com melhor custo benefício.
É importante que o futuro operador do drone esteja capacitado para a função, realizando um curso de mapeamento com drones.
Caso você opte pelo processamento offline, também terá de se capacitar no software escolhido para fazer o processamento das imagens do drone.
No vídeo abaixo, listamos os investimentos necessários e os valores aproximados para cada etapa:
Que informações consigo extrair do mapeamento com drones?
Existem dois tipos de resultados que podem ser extraídos de um mapeamento com drones: o resultado de um processamento de imagens e os resultados a partir de um pós-processamento.
Ao finalizar um voo e processar as imagens, você terá em mãos o que chamamos de resultados “brutos” – ortomosaico, modelos digitais de terreno e superfície, índices IFV e VARI, arquivos de curvas de nível e nuvem de pontos do terreno.
Eles serão a base para as análises de pós-processamento, que fornecerão as informações mais valiosas para os produtores, como:
a verificação de falhas de plantio;
geração de shapefiles para aplicação de insumos em taxa variável;
Investir no mapeamento agrícola com drones é uma decisão importante, que deve ser tomada com base em estudo – entenda a sua demanda, seu objetivo e escolha o modelo adequado para não errar no investimento.
Com mais informações para a tomada de decisão, há melhora no manejo da propriedade, e o reflexo nos resultados serão consequência disso.
Não fique para trás – o tempo e a tecnologia já são uma realidade.
Você já faz o uso de drones para mapeamento da sua propriedade? Tem interesse de começar? Compartilha sua opinião sobre o assunto deixando seu comentário abaixo!
Monitoramento da produtividade de culturas: entenda para que servem, os sensores envolvidos e como confeccioná-los corretamente.
O entendimento das lavouras é essencial para tomada de decisões na hora do manejo dos talhões.
Os mapas de produtividade são um dos melhores indicadores do conhecimento do ciclo das culturas. Com monitoramento é possível entender as manchas da lavoura e otimizar a produção.
Conheça neste artigo como gerar mapas para fazer o correto monitoramento da produtividade de culturas e melhorar os resultados da sua lavoura.
O que são mapas de produtividade
Os mapas de produtividade são indicadores da quantidade colhida em determinado local (com auxílio de um GPS ou receptor GNSS) em uma determinada distância percorrida.
Eles são considerados o pontapé inicial para aqueles que desejam aplicar técnicas de agricultura de precisão em suas fazendas.
Para simplificar o entendimento, o monitoramento da produtividade de culturas contém as seguintes informações básicas:
quantidade de produto colhido;
tamanho da área onde foram colhidos os produtos;
coordenadas dos pontos onde foram colhidos os produtos;
De acordo com estas informações é possível criar mapas de produtividade. Porém, seu processamento em softwares dedicados e análises posteriores exigem certo conhecimento para geração de mapas confiáveis.
Junto com as informações básicas, diversos sensores atuam para que o mapa de produtividade agrícola seja fidedigno ao que encontramos em campo.
A aquisição dos dados de produtividade pode ser realizada de forma direta ou indireta.
De forma direta, sensores mensuram as medições de massa e volume. A aquisição indireta envolve sensores que estimam a quantidade colhida por meio de sinais elétricos ou hidráulicos, como por exemplo, a pressão do picador da colhedora de cana.
Sensores necessários para criar os mapas
Alguns sensores acessórios são utilizados para confeccionar os mapas de produtividade necessários para o monitoramento de produtividade de culturas.
Eles podem ser ópticos, gravimétricos, volumétricos ou, ainda, uma combinação de alguns deles.
Nas colhedoras de grãos, os sensores mais comuns são os gravimétricos, do tipo “placa de impacto”. São semelhantes às balanças que mensuram a quantidade de grãos colhidos naquela coordenada e área.
Os volumétricos também são bem comuns nas colhedoras de grãos. Eles são sensores ópticos que mensuram o volume de produto em cada talisca do elevador.
Associados a estes sensores, geralmente as colhedoras possuem sensores de umidade dos grãos para calibração para uma umidade padrão, para conversão futura, usando os grãos na mesma umidade.
Os teores de umidade para colheita de soja e milhopodem variar de 12% a 15%, de acordo com as variedades e cultivares utilizadas. Mas, dentro das lavouras, a umidade nos grãos varia e o sensor serve para calibrar todos os valores para um padrão pré-estabelecido.
Em culturas como a da cana-de-açúcar existem ainda opções que mensuram volume do que passa no elevador da colhedora, utilizando câmeras fotográficas.
Em batata e beterraba, por exemplo, sensores utilizam uma célula de carga (que nada mais é do que uma balança também) que mensura a massa em kg/s.
Como confeccionar os mapas para monitoramento da produtividade de culturas
O monitoramento da produtividade de culturas possui inúmeros sensores que devem estar calibrados no momento anterior à colheita.
Porém, durante a operação, podemos ter os grãos de soja, óleo e sujeira agregados aos sensores, acarretando possíveis erros na coleta dos dados.
O receptor GNSS pode apresentar erros de deslocamento durante a colheita em momento de possíveis perdas de sinal.
Diversas configurações selecionadas no momento da colheita podem ser escolhidas erroneamente como, por exemplo, o tamanho da plataforma, manobras no meio do talhão ou nas bordaduras.
Em resumo, os mapas de produtividade possuem erros no conjunto de dados, por isso, é necessário limpar esses erros durante o processamento para obtermos melhores resultados após a colheita.
Na imagem a seguir vemos a diferença do mapa de produtividade interpolado sem filtrar os dados e o mapa interpolado com os dados filtrados. Este último é mais representativo ao que temos no campo. Veja:
Dados de produtividade de soja originais e após a filtragem utilizando o software MapFilter 2.0
Para o pós-processamento devemos nos atentar a alguns fatores como:
Filtragem dos dados
Interpolação
Criação dos mapas de recomendação
Para o processo de limpeza dos dados, pode-se utilizar softwares como o Excel, softwares estatísticos ou também o MapFilter 2.0 disponibilizado pelo LAP neste link.
O MapFilter 2.0 é um software para filtragem de dados de alta densidade. Ele analisa globalmente e localmente a qualidade dos dados coletados e utiliza parâmetros estatísticos para classificar um dado ponto no conjunto de dados, analisando seus vizinhos em um raio pré-determinado.
Mapas de biomassa da vegetação
Uma forma indireta de realizar o monitoramento da produtividade das culturas é por meio das análises dos mapas de biomassa davegetação.
As análises dos mapas deNDVI da lavoura podem auxiliar a entender regiões mais produtivas dentro dos talhões.
É possível contratar mapas de NDVI dentro do Aegro.
Ative o Aegro Imagens pelo seu software de gestão agrícola e aguarde até que as primeiras imagens de satélite fiquem prontas.
Depois disso, suas imagens poderão ser visualizadas dentro das safras pelo ícone do Aegro Imagens, que fica no canto superior esquerdo do mapa.
Ao clicar em um talhão específico, você verá o histórico de imagens geradas para aquela área. A graduação de cores indicará se o índice de vegetação é alto ou baixo.
Você também poderá analisar os mapas de NDVI juntamente com o histórico de operações realizadas em cada área da plantação, checando se as suas atividades de manejo estão tendo o resultado esperado.
Dentro do Aegro, os mapas NDVI são extremamente úteis para o planejamento de operações nas suas safras e servirão de base para tomadas de decisões assertivas.
Mensurações a campo
Mensurações a campo também podem ser utilizadas para o monitoramento da produtividade de culturas.
1 – Conte o número de vagens em 10 plantas consecutivas e divida o resultado por 10
Ex: 10 plantas ao todo deram 200 vagens, média de 20 vagens por planta (200/10).
2 – Conte o número de grãos nas vagens e divida pelo número de vagens
Ex: 60 vagens ao todo deram 150 grãos, média de 2,5 grãos por vagem (150/60).
3 – Olhe o peso de 1.000 grãos para o híbrido que você utilizou
Ex: 200g é o peso de 1.000 grãos desse híbrido.
Plantas por hectare: 343.750 mil plantas
Vagens por planta: 20 vagens
Grãos por vagem: 2,5 grãos
Peso de mil grãos: 200 gramas
Use a seguinte fórmula:
Para o nosso exemplo, a produtividade esperada é de 57,29 sc/ha.
As mensurações em campo não conseguem amostrar toda a área da lavoura, sendo, neste caso, estimativas baseadas em modelos estatísticos para tentar estimar a produtividade de cada talhão.
Os mapas de produtividade proveniente das colhedoras são os mais indicados para o correto entendimento das manchas nas lavouras.
Como usar os mapas nas recomendações
O monitoramento da produtividade de culturas pode ser usados para repor os nutrientes exportados anualmente pelas culturas e otimizar as aplicações de insumos nas áreas.
Os mapas de exportação são criados multiplicando o valor dos pixels no mapa de produtividade pelos valores de exportação daquele nutriente pela cultura, kg de nutriente por kg de produto colhido.
Com os mapas de exportação, é possível criar os mapas de recomendação de acordo com o produto a ser aplicado em cada talhão.
As manchas encontradas nas lavouras podem se repetir ao longo dos anos, ou seja, locais de alta produtividade. Ano após ano, podem apresentar produtividades sempre mais elevadas.
As manchas de baixa e média produtividades podem apresentar as mesmas características. Como devemos proceder nestes casos?
Os talhões que apresentarem manchas que se repetem ao longo do ano podem ser manejados utilizando ferramentas de agricultura de precisão.
Nestes casos, a gestão localizada deve ser utilizada criando recomendações baseadas nas manchas, buscando explorar economicamente as regiões de alta e baixa produtividades das lavouras.
Aplicação dos insumos em doses variadas, neste caso, será muito mais eficiente quando comparado com aplicações pela média.
Áreas de alto potencial devem ser exploradas para atingir maiores produtividades com maiores doses de adubações. Já áreas de baixo potencial devem receber apenas os insumos necessários para a manutenção da produtividade.
Dessa forma, áreas de baixo potencial, com redução de custos com aplicação de insumos desnecessários também gerarão maior retorno econômico.
Conclusão
O monitoramento da produtividade de culturas auxilia a entender melhor a lavoura.
A análise histórica dos mapas de produtividade pode otimizar a aplicação dos insumos em doses variadas, gerando maior retorno financeiro inclusive.
Os mapas de produtividade, desde que bem confeccionados, são os primeiros passos para quem deseja implantar conceitos de agricultura de precisão em suas áreas.
Você já possui os mapas de produtividade das suas lavouras? Restou alguma dúvida sobre o monitoramento de produtividade de culturas? Adoraria ver seu comentário abaixo.
Gestão da propriedade rural, estratégia e passo a passo para o sucesso do seu negócio. Confira agora!
Ter conhecimento sobre tudo que vem ocorrendo na propriedade rural é uma estratégia certeira para tomar melhores decisões. Porém, a importância de realizar um controle eficiente da fazenda muitas vezes passa despercebida pelos empresários rurais.
Para atingir bons resultados é preciso analisar uma série de fatores que influenciam na produtividade e na rentabilidade do negócio.
Neste texto, vou te mostrar como melhorar a sua gestão rural e obter uma ampla visão sobre o cenário da sua fazenda.
O que é gestão rural?
Gestão rural é um conjunto de atividades e processos que têm como objetivo aprimorar o planejamento, organização e controle da fazenda, envolvendo tanto os processos produtivos quanto a visão de negócio da empresa rural. Assim, é possível tomar decisões mais conscientes para maximizar a produção, reduzir custos e melhorar os resultados financeiros da propriedade.
Mas nem todo produtor encara a fazenda como uma empresa ou um negócio. É muito comum encontrar pessoas que realizam atividades da forma como os seus antecessores faziam, sem buscar trabalhar de formas mais eficientes.
Para ser tratado como empresário rural, o produtor precisa utilizar recursos voltados ao gerenciamento, planejamento e execução do seu trabalho – sempre visando a melhoria de processos. A gestão rural se caracteriza por isso!
Quando o produtor cumpre papel de gerente e supervisor, ele se torna mais independente, pois adquire o domínio da rotina básica de seu empreendimento rural. Em posse de todas as informações do negócio, o produtor consegue estabelecer relações evolutivas com o mercado, pois começa a lidar com a profissionalização.
É crucial, nesse processo de profissionalização, a coleta, o processamento e a análise de uma grande quantidade de dados.
Por isso, é necessário ter em mãos ferramentas robustas e completas que permitam um estudo generalizado da fazenda, relacionando todos os seus pilares e permitindo resultados produtivos de sucesso.
Quais são os pilares da gestão rural
Fazer uma boa gestão rural está baseado em quatro conceitos, como: planejar, organizar, dirigir e controlar.
Planejar
No planejamento são definidos os objetivos do negócio e como chegar até eles. Para isso, é necessário discutir as prioridades para fazer um plano de safra que atenda às necessidades do negócio.
Este planejamento deve acontecer com antecedência do início do novo plantio, com o gestor rural estimando a área produtiva, levantando o custo previsto com insumos e traçando metas de produtividade.
Este momento também é o ideal para verificar os erros cometidos em safras anteriores, fazer diagnóticos e correções.
Organizar
A organização está diretamente ligada aos recursos de um negócio. Depois da definição do plano de metas, o gestor se organiza e distribui as funções necessárias para alcançar os objetivos.
Através de uma boa organização, as pessoas certas serão colocadas nos lugares certos, com as normas e as regras do negócio rural sendo melhor definidas.
Durante a organização, o gestor rural é o responsável por revisar os processos como o de gestão de compras, controle de orçamento e das movimentações financeiras.
Neste momento é essencial buscar as melhores estratégias para elevar a produtividade.
Dirigir
Em um negócio, a direção significa liderar, ou seja, a capacidade de gerir os recursos humanos de uma entidade.
Diferentemente da etapa anterior, a direção não é sobre distribuir tarefas, mas sim, sobre motivar e influenciar os colaboradores da fazenda.
Para liderar, é necessário que o gestor rural invista na capacidade de se comunicar com os colaboradores, criando um clima agradável no ambiente de trabalho e melhorando a produtividade.
Controlar
Para garantir que o pllanejamento e a distribuição de tarefas sejam cumpridos, cabe ao gestor rural controlar seu negócio.
Este controle deve ser feito através de números e informações, utilizando indicadores técnicos e planilhas gerados diariamente.
Além disso, cabe ao gestor ter comprometimento com seu negócio, devendo acompanhar o andamento das atividades, avaliar os resultados e tomar medidas corretivas sempre que necessário.
Qual a diferença entre administração e gestão rural
Quando se trata de administração rural e gestão rural, existem algumas diferenças conceituais.
A administração rural envolve conhecimentos técnicos e aplicações práticas no dia a dia da propriedade. Além disso, o planejamento é realizado a partir de uma visão financeira ampla, para que níveis satisfatórios de produtividade e faturamento sejam alcançados.
Por outro lado, a gestão rural está associada a um planejamento mais complexo, que se relaciona tanto com a administração como com ações agrícolas realizadas na empresa rural.
Como deve ser feita a gestão da propriedade rural
A gestão de uma empresa rural envolve diversos eixos: gestão de processos, gestão de pessoas e gestão de informação. Neste tópico explicamos o que são cada um desses eixos.
Gestão de Processos
Assim como em qualquer empresas, as empresas rurais também precisam ter uma integração eficiente entre seus setores.
Dessa forma, o primeiro passo passa pelo diagnóstico dos processos, com um entendimento melhor de como está a comunicação entre as áreas da propriedade.
Por exemplo, suponha que na área de operação do campo tem uma máquina parada porque está faltando uma peça.
Se o responsável pelo setor de suprimentos não for ágil em comprar, receber e disponibilizar a peça para os operadores, você poderá ter atraso na produção por conta de falhas na comunicação.
Então, é preciso entender o nível de maturidade dos processos da fazenda. Se os pequenos gargalos não estão ocorrendo e prejudicando o andamento das atividades.
Além disso, é importante entender qual é a confiabilidade e como é feita a organização das informações dentro da propriedade. Ter o registro de informações dos setores é necessário para entender o andamento de qualquer processo.
Gestão de Pessoas
Para que os pilares da gestão rural funcione, é fundamental ter funcionários engajados nos objetivos do negócio.
Para colocar a gestão de pessoas em prática, é preciso ter comunicação transparente, investimento em treinamento e considerar os diferentes tipos de aprendizagem.
Comunicação transparente
Um caminho para a comunicação transparente é a de fazer uma reunião com todos na fazenda para, por exemplo, o planejamento da safra, dos donos aos operadores. Todos devem estar alinhados com os objetivos de produtividade e as expectativas de colheita.
Nessa reunião, também é interessante trazer os aprendizados da safra anterior e os desafios enfrentados. Da mesma forma, é importante fazer a reunião depois da colheita para compilar aprendizados e conquistas.
Assim, você e sua equipe podem conhecer e melhorar o que não teve um bom andamento e a repetir o que foi realizado de positivo. Esse alinhamento sempre é importante independente do tamanho da equipe.
Outro caminho é fazer pequenas reuniões diárias entre o gerente da fazenda e a equipe. Um alinhamento de 10 minutos sobre as prioridades do dia, com a resolução de dúvidas e a comunicação do andamento das atividades entre os setores.
Esse alinhamento é necessário, principalmente, se a sua propriedade estiver passando por alguma mudança de processo ou plataforma.
Além disso, não se esqueça de definir com clareza as funções e obrigações de todos os envolvidos no negócio. A clareza das informações é indispensável.
Treinamento da equipe
Pode haver um desencontro entre as habilidades necessárias para executar as atividades na fazenda e as experiências profissionais.
Com a utilização de softwares de gestão rural, como o Aegro, para lançamento das atividades de campo, bem como outras ferramentas semelhantes, os profissionais precisam aprender novas rotinas. Para isso, o treinamento da equipe é fundamental.
É importante que os profissionais estejam sempre em evolução, para que o negócio evolua a cada ano, aumentando a produtividade.
Diferentes tipos de aprendizagem
Com todos os funcionários da fazenda engajados nos objetivos do negócio e dispostos a aprender novas habilidades, é preciso agora considerar os diferentes tipos de aprendizagem. Ou seja, cada pessoa aprende melhor de um jeito e é preciso reconhecer essas diferenças.
Por exemplo, um consultor do Aegro, durante a realização de um treinamento presencial na fazenda para implementação do sistema, identificou que alguns funcionários se sentiam pressionados com a epxlicação presencial e não conseguiam aprender bem com alguém ao seu lado.
Dessa forma, para esses colaboradores, o consultor enviou os tutoriais gravados e ficou à disposição para tirar as dúvidas.
Então, se alguém na sua empresa rural não estiver confortável com um método de aprendizagem de alguma ferramenta ou processos novos, busque caminhos diferentes e veja o resultado.
Gestão de Informação
Existem ferramentas que ajudam na gestão da empresa rural com informações da propriedade.
A gestão da informação também é fundamental para a boa produtividade da lavoura.
Um exemplo é o de controle das datas de aplicação de fungicida. Se o responsável pela parte agronômica define uma data de 15 dias de intervalo para a aplicação de um fungicida e a informação sobre a data da última aplicação se perder e for feito um intervalo maior, a entrada de uma praga pode se alastrar e o dano econômico ser significativo.
Na área administrativa, se a fazenda não tiver um fluxo de caixa bem organizado e uma provisão de despesas e receitas de curto, médio e longo prazos, a falta de informação também pode gerar prejuízos econômicos.
Uma informação confiável e atualizada do estoque impede que você faça compras baseadas nas indicações de um vendedor, por exemplo, e acabe não fazendo as melhores escolhas.
Entretanto, com um planejamento de compras e sabendo exatamente o que você tem de estoque, é possível otimizar as suas compras.
Vantagens da gestão rural
Melhorar a gestão rural permite:
1. Assegurar que haja estabilidade nas entradas e saídas (fluxo de caixa) mensais de recursos financeiros na propriedade;
2. Equilibrar a combinação dos recursos produtivos ao longo do tempo, em termos de demandas de mão de obra, equipamentos e insumos, bem como as fontes de renda e formas de comercialização dos vários produtos;
3. Minimizar os riscos do produtor ao selecionar bem as atividades e trabalhar com estudos futuros do mercado;
4. Preparar o produtor rural para ajustar as atividades em função de diferentes períodos de crise, de preços de insumos e de produtos gerados na propriedade;
5. Viabilizar a adequação ambiental da propriedade rural, assegurando a manutenção dos recursos naturais fundamentais aos processos produtivos.
Algo que jamais pode ser esquecido é que o processo de gestão deve ser contínuo e permanente. Afinal, manter um histórico produtivo auxilia na tomada de decisões.
5 Práticas para melhorar sua gestão rural
Controle de custos inteligente
No processo de gestão de um negócio rural, assim como no plantio, o controle de custos de produção também tem sua carga de importância.
Conhecer todas as entradas e saídas da propriedade rural não é uma atividade tão complexa, mas requer o acompanhamento periódico das contas.
Esse acompanhamento pode ser feito de forma manual, com a inserção de dados em planilhas de Excel.
Todavia, para agilizar a sistematização dessas informações no dia a dia, os produtores rurais podem contar com a tecnologia, com uso de um software e aplicativos rurais.
Esta ferramenta vem substituindo os métodos anteriores porque torna mais fácil a manutenção de um fluxo de caixa.
Mas o principal benefício de um software é a forma como ele faz uma análise global da situação financeira da propriedade através do cruzamento de dados, permitindo tomadas de decisões mais assertivas.
Fluxo de caixa em dia
Os ajustes no âmbito agrícola devem ser feitos interligando planejamento e controle. Antes de tomar qualquer decisão, o produtor rural deve conhecer bem como está a situação financeira de sua propriedade.
Esse controle é nomeado como fluxo de caixa, onde serão inseridas as receitas e despesas, ou seja, o cadastro do seu saldo atual, saldo de entrada, saldo de saída, e saldo final.
Neste tipo de controle, subdividir as categorias em grupos facilita a caracterização das despesas e das entradas, aliando ainda, ao período que estão ocorrendo essas movimentações.
Com isso, o produtor consegue identificar onde ocorrem gastos excessivos e tentar de alguma forma contornar a situação, para estabilizar os valores financeiros.
Desta maneira, as decisões adotadas serão fundamentadas em dados numéricos, propiciando a sustentação da empresa rural.
Análise de dados
Quando estamos falando de planejamento, logo temos em mente dados. E quanto mais, melhor!
Mas de que adianta uma grande quantidade de dados se quando buscamos respostas não sabemos interpretá-los?
Com isso, uma tendência é a utilização de big data, que consiste no armazenamento de um grande grupo de dados, chegando com rapidez a interpretações que garantem produtividade.
Com essa tecnologia conseguimos manter um negócio rural muito mais produtivo, pois temos um aproveitamento eficaz dos recursos.
Gestão de pessoas
No processo de gestão de pessoas é necessário definir cargos e tarefas para que as demandas sejam atendidas.
Além de elencar o que fazer a estas pessoas é fundamental o ensinamento de como fazer, isto é, treinamento. Visto que cada vez mais vêm ocorrendo mudanças e tecnificação no sistema de gerenciamento.
O produtor que é bom gestor, também consegue identificar a necessidade de capacitações e consegue reconhecer habilidades e agrupamentos favoráveis de pessoas para a realização de atividades.
Afinal, de nada adianta usar soluções tecnológicas e ferramentas de gestão se as pessoas não estão familiarizadas com a tecnologia e com a estrutura de gestão da empresa.
Tecnologia para gestão rural
A melhor maneira de agregar dados estratégicos para a boa gestão da propriedade rural é utilizando um software agrícola como o Aegro.
Essa ferramenta une as áreas operacional e financeira da fazenda, centralizando informações que costumam ficar espalhadas em diferentes sistemas ou planilhas.
Com o Aegro, você automatiza seu fluxo de caixa. É possível vincular diferentes contas bancárias ao sistema e ficar em dia com as parcelas a pagar e receber em cada uma delas.
Além disso, o software permite que você planeje as atividades realizadas pela sua equipe, definindo quantas horas de trabalho devem ser gastas com cada operação.
No final do ciclo produtivo, o Aegro ainda te oferece uma análise detalhada de rentabilidade. Desta maneira, você pode entender o que deu certo ou errado e otimizar os processos da sua lavoura.
Tudo isso pode ser feito pelo computador ou celular! Confira as principais funcionalidades do software:
Gestão de patrimônio e de máquinas;
Operações agrícolas;
Gestão financeira e comercialização;
Monitoramento integrado de pragas;
Cotação de seguros agrícolas;
Integração com o Climatempo, para verificar as previsões em tempo real;
Exemplo de visualização da rentabilidade da safra com uso do software de gestão agrícola Aegro
Confira algumas opções para começar a gerenciar sua propriedade com o Aegro agora mesmo:
Teste grátis do sistema completo por 7 dias (clique aqui);
Aplicativo gratuito para celular Android (clique aqui);
Aplicativo gratuito para celular iOS (clique aqui);
Utilize seus Pontos Bayer para contratar a versão completa do Aegro (clique aqui).
Conclusão
Como você conferiu ao longo do texto, as melhores práticas para gestão da propriedade rural ajudam o produtor a identificar pontos de melhoria no seu negócio e alcançar o sucesso.
É possível concluir que a agricultura cada vez mais será sustentada por ferramentas dinâmicas de gestão, como é o caso dos softwares, que possibilitam a associação de informações e rapidez nas interpretações.
Com gestão, o negócio rural começa a ser mais eficiente e mais produtivo, podendo, então, ser caracterizado como profissional.
Mariana é formada em economia e mestre em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Atualmente doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Economia e graduanda de Ciências Contábeis na mesma instituição.