Adubo para plantio de milho: 5 dicas para maximizar a produção

Adubo para plantio de milho: entenda mais sobre a adubação de plantio e confira recomendações para o sucesso de sua lavoura.

Em 2019, o Brasil se tornou o maior exportador de milho e a tendência para 2020 é o crescimento da área plantada da cultura.

Uma das estratégias para aumentar a produtividade e manter o Brasil entre os maiores produtores é a fertilidade do solo.

Por isso, confira agora as cinco dicas que separamos para te ajudar a ter mais sucesso no adubo para plantio de milho. Aproveite!

Orientações: adubo para plantio de milho

O Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo e, segundo o IBGE, as expectativas de produção para 2020 são cerca de 92,7 milhões de toneladas.

Contudo, de acordo com estudos de pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-Minas Gerais) a manutenção de altas produtividades só é possível levando em conta alguns fatores como:

  • Escolha do híbrido;
  • Tratamento de sementes;
  • Condições climáticas;
  • Fertilidade do solo;
  • Manejo de pragas, doenças e plantas daninhas.

Dentre esses fatores, a fertilidade do solo é um dos mais importantes para a produção de grãos.

Por isso, é essencial que você realize um bom planejamento antes do plantio do milho.

Confira a seguir algumas dicas sobre adubação para plantio de milho que podem auxiliar no seu planejamento – maximizando sua produção de grãos.

1ª Dica: Planejamento Inicial

O preparo para a adubação da cultura inicia muito antes da semeadura. Primeiramente, você deve conhecer todo o sistema de produção da lavoura.

Isso inclui tanto as culturas semeadas na área, quanto as análises de solos atuais e as antigas!

Dessa forma, ter em mãos o histórico das análises já realizadas em outras safras é fundamental para você entender o comportamento de seu solo.

Assim, você entende como ele age com a aplicação de corretivos e com a adubação.

A recomendação deve ser realizada em função da análise de solos e exigência da cultura do milho, podendo variar de acordo com a textura de seu solo.

Realize o planejamento antes de adubar sua lavoura, assim você minimizará seus custos e aumentará a rentabilidade de sua propriedade.

adubo para plantio de milho

2ª Dica: Cálculo de adubação para plantio do milho

Após observar a análise de solo, o segundo passo é verificar se a adubação a ser realizada será a de manutenção ou a de correção.

Já falamos aqui no blog sobre esses conceitos, mas vale a pena relembrar!

A adubação de manutenção, nada mais é aquela que colocamos no solo, sendo a quantidade de nutrientes que foram extrapolados pelas plantas, em outras palavras, aqueles nutrientes que foram colhidos (saindo do sistema).

Já na adubação de correção, acrescenta-se nutrientes no solo visando aumentar o estoque.

Outro fator levado em consideração no momento do cálculo de adubação é a cultura anterior e a produtividade média do milho esperada.

Abaixo podemos observar as indicações para aplicação de nitrogênio para o milho segunda safra, no estado do Paraná.

adubo para plantio de milho

Adubação nitrogenada para o cultivo de milho segunda safra no Paraná
(Fonte: Manual de adubação e calagem para o estado do Paraná)

Acima apresento apenas a tabela indicada para a adubação nitrogenada para o cultivo do milho segunda safra no estado do Paraná.

Porém, caso semeie milho na primeira safra no Paraná, fique atento, pois as indicações sofrem algumas alterações.

Agora se você for de outro estado, pode conferir aqui no blog, ou consultar alguma instituição de pesquisa próxima da sua localização.

Mas se você ainda está em dúvida de como calcular sua adubação na prática, não deixe de conferir o vídeo abaixo, do canal AgricOnline:

3ª Dica: Adubo para plantio de milho – macronutrientes

A adubação de macronutrientes é fundamental para o sucesso do estabelecimento do estande inicial.

Isso porque se tornou rotina de boa parte das regiões optar pela utilização dos macronutrientes parceladamente, parte no plantio e o restante em adubação de cobertura.

Porém o indicado é que cada agricultor leve em conta as particularidades e necessidades de sua propriedade, ficando sempre atento às características físico-químicas de seu solo.

Contudo vale a pena lembrar que alguns cuidados sempre devem ser levados em consideração, como por exemplo:

  • Doses elevadas de potássio, que podem prejudicar o estabelecimento do estande adequado e influenciar negativamente as sementes.
  • Altos níveis de nitrogênio no plantio, que podem ser perdidos por lixiviação e, o excesso de sais no sulco, pode prejudicar a qualidade das sementes.

Já a adubação do fósforo deve ser estratégica, pois no solo esse nutriente é pouco móvel. Uma das alternativas tem sido aplicação de nutrientes via tratamento de sementes.

Um exemplo prático é o Fulltec Mais, composto por nitrogênio, fósforo e alguns micronutrientes.

4ª Dica: Adubo para plantio de milho: micronutrientes

Apesar da quantidade requerida de micronutrientes ser bastante pequena, sua ausência pode refletir em menor desenvolvimento das plantas e, consequentemente, menor produtividade.

A aplicação de micronutrientes no solo muitas vezes é inviável, devido ao comportamento complexo de alguns micronutrientes e a influência de inúmeros fatores sobre sua disponibilidade para as plantas.

Por isso, a aplicação no plantio do milho deve ser realizada com cautela e dentro do planejamento, para evitar perda de fertilizantes e dinheiro.

Nesse caso, novamente a aplicação de nutrientes via tratamento de sementes aparece como uma excelente alternativa!

Atualmente no mercado, existem inúmeros produtos compostos por micronutrientes, por isso observe qual a necessidade de sua lavoura. O agricultor deve sempre consultar seu engenheiro(a) agrônomo(a).

5ª Dica: Adubo para plantio de milho: custos

Os fertilizantes compõem em média 25% dos custos de produção de milho no Brasil. Para você calcular os custos e a quantidade de fertilizantes em sua lavoura, você deve considerar:

  • Aplicação de calcário;
  • Aplicação de gesso agrícola;
  • Aplicação de macro e micronutrientes.

Não esqueça de levar em consideração a dose utilizada, quantidade de nutrientes e preço pago por quilo, litro ou tonelada.

Para facilitar, tenha todas as informações na palma da mão em uma planilha ou software de controle agrícola. 

O Aegro é um software de gestão agrícola que atua mesmo offline e auxilia o produtor da semeadura até a colheita, assim como no cálculo dos custos com adubação. Oferece:

  • Gestão de patrimônio e de máquinas;
  • Operações agrícolas como custos e insumos;
  • Gestão financeira e comercialização;
  • Monitoramento integrado de pragas – MIP;
  • Integração com o Climatempo; 
  • Imagens de satélite e análise NDVI;
  • Cotação de seguro rural; 
  • Anotador – ferramenta para os lançamentos do LCDPR;
  • Entre outras funções para o controle da fazenda. 

É possível testar o sistema de gestão agrícola Aegro de forma gratuita, por meio de:

Também existe a possibilidade de utilizar seus Pontos Bayer para contratar a versão completa do Aegro (clique aqui).

Custo de produção agrícola no Aegro

Visualização de custos de uma fazenda com gestão pelo Aegro (dados são ilustrativos)

Conclusão

A adubação para o plantio do milho é de extrema importância para o estabelecimento da cultura.

Mostramos neste artigo algumas dicas para te auxiliar nessa etapa, desde o planejamento inicial aos custos.

Espero que com essas informações, você consiga realizar o plantio de milho e alcançar altas produtividades. Boa safra!

Como você realiza adubação em sua lavoura? Ficou com alguma dúvida sobre adubo para plantio de milho? Deixe seu comentário abaixo!

Adubação de milho para altos rendimentos: Como calcular + planilha grátis

Adubação de milho: veja como calcular e o que você precisa saber para altas produções em sua lavoura.

O milho é uma planta bastante exigente em nutrientes para que sejam alcançadas altas produtividades.

A recomendação de adubação para esta cultura deve levar em consideração os teores disponíveis no solo e extraídos pela planta.

Dessa forma, a exigência nutricional varia conforme a finalidade da produção, seja para grãos ou silagem. Por isso, a adubação também será diferente.

Neste artigo, mostraremos para você como calcular a adubação de milho para produção de grãos e silagem. Aproveite!

Importância da cultura do milho

Juntamente com a soja, a produção de milho representa cerca de 80% da produção de grãos no Brasil.

Na safra de 2018/19, a área plantada do milho safrinha cresceu, principalmente, no Cerrado brasileiro. Isso fez com que a produção de milho na safrinha se tornasse maior que a da safra de verão.

adubação de milho

Mapa da Produção Agrícola – Milho primeira safra
(Fonte: Conab)

Mapa da Produção Agrícola

Mapa da Produção Agrícola – Milho segunda safra
(Fonte: Conab)

Qual a adubação de milho ideal?

A tomada de decisão na adubação de milho deve ser feita levando em consideração os seguintes critérios:

  • Análise do solo;
  • Produtividade esperada: extração e exportação de nutrientes;
  • Fenologia da cultura;
  • Histórico da cultura;
  • Aspectos econômicos.

A análise de solo nos mostrará a disponibilidade de nutrientes no solo e a necessidade de correção da acidez e elevação da saturação por bases do solo.

Já o manejo da adubação de correção é feito para elevar a disponibilidade de outros nutrientes no solo.

Agora, a adubação de manutenção, pode ser feita através da reposição dos nutrientes exportados pela cultura do milho. Ela será o foco deste texto.

A exportação de nutrientes não é uniforme durante todas as fases de desenvolvimento da planta. Por isso, é importante entender sobre o ciclo do milho antes de começarmos a recomendar a adubação.

Como é o ciclo e desenvolvimento do milho?

O ciclo do milho é dividido em estádios fenológicos vegetativos (V) e reprodutivos (R).

Entre V6 e V10, o potencial  número de fileiras por espiga é determinado. Também é uma fase de alta demanda e absorção de nutrientes. 

No estádio V12, a disponibilidade de nutrientes é decisiva para a confirmação da produção e do rendimento da cultura, pois aqui se definem o tamanho da espiga e número de grãos por fileira.

O aparecimento do pendão ocorre no estádio VT, que marca a transição para o estádio reprodutivo do milho. 

Cerca de 63% do nitrogênio (N) e 80% do potássio (K) são absorvidos até o estádio VT!

Assim, fica claro que devem haver nutrientes disponíveis durante o período vegetativo da cultura do milho, principalmente N e K. 

adubação de milho

Percentual de N absorvido pela planta, antes e após o florescimento, e percentual de N presente no grão no período da absorção no pós-florescimento (após VT-R1) e fontes remobilizadas.
(Fonte: Pioneer)

Exigência nutricional da cultura do milho

No caso do milho, a quantidade de nutrientes extraída varia conforme a finalidade da produção: sendo grãos ou silagem. 

Veja na tabela abaixo acúmulo de nutrientes na planta do milho (grãos e parte aérea) e somente nos grãos para cada tonelada de grãos produzida. 

(Fonte: dados médios compilados de vários autores)

Quando o milho é colhido para silagem, a parte vegetativa também é removida, aumentando a quantidade de nutrientes exportada.

Por isso a adubação deve ser ajustada de acordo com a finalidade de produção!

Adubação de milho nitrogenada

O milho é uma cultura bastante exigente em nitrogênio. São necessários em torno de 15 kg por tonelada de grãos produzidos e aproximadamente 23 kg quando se produz silagem.

Para calcular a quantidade de N a ser aplicada, é necessário ter uma ideia da produtividade esperada e a finalidade da produção – grãos ou silagem.

Assim, multiplica-se os valores de produtividade esperada pela extração de N e se tem a demanda desse nutriente da planta.

A cultura anterior também pode influenciar na adubação de milho. Os restos culturais de soja são capazes de fornecer 15 kg de N por tonelada de grãos produzidos.

Também se deve considerar a eficiência dos fertilizantes nitrogenados, que é em torno de 60%.

Assim, se for produzido 10 toneladas de grãos, a exportação é de cerca de 144 kg de N. Considerando uma eficiência de 60%, teríamos que aplicar 240 kg/ha.

E se a ureia possui 45% de N, serão necessários 400 kg/ha desse adubo.

Recomendação de adubação

Recomendação de adubação de manutenção de acordo com a produtividade esperada de grãos
(Fonte: dados médios compilados de vários autores)

Como é feita a adubação de cobertura? 

A recomendação atual é de que seja aplicado em torno de 50 kg/ha de N na semeadura. O restante deve ser aplicado em cobertura.

Essa adubação de cobertura é iniciada quando a planta está com a 3 a 4 folhas formadas. Dessa maneira, o N estará disponível na fase seguinte (V6 a V10) em que é mais exigido, como vimos anteriormente.

As condições para fazer o parcelamento da dose podem ser vistas na tabela abaixo.

Recomendação de adubação nitrogenada de cobertura

Recomendação de adubação nitrogenada de cobertura
(Fonte: Visão Agrícola)

Adubação de milho fosfatada 

Apesar da planta de milho exigir menos fósforo (P) em comparação com N e K, a adubação fosfatada é muito importante para garantir altas produtividades. 

A recomendação de adubação com P é feita conforme o seu teor no solo e a extração da planta. Se a disponibilidade de fósforo estiver abaixo do adequado, devemos fazer a adubação de correção. 

Do contrário, procedemos apenas com a manutenção baseada na extração. Esta dose deve ser aplicada no sulco de plantio. 

Classes de teores de P-resina no solo
(Fonte: Boletim 100-IAC)

Adubação de milho potássica 

O potássio (K) é o segundo nutriente mais exigido pela cultura do milho. 

As respostas à aplicação de K têm sido maiores com a intensificação do cultivo e com a rotação da soja milho, uma vez que esta leguminosa exige altos teores de K. 

A recomendação de adubação potássica para o milho grão ou silagem pode ser feita com base na disponibilidade de K do solo e expectativa de produtividade. 

(Fonte: Boletim 100-IAC)

Por exemplo, com teores adequados de K do solo, a extração para 10 ton/ha de grãos seria de 43 kg. No caso da silagem, esse valor seria de 200 kg.

Por isso, ajustar a adubação conforme a finalidade da produção é muito importante, do contrário, a fertilidade do solo seria debilitada em pouco tempo.

Como doses maiores que 50 kg/ha na semeadura podem prejudicar a germinação da semente, é aconselhado que o restante seja parcelado na adubação de cobertura.

Parcelamento da adubação com potássio

Grande parte do potássio é requerido no começo do ciclo da cultura. 

Até o estádio VT a planta acumula cerca 50% da matéria seca e absorve mais de 80% de sua necessidade total em K. 

Assim, a aplicação restante da dose de K deve ser feita em pré-semeadura ou em cobertura antes de chegar no reprodutivo.

Planilha gratuita para cálculo da adubação de milho

Para te auxiliar, montei uma planilha para o cálculo da adubação de milho com base na extração de nutrientes e produtividade.

adubação de milho

Como calcular: basta entrar com os dados da análise de solo para P e K e produtividade da cultura esperada. Pronto, a planilha faz o restante, tanto para produção de grãos como para silagem.

O download gratuito você pode fazer aqui!

Conclusão 

Como vimos, a adubação do milho deve seguir a análise de solo, expectativa de produção e a fenologia da cultura.

Com teores adequados, atuamos somente com a adubação de manutenção. Do contrário, a fertilidade do solo precisa ser construída com adubações de correção.

O posicionamento das adubações deve respeitar os estádios de maior demanda da cultura.

De acordo a finalidade da produção, grãos ou silagem, a dose aplicada deve ser ajustada para suprir a demanda da cultura. Seguindo esses critérios, você não terá surpresas com a produção de seu milho.

E você, tem alguma dúvida sobre adubação de milho? Conte pra gente nos comentários abaixo. Grande abraço!

Planilha de custo de produção por hectare: como fazer e modelo pronto para baixar

Planilha de custo de produção por hectare: entenda o passo a passo para você controlar os gastos de sua propriedade e ainda ganhe uma planilha modelo grátis!

É, meu amigo, não é fácil trabalhar de sol a sol e chegar o fim do mês com a conta sem fechar. Mas você já se perguntou onde é que está indo todo esse dinheiro?

A falta de controle do custo de produção pode levar à ilusão da lucratividade quando, na verdade, se está no vermelho.

Pensando nisso, fiz um passo a passo de como controlar seu custo por hectare a partir de um kit gratuito com uma planilha modelo para você começar a controlar suas finanças. Acompanhe!

A importância de controlar os custos de produção

Toda propriedade agrícola deve ser encarada como uma empresa rural, independentemente do porte.

Como em toda empresa, a organização dos processos e controle das finanças é fundamental para o sucesso do empreendimento.

Dentre os aspectos que merecem atenção está o controle dos custos de produção.

Esse controle deve ser feito de maneira simples, anotando tudo em um caderno ou de forma mais organizada, utilizando uma planilha de custo de produção por hectare, por exemplo.

Confira a seguir, como montar uma planilha para controlar seus custos de produção.

Passo a passo para uma planilha de custo de produção por hectare

Existem várias maneiras de criar uma planilha de custo de produção, com mais ou menos detalhamento. O importante é que ela reflita a realidade de sua propriedade, englobando os custos de todas as atividades realizadas.

Para te auxiliar nisso, montamos um kit gratuito com uma planilha modelo para que você possa acompanhar os procedimentos a seguir e ainda fazer a comparação com os custos de outras propriedades do Brasil. Faça o download gratuito clicando aqui.

1. Organize suas informações

Organize as informações de cada atividade que você realiza. Veja na figura abaixo que na nossa planilha modelo podemos inserir a cultura, o ano, se é safra ou safrinha e a área de plantio.


Repare que temos o custo total da safra e por hectare, além de cada tipo de custo separado e sua contribuição para o total. 

O gráfico também facilita a visualização dos dados para extrair informações precisas para a tomada de decisão. Do contrário, seriam apenas vários números, em que ficaria difícil ver alguma coisa…

Mas, para chegar nesse resultado, devemos seguir alguns passos. Confira!

2. Comece pelos insumos

Para começar a lidar com os insumos é interessante ter todo o estoque organizado. Já tratei deste assunto em outros textos, se tiver dúvidas, confira nosso texto sobre gerenciamento rural.

Com tudo em ordem, basicamente deve ser contabilizado quais os insumos e a quantidade utilizada para cada atividade.

Por exemplo, quanto de calcário foi usado em cada área, quanto e qual tipo de adubo foi utilizado, quais vacinas foram gastas com o gado… e por aí vai. 

Desta forma fica simples e é só inserir na planilha.


Observe que a planilha trabalha com os valores por hectare e apresenta o total gasto, mas os insumos são a parte mais fácil de controlar… Vamos ao restante.

3. Custo das operações 

O uso de cada insumo geralmente está atrelado a uma ou mais operações agrícolas. Assim, cada insumo tem um custo associado: da operação para aplicá-lo ou utilizá-lo.

Cada etapa, do plantio à condução da lavoura, demanda uma série de operações. Listadas essas operações, calcule o custo de cada uma delas. Deixe a colheita para uma aba, para o caso de ser terceirizada.

Para isso, precisamos saber o tempo gasto (horas máquina/ha) para cada operação e o custo unitário de hora por hectare (R$/ha). Além disso, o maquinário precisa de manutenção e também gera custos.

Horas máquina por hectare

Na tabela abaixo, segue a nossa sugestão para estimar as horas gastas por hectare para as operações agrícolas.

É lógico que se a realidade de sua fazenda for outra, ou a eficiência maior, sinta-se livre para alterar esses números. Mas tenha muita certeza dos valores antes de alterá-los.

Custo unitário de hora máquina por hectare

Cada hora trabalhada tem um custo associado. Aqui devemos levar em conta a quantidade de diesel gasta, o valor desse combustível e o salário do operador. 

Isso varia de propriedade para propriedade, então cabe a você adaptar a planilha às suas condições. Aqui no Blog do Aegro nós já explicamos em detalhes como saber o custo operacional de máquinas agrícolas. Confira!

Custo com manutenção de máquinas

Sugerimos que você utilize um número médio de manutenções realizadas a cada safra ou a cada ano e o custo médio dessas operações.

Leve em consideração troca de óleo, peças, etc. Tudo entra nessa conta e quanto mais detalhes, melhor.

A depreciação de máquinas, parte importante e muitas vezes esquecida, será tratada a seguir.

4. Juros de custeio da safra e depreciação de máquinas

Na aba que tratamos com “investimentos” na planilha, colocamos os juros de custeio da safra e depreciação de máquinas. Empréstimos ou verbas referentes a financiamentos também podem ser colocados aqui.

A dica neste momento é não esquecer de levar em conta o valor da alíquota e dividir os custos por ano/safra pela área usada em cada ano, para então obter o custo por hectare.

5. Colheita, transporte e armazenamento

Se a sua colheita for terceirizada, o custo disso deve ser computado junto com os outros custos referentes a serviços como transporte, silos, etc.

Assim como nos casos anteriores é necessário verificar a quantidade de horas necessárias para cada operação e o preço pago por cada hora.

Um passo a mais no controle de custos por hectare

Este kit com a planilha que disponibilizamos para download é um modelo para o controle de custo de produção por hectare. Ao explorá-la, você vai notar que utilizamos valores médios e alguns arredondamentos para o cálculo. 

Como a planilha é aberta, o ideal é que você mude os valores para a realidade da sua propriedade para ter uma representação fiel do que está ocorrendo.

Caso sua fazenda já utilize planilhas, você tenha muitas informações ou ainda necessite de um detalhamento maior, somente esta planilha de custo de produção por hectare não será o suficiente. 

Talvez seja o caso de começar a utilizar um software de gestão agrícola, como o Aegro

aegro planilha de custo de produção por hectare

Com este sistema de controle é possível integrar todas as suas finanças, com detalhamento para cada atividade e ainda organizar as operações e o estoque de sua fazenda. 

As informações são agregadas e de fácil visualização, possibilitando maior controle na tomada de decisão.

O Aegro oferece ao empresário rural (produtores, consultores, engenheiros agrônomos):

  • Gestão de patrimônio e de máquinas;
  • Operações agrícolas;
  • Gestão financeira e comercialização;
  • Monitoramento integrado de pragas – MIP;
  • Integração com o Climatempo; 
  • Cotação de seguro rural
  • Anotador – ferramenta para os lançamentos do LCDPR;
  • Imagens de satélite e NDVI;
  • Entre outras funções para o controle da fazenda. 

É possível testá-lo de forma gratuita, por meio de:

Custo de produção agrícola: Controle tudo pelo Aegro!

O seu custo de produção por hectare está muito alto?

Depois de calcular o seu custo de produção com o auxílio da planilha ou software, pode ser que você comece a questionar se não está gastando além do que deveria durante a safra.

A melhor forma de solucionar essa dúvida é comparando os seus números com os números de fazendas que estão próximas de você. Caso as despesas da sua lavoura estejam acima da média, talvez seja a hora de repensá-las.

Para fazer uma análise de mercado rápida e entender melhor o seu cenário, recomendo que você utilize nosso kit comparativo de custos de safra, que permite a comparação com outras fazendas do Brasil.

Ele reúne dados confiáveis de órgãos como a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para te oferecer um comparativo geral de resultados por cultura e região.

Assim, você confere se produziu e gastou mais ou menos que os seus vizinhos.

Sem dúvida, as informações da Conab vão te ajudar a identificar oportunidades de melhoria no seu processo produtivo e aumentar a competitividade da sua lavoura.

Calcule seus custos e compare com outras fazendas

Conclusão

Ao longo do texto você conferiu a importância de se organizar e controlar os custos de produção por hectare de sua propriedade.

Conhecendo as finanças é possível identificar onde melhorar e qual atividade não está dando lucro.

Para isso, pode-se contar com a ajuda de planilhas de controle de custos, como esta que foi disponibilizada para baixar e com o passo a passo de como fazer.

Em alguns casos, um software de gestão agrícola pode facilitar ainda mais a sua vida.

Fato é: não deixe de controlar seu custo por hectare. Isso pode definir o sucesso ou o fracasso do seu negócio.

Como você controla os gastos de sua propriedade? O que achou dessa planilha de custo de produção por hectare? Deixe suas dúvidas e sugestões abaixo. Grande abraço e até a próxima!

Consultoria financeira no agro: amplie seus serviços como consultor

Consultoria financeira: veja como é possível ampliar e diversificar os serviços do consultor ao prestar consultoria financeira no agro.

“Trabalho de segunda a segunda, mas no fim do mês não me sobra nenhum dinheiro”. Você, como consultor, já deve ter ouvido algo parecido, não é mesmo?

Que tal se você pudesse ajudar seu cliente produtor a diversificar os serviços prestados e ainda faturar com isso?

A consultoria financeira no agro pode ser a solução!

Assim, você ajuda a saúde financeira da propriedade e, ainda, tem mais lucratividade no negócio. Sendo algo bom para o consultor e para o assessorado!

Veja a seguir que existe todo um processo de preparação para realizar essa consultoria financeira, mas que pode trazer muitos benefícios. Entenda como funciona, confira comigo!

O que é consultoria financeira e qual sua importância?

A consultoria financeira envolve análise, organização e planejamento das finanças do negócio.

Resumindo: ela analisa a situação financeira da propriedade/produtor, os fluxos de entrada e saída de dinheiro, bem como a lucratividade da empresa rural.

A partir disso, o consultor financeiro é quem consegue identificar os gargalos do negócio e propor mudanças, visando a melhoria da rentabilidade de seu cliente.

Como funciona uma consultoria financeira no agro?

Uma propriedade rural é como qualquer empresa e, portanto, deve visar a excelência em seus processos para obtenção de lucro. 

No agro ainda temos algumas peculiaridades, pois o mercado é complexo e o sistema totalmente dependente do clima. 

Grande parte dos produtores não encaram sua propriedade como uma empresa e, muitas vezes, as finanças da casa se misturam com as do negócio.

Assim, pouco controle é feito sobre o que entra e sai de dinheiro e como resultado, o dinheiro vai embora sem nem perceber.

O papel da consultoria financeira no agro é entender a realidade de cada cliente e, baseado em dados coletados, identificar problemas financeiros e propor soluções.

O passo a passo da consultoria financeira rural

A necessidade de cada cliente é diferente e depende da organização, situação financeira atual, atividade que realiza, além das aspirações que se tem para o negócio. 

Por isso, um passo de cada vez.

No início, geralmente cuidamos da organização dos dados para então analisá-los, sendo a fase de diagnóstico.

Com a atual situação da empresa rural em mãos e após a análise de mercado, é traçado o planejamento estratégico para a propriedade.

Esse planejamento é feito de acordo com os dados coletados e na sua própria experiência, mas a palavra final é do produtor e segundo seus objetivos. Por exemplo, se ele pretende expandir os negócios, focar em alguma atividade ou deixar de fazer outra.

Mas o serviço de consultoria não acaba aí! Embora a execução ou não das propostas seja inteiramente da decisão do produtor rural, cabe ao consultor agrícola acompanhar o andamento do projeto e propor as alterações necessárias de acordo com o desempenho.

Por isso, é muito importante a realização de relatórios de desempenho para criar e cumprir metas.

Tipos de consultoria financeira no agro

A consultoria financeira no agro pode ser de dois tipos: empresarial e pessoal.

Na empresarial, o foco do consultor são as finanças da empresa, ou seja, a propriedade rural. Já na consultoria pessoal, as finanças pessoais do cliente são o foco.

Dada a complexidade do meio rural e a recorrente mistura das finanças “da casa” com as do negócio, na prática a consultoria financeira deve mesclar um pouco das duas.

Primeiro, deve-se analisar a situação financeira atual e identificar a que pertence cada item. Depois com os processos identificados, faz-se análises separadas “da casa” e outra do negócio. 

É bom lembrar que o produtor vive (na maioria da vezes) exclusivamente daquela atividade, por isso é importante que o planejamento dimensione corretamente um pró-labore para o produtor.

Como prestar consultoria financeira no agro

Se você, consultor do agro, deseja ampliar seus serviços e prestar consultoria financeira, primeiro tenha em mente alguns aspectos importantes.

1. Prepare-se

A parte técnica da produção agropecuária, com certeza, é de seu domínio. Contudo, as finanças podem não ser.

Antes de mais nada, é importante se familiarizar com os termos e a teoria que envolve a parte financeira de uma empresa.

O primeiro passo é sempre o mais difícil, não desanime! Com dedicação a gente chega lá.

Existem cursos online e gratuitos que ajudam a se preparar e entender sobre finanças. Separei aqui alguns cursos online do Sebrae que podem ser úteis nessa jornada:

2. Vá devagar…

Com o conhecimento adquirido, pode-se começar a analisar as finanças da empresa de consultoria ou das finanças pessoais. Será que elas estão em dia?

Ao adquirir mais experiência, o consultor pode prestar esse serviço também aos clientes da consultoria agrícola.

3. Soluções da consultoria financeira

A experiência e análise do consultor faz enxergar coisas que muitas vezes o dono do negócio não vê.

Atividades não lucrativas, desorganização, erros em processos e conflitos entre as partes (principalmente em empresas familiares) são comuns e facilmente identificáveis para quem é “de fora”.

O fluxo de caixa – tão importante, mas tão negligenciado – é fundamental em uma consultoria financeira. Muitos dos erros empresariais estão aí!

Por isso, muitas vezes vale a pena investir em um software que traga essas soluções de maneira muito mais ágil e facilitada, dando a você uma diferenciação e mais tempo para expandir seu negócio.

Quanto ganha um consultor financeiro no agro

Não existem dados específicos para consultores financeiros autônomos do agro, mas segundo o site de empregos Vagas, o salário médio de um consultor autônomo é cerca de R$5.300, variando entre R$3 a R$9.5 mil.

Quais as vantagens de uma consultoria financeira

A consultoria financeira apresenta um raio x da saúde financeira da propriedade e permite prescrever a “medicação” correta para os males que a afligem.

Se a avaliação for bem feita, consegue-se reduzir e gerir os custos, além de avaliar as possibilidades de captação de recursos e de possíveis mercados a serem explorados.

Em casos críticos e com a estratégia correta, é possível recuperar empresas que estão no vermelho. 

Com isso, além de um plano a seguir, o produtor terá mais tempo para se dedicar à sua atividade, com liberdade para tomar decisões com mais clareza.

Um grande potencial para gerar lucro!

Para o consultor, além de auxiliar e possibilitar a geração de lucro dos clientes, pode-se ampliar os serviços e explorar uma área ainda pouco atendida no meio rural.

Ferramentas para auxiliar sua consultoria financeira

Uma consultoria financeira bem feita no agro deve manter registros e informações detalhadas sobre as finanças de seus clientes, para que possa propor soluções corretas e auxiliar a tomada de decisão.

No começo, organizar esses dados em uma planilha pode facilitar a vida. Dessa forma, cada cliente teria uma planilha específica com suas finanças.

Mas com uma cartela maior de clientes e muitas informações para lidar, dessa maneira o controle tende a ficar complicado.

Softwares de gestão agrícola como o Aegro, podem facilitar essa rotina. Com o Aegro você consegue integrar todas as informações, suas e de seus clientes, desde as finanças até as operações agrícolas que serão realizadas. São muitas as opções!

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Desse modo, os dados ficam todos sincronizados online e com fácil visualização e controle.

O que permite extrair informações mais facilmente, que auxiliam nas orientações de sua consultoria financeira e proporcionam uma tomada de decisão mais certeira.

Conclusões

Como acompanhamos no texto, a consultoria financeira no agro pode ser um diferencial para os serviços do consultor.

Atuando nessa área, você pode contribuir para a melhoria do negócio de seus clientes e também da sua própria consultoria!

Além disso, vimos também que existem ferramentas que ajudam nessa tarefa, desde simples planilhas até softwares de gestão agrícola – como o Aegro – que facilitam a sua vida e de seus clientes.

Restou alguma dúvida sobre consultoria financeira? Você presta ou gostaria de prestar serviços desse tipo? Conte pra gente nos comentários abaixo. Grande abraço!

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Planilhas de Excel para administração rural grátis: baixe ferramentas para controle de estoque, fluxo de caixa, custos de safra, depreciação de máquinas e controle de custos!

As planilhas possibilitam maior domínio sobre a fazenda, podendo controlar atividades, produtos e recursos.  Mas nem sempre é fácil começar uma planilha do zero, ainda mais com tantos fatores a serem considerados na atividade rural.

Alguns modelos prontos que separamos aqui vão te ajudar muito com controle de custos, estoque, fluxo de caixa e até depreciação de máquinas. Assim fica mais fácil gerir sua produtividade, finanças e lucratividade a partir de planilhas de Excel para administração rural grátis.

Tem alguma dúvida sobre como extrair o melhor desses materiais? Confira a seguir.

Por que usar planilhas?

Inúmeras atividades requerem controle preciso na fazenda. Desta forma, é usual a utilização de planilhas que se atualizem instantaneamente com a inserção de dados. 

As planilhas vêm sendo cada vez mais utilizadas como ferramenta para o gerenciamento rural. Elas podem, através dos números, auxiliar em estratégias que garantam mais sucesso na produção.

Existem inúmeras planilhas de Excel para administração rural grátis que auxiliam a ter a fazenda em suas mãos, garantindo a utilização de recursos com eficiência. Abaixo, separamos 5 planilhas de Excel que podem direcionar bastante seu gerenciamento agrícola. Aproveite! 

1ª planilha de Excel para administração rural grátis: Fluxo de caixa

Em um negócio rural, para tomadas de decisões, é necessário que se saiba do estado financeiro da empresa, não é mesmo? Esse controle, chamado de fluxo de caixa, pode ser realizado por planilhas. Com elas, pode-se ter o domínio de todo o recurso que sai (despesas) e que entra (receitas) na empresa rural.

Nessa planilha de fluxo de caixa da Aegro, os registro são feitos periodicamente. Desta forma, você consegue inserir as informações facilmente. Ainda, ao final, é possível:

  • verificar o total de entradas;
  • total de saídas;
  • saldo acumulado;
  • saldo mensal. 

Como essa planilha detalha cada gasto e receita, é possível discriminar em qual setor está ocorrendo os maiores gastos. Você também pode ver quais geram as maiores entradas e tudo isso permite a adoção de estratégias embasadas em dados financeiros.  Baixe a planilha gratuita:

2ª planilha: Controle de estoque

Uma das atividades que requer maior atenção dentro da fazenda é o controle de estoque. É através dele que temos conhecimento de todo movimento de entrada e saída de mercadorias da propriedade. 

Isso implica no bom funcionamento da empresa. Afinal, sempre que demandado, o produto estará de imediato em mãos, resultando em um sistema eficaz.  Nas planilhas de Excel para administração rural grátis normalmente existem três abas:

  • controle de estoque;
  • entrada de estoque;
  • saídas. 

A aba de controle é utilizada para discriminar por categoria o que se tem e qual a quantidade do produto no estoque.  Além disso, com ela se pode determinar precisamente a quantidade mínima de cada produto no estoque. 

Já as outras duas abas serão as responsáveis por abastecer as saídas e entradas de produtos no estoque. Desta forma, tem-se o controle do estoque da fazenda com precisão. Clique na imagem abaixo para baixar a planilha gratuita:

planilha de controle de estoque

3ª planilha de Excel para administração rural grátis: Custos de safra

Planilhas que controlam o custo da safra são essenciais para gestão do agronegócio. É através delas que conseguimos estimar preço de mercado (venda) e determinar em qual categoria estamos elevando os preços. 

Conseguimos elencar ainda estratégias de manejo que estejam direcionadas ao bom funcionamento financeiro do negócio. Planilhas de custo de safra são normalmente muito detalhadas e categorizadas, baseando-se nos gastos com:

  • insumos;
  • custo de manutenção de máquinas;
  • investimentos;
  • colheita;
  • transporte, etc.   

Tudo isso facilita a gestão com foco na rentabilidade. Para acessar a planilha, basta clicar na imagem abaixo:

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4ª planilha: Depreciação de máquinas agrícolas

A depreciação de máquinas agrícolas significa o quanto ela se desvaloriza com o passar do tempo. E ter o controle disso é crucial para os dados financeiros do negócio rural.  A forma como calculamos a depreciação pode ser embasada no tempo de utilização ou desgaste da máquina.

Em planilhas de Excel grátis ocorrem os cálculos de depreciação Fiscal e Gerencial. O primeiro é muito utilizado para precificar a atividade enquanto o cálculo gerencial é mais voltado à tomada de decisão em casos de venda (indicando também quando deveria ocorrer essa venda). 

Clique na imagem abaixo para baixar a planilha gratuita:

Banner de chamada para o download da planilha de depreciação de máquinas agrícolas

5ª planilha de Excel para administração rural grátis: Controle de custos com insumos 

O custo de produção é essencial na precificação do produto visando um negócio lucrativo. Porém, dentro do custo de produção, os insumos são a parte mais considerável de gastos.

Em planilhas que fazem esse tipo de controle, é de suma importância a categorização dos produtos (sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas, máquinas e outros). O detalhamento das categorias é o que direciona o gestor, que pode fazer uma melhor distribuição de recursos. 

Além de planilhas, a demonstração gráfica auxilia na visualização da situação como um todo. Para facilitar mais ainda na interpretação da situação, recomenda-se o registro por talhões, o que facilita no gerenciamento de decisões de maneira pontual. 

Clique na imagem abaixo para baixar a planilha gratuita:

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Planilhas x softwares agrícolas: O que vale mais a pena?

As planilhas ajudam a organizar as informações da sua fazenda, mas será que são a melhor alternativa? A resposta depende de cada gestão agrícola. As planilhas agrícolas são ótimas para começar a gestão da empresa rural. Com o passar do tempo você vai notar que:

  • Seu conhecimento e gestão da fazenda melhoraram muito;
  • As planilhas podem ser difíceis de analisar.

Neste momento de maturidade da gestão, os softwares podem facilitar muito mais esse trabalho. Um software rural concentra todas as informações espalhadas em diferentes planilhas e facilita a análise de dados da fazenda.

Além disso, as informações ficam disponíveis em nuvem, podendo ser acessadas de qualquer lugar, inclusive do celular – mesmo em locais com difícil acesso à internet.

Se nas planilhas você precisa dar baixa no que entra e sai do estoque, inserir os custos de insumos e calcular o custo da safra, com um software agro isso pode ser feito em um clique. Essa facilidade agiliza muito a tomada de decisão. Um software agrícola permite outras vantagens como:

  1. Redução de custos na produção agrícola, pois você consegue saber onde estão os gastos excessivos e pontos de melhoria na questão financeira da produção;
  2. Aumento da produtividade dos talhões, realizando controle detalhado e sabendo precisamente sua demanda;
  3. Segurança financeira da safra devido ao total controle das despesas;
  4. Dados e informações em qualquer lugar e momento, além de análises de como está o seu negócio.
Software de gestão agrícola Aegro para computador, celular e tablet

Teste você mesmo o sistema de gestão agrícola Aegro. Temos algumas opções grátis para você começar agora:

Para conhecer o sistema completo, fale com um de nossos especialistas aqui!

Conclusão 

Organizar e controlar os dados da fazenda é essencial para obter mais rentabilidade com o negócio rural.

Neste artigo mostramos as vantagens da utilização de planilhas e disponibilizamos cinco modelos prontos para usar na sua propriedade. Com eles você tem melhor controle de custos, estoque, fluxo de caixa, dados sobre depreciação de máquinas e custos de safra.

Também falamos sobre as diferenças e quando optar pelo uso de planilhas ou de um software rural. Assim, fica mais fácil planejar melhor os próximos passos da sua empresa rural.  Aproveite as informações trazidas aqui e melhore a gestão do seu negócio!

Gostou das planilhas de Excel para administração rural grátis? Você já utilizava alguma delas? Compartilhe conosco suas experiências nos comentários!

Como calcular o custo de milho para silagem

Custo de milho para silagem: Veja quais dados considerar, como se planejar para o futuro e como calcular o preço de venda da silagem. 

O Brasil possui o maior rebanho bovino do mundo, com cerca de 214,7 milhões de cabeças, sendo muitas delas dependentes de silagem.

Além do maior tempo de armazenamento, a silagem de milho possui alto teor nutritivo. É um ótimo complemento na alimentação de bovinos, especialmente em áreas tropicais como o Brasil.  

No entanto, é importante que o produtor tenha em mente seus custos de produção e como fazer milho silagem de qualidade para maximizar seus lucros.  

Veja a seguir: Qual é, em média, o custo de milho para silagem e como estabelecer seu preço de venda. 

Qual o custo de milho silagem por hectare?

O custo total da silagem por hectare gira em torno de R$ 5.000 a R$ 6.500, incluindo gastos com insumos; preparo do solo; plantio; tratos culturais; colheita e ensilagem; depreciação e outros.

Porém, esse valor é maior ou menor dependendo da região e nível de tecnologia empregada.

Por isso, é importante que o produtor tenha seus custos na palma da mão para obter o máximo de rentabilidade. 

Custos de produção da silagem de milho

Custos de produção da silagem de milho
(Fonte: Santos et al., 2017)

Muitas vezes, a depreciação e o custo de oportunidade não costumam ser levados em consideração.

Mas é importante ter um bom planejamento para saber quanto lucraria caso investisse o dinheiro em outro segmento.

Colheita do milho para realizar a ensilagem
(Fonte: Rural Pecuária)

É muito importante ter sempre o dinheiro necessário para renovação de estrutura, maquinário e implementos que são a base para uma boa produção

Além disso, é preciso considerar que podem ocorrer perdas de 10% a 30% devido ao processo de fermentação ou a práticas de manejo inadequadas. 

E, quanto maior a perda, maior o custo de produção, como você pode observar na tabela abaixo:

custo milho silagem

Relação entre perdas e produtividade da silagem
(Fonte: Santos et al., 2017)

Custo de milho para silagem: Produção por hectare

A média de produção do milho para silagem é de 30 a 40 toneladas de matéria seca por hectare. 

Isso depende principalmente de fatores como:

  • Clima da região;
  • Tipo do solo;
  • Híbrido escolhido; 
  • Adubação;
  • Manejo fitossanitário. 

Além do total produzido, é muito importante que o processo de ensilagem seja feito de forma a manter a qualidade do alimento para compensar o investimento feito.  

Para tanto, é fundamental fazer a colheita no momento certo e uma boa compactação, vedação e manejo no painel do silo. 

Processo de ensilamento milho

Processo de ensilamento
(Fonte: Milkpoint)

Como calcular o preço de compra e venda da silagem?

De modo geral, o preço da silagem pode ser calculado em cima do preço de mercado do milho em grãos. 

Seguindo este raciocínio, como o processo de ensilagem é feito com aproximadamente 35% de matéria seca, a cada tonelada temos 350 kg de matéria seca. 

Como, em média, 50% da matéria seca é constituída por grãos, temos 175 kg de grãos na silagem. 

Desta forma, é só multiplicar o preço do milho em grãos pelo preço da saca de milho e chegamos ao valor base. 

Considerando o preço médio da saca de milho em R$ 30, temos: 

R$ 30  ÷ 60 kilos → R$ 0,5 por kilo

R$ 0,5 por kilo x 175 kg → R$ 87,5  por tonelada de silagem

Além do preço base, sabemos que a qualidade nutritiva da silagem influencia totalmente no seu preço devido ao valor agregado. 

Assim, silagens com alta qualidade podem ser vendidas com 10% a 15% acima deste valor base. 

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Conclusão

O milho silagem é uma importante estratégia para alimentação de bovinos em regiões com períodos de baixa produtividade de pastagens ou como complemento alimentar.   

Porém, é de suma importância que o produtor saiba calcular os custos de produção para ter uma maior rentabilidade. 

Além disso, os custos de produção e a qualidade da silagem são informações imprescindíveis na precificação da silagem.

Acredito que, com essas informações, você poderá fazer um melhor  levantamento de custos e definição de preços para sua produção de silagem de milho! 

>> Leia mais:

Como fazer o manejo de herbicida para milho

7 dicas dos especialistas para uma safra de milho verão ainda melhor

Principais e melhores manejos na dessecação para pré-plantio de milho

Como você realiza o levantamento de custo de milho para silagem? Adoraria ver seu comentário!

Coloque a casa (e a fazenda) em ordem com a chamada “governança corporativa”

Governança corporativa: entenda como ela pode facilitar a administração o processo de transição da empresa rural de pai para filhos e entre os sócios.

Você sabia que 95% das empresas do Brasil têm origens familiares – e que destas apenas 16% chegam na terceira geração? Pois é! Essa situação se repete também na agricultura. Afinal de contas, quantas vezes os filhos ou netos não conseguem levar adiante a empresa rural…

Um dos caminhos para a transição da fazenda é justamente a governança corporativa.

Sua implantação ajuda a garantir a longevidade da empresa familiar, auxiliando na transição para outras gerações, na gestão, na agregação de valor e sucesso da empresa rural.

Com as ferramentas corretas é possível enfrentar os desafios e prevenir os altos riscos! Para te auxiliar neste processo, preparamos esse artigo. Confira a seguir:

Qual o principal objetivo da governança corporativa?

A governança corporativa pode ser definida como os processos, costumes, políticas e leis, usados na administração de uma empresa. O principal objetivo da governança corporativa é garantir a confiabilidade.

Assim, a comunicação direta e assertiva é um dos caminhos a serem tomados. Deste modo, consegue-se uma maior confiança entre os sócios. Os interesses precisam ser alinhados por meio de regras, funções e responsabilidades que precisam ser bem definidas.

Em empresas familiares rurais, um dos grandes problemas é a transição da empresa para as futuras gerações. Neste caso, a governança corporativa evita os conflitos que acabam fazendo com que todo o negócio seja perdido.

governança corporativa

O valor da governança corporativa
(Fonte: Exame)

Benefícios da governança corporativa

A prática de governança corporativa pode trazer inúmeros benefícios. Abaixo, listamos os principais:

  • Mais comunicação entre os proprietários;
  • Melhora na gestão da empresa rural;
  • Valorização da imagem;
  • Possível atração de investidores;
  • Aumento na longevidade da empresa;
  • Melhoria na administração dos conflitos;
  • Atração de novos talentos.

Nas empresas rurais familiares, a governança corporativa auxilia na criação de controles e rotinas administrativas, além de estabelecer a relação profissional entre pais e filhos e preparar para a sucessão do patrimônio em vida.

Como funciona a governança corporativa?

A governança corporativa visa profissionalizar a forma como é feita a gestão da empresa. E, com isso, assegura uma maior autonomia de cada membro.

Proporciona mais organização, agilidade e transparência aos processos da empresa, além de delimitar a estrutura, os processos gerenciais e as relações profissionais. 

Funcionamento de uma governança corporativa
(Fonte: Si Projetos)

Quais são as práticas de governança corporativa?

A governança corporativa é muito mais do que uma estratégia adotada pela empresa. É uma cultura que ela adota e, algumas práticas ajudam neste processo. Vamos ver as 5 práticas que podem ser adotadas na governança corporativa:

  • Estabeleça uma hierarquia;
  • Monte políticas organizacionais;
  • Tenha um conselho consultivo;
  • Faça tudo em etapas;
  • Tenha um bom acompanhamento.
governança na prática

Governança na prática
(Fonte: Dinheiro Rural)

A hierarquia é necessária em toda empresa: todos devem saber a quem reportar os assuntos e a quem responder. Mas, lembre-se do princípio de equidade: tratamento justo sempre.

Com a hierarquia, consegue-se definir as atividades e a prioridade de cada uma delas. Portanto, estabeleça cargos e responsabilidades.

Cada membro da equipe precisa saber qual o seu papel e, para isso, é essencial montar políticas organizacionais. Assim, cada um saberá qual sua função na tomada de decisão.

No conselho consultivo, coloque pessoas capacitadas e de confiança para que possam passar uma orientação adequada e completa.

Se você ainda não implantou um sistema de governança corporativa na sua empresa, não tenha pressa. Faça tudo aos poucos, pois toda mudança na gestão empresarial exige tempo e dedicação.

Após estabelecida a cultura organizacional, os outros passos serão apenas consequências de um bom trabalho.

Após tudo estabelecido e em andamento, faça um bom acompanhamento. Isso pode ser feito por meio de reuniões ou até de auditorias independentes. Assim você saberá como está o projeto e a situação da empresa.

Quais são os quatro pilares da governança corporativa?

A governança corporativa possui 4 pilares essenciais que são: transparência, equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade.

A transparência deve garantir que todos os envolvidos no processo (proprietário, filhos, sócios e demais partes interessadas) estejam informados sobre todas as tomadas de decisão.

A equidade faz referência à forma com que todos da empresa são tratados, ou seja, não importa qual a posição que cada um ocupa ou qual função desempenha, todos devem ser tratados de forma igualitária.

A prestação de contas não diz respeito apenas à parte financeira, mas todos devem prestar contas dos seus atos e decisões.

A responsabilidade corporativa é o pilar que mostra que não são apenas os fins lucrativos que garantem a longevidade daquele negócio, mas sim todo o seu papel perante a sociedade.

quatro pilares governança corporativa

Os quatro pilares da governança corporativa
(Fonte: GACS)

Pontos essenciais para empresas familiares rurais

  • Formalize a comunicação e os papéis entre os membros para manter as relações familiares e o negócio de forma saudável;
  • A implantação da governança é um processo que deve acontecer de forma gradual, pois as vezes é preciso construir novas regras e situações que não faziam parte do dia a dia daquela família;
  • Adote boas práticas de governança;
  • Defina os papéis de cada membro, principalmente em empresas rurais, nas quais é comum cada integrante acumular mais de uma função;
  • Crie estratégias, planeje as diretrizes estratégicas, defina os investimentos e a distribuição de lucros;
  • Faça um protocolo familiar no qual deve estar registrado o compromisso dos membros da família;
  • Tenha um conselho de administração (diretoria) e de sócios, aos quais devem ser prestados as contas e atos. No caso das empresas familiares, geralmente são os pais; o conselho ajudará a organização da sucessão;
  • Formalize as operações e remunerações.
governança corporativa em empresa familiar

Governança corporativa em empresas familiares 
(Fonte: SAFRAes)

O que deve ser evitado na governança corporativa

O sucesso da governança corporativa também depende de alguns fatores que devem ser evitados. Entre essas atitudes estão:

  • Usar informações para o seu benefício ou para causar conflitos;
  • Abuso de poder;
  • Falta de atenção aos erros.

Conclusão

Neste artigo vimos como implantar a governança corporativa na sua empresa, considerando as peculiaridades das empresas rurais e familiares.

Compreendemos os objetivos, benefícios e os pilares da governança corporativa.

Vimos que ela auxilia nos processos e até mesmo no desenvolvimento econômico da empresa rural, ajudando nos processos de sucessão familiar.

Agora que você entendeu mais sobre o tema, que tal começar a utilizar os princípios e pilares para uma boa governança corporativa na sua empresa rural?

>> Leia mais:

Como fazer fluxo de caixa sem complicação na sua fazenda

Como eduzir o custo da safra com um fluxo de caixa efetivo

Gostou do texto? Tem mais dicas ou dúvidas sobre a governança corporativa? Adoraria ver o seu comentário abaixo!

Por que produtores não mantêm seus dados organizados e como sua consultoria pode resolver isso

Consultoria: Como auxiliar os produtores a melhorar a gestão e administração da propriedade pode ser bom para ambos os lados, e como fazer isso.

Aproximadamente 33% dos produtores rurais não têm qualquer tipo de controle de suas finanças. Entre os que fazem, a maioria ainda recorre ao controle no papel.

E são vários os motivos para que isso aconteça.

Como consultor, você pode atuar para a melhoria desse quadro, auxiliando o produtor na implementação da gestão e administração do negócio rural.

Sua consultoria pode contribuir de diversas maneiras. Isso é bom para o produtor e para o seu negócio! Confira a seguir:

O perfil do produtor rural brasileiro

O Sebrae realizou um levantamento para saber como é o acesso à internet e ferramentas digitais, além de como é feito o controle e organização dos dados nas propriedades. O resultado foi o seguinte:

Mais de 95% dos produtores usam celular, mas apenas metade tem acesso à internet nos aparelhos. Cerca de 40% utilizam computadores, mas geralmente fora do local de trabalho.

Quanto ao controle de suas despesas, receitas e estoque, o quadro é um pouco diferente.

Sebrae Produtor Rural Brasileiro
(Fonte: Adaptado de Sebrae)

Veja que ⅓ não realiza controle algum e outros 44% o fazem no papel!  

Como veremos a seguir, são vários os motivos para que isso aconteça e diversas as oportunidades para que sua empresa de consultoria possa atuar e melhorar esse cenário.

Por que grande parte dos produtores rurais não têm dados organizados em sua propriedade?

Alguns motivos são limitações do próprio sistema produtivo, outros da assistência que os produtores recebem e de como enxergam o processo de gestão e administração.

1. Complexidade do sistema agrícola

A atividade agrícola é complexa, por isso são vários os fatores que devemos controlar.

Assim, um grande volume de dados é gerado, o que complica a vida do produtor na hora de anotar e extrair informações úteis.

2. Produtor sobrecarregado

Na maior parte dos casos, o produtor acumula várias funções dentro da propriedade: ele é responsável pelo planejamento, pelo operacional, pela administração e por cuidar de sua casa. 

Como a parte operacional tem retorno imediato na produção e é de maior domínio do produtor, a administração e gestão acabam ficando de lado.

3. Modelo de assistência e desconfiança

A assistência rural no Brasil é predominantemente voltada às questões técnicas do sistema produtivo, seja porque o produtor prioriza esse lado ou por falta de conhecimentos acerca de gestão e administração por parte de produtores/consultores.

Muitas vezes, falta a orientação vinda da assistência técnica para definir e ensinar o produtor como organizar seus dados e extrair informações úteis.

Por outro lado, há sempre a desconfiança dos produtores em abrir seus dados para terceiros (consultores, consultores financeiros e contadores, por exemplo) ou na utilização de novas tecnologias.

4. Dificuldades técnicas

A coleta de dados deve ser padronizada e bem-feita para que gere informações confiáveis. A falta de conhecimento sobre como coletar e aproveitar os dados de maneira correta faz com que muitos abandonem a prática.

Além disso, como a maioria faz o controle financeiro no papel, esses dados podem ser facilmente perdidos e/ou misturados, gerando confusão e informações imprecisas.

Como sua consultoria pode ajudar na organização, gestão e administração das propriedades rurais que você atende?

Esses são alguns dos motivos que levam à desorganização das informações das propriedades rurais. É na resolução desses problemas que sua consultoria deve atuar.

Aqui você entenderá onde sua consultoria pode atuar, para acabar de uma vez por todas com a má gestão das fazendas!

1. Antes de tudo, estude sobre o assunto

Se seus conhecimentos sobre gestão e administração rural não estão afiados, é sempre bom estudar sobre o assunto.

Desde a coleta e controle dos dados, até como extrair informações importantes a partir deles, é importante que você saiba orientar o produtor corretamente.

2. Cada caso é um caso

Existem os mais variados sistemas produtivos no Brasil. Uns são mais tecnificados, outros menos. Alguns focam em apenas uma atividade, outros atuam em várias. 

Tomemos, como exemplo, dois casos: o “produtor A” e o “produtor B”.

consultoria

Veja que são dois sistemas completamente diferentes!

Embora os conceitos empregados sejam os mesmos, a forma como abordaremos o assunto e colocaremos em prática será específica para cada situação.

Nesse exemplo hipotético, o produtor A já tem seus dados organizados e conta com maior tecnologia. 

A consultoria em agronegócio, nesse caso, pode orientá-lo sobre a melhor maneira de coletar e organizar os dados. Uma opção é implementar a utilização de um software de gestão para tornar a atividade mais fácil.

Como o produtor B não realiza nenhum tipo de controle, a estratégia seria mostrar que a adoção um sistema de gestão pode melhorar o negócio dele.

Com esse maior controle seria possível saber o lucro da propriedade e como melhorá-la.

Por isso, a proposta do serviço de consultoria deve ser condizente com a capacidade de assimilação do produtor, para que o novo sistema seja empregado corretamente e a longo prazo.

3. Mostre que organizar as coisas traz bons frutos

O segredo é ir implementando a gestão aos poucos, de acordo com o ritmo do produtor. Assim, mostramos que não é um bicho de sete cabeças e os resultados são bons para o negócio.

Também é necessário que a consultoria atue de maneira próxima ao produtor, fornecendo as informações necessárias para a correta coleta e organização dos dados.

Uma opção é reunir um grupo de produtores de que é consultor e ministrar um pequeno curso sobre o assunto, mostrando como as coisas podem ser feitas e ensinando o processo.

Como usar a tecnologia como aliada de sua consultoria

Pouco mais de 20% dos produtores já utilizam algum tipo de tecnologia (computador , software, celular, etc) para a gestão/administração de sua propriedade. O problema é convencer os outros 80% a utilizar essas ferramentas…

Nos lugares onde não há controle, ou o acesso à internet é limitado e o volume de dados gerados pela propriedade é limitado, as planilhas podem ser uma boa opção.

Elas são mais organizadas que o controle no papel e são, relativamente, de fácil utilização.

Para facilitar, deixamos aqui uma planilha totalmente grátis para controle de estoque.

Aqui você pode baixar também uma planilha para fluxo de caixa grátis.

Onde já se tem as informações organizadas e familiaridade com a tecnologia, uma boa opção podem ser os softwares de gestão, como o Aegro.

O sistema conta com um plano especial para produtores agrícolas disponível para atender diversas fazendas ao mesmo tempo, organizando todas as informações em um só lugar.

Controle de custos de safra no Aegro

Com o Aegro você tem todo o controle de sua propriedade, das finanças às operações, tudo de forma integrada e online.

Dessa forma, a consultoria pode integrar todos os produtores assistidos e tornar o processo de assistência mais dinâmico e preciso.

Com o uso de tecnologias na hora da gestão, o produtor fica menos sobrecarregado, pois o processo é todo facilitado e as informações estão facilmente visíveis.

Teste por você mesmo o sistema de gestão agrícola Aegro. Temos algumas opções grátis para você começar agora:

  • Computador (tempo limitado – clique aqui)
  • Celular Android (aplicativo gratuito – clique aqui)
  • Celular iOS (aplicativo gratuito – clique aqui)
  • Utilize seus Pontos Bayer para contratar a versão completa do Aegro (clique aqui).

Para a versão completa, fale com um de nossos consultores aqui!

Conclusão

Como pudemos conferir ao longo desse artigo, de modo geral, o controle dos dados das propriedades rurais no Brasil é mal feito. E são vários os motivos para que isso ocorra.

O papel da consultoria para sanar os problemas de organização de dados é atuar diretamente sobre os motivos que levam o produtor a deixar de lado essa área, que é tão importante para o sucesso de qualquer empreendimento.

Como cada caso é específico, cabe à consultoria adotar a melhor abordagem para a propriedade em questão. Sendo que é um processo que deve ser feito com calma, de acordo com a adaptação do produtor.

Com o uso de novas ferramentas e tecnologias, esse processo pode ser facilitado, tornando o trabalho menos oneroso e as informações mais claras e confiáveis.

>> Leia mais:

Consultoria contábil para o agronegócio: 5 dicas para ganhar mais espaço e crescer.

“Entenda por que o consultor deve incentivar a diversificação de culturas na fazenda”

Sua consultoria auxilia os produtores a ter maior controle sobre a propriedade? Como você faz para ajudá-los?

Conte pra gente nos comentários. Grande abraço!