Smart farming: entenda o que é e confira algumas ferramentas que podem melhorar desde a aplicação de insumos até a análise de resultados da sua propriedade.
Umafazenda inteligente é aquela que adota tecnologias que permitam ao produtor acompanhar as atividades do negócio rural de forma digital, em tempo quase real e gerando dados que embasam uma tomada de decisão rápida e assertiva.
Assim, ele tem condição de entender qual máquina é mais eficiente na lavoura e como melhorar a aplicação de insumos para economizar com os defensivos, por exemplo.
Com tanta tecnologia disponível – e cada vez mais acessível – no mercado, algumas se destacam. Confira a seguir as dicas para tornar sua propriedade uma smart farming!
O que é Smart Farming ou fazenda inteligente?
O termo smart farming significa fazenda inteligente ou agricultura inteligente e está relacionado ao uso de tecnologias avançadas no campo. O objetivo de tornar a fazenda inteligente é ter mais dados e informações relevantes da empresa rural para facilitar a tomada de decisão, otimizar as operações e melhorar a produtividade.
Com apoio das ferramentas certas, as atividades da fazenda ficam mais rápidas e precisas. Isso proporciona economia de tempo operacional e de dinheiro, quando se evita comprar mais do mesmo produto que já está em estoque, por exemplo.
A agricultura conectada é uma tendência real e as soluções tecnológicas voltadas ao agronegócio estão cada vez mais acessíveis, sendo que algumas delas merecem destaque:
aplicativos e plataformas que trabalham com dados georreferenciados.
Muitos aplicativos e ferramentas também já funcionam offline, ou seja, sem conexão com a internet, sendo muito úteis para a coleta de dados em locais que ainda não há conectividade.
A seguir, listei as principais tecnologias para uma smart farming:
5 ferramentas para tornar sua fazenda inteligente
1 – Telemetria
Sensores acoplados às máquinas agrícolas permitem ter controle das operações em tempo real. Com as máquinas conectadas, é possível ajustar as operações ainda em campo.
Inúmeros softwares e plataformas agrícolas geram relatórios personalizados que podem ser analisados para otimização das operações.
Por meio das ferramentas de telemetria é possível saber qual máquina é mais eficiente, bem como custos com combustível, quebra de peças, manutenções e eficiências operacionais, deixando a fazenda mais tecnológica.
Robôs, drones e sensores estão cada vez mais presentes no campo. Hoje, por exemplo, já é possível enxergar manchas provenientes de pragas e doenças na lavoura com imagens de satélite ou de drones.
Com as escalas de produção e o tamanho das fazendas cada vez maiores, os sensores ajudam a entender corretamente o que acontece em cada porção da lavoura.
A utilização desses equipamentos de robótica, drones e sensores permite:
aumento da eficiência produtiva;
levantamento massivo de dados do campo;
geração de mapas de atributos específicos das lavouras;
Por meio do auxílio de sensores é possível coletar uma quantidade muito grande de dados e tomar decisões mais assertivas.
Alguns equipamentos presentes no mercado, como sensores de condutividade elétrica e sensores de biomassa, coletam dados a cada 1 segundo no campo. Isso facilita uma cobertura maior das áreas de interesse da fazenda, permitindo a criação de mapas mais fidedignos das áreas.
3 – Softwares de Agricultura de Precisão
A Agricultura de Precisão é um conceito que entende que as lavouras não são uniformes e busca explorar essas manchas visando maior retorno econômico.
Hoje temos softwares gratuitos, como QGIS, que permitem que sejam criados mapas de fertilidade, mapas de produtividade e mapas gerais das fazendas, otimizando as aplicações de insumos.
Temos também algumas plataformas nacionais como Falkermap, Mappa, Inceres, que fornecem planos pagos que auxiliam quem não possui experiência em geoprocessamento dos dados.
4 – Aplicativos gratuitos
Alguns aplicativos também podem se tornar importantes ferramentas para deixar sua fazenda inteligente! E o melhor de tudo: têm zero ou baixo custo para utilização no celular.
Separei alguns aplicativos gratuitos que você deve conhecer e utilizar em sua empresa rural:
C7 GPS Dados: aplicativo para coleta de solo ou dados georreferenciados nas lavouras;
Navegador de Campo: aplicativo de direção, com linhas paralelas para agricultura de precisão, mensuração de áreas, criação de linhas paralelas para aplicação;
Google Earth: contém imagens de satélite do mundo todo, auxiliando no desenho de fazendas, talhões e separação de áreas;
Climatempo: permite ter acesso à previsão do tempo para 15 dias, mapa de raios, radar meteorológico;
AgroMercado: o produtor rural também precisa ficar atento às cotações agropecuárias e, nesse aplicativo, é possível selecionar as culturas favoritas;
Pasto Certo: também voltado para a pecuária, é um app com informações completas sobre os principais tipos de pasto do país, os cuidados e a melhor utilização de cada um deles.
Existe uma infinidade de aplicativos gratuitos e pagos que podem ser aplicados no campo para agregar valor e otimizar os manejos realizados.
Selecione os que mais atendem às demandas da sua fazendas e que farão com que os objetivos sejam alcançados mais rapidamente.
5 – Softwares de gestão
Um software de gestão da fazendaagrega dados estratégicos que ajudam você a propor melhorias na propriedade e ganhar eficiência.
O Aegro, por exemplo, une as rotinas do campo e do escritório para te oferecer uma visão completa do processo produtivo.
Informações de manejo, maquinário, estoque e contas a pagar ficam centralizadas em um sistema fácil de usar.
Assim, você consegue gerar relatórios detalhados de custo e rentabilidade para analisar a saúde do seu negócio rural.
Outra vantagem do Aegro é que ele está disponível para computadores e celulares. No celular, o app funciona mesmo sem internet.
Além disso, a sua equipe pode acessar o software simultaneamente e trabalhar de forma muito mais sincronizada.
As ferramentas de agricultura digital estão cada vez mais presentes nas fazendas brasileiras.
Atualmente temos ferramentas, aplicativos e softwares para cada tipo, tamanho ou objetivo da propriedade.
As otimizações estão muito relacionadas com as tecnologias empregadas nas fazendas e não se adaptar às tendências pode significar estar fora do mercado.
As fazendas digitais serão cada vez mais tecnificadas com o auxílio de softwares e sistemas de manejo diferenciados, que devem sempre prezar por ganhos em produtividade e se adequar à sustentabilidade do sistema.
Você utiliza algumas dessas ferramentas de smart farming para deixar sua fazenda inteligente? Quer conhecer melhor o Aegro? Fale com um de nossos consultores aqui!
Lagarta-rosca: como combater essa praga que tem sido problema no período inicial de diversas culturas
Toda praga agrícola é motivo de preocupação, mas existem aquelas que pareciam inofensivas e passam a causar mais dor de cabeça.
É o caso da lagarta-rosca, que tem afetado diversas culturas de maneira significativa.
A praga ataca no período inicial e, por isso, pode comprometer todo o desenvolvimento das lavouras.
Para saber como controlar, você deve conhecer as características e comportamentos dessa lagarta. Confira neste artigo os principais aspectos e formas de controle da lagarta-rosca.
Características da lagarta-rosca
Existe um complexo de lagartas da ordem Lepidoptera que tem por nome comum “lagarta-rosca” pelo fato de se encurvarem ao se sentirem ameaçadas ou quando estão em repouso.
Entretanto, dentre as várias espécies existentes, Agrotis ipsiloné a principal causadora de danos em diversas culturas por ser polífaga.
Ela tem causado uma tensão maior aos produtores de culturas como feijão, algodão, milho e soja.
É da família Noctuidae e tem hábitos noturnos. Durante o dia, as lagartas permanecem sob uma pequena profundidade do solo e, durante a noite, atacam as plantas.
As lagartas têm coloração marrom, podendo também variar para o cinza, com linhas ao longo do corpo e tubérculos nos segmentos. Nos últimos ínstares, podem chegar a 50 mm de comprimento.
Após o período larval, a pupa é formada e se aloja no solo para desenvolvimento do adulto.
O adulto é uma mariposa de coloração variável, sendo as asas anteriores marrom ou cinza e as posteriores mais claras. A envergadura vai de 35 mm a 50 mm e comprimento de 20 mm.
A fêmea pode colocar cerca de 1.000 ovos, podendo ser depositados sobre folhas, hastes ou também no solo.
O ciclo biológico dessa praga varia de 34 a 64 dias, dependendo das condições climáticas da região.
Os períodos de cada fase de desenvolvimento variam de acordo com a temperatura e, geralmente, são de 4 dias como ovo, de 20 a 40 dias como larva e de 10 a 20 dias como pupa.
Pupa, lagarta e adulto de Agrotis ipsilon (Fonte: IPM Images)
Danos causados às lavouras
Os ataques da lagarta-rosca ocorrem na fase inicial, desde a emergência das plântulas até o início do florescimento, o que pode comprometer o estabelecimento da cultura.
Quando o solo está mais úmido e tem maior deposição de matéria orgânica, os danos se intensificam devido à preferência da praga por este tipo de ambiente.
Lagartas menores se alimentam das folhas mais próximas ao solo e de outras plantas hospedeiras próximas à cultura, como as plantas daninhas.
Associadas a essas plantas hospedeiras alternativas, as lagartas aumentam o potencial de causar maiores danos por conseguirem ambientes propícios para se manterem por mais tempo na área.
Um período bastante crítico é quando as lagartas maiores cortam as plântulas rente ao nível do solo. Uma única lagarta é capaz de seccionar várias plantas em uma noite.
Em plantas mais desenvolvidas, as lagartas abrem galerias na base dos colmos. Esse hábito favorece o tombamento, o sintoma de coração morto e também pode levar a morte das plantas.
Dano em milho provocado por lagarta-rosca (Fonte: IPM Images)
Como fazer o manejo da lagarta-rosca
Como o hábito dessa lagarta é noturno e durante o dia permanece sob o solo, táticas e métodos do Manejo Integrado de Pragas (MIP) contribuirão para o controle da população.
O histórico da área deve ser analisado para que você saiba tomar as decisões corretas. Um bom manejo começa com um bom planejamento.
Um software agrícola pode lhe ajudar a monitorar a incidência da praga na lavoura para decidir o momento certo de entrar com medidas de controle.
Sabendo que há a possibilidade de se deparar com a lagarta-rosca, você poderá se preparar com alguns métodos como:
Controle cultural
Sendo uma praga polífaga, a presença da lagarta-rosca na safra anterior já é motivo de alarde.
Por isso, é importante que você faça um bom preparo do solo e elimine antecipadamente as plantas hospedeiras.
Como os insetos ficam durante o dia sob o solo, um manejo com rolagem rolo-faca irá contribuir para reduzir a população que estiver na área.
Outro ponto ideal é evitar cobertura morta e restos culturais para que a lagarta-rosca não tenha ambiente favorável para se manter até a chegada na nova safra.
Controle químico
Existem algumas formas de utilizar o controle químico para lagarta-rosca.
A primeira delas é fazer o tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos para garantir a emergência e estabelecimento da cultura.
Outra maneira seria por meio das iscas tóxicas à base de farelo de trigo, açúcar, água e inseticida (piretroide ou carbamato). A aplicação deve ser distribuída na lavoura como grânulos no final da tarde.
Além dessas, a forma convencional com aplicação de inseticidas pode ser realizada, mas deve ser feita no final do dia, bem próximo da base das plantas.
O registro dos inseticidas para controle de lagarta-rosca deve ser consultado no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Agrofit. Por isso, é importante que você consulte um(a) engenheiro(a) agrônomo(a) para melhores detalhamentos de acordo com a sua cultura.
Veja abaixo alguns exemplos de inseticidas registrados no Mapa:
Algodão
Produto
Ingrediente Ativo (Grupo Químico)
Titular de Registro
Cartarys
Cloridrato de cartape (bis(tiocarbamato)) + Cloridrato de cartape (bis(tiocarbamato))
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. – Matriz Ituverava
Milho
Produto
Ingrediente Ativo(Grupo Químico)
Titular de Registro
Capataz
clorpirifós (organofosforado)
Ouro Fino Química S.A. – Uberaba
Ciclone 48 EC
clorpirifós (organofosforado)
Tradecorp do Brasil Comércio de insumos Agrícolas Ltda
Cipermetrin 250 EC CCAB
cipermetrina (piretróide)
CCAB Agro S.A. – São Paulo
Clorpiri 480 EC
clorpirifós (organofosforado)
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Clorpirifós Fersol 480 EC
clorpirifós (organofosforado)
Ameribrás Indústria e Comércio Ltda.
Clorpirifós Nortox EC
clorpirifós (organofosforado)
Nortox S.A. – Arapongas
Clorpirifos Sabero 480 EC
clorpirifós (organofosforado)
Sabero Organics América S.A.
Counter 150 G
terbufós (organofosforado)
AMVAC do Brasil Representações Ltda.
Curanza 600 FS PRO
Ciantraniliprole (antranilamida)
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo
Dermacor
clorantraniliprole (antranilamida)
Du Pont do Brasil S.A. – Barueri (Alphaville)
Fortenza 600 FS
Ciantraniliprole (antranilamida)
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo
Galgotrin
cipermetrina (piretróide)
Prentiss Química Ltda. – Campo Largo/PR
GeneralBR
clorpirifós (organofosforado)
Ouro Fino Química S.A. – Uberaba
Karate Zeon 250 CS
lambda-cialotrina (piretróide)
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo
Karate Zeon 50 CS
lambda-cialotrina (piretróide)
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo
Lecar
lambda-cialotrina (piretróide)
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo
Lorsban 480 BR
clorpirifós (organofosforado)
Dow Agrosciences Industrial Ltda. – São Paulo
Permetrin 384 EC CCAB
permetrina (piretróide)
CCAB Agro S.A. – São Paulo
Permetrina CCAB 384 EC
permetrina (piretróide)
CCAB Agro S.A. – São Paulo
Permetrina Fersol 384 EC
permetrina (piretróide)
Ameribrás Indústria e Comércio Ltda.
Pounce 384 EC
permetrina (piretróide)
FMC Química do Brasil Ltda. – Campinas
Sparviero 50
lambda-cialotrina (piretróide)
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Wild
clorpirifós (organofosforado)
Albaugh Agro Brasil Ltda.- São Paulo
Soja
Produto
Ingrediente Ativo (Grupo Químico)
Titular de Registro
Assaris
metomil (metilcarbamato de oxima)
Sinon do Brasil Ltda. – Porto Alegre /RS.
ÁvidoBR
metomil (metilcarbamato de oxima)
Ouro Fino Química S.A. – Uberaba
BrilhanteBR
metomil (metilcarbamato de oxima)
Ouro Fino Química S.A. – Uberaba
Chiave Sup
metomil (metilcarbamato de oxima)
Sipcam Nichino Brasil S.A. – Uberaba/MG
Chiave 215 SL
metomil (metilcarbamato de oxima)
Sipcam Nichino Brasil S.A. – Uberaba/MG
Clorpirifós 480 EC Milenia
clorpirifós (organofosforado)
Adama Brasil S.A. – Londrina
Curanza 600 FS PRO
Ciantraniliprole (antranilamida)
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo
Extreme
metomil (metilcarbamato de oxima)
Du Pont do Brasil S.A. – Barueri (Alphaville)
Fortenza 600 FS
Ciantraniliprole (antranilamida)
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo
Lannate BR
metomil (metilcarbamato de oxima)
Du Pont do Brasil S.A. – Barueri (Alphaville)
Majesty
metomil (metilcarbamato de oxima)
Du Pont do Brasil S.A. – Barueri (Alphaville)
Controle biológico
O controle biológico das lagartas pode ocorrer de maneira natural na lavoura, com inimigos naturais como microimenopteros, dípteros e entomopatógenos.
Desta maneira, é importante que você utilize inseticidas de maneira seletiva para evitar que os organismos benéficos sejam eliminados da área.
A seletividade de inseticidas usada pode ser ecológica e fisiológica. Ecológica com o uso dos produtos em horários mais favoráveis para atingir a praga e fisiológica com o uso de inseticidas pouco tóxicos aos organismos benéficos.
Conclusão
A lagarta-rosca é uma praga que tem causado danos em muitas culturas nos últimos anos como feijão, milho, soja e algodão.
Tem hábito noturno e se aloja sob a terra no período do dia, por isso existe uma dificuldade de controle.
Os danos causados podem levar à morte da lavoura se a praga não for detectada a tempo.
Existem formas de controlar a lagarta-rosca, sendo os principais controles cultural, químico e biológico (naturalmente).
Monitoramento da produtividade de culturas: entenda para que servem, os sensores envolvidos e como confeccioná-los corretamente.
O entendimento das lavouras é essencial para tomada de decisões na hora do manejo dos talhões.
Os mapas de produtividade são um dos melhores indicadores do conhecimento do ciclo das culturas. Com monitoramento é possível entender as manchas da lavoura e otimizar a produção.
Conheça neste artigo como gerar mapas para fazer o correto monitoramento da produtividade de culturas e melhorar os resultados da sua lavoura.
O que são mapas de produtividade
Os mapas de produtividade são indicadores da quantidade colhida em determinado local (com auxílio de um GPS ou receptor GNSS) em uma determinada distância percorrida.
Eles são considerados o pontapé inicial para aqueles que desejam aplicar técnicas de agricultura de precisão em suas fazendas.
Para simplificar o entendimento, o monitoramento da produtividade de culturas contém as seguintes informações básicas:
quantidade de produto colhido;
tamanho da área onde foram colhidos os produtos;
coordenadas dos pontos onde foram colhidos os produtos;
De acordo com estas informações é possível criar mapas de produtividade. Porém, seu processamento em softwares dedicados e análises posteriores exigem certo conhecimento para geração de mapas confiáveis.
Junto com as informações básicas, diversos sensores atuam para que o mapa de produtividade agrícola seja fidedigno ao que encontramos em campo.
A aquisição dos dados de produtividade pode ser realizada de forma direta ou indireta.
De forma direta, sensores mensuram as medições de massa e volume. A aquisição indireta envolve sensores que estimam a quantidade colhida por meio de sinais elétricos ou hidráulicos, como por exemplo, a pressão do picador da colhedora de cana.
Sensores necessários para criar os mapas
Alguns sensores acessórios são utilizados para confeccionar os mapas de produtividade necessários para o monitoramento de produtividade de culturas.
Eles podem ser ópticos, gravimétricos, volumétricos ou, ainda, uma combinação de alguns deles.
Nas colhedoras de grãos, os sensores mais comuns são os gravimétricos, do tipo “placa de impacto”. São semelhantes às balanças que mensuram a quantidade de grãos colhidos naquela coordenada e área.
Os volumétricos também são bem comuns nas colhedoras de grãos. Eles são sensores ópticos que mensuram o volume de produto em cada talisca do elevador.
Associados a estes sensores, geralmente as colhedoras possuem sensores de umidade dos grãos para calibração para uma umidade padrão, para conversão futura, usando os grãos na mesma umidade.
Os teores de umidade para colheita de soja e milhopodem variar de 12% a 15%, de acordo com as variedades e cultivares utilizadas. Mas, dentro das lavouras, a umidade nos grãos varia e o sensor serve para calibrar todos os valores para um padrão pré-estabelecido.
Em culturas como a da cana-de-açúcar existem ainda opções que mensuram volume do que passa no elevador da colhedora, utilizando câmeras fotográficas.
Em batata e beterraba, por exemplo, sensores utilizam uma célula de carga (que nada mais é do que uma balança também) que mensura a massa em kg/s.
Como confeccionar os mapas para monitoramento da produtividade de culturas
O monitoramento da produtividade de culturas possui inúmeros sensores que devem estar calibrados no momento anterior à colheita.
Porém, durante a operação, podemos ter os grãos de soja, óleo e sujeira agregados aos sensores, acarretando possíveis erros na coleta dos dados.
O receptor GNSS pode apresentar erros de deslocamento durante a colheita em momento de possíveis perdas de sinal.
Diversas configurações selecionadas no momento da colheita podem ser escolhidas erroneamente como, por exemplo, o tamanho da plataforma, manobras no meio do talhão ou nas bordaduras.
Em resumo, os mapas de produtividade possuem erros no conjunto de dados, por isso, é necessário limpar esses erros durante o processamento para obtermos melhores resultados após a colheita.
Na imagem a seguir vemos a diferença do mapa de produtividade interpolado sem filtrar os dados e o mapa interpolado com os dados filtrados. Este último é mais representativo ao que temos no campo. Veja:
Dados de produtividade de soja originais e após a filtragem utilizando o software MapFilter 2.0
Para o pós-processamento devemos nos atentar a alguns fatores como:
Filtragem dos dados
Interpolação
Criação dos mapas de recomendação
Para o processo de limpeza dos dados, pode-se utilizar softwares como o Excel, softwares estatísticos ou também o MapFilter 2.0 disponibilizado pelo LAP neste link.
O MapFilter 2.0 é um software para filtragem de dados de alta densidade. Ele analisa globalmente e localmente a qualidade dos dados coletados e utiliza parâmetros estatísticos para classificar um dado ponto no conjunto de dados, analisando seus vizinhos em um raio pré-determinado.
Mapas de biomassa da vegetação
Uma forma indireta de realizar o monitoramento da produtividade das culturas é por meio das análises dos mapas de biomassa davegetação.
As análises dos mapas deNDVI da lavoura podem auxiliar a entender regiões mais produtivas dentro dos talhões.
É possível contratar mapas de NDVI dentro do Aegro.
Ative o Aegro Imagens pelo seu software de gestão agrícola e aguarde até que as primeiras imagens de satélite fiquem prontas.
Depois disso, suas imagens poderão ser visualizadas dentro das safras pelo ícone do Aegro Imagens, que fica no canto superior esquerdo do mapa.
Ao clicar em um talhão específico, você verá o histórico de imagens geradas para aquela área. A graduação de cores indicará se o índice de vegetação é alto ou baixo.
Você também poderá analisar os mapas de NDVI juntamente com o histórico de operações realizadas em cada área da plantação, checando se as suas atividades de manejo estão tendo o resultado esperado.
Dentro do Aegro, os mapas NDVI são extremamente úteis para o planejamento de operações nas suas safras e servirão de base para tomadas de decisões assertivas.
Mensurações a campo
Mensurações a campo também podem ser utilizadas para o monitoramento da produtividade de culturas.
1 – Conte o número de vagens em 10 plantas consecutivas e divida o resultado por 10
Ex: 10 plantas ao todo deram 200 vagens, média de 20 vagens por planta (200/10).
2 – Conte o número de grãos nas vagens e divida pelo número de vagens
Ex: 60 vagens ao todo deram 150 grãos, média de 2,5 grãos por vagem (150/60).
3 – Olhe o peso de 1.000 grãos para o híbrido que você utilizou
Ex: 200g é o peso de 1.000 grãos desse híbrido.
Plantas por hectare: 343.750 mil plantas
Vagens por planta: 20 vagens
Grãos por vagem: 2,5 grãos
Peso de mil grãos: 200 gramas
Use a seguinte fórmula:
Para o nosso exemplo, a produtividade esperada é de 57,29 sc/ha.
As mensurações em campo não conseguem amostrar toda a área da lavoura, sendo, neste caso, estimativas baseadas em modelos estatísticos para tentar estimar a produtividade de cada talhão.
Os mapas de produtividade proveniente das colhedoras são os mais indicados para o correto entendimento das manchas nas lavouras.
Como usar os mapas nas recomendações
O monitoramento da produtividade de culturas pode ser usados para repor os nutrientes exportados anualmente pelas culturas e otimizar as aplicações de insumos nas áreas.
Os mapas de exportação são criados multiplicando o valor dos pixels no mapa de produtividade pelos valores de exportação daquele nutriente pela cultura, kg de nutriente por kg de produto colhido.
Com os mapas de exportação, é possível criar os mapas de recomendação de acordo com o produto a ser aplicado em cada talhão.
As manchas encontradas nas lavouras podem se repetir ao longo dos anos, ou seja, locais de alta produtividade. Ano após ano, podem apresentar produtividades sempre mais elevadas.
As manchas de baixa e média produtividades podem apresentar as mesmas características. Como devemos proceder nestes casos?
Os talhões que apresentarem manchas que se repetem ao longo do ano podem ser manejados utilizando ferramentas de agricultura de precisão.
Nestes casos, a gestão localizada deve ser utilizada criando recomendações baseadas nas manchas, buscando explorar economicamente as regiões de alta e baixa produtividades das lavouras.
Aplicação dos insumos em doses variadas, neste caso, será muito mais eficiente quando comparado com aplicações pela média.
Áreas de alto potencial devem ser exploradas para atingir maiores produtividades com maiores doses de adubações. Já áreas de baixo potencial devem receber apenas os insumos necessários para a manutenção da produtividade.
Dessa forma, áreas de baixo potencial, com redução de custos com aplicação de insumos desnecessários também gerarão maior retorno econômico.
Conclusão
O monitoramento da produtividade de culturas auxilia a entender melhor a lavoura.
A análise histórica dos mapas de produtividade pode otimizar a aplicação dos insumos em doses variadas, gerando maior retorno financeiro inclusive.
Os mapas de produtividade, desde que bem confeccionados, são os primeiros passos para quem deseja implantar conceitos de agricultura de precisão em suas áreas.
Você já possui os mapas de produtividade das suas lavouras? Restou alguma dúvida sobre o monitoramento de produtividade de culturas? Adoraria ver seu comentário abaixo.
Gestão da propriedade rural, estratégia e passo a passo para o sucesso do seu negócio. Confira agora!
Ter conhecimento sobre tudo que vem ocorrendo na propriedade rural é uma estratégia certeira para tomar melhores decisões. Porém, a importância de realizar um controle eficiente da fazenda muitas vezes passa despercebida pelos empresários rurais.
Para atingir bons resultados é preciso analisar uma série de fatores que influenciam na produtividade e na rentabilidade do negócio.
Neste texto, vou te mostrar como melhorar a sua gestão rural e obter uma ampla visão sobre o cenário da sua fazenda.
O que é gestão rural?
Gestão rural é um conjunto de atividades e processos que têm como objetivo aprimorar o planejamento, organização e controle da fazenda, envolvendo tanto os processos produtivos quanto a visão de negócio da empresa rural. Assim, é possível tomar decisões mais conscientes para maximizar a produção, reduzir custos e melhorar os resultados financeiros da propriedade.
Mas nem todo produtor encara a fazenda como uma empresa ou um negócio. É muito comum encontrar pessoas que realizam atividades da forma como os seus antecessores faziam, sem buscar trabalhar de formas mais eficientes.
Para ser tratado como empresário rural, o produtor precisa utilizar recursos voltados ao gerenciamento, planejamento e execução do seu trabalho – sempre visando a melhoria de processos. A gestão rural se caracteriza por isso!
Quando o produtor cumpre papel de gerente e supervisor, ele se torna mais independente, pois adquire o domínio da rotina básica de seu empreendimento rural. Em posse de todas as informações do negócio, o produtor consegue estabelecer relações evolutivas com o mercado, pois começa a lidar com a profissionalização.
É crucial, nesse processo de profissionalização, a coleta, o processamento e a análise de uma grande quantidade de dados.
Por isso, é necessário ter em mãos ferramentas robustas e completas que permitam um estudo generalizado da fazenda, relacionando todos os seus pilares e permitindo resultados produtivos de sucesso.
Quais são os pilares da gestão rural
Fazer uma boa gestão rural está baseado em quatro conceitos, como: planejar, organizar, dirigir e controlar.
Planejar
No planejamento são definidos os objetivos do negócio e como chegar até eles. Para isso, é necessário discutir as prioridades para fazer um plano de safra que atenda às necessidades do negócio.
Este planejamento deve acontecer com antecedência do início do novo plantio, com o gestor rural estimando a área produtiva, levantando o custo previsto com insumos e traçando metas de produtividade.
Este momento também é o ideal para verificar os erros cometidos em safras anteriores, fazer diagnóticos e correções.
Organizar
A organização está diretamente ligada aos recursos de um negócio. Depois da definição do plano de metas, o gestor se organiza e distribui as funções necessárias para alcançar os objetivos.
Através de uma boa organização, as pessoas certas serão colocadas nos lugares certos, com as normas e as regras do negócio rural sendo melhor definidas.
Durante a organização, o gestor rural é o responsável por revisar os processos como o de gestão de compras, controle de orçamento e das movimentações financeiras.
Neste momento é essencial buscar as melhores estratégias para elevar a produtividade.
Dirigir
Em um negócio, a direção significa liderar, ou seja, a capacidade de gerir os recursos humanos de uma entidade.
Diferentemente da etapa anterior, a direção não é sobre distribuir tarefas, mas sim, sobre motivar e influenciar os colaboradores da fazenda.
Para liderar, é necessário que o gestor rural invista na capacidade de se comunicar com os colaboradores, criando um clima agradável no ambiente de trabalho e melhorando a produtividade.
Controlar
Para garantir que o pllanejamento e a distribuição de tarefas sejam cumpridos, cabe ao gestor rural controlar seu negócio.
Este controle deve ser feito através de números e informações, utilizando indicadores técnicos e planilhas gerados diariamente.
Além disso, cabe ao gestor ter comprometimento com seu negócio, devendo acompanhar o andamento das atividades, avaliar os resultados e tomar medidas corretivas sempre que necessário.
Qual a diferença entre administração e gestão rural
Quando se trata de administração rural e gestão rural, existem algumas diferenças conceituais.
A administração rural envolve conhecimentos técnicos e aplicações práticas no dia a dia da propriedade. Além disso, o planejamento é realizado a partir de uma visão financeira ampla, para que níveis satisfatórios de produtividade e faturamento sejam alcançados.
Por outro lado, a gestão rural está associada a um planejamento mais complexo, que se relaciona tanto com a administração como com ações agrícolas realizadas na empresa rural.
Como deve ser feita a gestão da propriedade rural
A gestão de uma empresa rural envolve diversos eixos: gestão de processos, gestão de pessoas e gestão de informação. Neste tópico explicamos o que são cada um desses eixos.
Gestão de Processos
Assim como em qualquer empresas, as empresas rurais também precisam ter uma integração eficiente entre seus setores.
Dessa forma, o primeiro passo passa pelo diagnóstico dos processos, com um entendimento melhor de como está a comunicação entre as áreas da propriedade.
Por exemplo, suponha que na área de operação do campo tem uma máquina parada porque está faltando uma peça.
Se o responsável pelo setor de suprimentos não for ágil em comprar, receber e disponibilizar a peça para os operadores, você poderá ter atraso na produção por conta de falhas na comunicação.
Então, é preciso entender o nível de maturidade dos processos da fazenda. Se os pequenos gargalos não estão ocorrendo e prejudicando o andamento das atividades.
Além disso, é importante entender qual é a confiabilidade e como é feita a organização das informações dentro da propriedade. Ter o registro de informações dos setores é necessário para entender o andamento de qualquer processo.
Gestão de Pessoas
Para que os pilares da gestão rural funcione, é fundamental ter funcionários engajados nos objetivos do negócio.
Para colocar a gestão de pessoas em prática, é preciso ter comunicação transparente, investimento em treinamento e considerar os diferentes tipos de aprendizagem.
Comunicação transparente
Um caminho para a comunicação transparente é a de fazer uma reunião com todos na fazenda para, por exemplo, o planejamento da safra, dos donos aos operadores. Todos devem estar alinhados com os objetivos de produtividade e as expectativas de colheita.
Nessa reunião, também é interessante trazer os aprendizados da safra anterior e os desafios enfrentados. Da mesma forma, é importante fazer a reunião depois da colheita para compilar aprendizados e conquistas.
Assim, você e sua equipe podem conhecer e melhorar o que não teve um bom andamento e a repetir o que foi realizado de positivo. Esse alinhamento sempre é importante independente do tamanho da equipe.
Outro caminho é fazer pequenas reuniões diárias entre o gerente da fazenda e a equipe. Um alinhamento de 10 minutos sobre as prioridades do dia, com a resolução de dúvidas e a comunicação do andamento das atividades entre os setores.
Esse alinhamento é necessário, principalmente, se a sua propriedade estiver passando por alguma mudança de processo ou plataforma.
Além disso, não se esqueça de definir com clareza as funções e obrigações de todos os envolvidos no negócio. A clareza das informações é indispensável.
Treinamento da equipe
Pode haver um desencontro entre as habilidades necessárias para executar as atividades na fazenda e as experiências profissionais.
Com a utilização de softwares de gestão rural, como o Aegro, para lançamento das atividades de campo, bem como outras ferramentas semelhantes, os profissionais precisam aprender novas rotinas. Para isso, o treinamento da equipe é fundamental.
É importante que os profissionais estejam sempre em evolução, para que o negócio evolua a cada ano, aumentando a produtividade.
Diferentes tipos de aprendizagem
Com todos os funcionários da fazenda engajados nos objetivos do negócio e dispostos a aprender novas habilidades, é preciso agora considerar os diferentes tipos de aprendizagem. Ou seja, cada pessoa aprende melhor de um jeito e é preciso reconhecer essas diferenças.
Por exemplo, um consultor do Aegro, durante a realização de um treinamento presencial na fazenda para implementação do sistema, identificou que alguns funcionários se sentiam pressionados com a epxlicação presencial e não conseguiam aprender bem com alguém ao seu lado.
Dessa forma, para esses colaboradores, o consultor enviou os tutoriais gravados e ficou à disposição para tirar as dúvidas.
Então, se alguém na sua empresa rural não estiver confortável com um método de aprendizagem de alguma ferramenta ou processos novos, busque caminhos diferentes e veja o resultado.
Gestão de Informação
Existem ferramentas que ajudam na gestão da empresa rural com informações da propriedade.
A gestão da informação também é fundamental para a boa produtividade da lavoura.
Um exemplo é o de controle das datas de aplicação de fungicida. Se o responsável pela parte agronômica define uma data de 15 dias de intervalo para a aplicação de um fungicida e a informação sobre a data da última aplicação se perder e for feito um intervalo maior, a entrada de uma praga pode se alastrar e o dano econômico ser significativo.
Na área administrativa, se a fazenda não tiver um fluxo de caixa bem organizado e uma provisão de despesas e receitas de curto, médio e longo prazos, a falta de informação também pode gerar prejuízos econômicos.
Uma informação confiável e atualizada do estoque impede que você faça compras baseadas nas indicações de um vendedor, por exemplo, e acabe não fazendo as melhores escolhas.
Entretanto, com um planejamento de compras e sabendo exatamente o que você tem de estoque, é possível otimizar as suas compras.
Vantagens da gestão rural
Melhorar a gestão rural permite:
1. Assegurar que haja estabilidade nas entradas e saídas (fluxo de caixa) mensais de recursos financeiros na propriedade;
2. Equilibrar a combinação dos recursos produtivos ao longo do tempo, em termos de demandas de mão de obra, equipamentos e insumos, bem como as fontes de renda e formas de comercialização dos vários produtos;
3. Minimizar os riscos do produtor ao selecionar bem as atividades e trabalhar com estudos futuros do mercado;
4. Preparar o produtor rural para ajustar as atividades em função de diferentes períodos de crise, de preços de insumos e de produtos gerados na propriedade;
5. Viabilizar a adequação ambiental da propriedade rural, assegurando a manutenção dos recursos naturais fundamentais aos processos produtivos.
Algo que jamais pode ser esquecido é que o processo de gestão deve ser contínuo e permanente. Afinal, manter um histórico produtivo auxilia na tomada de decisões.
5 Práticas para melhorar sua gestão rural
Controle de custos inteligente
No processo de gestão de um negócio rural, assim como no plantio, o controle de custos de produção também tem sua carga de importância.
Conhecer todas as entradas e saídas da propriedade rural não é uma atividade tão complexa, mas requer o acompanhamento periódico das contas.
Esse acompanhamento pode ser feito de forma manual, com a inserção de dados em planilhas de Excel.
Todavia, para agilizar a sistematização dessas informações no dia a dia, os produtores rurais podem contar com a tecnologia, com uso de um software e aplicativos rurais.
Esta ferramenta vem substituindo os métodos anteriores porque torna mais fácil a manutenção de um fluxo de caixa.
Mas o principal benefício de um software é a forma como ele faz uma análise global da situação financeira da propriedade através do cruzamento de dados, permitindo tomadas de decisões mais assertivas.
Fluxo de caixa em dia
Os ajustes no âmbito agrícola devem ser feitos interligando planejamento e controle. Antes de tomar qualquer decisão, o produtor rural deve conhecer bem como está a situação financeira de sua propriedade.
Esse controle é nomeado como fluxo de caixa, onde serão inseridas as receitas e despesas, ou seja, o cadastro do seu saldo atual, saldo de entrada, saldo de saída, e saldo final.
Neste tipo de controle, subdividir as categorias em grupos facilita a caracterização das despesas e das entradas, aliando ainda, ao período que estão ocorrendo essas movimentações.
Com isso, o produtor consegue identificar onde ocorrem gastos excessivos e tentar de alguma forma contornar a situação, para estabilizar os valores financeiros.
Desta maneira, as decisões adotadas serão fundamentadas em dados numéricos, propiciando a sustentação da empresa rural.
Análise de dados
Quando estamos falando de planejamento, logo temos em mente dados. E quanto mais, melhor!
Mas de que adianta uma grande quantidade de dados se quando buscamos respostas não sabemos interpretá-los?
Com isso, uma tendência é a utilização de big data, que consiste no armazenamento de um grande grupo de dados, chegando com rapidez a interpretações que garantem produtividade.
Com essa tecnologia conseguimos manter um negócio rural muito mais produtivo, pois temos um aproveitamento eficaz dos recursos.
Gestão de pessoas
No processo de gestão de pessoas é necessário definir cargos e tarefas para que as demandas sejam atendidas.
Além de elencar o que fazer a estas pessoas é fundamental o ensinamento de como fazer, isto é, treinamento. Visto que cada vez mais vêm ocorrendo mudanças e tecnificação no sistema de gerenciamento.
O produtor que é bom gestor, também consegue identificar a necessidade de capacitações e consegue reconhecer habilidades e agrupamentos favoráveis de pessoas para a realização de atividades.
Afinal, de nada adianta usar soluções tecnológicas e ferramentas de gestão se as pessoas não estão familiarizadas com a tecnologia e com a estrutura de gestão da empresa.
Tecnologia para gestão rural
A melhor maneira de agregar dados estratégicos para a boa gestão da propriedade rural é utilizando um software agrícola como o Aegro.
Essa ferramenta une as áreas operacional e financeira da fazenda, centralizando informações que costumam ficar espalhadas em diferentes sistemas ou planilhas.
Com o Aegro, você automatiza seu fluxo de caixa. É possível vincular diferentes contas bancárias ao sistema e ficar em dia com as parcelas a pagar e receber em cada uma delas.
Além disso, o software permite que você planeje as atividades realizadas pela sua equipe, definindo quantas horas de trabalho devem ser gastas com cada operação.
No final do ciclo produtivo, o Aegro ainda te oferece uma análise detalhada de rentabilidade. Desta maneira, você pode entender o que deu certo ou errado e otimizar os processos da sua lavoura.
Tudo isso pode ser feito pelo computador ou celular! Confira as principais funcionalidades do software:
Gestão de patrimônio e de máquinas;
Operações agrícolas;
Gestão financeira e comercialização;
Monitoramento integrado de pragas;
Cotação de seguros agrícolas;
Integração com o Climatempo, para verificar as previsões em tempo real;
Exemplo de visualização da rentabilidade da safra com uso do software de gestão agrícola Aegro
Confira algumas opções para começar a gerenciar sua propriedade com o Aegro agora mesmo:
Teste grátis do sistema completo por 7 dias (clique aqui);
Aplicativo gratuito para celular Android (clique aqui);
Aplicativo gratuito para celular iOS (clique aqui);
Utilize seus Pontos Bayer para contratar a versão completa do Aegro (clique aqui).
Conclusão
Como você conferiu ao longo do texto, as melhores práticas para gestão da propriedade rural ajudam o produtor a identificar pontos de melhoria no seu negócio e alcançar o sucesso.
É possível concluir que a agricultura cada vez mais será sustentada por ferramentas dinâmicas de gestão, como é o caso dos softwares, que possibilitam a associação de informações e rapidez nas interpretações.
Com gestão, o negócio rural começa a ser mais eficiente e mais produtivo, podendo, então, ser caracterizado como profissional.
Mariana é formada em economia e mestre em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Atualmente doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Economia e graduanda de Ciências Contábeis na mesma instituição.
Com o auxílio de um SIG é possível otimizar a aplicação de insumos nas fazendas e, ainda, criar mapas temáticos para o correto manejo das lavouras.
Deste modo, com os dados provenientes dele fica mais simples a tomada de decisões dentro das empresas rurais. Veja mais sobre SIG na agricultura!
O que é um SIG?
A sigla SIG significa Sistema de Informação Geográfica e os SIGs podem ser hardwares ou softwares que nos permitem trabalhar com dados georreferenciados.
Os dados georreferenciados são informações que possuem coordenadas geográficas atreladas às características de interesse, possibilitando o trabalho e as análises dos fenômenos no local exato onde ocorrem.
Como muitos destes softwares são universais, podemos encontrar a sigla também em inglês: GIS que significa Geographic Information System.
Os SIGs possibilitam a localização espacial dos nossos dados de interesse, sendo possível sua organização em camadas de informações, além de visualização em mapas temáticos e até em 3D.
Uma vez que temos diversas camadas de dados em mãos é possível identificar padrões e utilizar tais mapas para tomar decisões mais assertivas de cada talhão da fazenda.
Com o auxílio de um SIG conseguimos coletar, armazenar, analisar e criar mapas com os dados atrelados a um sistema de coordenadas conhecido.
Assim que nossas camadas de informações geográficas SIG estão organizadas e armazenadas, diversos processamentos são passíveis de serem realizados de forma simples e eficiente.
(Fonte: National Geographic)
Os modelos de arquivos mais comuns gerados dentro dos SIGs são: raster e vetorial.
O modelo raster, também conhecido como matricial, centra-se geralmente em propriedades do espaço, segmentando em células quadradas, retangulares, triangulares ou hexagonais.
Cada célula representa um único valor e quanto maior o tamanho ou dimensão da célula, menor é a exatidão ou detalhamento da informação no espaço geográfico. Como exemplo podemos citar as imagens de satélite.
Já o modelo vetorial, centra-se na exatidão da localização dos elementos no espaço geográfico, utilizando os arquivos utilizados de ponto, linha e polígono. Como exemplo podemos citar rotas, waypoints e contornos.
Quais SIG existem no mercado?
No mercado existe uma infinidade de SIGs e talvez os mais conhecidos são o ArcGis e o QGIS.
Ainda nesta linha de SIGs e softwares que permitem trabalhar com dados georreferenciados, podemos encontrar uma infinidade de programas.
Dentre eles pode-se citar:
Spring;
GRASS;
uDIG;
ÚrsulaGIS;
Kosmo GIS;
TerraView;
gvSIG;
FalkerMap 2.0;
AgroCAD;
Entre outros.
Alguns destes softwares são mais completos e possibilitam o trabalho com diversas camadas de informação e formatos de arquivos.
Encontramos, dentre eles, softwares que são de propriedade de empresas privadas e outros que são gratuitos, muitos em português, alguns em inglês e outros em espanhol.
Um dos softwares gratuitos mais conhecidos e utilizados é o QGIS.
O QGIS é um software “open source”, ou seja, de código aberto e que possibilita a criação de plugins programados, permitindo que você possa até contribuir com melhorias para o programa.
Qual o SIG mais indicado para agricultura?
Os dois SIGs mais indicados para a agricultura são o ArcGis e o QGIS.
O ArcGis é um software pago, porém, que possui muitas funcionalidades de complementos e scripts já prontos para o trabalho com mapas utilizados nas fazendas.
O QGIS é o SIG que mais gosto e utilizo no meu dia a dia, principalmente por ser em português, gratuito, de código aberto (open source) e possuir uma comunidade muito ativa que o utiliza e produz centenas de tutoriais que encontramos disponíveis online.
Uma dica antes de selecionar o SIG que você vai trabalhar é pesquisar que formatos de arquivos este software lê.
Os arquivos mais comuns para trabalho dentro dos SIGs são: shapefile, txt, csv, DWG, DXF e GPX.
Além do software ser capaz de ler e importar tais formatos, ele também deve ser capaz de exportar da mesma maneira estes dados, uma vez que estes arquivos, em algum momento, terão que ser utilizados em máquinas e equipamentos compatíveis.
O QGIS já traz em seu banco de dados um grande número de ferramentas para o trabalho com arquivos georreferenciados, mas esse número ainda pode ser aumentado uma vez que é possível a instalação e habilitação de novos complementos e plugins.
Os plugins podem ser desenvolvidos e compartilhados por qualquer pessoa que saiba programar em Python ou C++.
Se você é consultor, produtor ou está começando a trabalhar com mapas e dados georreferenciados, o QGIS pode ser uma excelente escolha.
Ainda pode ser instalado nas diversas plataformas operacionais, sendo totalmente funcional para Windows, Mac OS X, Linux e sistemas UNIX.
O que é possível criar em um SIG na agricultura?
Os SIGs atualmente são bem completos, sendo possível a criação de uma infinidade de mapas e camadas de informação.
Criação de MDT (Modelo Digital do Terreno) e MDE (Modelo Digital de Elevação);
Interpolação dos dados;
Criação de mapas de NDVI (e outros índices de vegetação);
Criação de zonas de manejo;
Mapas de condutividade elétrica;
Criação de mapas de textura dos solos;
Criação de mapas gerais dos talhões;
Traçar rotas mais curtas do maquinário;
Criação de grids amostrais;
Desenhar os talhões e carreadores de forma otimizada;
Entre diversas outras funções.
Portanto, os SIGs nos permitem produzir mapas com maior rapidez e facilitar as análises qualitativas e quantitativas dos dados espaciais coletados.
Além disso, os SIGs permitem a realização de comparações espaciais e temporais de dados, álgebra de mapas, cálculos de caminhos, rotas e áreas de geração de modelos explicativos de acordo com o comportamento analisado de cada talhão ou fazenda.
Aegro como aliado ao SIG na agricultura
Para quem já está acostumado a realizar sua gestão rural por meio do aplicativo Aegro, o uso do SIG em conjunto com as funcionalidades de imagens de satélite e sensoriamento remoto do software farão toda a diferença.
Basta contratar a integraçãoAegro Imagens para ter acesso ao mapeamento por satélite da sua propriedade rural.
Com essa integração, você recebe imagens atualizadas do satélite Sentinel-2 em uma frequência de 3 a 5 dias.
É possível visualizar os índices de vegetação de cada talhão, juntamente com as operações agrícolas que foram realizadas no local.
Dentro do Aegro Imagens também é possível criar os mapas NDVI, que serão extremamente úteis para o planejamento de operações nas suas safras e servirão de base para tomadas de decisões assertivas.
Conclusão
O SIG na agricultura possibilita o trabalho com dados georreferenciados das propriedades rurais.
Os mapas e camadas de dados gerados num SIG facilitam as análises, interpretações e tomadas de decisão nas fazendas.
Com o auxílio de um SIG, consegue-se entender melhor o que ocorre em cada porção das lavouras, além de otimizar custos e aplicações de insumos baseados em conceitos de agricultura de precisão (AP).
Agora que você já sabe o que é um SIG na agricultura, quais os presentes no mercado e como essa tecnologia pode ser utilizada na sua fazenda, faça uma boa escolha!
Patrimônio rural: a correta gestão pode reduzir custos operacionais e aumentar a lucratividade nas propriedades agrícolas.
Além do sucesso anual das lavouras, o patrimônio rural pode assegurar a continuidade das atividades nas fazendas.
Por isso, a preservação e boa gestão das máquinas e implementos agrícolas é vital para redução de custos na propriedade, representando um papel essencial no patrimônio das fazendas.
Neste artigo, saiba como gerenciar o seu patrimônio rural da melhor maneira. Acompanhe!
Como cuidar bem do patrimônio rural
Nas fazendas temos galpões, sede, carros, computadores… e todos esses bens fazem parte do patrimônio rural das propriedades.
Dessa forma, devem ser geridos e utilizados com os devidos cuidados para a garantia da continuidade das operações no campo.
Atualmente, máquinas utilizadas nas lavouras são essenciais no processo produtivo.
Por isso, lembre-se: a manutenção preventiva e boas práticas de utilização dos equipamentos garantem o sucesso ou fracasso das lavouras.
Entre esses patrimônios estão tratores, colhedoras, adubadores e pulverizadores que são amplamente demandados todos os dias no campo e, caso um desses equipamentos esteja indisponível no momento da operação, os custos totais aumentarão.
Portanto, os cuidados com o patrimônio rural da propriedade devem iniciar com os maquinários da fazenda.
Para uma boa manutenção dos equipamentos é importante que sejam respeitados os prazos e substituições de peças recomendadas pelo fabricante de cada máquina ou implemento.
Da mesma forma, para que a manutenção esteja em dia é necessário anotar os dados de uso de cada patrimônio da propriedade, bem como formas de utilização e cuidados necessários com peças de reposição.
A correta gestão do maquinário agrícola pode aumentar o tempo de vida útil do seu patrimônio e ainda garantir preços de venda mais altos no mercado.
Além disso, é recomendado que a depreciação do maquinário seja computada nas planilhas de patrimônio rural da fazenda, porém é uma prática que muitos produtores ainda não realizam.
Temos uma planilha gratuita para te auxiliar no cálculo desse custo fixo para depreciação fiscal ou gerencial, baixe aqui.
Levantamento de Dados
Só conseguimos avançar e evoluir se tivermos os dados computados das operações.
O acesso às informações do patrimônio rural devem estar todos registrados e acessíveis aos gerentes e proprietários da empresa agrícola.
Isso porque ter tudo na palma da mão facilita a tomada de decisão, especialmente quando analisamos inúmeras máquinas, de várias fazendas ou que operam em grandes extensões da propriedade.
A gestão de um ou dois equipamentos ainda é factível de ser realizada apenas na cabeça do produtor rural, mas quando este número atinge maiores volumes fica complicado realizar o cronograma correto de revisões e manutenções preventivas dos equipamentos.
Por isso, softwares de gestão facilitam a vida do produtor rural e asseguram que todas as operações de cada máquina sejam especificamente registradas.
As plataformas digitais permitem que os dados sejam coletados em tempo real e armazenados na nuvem, podendo estar na palma da mão sempre que necessário.
Como resultado, uma gestão do patrimônio rural bem feita possibilita redução de custos nas operações de campo e maior valor final de revenda dos equipamentos.
Uma vez que as anotações estão computadas, uma análise dos dados acarretará em melhor gerenciamento do seu patrimônio rural, assegurando uma tomada de decisão mais assertiva nas áreas.
Patrimônio rural: Quais dados coletar?
É necessário que a coleta de dados seja a mais completa possível e feita em todas as operações realizadas pelos equipamentos.
Assim, os dados sobre consumo de combustível, uso incorreto dos equipamentos, horas trabalhadas, necessidade de manutenção, calibrações necessárias, entre outros, devem ser computados no software eletrônico.
Por isso, é fundamental que os gestores tenham em mãos os dados para realização de análises posteriores e otimização nos processos de campo.
Além disso, os custos operacionais podem ser contabilizados talhão por talhão, sendo possível a visualização da eficiência e seleção das máquinas que produzem mais com menores custos.
Outro fator que pode ser levado em conta são os gastos de combustível.
Sendo que quando o produtor fica informado sobre quais máquinas agrícolas podem estar consumindo mais, é possível a substituição por outras melhor dimensionadas.
Só se consegue reduzir os custos se você tiver todos esses dados contabilizados e levantados em softwares de gestão.
Interpretar os dados e transformar em ações
Não seria incrível ver as máquinas trabalhando mais e gastando menos dinheiro?
Aqueles que acham que tal cenário é impossível, já existem softwares agrícolas executando essas tarefas com excelência em muitas fazendas do Brasil.
Análises de custo operacional por hectare, capacidade efetiva de trabalho por hora, consumo de combustível e custo com reparos e manutenções. Todos estes fatores devem ser avaliados para tomadas de decisões futuras.
A partir disso e com os resultados em mãos, deve-se selecionar as máquinas com menores consumos de combustível, menores custos com reparos e manutenção e menores custos operacionais por hectare.
Se a máquina não for a melhor em todos os quesitos, a escolha para uma nova aquisição deve estar alinhada com os objetivos da fazenda.
Por exemplo:
“Se seu objetivo é economizar 15% com consumo de combustível, a ideia é selecionar máquinas que talvez custem mais caro, porém estejam melhores dimensionadas para sua operação, economizando mais combustível no dia a dia”.
“Se seu objetivo é aumentar o rendimento operacional das máquinas devido à curta janela de plantio e grande distância da fazenda à revenda mais próxima, a ideia é selecionar máquinas que ficaram menos tempo paradas por falta de peças e quebraram menos”.
Com dados e relatórios disponíveis a qualquer momento fica mais simples escolher e comprar o maquinário correto, de acordo com os objetivos futuros para a propriedade.
Gestão de patrimônio rural no Aegro
O Aegro é um aplicativo completo para a gestão da fazenda, desde o financeiro até o operacional, agregando também as informações dos patrimônios como máquinas e implementos agrícolas.
Por meio do celular ou computador, você pode ter o registro de todas suas atividades, abastecimentos e manutenções de máquinas em apenas alguns cliques.
Dessa forma, os dados ficam seguros e armazenados em nuvem.
Ao adicionar no sistema uma nova despesa de combustível, por exemplo, você pode vincular esse custo às safras de sua escolha.
Você também pode escolher entre apropriar o custo do abastecimento a uma ou mais safras, ou mesmo a determinadas áreas de sua propriedade.
Ou seja, o Aegro faz todos os cálculos de rateamento de despesas de maneira automática por meio da inserção dos dados de abastecimento.
Pontos Bayer para contratar a versão completa do Aegro (clique aqui).
Conclusão
Aplicativos de gestão podem auxiliar na manutenção do patrimônio e assegurar que boas práticas de utilização estejam sendo respeitadas na propriedade rural.
Portanto, patrimônio rural bem cuidado reflete em redução do tempo das operações de campo e ainda garante o sucesso na continuidade das atividades.
Como você cuida do seu patrimônio rural? Utiliza algum software de gestão para coleta e armazenamento dos dados? Restou alguma dúvida? Adoraria ver seu comentário abaixo.
Planejamento de safra: pontos necessários e fatores-chave no momento de se fazer o planejamento ideal.
Mesmo com o acesso às informações cada vez mais facilitado pelas tecnologias, muitos produtores ainda enfrentam dificuldades para se organizar e planejar ações futuras.
Preparar-se para a safra de verão é um passo crucial para garantir uma colheita produtiva e rentável.
Esse período, caracterizado por temperaturas elevadas e maior incidência de luz solar, pode ser altamente favorável para o desenvolvimento de diversas culturas, desde que o planejamento seja realizado de maneira adequada.
A preparação envolve uma série de etapas essenciais, como a escolha das sementes, o preparo do solo, a gestão hídrica e o monitoramento de pragas e doenças.
Implementar boas práticas agrícolas, como a rotação de culturas, o uso de tecnologias modernas e a adubação correta, pode maximizar os rendimentos e a sustentabilidade da lavoura.
Este guia oferece dicas e estratégias para ajudar os agricultores a planejar e executar uma safra de verão bem-sucedida, abordando desde o planejamento inicial até a colheita final.
Boa leitura!
O que é Planejamento de Safra?
O planejamento de safra é uma ferramenta essencial para a gestão eficiente da lavoura, sendo fundamental para definir metas e objetivos que aumentem a rentabilidade da fazenda.
Este processo deve ser iniciado durante a organização dos detalhes para uma nova safra, considerando possíveis erros e acertos que visem à sustentabilidade do plantio e ao aumento da renda.
Figura 1. Planejamento de safra agrícola. Créditos: IA | Edga
Melhores práticas para um bom planejamento de safra
Para garantir uma safra bem-sucedida, é crucial adotar um conjunto de práticas e estratégias que considerem desde a escolha das culturas até a utilização de tecnologias avançadas.
A seguir, detalhamos os principais pontos para um planejamento eficiente:
1. Planejamento de plantio: escolha das culturas e rotação de culturas
Escolha das culturas: A seleção das culturas deve ser baseada em fatores como a demanda do mercado, condições climáticas locais e características do solo.
É importante analisar o ciclo de crescimento de cada planta e a compatibilidade com o período de cultivo.
Culturas que se adaptam bem ao clima e ao solo local tendem a ser mais produtivas e resistentes a doenças.
Além disso, considere a viabilidade econômica, escolhendo culturas que tenham boa aceitação no mercado e preços favoráveis.
Figura 2. Demonstração de soja, milho e algodão para um futuro planejamento de safra. Créditos: IA | Edga
Rotação de culturas: Implementar a rotação de culturas é essencial para manter a saúde do solo e prevenir o esgotamento de nutrientes. A rotação ajuda a reduzir a incidência de pragas e doenças, além de melhorar a estrutura do solo e a biodiversidade.
Alternar entre diferentes tipos de culturas, como leguminosas e gramíneas, pode melhorar a fertilidade do solo e reduzir a dependência de fertilizantes químicos.
A rotação também ajuda a interromper os ciclos de vida de pragas e doenças específicas a uma cultura, diminuindo a necessidade de defensivos agrícolas.
2. Preparação do solo: análise de solo, adubação e correção
Análise de solo: realize uma análise completa do solo para identificar suas características químicas, físicas e biológicas. Essa análise é crucial para determinar a necessidade de correções e adubação.
A análise deve ser feita em diferentes pontos da lavoura para obter uma visão geral da variabilidade do solo. Parâmetros como pH, matéria orgânica, textura, capacidade de retenção de água e níveis de nutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, entre outros) devem ser avaliados.
Adubação e correção: com base na análise de solo, aplique os corretivos necessários para ajustar o pH e os níveis de nutrientes. Utilize adubos orgânicos e inorgânicos de forma equilibrada para suprir as necessidades das culturas.
A calagem é uma prática comum para corrigir a acidez do solo, enquanto a aplicação de compostos orgânicos ajuda a aumentar a matéria orgânica e a atividade biológica do solo.
A adubação deve ser feita de acordo com as recomendações técnicas, considerando as fases de desenvolvimento das plantas para otimizar a absorção de nutrientes.
3. Seleção e uso eficiente de insumos
Insumos agrícolas: escolha sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas de alta qualidade e adequados para as condições específicas da sua lavoura. Prefira insumos certificados e de fornecedores confiáveis.
A qualidade das sementes é um fator determinante para a produtividade. Sementes certificadas garantem maior vigor, uniformidade e resistência a doenças. Os fertilizantes devem ser escolhidos com base nas necessidades nutricionais das culturas, enquanto os defensivos agrícolas devem ser selecionados para controlar pragas e doenças específicas de maneira eficaz e segura.
Uso eficiente: planeje a aplicação dos insumos de forma racional, evitando desperdícios e reduzindo os custos. Utilize técnicas como a adubação de precisão e o manejo integrado de pragas (MIP) para otimizar o uso dos recursos.
A adubação de precisão envolve a aplicação de fertilizantes na quantidade certa, no local certo e no momento adequado, utilizando tecnologias como GPS e sensores de solo. O MIP combina métodos químicos, biológicos e culturais para controlar pragas de forma sustentável, reduzindo a dependência de defensivos químicos.
4. Monitoramento climático: como usar previsões meteorológicas para otimizar o plantio
Previsões meteorológicas: utilize dados meteorológicos para planejar o plantio e as operações agrícolas. Ferramentas como aplicativos de clima e estações meteorológicas locais podem fornecer previsões precisas e em tempo real. Essas previsões ajudam a tomar decisões informadas sobre o melhor momento para semear, irrigar e aplicar defensivos agrícolas. É importante acompanhar não apenas a previsão do tempo, mas também tendências climáticas de médio e longo prazo, que podem afetar o desenvolvimento das culturas.
Tomada de decisões: ajuste as datas de plantio e as práticas de manejo com base nas previsões de chuva, temperatura e umidade. Um bom monitoramento climático ajuda a minimizar os riscos e maximizar a produtividade.
Por exemplo, antecipar ou atrasar o plantio em resposta a uma previsão de seca ou chuvas intensas pode proteger as sementes e melhorar a germinação. Além disso, o monitoramento climático contínuo permite ajustar a irrigação e a aplicação de insumos ao longo da safra, otimizando o uso dos recursos e evitando desperdícios.
5. Ferramentas e tecnologias para a gestão eficiente da safra
Tecnologias digitais: adote tecnologias como software de gestão agrícola, sensores de solo e drones para monitoramento e análise da lavoura. Essas ferramentas auxiliam na coleta de dados precisos e na tomada de decisões informadas.
Softwares de gestão agrícola permitem o registro e análise de dados de campo, facilitando o planejamento e o controle das operações agrícolas.
Sensores de solo fornecem informações em tempo real sobre a umidade e a temperatura do solo, enquanto drones capturam imagens aéreas detalhadas para monitorar o crescimento das plantas e detectar problemas precocemente.
Automação e IoT: utilize sistemas de irrigação automatizados e dispositivos IoT (Internet das Coisas) para otimizar o uso de água e insumos, garantindo eficiência e sustentabilidade.
Sistemas de irrigação automatizados, como a irrigação por gotejamento controlada por sensores de umidade, permitem aplicar a quantidade exata de água necessária, evitando o desperdício e melhorando a eficiência hídrica.
Dispositivos IoT, como sensores de clima e estações meteorológicas conectadas, fornecem dados em tempo real que podem ser usados para ajustar as práticas de manejo e melhorar a precisão das operações agrícolas.
6. Planejamento de safra por estação
Estacionalidade: planeje as atividades agrícolas considerando as características de cada estação do ano. Cada estação oferece condições específicas que podem ser aproveitadas para diferentes culturas e práticas de manejo.
O planejamento estacional envolve a adaptação das operações agrícolas às variações climáticas sazonais, como a temperatura, a precipitação e a duração do dia.
Por exemplo, culturas de estação fria, como trigo e cevada, são mais adequadas para o outono e inverno, enquanto culturas de estação quente, como milho e soja, prosperam na primavera e verão.
Calendário agrícola: desenvolva um calendário agrícola detalhado, mapeando todas as atividades desde o preparo do solo até a colheita. Este calendário deve ser ajustado conforme as condições climáticas e as necessidades da lavoura.
Um calendário agrícola bem planejado permite coordenar todas as operações agrícolas, garantindo que cada atividade seja realizada no momento ideal. Isso inclui o preparo do solo, a semeadura, a irrigação, a adubação, o controle de pragas e doenças, e a colheita.
Ajustes podem ser feitos ao longo da safra com base no monitoramento contínuo das condições climáticas e do desenvolvimento das culturas.
Integração com planejamento financeiro e de estoque
O planejamento de safra deve estar alinhado ao planejamento financeiro e de estoque, sempre partindo dos custos de produção.
A análise financeira contínua e o controle de estoque são fundamentais para evitar gastos desnecessários e otimizar os recursos disponíveis.
Um bom planejamento financeiro envolve a elaboração de orçamentos detalhados, que consideram todos os custos operacionais, desde a compra de insumos até a colheita e a comercialização.
O controle de estoque, por sua vez, garante que todos os insumos necessários estejam disponíveis no momento certo, evitando atrasos e interrupções nas operações agrícolas.
Ferramentas de Gestão: Aegro
Para otimizar o planejamento de safra, considere o uso de ferramentas digitais como o Aegro. Este aplicativo centraliza todas as informações da safra, unindo áreas operacionais e financeiras da fazenda. Entre as principais funcionalidades estão:
Planejamento, controle e registro de atividades no campo;
Mapeamento e medição de áreas dos talhões;
Registro de observações com geolocalização e fotos;
Controle de abastecimentos e manutenções de máquinas;
Monitoramento de pragas e doenças;
Administração do fluxo de caixa;
Gestão do estoque da fazenda.
O Aegro facilita a gestão integrada da fazenda, permitindo que o produtor acompanhe cada etapa da safra, desde a semeadura até a comercialização.
Pelo computador ou celular, o produtor e sua equipe podem trabalhar de forma mais integrada, melhorando a eficiência operacional e a tomada de decisões.
No final do ciclo produtivo, o Aegro oferece uma análise detalhada sobre os custos de produção e a rentabilidade de cada talhão, permitindo entender o que deu certo ou errado no plantio e otimizar os processos da lavoura.
O planejamento de safra é essencial para o sucesso e sustentabilidade da produção agrícola. Envolve desde a escolha das culturas e preparação do solo até o uso eficiente de insumos e tecnologias avançadas. Estratégias como a rotação de culturas e o manejo integrado de pragas são fundamentais.
A utilização de ferramentas digitais, como o Aegro, centraliza informações e otimiza o controle operacional e financeiro.
Alinhar o planejamento de safra ao planejamento financeiro e ao controle de estoque garante eficiência e controle de custos. A integração de práticas sustentáveis também é crucial para a longevidade e produtividade da lavoura.
Com um planejamento bem elaborado e o uso de tecnologias adequadas, produtores podem enfrentar os desafios do campo com mais confiança e obter melhores resultados.
Se tiver dúvidas ou quiser compartilhar suas experiências, deixe um comentário abaixo!
Restou alguma dúvida sobre planejamento de safra? Deixe seu comentário abaixo!
Aplicativo rural: saiba como escolher e veja nossas recomendações de agricultura digital para tornar o seu dia a dia no campo mais eficiente.
Se antigamente a pulverização era realizada segundo o conhecimento pessoal de cada aplicador, sem muitos critérios científicos, atualmente as próprias máquinas não pulverizam se as condições forem impróprias para a realização da operação.
As novas tecnologias, certamente, auxiliam os produtores rurais no manejo de suas lavouras.
Por meio do celular ou tablet, os produtores já conseguem prever chuvas na semeadura ou na colheita. Assim como a aplicação correta de defensivos e georreferenciamento de pragas e doenças.
Por isso, quem não se atualizar vai ficar para trás! O aplicativo rural está cada vez mais presente nas atividades do campo, possibilitando aumentos significativos de rendimento.
Saiba neste artigo quais são nossas sugestões de aplicativo rural para a sua fazenda. Boa leitura!
O que é um aplicativo rural?
O conceito de aplicativo rural já é bastante comum no nosso dia a dia desde o advento dos smartphones. Um aplicativo é um software (ou uma plataforma com um programa) que desempenha certas funções em um meio digital — ou seja, um celular ou computador.
Aplicativo rural, ou aplicativo agrícola, é um programa que desempenha funções que auxiliam o produtor na condução de sua fazenda e do seu negócio rural.
Hoje existem cada vez mais aplicativos que atuam na maioria das atividades de uma fazenda. Por exemplo:
Controle de estoque;
Manutenção de máquinas;
Avaliação de lavouras;
Monitoramento e execução de atividades de manejo;
Previsão e monitoramento do clima e tempo;
Gestão financeira;
Preenchimento de receituário agronômico;
Georreferenciamento e medição de áreas;
Mercado agrícola;
Identificação de plantas, insetos e doenças.
Nesse artigo, trataremos das melhores ferramentas disponíveis para o produtor modernizar sua propriedade e ter um negócio muito mais eficiente.
Qual aplicativo rural vale a pena ter?
Temos um novo aplicativo rural sendo lançado todos os dias, mas quais são os mais indicados para o agro?
Selecionamos uma lista de opções que certamente vai facilitar as atividades diárias de muitas fazendas. Confira a seguir!
Aplicativo rural de medição de área e georreferenciamento
A medição de áreas e georreferenciamento da fazenda já é uma requisição ao produtor, passível de multas caso não seja feita.
Além disso, o conhecimento de áreas e suas características, como declives e presença de cursos d’água, vegetação, áreas de pedreira, voçorocas, são imprescindíveis para o planejamento da safra.
Também é importante para o controle remoto de maquinários autônomos ou pilotados que executam as funções dentro da propriedade.
Alguns aplicativos que são recomendados para essa atividade são:
Garmin: aplicativo de georreferenciamento que é bastante conhecido e tem utilidade em muitas atividades, incluindo a agricultura;
C7 GPS Dados: é gratuito e foi desenvolvido pelos professores e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS).
GPS Fields Area Measure: com funcionalidades similares e precisão também de 1 a 5 m, esse aplicativo pode ser outra opção para quem não se familiarizar com o C7 GPS Dados.
Aplicativo rural para previsão do tempo
Monitorar as condições climáticas na propriedade e ter previsões para o futuro próximo é uma necessidade do produtor para planejar as atividades e evitar danos às suas lavouras. Por isso, muitos aplicativos e sistemas entregam soluções práticas para essa atividade.
O Climatempo fornece previsão do tempo para até 15 dias de forma bem rápida e fácil. O aplicativo fornece também mapa de raios, radares meteorológicos, informações geolocalizadas do satélite GOES-16 e outras coisas mais.
Semelhante a outros apps com plataformas colaborativas, o Climatempo permite que os usuários reportem o tempo e as condições de chuvas localizadas, de modo que tenhamos melhorias em tempo real da previsão.
Aplicativo rural para agricultura de precisão
Em tempos de máquinas cada vez mais autônomas, é importante que o produtor tenha um bom sistema de controle e execução remota das atividades agrícolas.
Field Navigator (Navegador de Campo)
Este aplicativo rural é um dos mais populares de direção paralela para agricultura de precisão.
O Field Navigator ou Navegador de campo é um app que permite a aplicação de uma das ferramentas de agricultura de precisão logo após a instalação, sem gastar um centavo com a compra de um software dedicado.
Sem qualquer equipamento adicional, que custa milhares de dólares, este aplicativo rural permite que o agricultor possa conduzir máquinas agrícolas ao longo de trilhas paralelas com precisão, mesmo em condições de pouca visibilidade.
WebGis
Esse aplicativo rural permite a confecção de mapas informativos da propriedade. Ele permite a inclusão de dados da propriedade permitindo o monitoramento de diversas características específicas.
Há a possibilidade de se dividir a propriedade em talhões e incorporar imagens de satélite.
Aplicativo rural para manejo agrícola
As várias atividades de manejo na propriedade podem ser mais eficientes se controladas e organizadas por um aplicativo rural. Citamos abaixo algumas opções importantes:
Neste aplicativo, também é possível buscar informações sobre ciclo de vida, tratamento indicado, importância econômica e descrição de cada problema das lavouras brasileiras.
Dr Agro
Esse aplicativo facilita a interpretação das análises de solo, explicando indicadores de fertilidade e teores de macro e micronutrientes.
Ele também faz recomendações de calagem, gessagem e aplicação de outros nutrientes.
FieldNet
Atua no controle e execução dos sistemas de irrigação da propriedade. O aplicativo permite que o produtor verifique a situação e comando o funcionamento dos sistemas de irrigação, mesmo de fora da fazenda.
Spray Select
Este aplicativo rural permite que o produtor entre com as informações sobre a pulverização a ser feita e escolhe o melhor bico a ser utilizado. O produtor pode informar o aplicativo sobre tipo de produto, espaçamento, velocidade, precisão, volume e tamanho de gota.
Yara TankMix
É comum que, durante a execução das atividades de pulverização, haja dúvidas sobre ordem de mistura e possibilidade de incompatibilidade entre os produtos.
Este aplicativo permite uma análise de misturas e a chance de incompatibilidade.
General do campo
Facilita a regulagem de maquinários agrícolas através de equações que facilitam os cálculos necessários. Este aplicativo ajuda a diminuir as chances de erro em cálculos em operações como plantio, pulverização e colheita, por exemplo.
Aplicativo rural de cotação agropecuária e mercado agrícola
O acompanhamento de preços e cotações de mercado é essencial para saber a hora correta de comprar ou vender os seus produtos.
Confira a seguir algumas opções para ter sempre em mãos.
AgroMercado
O AgroMercado é um aplicativo rural em que os produtores conseguem acompanhar as cotações agrícolas brasileiras de diversos produtos.
Ele disponibiliza gratuitamente informações de bolsas nacionais e internacionais, como da BM&F e de bolsas de Chicago e Nova York, de produtos como soja, milho, sorgo, feijão, arroz e, ainda, gado, suínos e frangos.
Grão Direto
Este aplicativo rural permite que o produtor pesquise por compradores de grãos na sua região, o que pode facilitar a comercialização da sua produção.
Permite a criação de uma rede de comércio próxima com menor dependência de intermediários e atravessadores.
Aplicativo rural para gestão da propriedade
Um aplicativo completo, que reúne grande parte das funcionalidades que foram citadas anteriormente.
O Aegro auxilia os produtores na gestão financeira da fazenda, bem como no planejamento agrícola da lavoura.
Registrar leitura de pluviômetros e acompanhar a quantidade acumulada de precipitação na safra;
Controlar o estoque da fazenda;
Gerenciar o armazenamento e a venda da produção.
O Aegro é um aplicativo rural fundamental para tornar a gestão da fazenda mais eficiente (Fonte: Aegro)
Outras funções importantes que estão dentro da gestão do app é a integração para cotação de seguros (em parceria com a JDM), o Aegro Imagens (sensoriamento remoto da lavoura) e o Livro Caixa (para documentação do Livro Caixa Digital do Produtor Rural).
Como um software ou aplicativo rural pode contribuir para o trabalho no campo?
Como vimos, há uma série de atividades agrícolas que podem ser monitoradas e executadas por meio de aplicativos para celular ou programas de computador.
O uso dessas tecnologias traz uma série de benefícios ao produtor, como por exemplo:
Menor retrabalho;
Maior eficiência no uso de recursos;
Menor chance de erros e perdas;
Segurança de empregados;
Rastreabilidade de falhas e monitoramento de pontos positivos;
Maior assertividade no manejo;
Menor risco sobre o investimento;
Maior vida útil de maquinário;
Vendas com maior margem de lucro.
Conclusão
Atualmente, os produtores possuem inúmeros programas que contribuem para a melhor condução de suas lavouras. Existe aplicativo rural com coleta e interpretação de dados até programas que ajudam diretamente no paralelismo das operações de campo.
Vimos neste artigo que é importante os produtores terem os apps ideais para não gastar além do planejado com aquisição de máquinas e equipamentos para suas lavouras.
Por isso, aproveite essas recomendações que foram aqui citadas e fique atento aos novos aplicativos que surgem a cada dia!
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Sou engenheiro eletricista formado pela UNIFEI e engenheiro-agrônomo formado pela UFLA. Mestre e doutor em agronomia/fisiologia vegetal pela UFLA e PhD em ciências do ambiente pela Lancaster University. Atualmente desenvolvo pesquisa na área de fisiologia de culturas agrícolas pela UFLA.