Safra de inverno: Tudo o que você precisa saber sobre culturas, clima e manejo

Com a chegada do inverno, as preocupações com a safra de inverno precisam ser redobradas, afinal, as condições climáticas acabam por propiciar desafios maiores para a plantação

Contudo, a safra de inverno continua sendo uma ótima oportunidade para que os produtores mantenham sua produção ativa, mesmo em um período de clima menos favorável.

O avanço da tecnologia no campo e o aprimoramento de técnicas de plantio possibilitaram a diversificação de culturas de inverno e evitam grandes impactos na renda. 

Além disso, muitos têm ido além do esquema soja-milho, buscando novas opções para melhorar os resultados do empreendimento rural.

Neste artigo, você confere as principais alternativas de culturas de inverno que se adaptam melhor às condições do período, quais cuidados são essenciais para manter a produtividade e as perspectivas de mercado para a safra de inverno 2025/26.

O que são as culturas de inverno?

As culturas de inverno são plantas adaptadas para crescer e se desenvolver em condições climáticas mais frias e secas, características da estação. 

O plantio dessas espécies acontece entre janeiro/fevereiro e setembro/outubro, logo após a colheita da safra de verão. 

Por isso, o cultivo de plantas de inverno também é chamado de segunda safra ou cultura de entressafra.

A escolha das espécies a serem cultivadas deve considerar as condições climáticas da região e a cultura anterior.

Essa estratégia permite maximizar a fertilidade do solo e otimizar os recursos disponíveis. Algumas opções de culturas incluem:

Além disso, o plantio de culturas de inverno pode contribuir para o controle de pragas, melhoria da estrutura do solo e conservação da umidade, garantindo benefícios para o cultivo seguinte.

Um vasto plantio de nabo forrageiro

Figura 1. Área de cultivo de nabo forrageiro. Créditos: Equipe FieldView™ (2023).

O que é safra de inverno e qual a diferença para a safra de verão?

A safra de inverno é o ciclo de plantio que ocorre durante os meses mais frios do ano, em contraposição à safra de verão, que ocorre nos meses quentes e chuvosos. 

A principal diferença entre safra de inverno e verão está nas condições climáticas e nas culturas cultivadas.

  • Safra de verão: Cultivada entre os meses de setembro e março, com alto índice de chuvas e temperaturas elevadas. Principais culturas: soja, milho e arroz.
  • Safra de inverno: cultivada entre abril e setembro, com temperaturas mais amenas e menor volume de chuvas. Principais culturas: trigo, cevada, aveia e canola.

Quais os benefícios das culturas de inverno?

O plantio de culturas de inverno traz diversas vantagens, especialmente para o sistema produtivo como um todo. 

Além de otimizar o uso da terra, essas espécies contribuem para a preservação e manejo sustentável do solo, preparando a área para o próximo ciclo agrícola. Dentro disso, os principais benefícios do cultivo de inverno incluem:

  • Favorece o controle de plantas invasoras, reduzindo a competição por nutrientes;
  • Diminui os riscos de erosão, mantendo a estrutura do solo;
  • Melhora os atributos químicos, físicos e biológicos do solo, promovendo maior produtividade na safra seguinte;
  • Aumenta a retenção de água, tornando o sistema mais resiliente a períodos de estiagem;
  • Reduz a amplitude térmica do solo, favorecendo o desenvolvimento radicular das culturas subsequentes;
  • Contribui para o manejo integrado de pragas e doenças, interrompendo o ciclo de vida de organismos prejudiciais;
  • Diminui os custos com defensivos agrícolas, uma vez que a rotação de culturas reduz a incidência de doenças e pragas;
  • Equilibra o sistema produtivo, proporcionando maior estabilidade frente a condições climáticas adversas.
e-book culturas de inverno Aegro

Culturas de inverno: O que plantar na entressafra?

As condições climáticas do inverno podem parecer desafiadoras, mas existem diversas opções de culturas de inverno que podem ser bem aproveitadas

Essas culturas contribuem para a fertilidade do solo, ajudam no manejo sustentável da lavoura e garantem rentabilidade ao produtor. Por isso, algumas das culturas mais plantas são:

  • Trigo: Base para a produção de farinha e amplamente cultivado no Sul e Sudeste;
  • Cevada: Utilizada na indústria cervejeira e em rações animais;
  • Aveia: Pode ser destinada tanto para consumo humano quanto para alimentação animal;
  • Canola: Cultura oleaginosa importante para a produção de óleo vegetal;
  • Triticale: Cereal híbrido entre trigo e centeio, empregado na alimentação animal e panificação;
  • Hortaliças de inverno: Rúcula, alface, espinafre e repolho, que se beneficiam do clima mais ameno;
  • Milho safrinha: Embora seja plantado no final da safra de verão, muitas vezes é considerado parte da produção de inverno.

Ainda existem outras opções, como nabo forrageiro, ervilhaca e feijão guandu, que podem ser utilizadas como plantas de cobertura para melhorar as condições do solo.

Quais cuidados precisa ter com a safra de inverno?

A safra de inverno pode ser uma excelente oportunidade para diversificar a produção e otimizar o uso da terra.

No entanto, essa época do ano também traz desafios específicos, como temperaturas mais baixas, menor disponibilidade de água e maior risco de geadas.

Para garantir uma colheita produtiva e rentável, é preciso adotar estratégias adequadas de manejo, como:

1. Planejamento e escolha das culturas

Nem todas as culturas se adaptam bem às condições do inverno. Por isso, é importante escolher espécies mais resistentes ao frio e com ciclo adequado para a região.

Algumas das opções mais comuns para a safra de inverno são trigo, aveia, cevada e canola, além de hortaliças como brócolis e couve.

Junto disso, considere o uso de rotação de culturas para evitar esgotamento do solo e opte por cultivares que também sejam resistentes a pragas e doenças.

2. Preparação do solo e nutrição

Antes do plantio, é preciso analisar o solo para identificar possíveis necessidades de correção e garantir um ambiente adequado para o desenvolvimento das culturas.

  • Realize a amostragem do solo para avaliar a fertilidade e definir as correções necessárias;
  • Corrija a acidez e melhore a estrutura do solo com a aplicação de calcário e gessagem, quando indicado;
  • Adube de forma equilibrada, utilizando fertilizantes adequados para suprir os nutrientes essenciais ao crescimento saudável das plantas.

Um solo bem preparado e nutrido contribui para uma lavoura mais resistente e produtiva, aumentando os resultados da safra de inverno.

3. Manejo de pragas e doenças

O controle eficiente de pragas e doenças ajuda a preservar a produtividade da safra de inverno. Mas para isso é necessário:

  • Monitorar a lavoura regularmente para identificar precocemente doenças fúngicas, como ferrugem do trigo e oídio, além da presença de pragas.
  • Aplicar defensivos biológicos e químicos de forma responsável, seguindo as recomendações técnicas para evitar resistência e minimizar impactos ambientais.
  • Adote o manejo integrado de pragas (MIP), combinando práticas como rotação de culturas, uso de variedades resistentes e controle biológico para reduzir a necessidade de defensivos.

Com um monitoramento eficiente e estratégias adequadas, é possível proteger a lavoura e garantir uma produção mais sustentável.

Banner planilha- manejo integrado de pragas

Como garantir rentabilidade na safra de inverno?

Além de focar no rendimento da cultura, é interessante buscar rentabilidade econômica. Para isso, acompanhe tendências de mercado e avalie a demanda dos produtos cultivados.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de aveia, cevada e trigo deve ultrapassar 7,78 milhões de toneladas, impulsionada pelo aumento da demanda por cereais no mercado interno e externo.

Já o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) destaca que a baixa disponibilidade interna de cereais de inverno tem incentivado preços competitivos para os produtores.

Mercado e comercialização da safra de inverno

A demanda por grãos de inverno tem crescido, especialmente para a lavoura de trigo nacional, reduzindo a dependência de importações

Além disso, culturas como cevada e canola estão ganhando mais espaço na produção brasileira. Para garantir bons preços de venda, você pode recorrer a:

  • Hedge agrícola: Proteção contra variações de preços no mercado futuro;
  • Contratos de venda antecipada: Asseguram preços fixos e evitam oscilações prejudiciais;
  • Monitoramento das exportações: Acompanhar as tendências globais para avaliar oportunidades de venda.

Acompanhar as oscilações do mercado e investir em boas estratégias de comercialização são passos importante para garantir a lucratividade da produção de inverno. 

O investimento em tecnologias agrícolas e boas práticas de manejo também vão fazer diferença para otimizar os resultados e manter a propriedade sempre competitiva.

O que fazer após a colheita de soja?

O Brasil é um dos maiores produtores de soja do mundo, com uma área cultivada que ultrapassa 43 milhões de hectares e uma produção anual que gira em torno de 150 milhões de toneladas

A soja é a principal cultura do agronegócio brasileiro, movimentando a economia e influenciando diretamente os mercados de exportação, pecuária e biocombustíveis

No entanto, para garantir que a produção se mantenha competitiva e rentável, é preciso ter um bom manejo pós-colheita, evitando perdas, assegurando a qualidade do grão e preparando o solo para as próximas safras.

O pós-colheita de soja envolve processos que vão desde o transporte, secagem, armazenamento e classificação dos grãos até o manejo adequado do solo, garantindo uma lavoura mais produtiva no próximo ciclo. Confira a seguir!

Quais são as etapas da pós-colheita de soja?

A pós-colheita é composta por diversas etapas que garantem a conservação dos grãos e preparam o solo para o próximo plantio.

Cada fase precisa ser conduzida com atenção para evitar perdas e garantir a qualidade da soja. Para isso, recomendamos as seguintes etapas:

  1. Transporte: O transporte deve ser feito rapidamente após a colheita para evitar aquecimento e fermentação dos grãos, o que pode comprometer a qualidade final. Caminhões e carretas devem estar bem vedados para evitar contaminação e perda de umidade;
  2. Secagem: A umidade para armazenamento da soja varia entre 12% e 14%. Umidade acima disso favorece o desenvolvimento de fungos-de-pós-colheita da soja, que comprometem a qualidade e reduzem o preço de mercado dos grãos;
  3. Armazenamento: Silos e armazéns para grãos precisam ser bem ventilados, com controle de umidade e temperatura. A adoção de sistemas de monitoramento previne pragas, fungos e perdas de grãos durante o período de estocagem;
  4. Classificação: Os grãos são classificados conforme a qualidade, teor de umidade e presença de impurezas. Quanto maior a qualidade, maior o valor de mercado da soja;
  5. Manejo do Solo: Após a colheita, o solo precisa ser preparado para o próximo plantio. A adoção de plantas de cobertura pós-colheita da soja ajuda a manter a fertilidade e proteger contra erosão e compactação.

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Qual a relação da colheita com a qualidade da soja?

A colheita é uma das fases mais críticas no ciclo produtivo da soja, influenciando diretamente a qualidade do grão e a rentabilidade da lavoura. Além disso, a lavoura está exposta a diversos riscos, seja para consumo direto ou para a produção de sementes.

O momento ideal para iniciar a colheita ocorre quando a soja atinge o estádio R8, de acordo com a escala fenológica de Fehr e Caviness (1977)

Nessa fase, as vagens e hastes apresentam cor amarela a marrom, e os grãos possuem teor de umidade adequado para colheita.

A colheita tardia pode levar a perdas quantitativas e qualitativas, resultando em grãos danificados, fermentação e aumento da presença de impurezas.

Dessa forma, ajustar corretamente o maquinário, monitorar as condições climáticas e realizar a colheita no tempo certo são medidas essenciais para garantir um produto de alta qualidade e minimizar os riscos dessa etapa.

Colheita da soja evolui de 17% para 30% na última semana no Paraná ...

Figura 2– produção agrícola de soja no Brasil. Créditos: AEN PR (2023).

O que são perdas pós colheita de soja?

As perdas pós-colheita ocorrem quando a soja sofre danos que reduzem sua qualidade e quantidade comercializável.

É comum que as perdas aconteçam por fatores, como ataque de fungos, quebras mecânicas, umidade excessiva e pragas.

As perdas podem ser classificadas em quantitativas (quando ocorre redução no volume de grãos armazenados) e qualitativas (quando a qualidade da soja é comprometida por contaminantes e fatores externos).

A redução dessas perdas depende de boas práticas durante todas as etapas da pós-colheita, como indica a tabela abaixo.

Fatores de PerdasImpacto Estimado (%)
Planejamento inadequado da lavouraVariável
Dessecação pré-colheita mal executadaAté 5%
Altura da planta e umidade dos grãosAté 15% (em áreas acamadas)
Colheita mecanizada sem ajustes adequadosVariável
Perdas nos mecanismos internos da colheitadeira15% a 20%
Barra de corte da plataformaAté 64% das perdas totais

Tabela 1. Principais fatores de perdas e seus impactos estimados durante a colheita de soja no Brasil. Fonte: Agroadvance (2024) e Silveira, 2024.

Quais são as técnicas utilizadas para diminuir as perdas pós-colheita de soja?

A pós-colheita de soja é uma fase que influencia diretamente na qualidade dos grãos e na rentabilidade da safra. 

Mesmo com uma colheita bem planejada, perdas podem acontecer por conta de umidade inadequada, armazenamento e ataque de pragas, por exemplo.

Para evitar desperdícios e garantir a conservação dos grãos até a comercialização, é necessário adotar boas práticas, como:

  1. Monitoramento da umidade: Evita o desenvolvimento de fungos-de-pós-colheita da soja, garantindo a preservação da qualidade;
  2. Ventilação adequada nos silos: Evita superaquecimento e proliferação de pragas e fungos;
  3. Uso de inseticidas e fungicidas no armazenamento: Protege os grãos contra ataques biológicos que podem gerar perdas;
  4. Manejo correto do solo: Controlar plantas daninhas em pós-colheita da soja melhora a estrutura e saúde do solo, e reduz riscos na safra seguinte;
  5. Adoção de plantas de cobertura: Reduz a erosão e melhora a fertilidade.
planilha para estimativa de perdas na colheita Aegro

O que plantar depois da colheita da soja?

Após a colheita da soja, deixar o solo descoberto pode trazer problemas, como erosão, compactação e perda de nutrientes. Além disso, a escolha da cultura seguinte influencia na produtividade da próxima safra e na saúde do solo a longo prazo.

Para manter a fertilidade e melhorar a estrutura do solo, recomendamos escolher plantio de plantas de cobertura, como braquiária, nabo forrageiro e milheto, que ajudam a proteger e enriquecer a área.

Outra alternativa é investir em culturas para a segunda safra, como milho safrinha e sorgo, que podem gerar uma renda adicional e otimizar o uso do solo.

O uso de adubação verde, com leguminosas como crotalária e feijão-guandu, também é uma estratégia eficiente para fixar nitrogênio e recuperar o solo, reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos na próxima safra.

A escolha da cultura pós-colheita de soja deve levar em conta o sistema produtivo adotado, o clima da região e os objetivos do produtor rural.

Nota de contingência: O que é, como funciona e quando utilizar?

A geração de notas fiscais eletrônicas (NF-e) já faz parte do dia a dia do produtor rural e de empresas do setor agropecuário.

No entanto, problemas técnicos podem impedir a autorização da nota em tempo real. Para evitar que as operações sejam interrompidas, existe a nota de contingência, uma alternativa que permite a emissão do documento fiscal mesmo com falhas na comunicação com a SEFAZ.

A emissão em contingência garante que a nota fiscal seja gerada e utilizada normalmente, mas há algumas regras a serem seguidas para que a operação seja regularizada posteriormente.

Sem essa etapa, o produtor pode enfrentar problemas fiscais e dificuldades no transporte das mercadorias.

O que é Nota de Contingência?

A nota fiscal emitida em contingência é um documento gerado quando há falhas na conexão entre o sistema emissor e a SEFAZ, impossibilitando a autorização em tempo real.

Isso significa que, quando o produtor rural ou empresa tenta emitir uma NFP-e e não consegue, devido a problemas técnicos, a alternativa é utilizar um modo de contingência.

Essa funcionalidade garante que a operação possa ser registrada, evitando atrasos e complicações na entrega dos produtos.

Contudo, a NF-e contingência não substitui a necessidade de transmissão à SEFAZ. Assim que o sistema voltar a funcionar normalmente, a nota precisa ser enviada para validação e regularização.

Tipos de Nota Fiscal em Contingência

A legislação brasileira prevê diferentes modalidades de contingência para a emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), permitindo que o emissor escolha o melhor método para a situação. Veja:

  • SVC (SEFAZ Virtual de Contingência): Permite que a nota seja transmitida para uma SEFAZ alternativa, que funciona como um sistema secundário para validar a NF-e quando o ambiente principal está indisponível;
  • DPEC (Declaração Prévia de Emissão em Contingência): O contribuinte informa previamente à Receita Federal que emitiu a nota em contingência, garantindo que a operação tenha respaldo fiscal até a validação definitiva;
  • FS-DA (Formulário de Segurança para Documento Auxiliar): Requer a impressão do DANFE em contingência em papel especial para permitir a circulação da mercadoria antes da autorização eletrônica.

Cada estado pode ter regras específicas sobre a nf-e contingência, por isso, é preciso verificar as normas locais para evitar problemas na regularização.

produtor rural, abaixado, de chapéu, emitindo sua nota fiscal em contingência, usando um tablet

O que pode deixar a Nota em Contingência?

A emissão de nota fiscal em contingência acontece quando há problemas técnicos que impedem a autorização imediata da NF-e pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ).

Isso pode acontecer por diversos motivos, e entender as causas ajuda a evitar transtornos e tomar medidas preventivas. Os principais fatores podem incluir:

1. Instabilidade no sistema da SEFAZ

Quando os servidores da Secretaria da Fazenda enfrentam problemas técnicos ou sobrecarga, pode ocorrer a indisponibilidade temporária para o recebimento e validação das NF-e.

Situações como essa impedem que o contribuinte consiga transmitir suas notas no momento da venda, gerando a necessidade da contingência.

2. Problemas na conexão com a internet

Como a emissão da NF-e depende de acesso online para envio e validação, falhas na rede de internet do produtor rural ou da empresa podem dificultar a comunicação com a SEFAZ.

Esse problema é mais comum em regiões rurais, onde a conexão pode ser instável devido à infraestrutura limitada, oscilações no sinal ou falta de cobertura de internet fixa e móvel.

3. Falhas no sistema emissor

Erros ou incompatibilidades no software de emissão NFP-e podem impedir preenchimento certo e envio da nota fiscal eletrônica.

Problemas na configuração, na instalação ou até mesmo atualizações pendentes podem ser causas frequentes, mas com fácil resolução.

4. Manutenção nos sistemas fiscais

A SEFAZ realiza periodicamente atualizações e ajustes nos seus sistemas, o que pode resultar na indisponibilidade momentânea para recebimento das notas fiscais eletrônicas.

Essas manutenções podem ser programadas ou emergenciais, dificultando a operação de alguns contribuintes.

5. Falha no certificado digital

A emissão de NF-e requer um certificado digital válido para assinatura eletrônica. Se houver problemas com a certificação ou vencimento do documento, a nota pode não ser autorizada no momento da emissão.

Quando qualquer um desses problemas acontece, a emissão em contingência se torna a melhor solução para evitar que a operação seja interrompida.

Mesmo assim, é importante monitorar a situação e regularizar a nota o quanto antes para evitar problemas fiscais e garantir a conformidade da operação.

Como emitir o certificado digital para produtor rural

Como emitir Nota de Contingência?

Para emitir nota de contingência é preciso escolher a modalidade de contingência mais adequada e, posteriormente, fazer a regularização para se certificar que o erro foi ajustado. Veja o passo a passo:

  1. Verifique a falha: Confirme se o problema está na SEFAZ, no emissor ou na conexão de internet;
  2. Escolha a modalidade de contingência adequada: Selecione entre SVC, DPEC ou FS-DA, conforme a necessidade;
  3. Marque a opção de emissão em contingência no sistema emissor: Esse passo informa à SEFAZ que a nota está sendo gerada dessa forma;
  4. Gere o DANFE em contingência: Se necessário, imprima o documento para acompanhar a mercadoria no transporte;
  5. Regularize a nota: Assim que a conexão for restabelecida, envie a NF-e para validação oficial no sistema da SEFAZ.

Atenção! A não regularização pode resultar em penalidades, pois a contingência não exime a obrigação tributária.

Quais problemas a Nota de Contingência pode gerar?

Apesar de ser uma alternativa viável para garantir que as operações não sejam interrompidas, a nota fiscal emitida em contingência pode gerar complicações se não for administrada corretamente.

Um dos principais riscos está na falha na regularização, pois, se a NF-e não for transmitida à SEFAZ dentro do prazo, pode ser considerada inválida, resultando em transtornos fiscais.

O descumprimento dos prazos também pode acarretar multas e penalidades, impactando financeiramente tanto empresas quanto produtores rurais.

O uso frequente desse tipo de emissão segue a mesma lógica, podendo dificultar o controle fiscal, tornando a gestão tributária mais complexa e exigindo um acompanhamento rigoroso para evitar inconsistências nos registros.

Outro ponto de atenção é o risco de fiscalização, já que a Receita Federal pode interpretar o uso excessivo da contingência como um possível indício de irregularidade, aumentando as chances de auditorias e investigações.

A recomendação é utilizar a contingência apenas quando realmente necessário e garantir que todas as notas emitidas dessa forma sejam regularizadas o quanto antes.

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Nota Fiscal Eletrônica para Produtores Rurais no Rio Grande do Sul: O que muda?

Eu sei que você, produtor rural do Rio Grande do Sul, tem muitas dúvidas sobre as mudanças que vêm acontecendo na emissão da Nota Fiscal Eletrônica.

Segundo informações de portais oficiais do Estado (como o da Secretaria da Fazenda e o Atendimento da Receita RS), mais de 50 mil produtores deverão se adequar à emissão digital.

Neste conteúdo, você vai entender tudo sobre a nota fiscal eletrônica produtor rural RS para não correr riscos e manter suas atividades em dia. Confira:

Como vão funcionar as notas de produtor rural em 2025 no RS?

Em 2025, conforme vem sendo divulgado em sites como o da Secretaria da Fazenda do Estado, a obrigatoriedade da NF-e para produtores rurais se torna ainda mais abrangente.

Muitas prefeituras já estão deixando de disponibilizar o bloco físico e estão exigindo a emissão eletrônica, com a necessidade do certificado digital.

A tendência é que todos os produtores que ultrapassem a receita bruta superior a R$ 360.000,00 nos anos de 2023 ou 2024 sejam obrigados a migrar para a nota fiscal eletrônica produtor rural RS.

A orientação das autoridades fiscais é clara: quem não se adaptar poderá enfrentar dificuldades, como a impossibilidade de comercializar fora do município ou de obter benefícios pela emissão.

Desde o dia 3 de fevereiro de 2025, o governo já oficializou o uso da NFP-e, sendo parte da transição para a digitalização completa das operações fiscais no setor agropecuário.

Se você ainda tem dúvidas sobre o que é a nota fiscal e como realizar a emissão, assista ao vídeo a seguir.

Nota fiscal eletrônica | Tudo o que o produtor rural precisa saber

Como fazer Nota Fiscal Eletrônica Produtor Rural RS?

Antes de mais nada, é importante saber que a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para o produtor rural é o documento digital que substitui o talão de papel. Para emitir, você precisa:

  1. Fazer o credenciamento: É necessário ter cadastro na Receita Estadual do RS e adquirir um certificado digital;
  2. Escolher um sistema emissor: Pode ser o da própria Sefaz-RS ou um emissor de nota fiscal para produtor rural privado que atenda às exigências da legislação;
  3. Preencher as informações corretamente: Dados do emitente (você, produtor), do destinatário (comprador), produtos vendidos, quantidades, valores e impostos;
  4. Transmitir o documento: Por meio do sistema escolhido, você envia a NF-e para validação da Secretaria da Fazenda. Em poucos segundos, receberá a autorização ou a rejeição, caso haja erro no preenchimento.

Esse processo veio para simplificar o dia a dia do produtor e dar maior segurança às transações. Além disso, você também pode consultar o status da sua nota a qualquer momento no portal da Sefaz-RS.

Como emitir Nota Produtor Rural RS?

Depois de entender o que é necessário para gerar a nota fiscal do produtor rural, chega o momento de realizar a emissão da nota fiscal eletrônica produtor rural RS, que deve seguir os seguintes passos:

  1. Faça seu cadastro de produtor rural: Verifique junto à Secretaria da Fazenda ou na Prefeitura se o seu registro está ativo e correto. Algumas regiões podem ter exigências diferentes;
  2. Adquira o certificado digital: É o documento que autenticidade e validade jurídica da NFP-e. Sem o certificado, não tem como seguir com a emissão;
  3. Instale o sistema emissor: Faça o cadastro no emissor escolhido e preencha a nota conforme o solicitado;
  4. Treine a equipe ou aprenda: Dedique tempo para entender as telas de emissão, campos de preenchimento e regras de imposto;
  5. Emita a primeira NF-e: Após conferir dados como descrição de mercadorias, alíquotas e valor total, transmita a nota. Se aprovada, é gerado o DANFE (Documento Auxiliar da NF-e), que pode ser impresso ou enviado ao cliente.

O processo é mais simples do que parece. O ponto-chave é ter atenção aos detalhes de cadastro e às informações fiscais, pois qualquer erro pode gerar rejeição ou complicações futuras.

IMPORTANTE: Em casos de incoerência, como falhas na tributação, duplicidade de nota, operação não realizada ou emissão indevida, é possível fazer a recusa de nota fiscal, pelo portal da SEFAZ-RS ou pelo emissor que você escolheu.

Módulo II - Como emitir NF-e pelo seu Aegro

Qual o prazo da Nota Fiscal Eletrônica Produtor Rural RS?

O prazo para obrigatoriedade da nota fiscal eletrônica produtor rural RS foi anunciado para iniciar em 03 de fevereiro de 2025, mas pode variar de acordo com o perfil do produtor e sua receita bruta anual.

O objetivo é que até o final de 2025, a previsão é que quase todos os produtores do RS utilizem exclusivamente a NF-e.

Para verificar o prazo específico que se aplica a você, recomendamos acompanhar as Portarias e Decretos publicados no site da Fazenda.

Em geral, quanto maior o volume de produção e a participação no mercado, mais cedo a obrigatoriedade entra em vigor.

Caso você ainda utilize o bloco de notas em papel, aproveite para se antecipar. O fim da nota fiscal de produtor tradicional já foi anunciado em diversos comunicados oficiais e em portais de contabilidade. Não deixe para a última hora: isso pode acarretar multas ou complicar seu negócio.

Consulta bloco de Produtor Rural RS

Mesmo com a migração para a nota fiscal eletrônica, muitos produtores ainda têm blocos físicos em aberto. Para consultar a situação do seu bloco de produtor rural RS, siga estes passos:

  1. Acesse o portal da Receita Estadual do RS: Busque pela área de “Produtor Rural” ou “Documentos Fiscais”;
  2. Identifique-se: Em alguns casos, é possível consultar apenas com CPF, em outros, é necessário login específico;
  3. Verifique a situação do talão: Você vai encontrar informações sobre notas utilizadas, saldo remanescente e eventuais pendências;
  4. Se necessário, encerre o bloco: Caso você já esteja emitindo NF-e, pode ser preciso dar baixa no talão em uso para evitar duplicidade de documentos.

O sistema online mostra se ainda faltam prestações de contas ou se alguma nota em papel permanece sem registro. Fique atento para não deixar pendências.

Como cancelar nota fiscal de produtor rural rs?

Cancelar nota fiscal de produtor rural no modelo eletrônico é bem mais simples do que cancelar a nota em papel.

Para isso, é importante observar o prazo legal, que geralmente é de até 24 horas após a autorização da NF-e, desde que a mercadoria não tenha circulado. 

Em casos excepcionais, esse período pode variar. Nesse intervalo, você deve acessar o sistema emissor, localizar a NF-e que deseja cancelar e informar o motivo (por exemplo, erro de preenchimento ou desistência da venda). 

Em seguida, o pedido é encaminhado à SEFAZ para autorização e, se aprovado, a nota passa a constar como “Cancelada”. Também é necessário arquivar o protocolo de cancelamento para evitar problemas em eventuais fiscalizações. 

Já no caso da nota fiscal de produtor rural tradicional, as regras podem variar conforme a prefeitura, mas é comum exigir o comparecimento ao órgão competente para justificar a solicitação.

Esse é um dos motivos que a a NF-e se mostra uma opção mais ágil e com menos burocracia, já que tudo pode ser feito em casa, pelo celular ou computador.

Prepare-se para a Nota Fiscal Eletrônica Produtor Rural RS

A transição para a nota fiscal eletrônica produtor rural RS exige um pouco de preparação, mas ajuda a ter menos burocracia, maior segurança na comprovação de renda e mais agilidade nos processos. 

Lembre-se de observar os prazos de obrigatoriedade, conferir a situação dos blocos físicos e aprender como cancelar nota fiscal de produtor rural rs para evitar contratempos.

Vale a pena conhecer melhor o Programa Nota Fiscal Gaúcha, que reforça a importância de emitir documentos fiscais e ainda oferece vantagens à população.

Se ainda tiver dúvidas, busque informações atualizadas em fontes confiáveis, como a Secretaria da Fazenda do Estado e o site de atendimento da Receita Estadual do RS.

E não deixe de escolher um emissor de nota fiscal que atenda às suas necessidades. No Aegro você pode emitir notas gratuitas, sem limites e com campos pré-definidos, operações estaduais já cadastradas e integração a Sefaz.

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O que é agropecuária?

A agropecuária é a atividade econômica que combina a agricultura (cultivo de plantas) e a pecuária (criação de animais).

Juntas, essas atividades garantem o fornecimento de alimentos, matérias-primas para diversas indústrias e impulsionam o desenvolvimento econômico de muitos países.

A agropecuária pode ser praticada em diferentes escalas, desde pequenas fazendas familiares até grandes propriedades comerciais, com baixo uso de tecnologia ou com máquinas, fertilizantes e técnicas para aumentar produtividade.

Nos últimos anos, a sustentabilidade tem ganhado espaço na agropecuária, com práticas como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que busca melhorar o uso do solo e reduzir impactos ambientais.

Mesmo com dificuldades relacionadas a mudanças climáticas e infraestrutura, segue sendo um dos pilares do desenvolvimento brasileiro, representando 24% do PIB do país.

Exemplos de atividade agropecuária

A agropecuária contempla atividades que vão desde o cultivo de plantas até a criação de animais, todas com um impacto significativo no setor agrícola, tanto no mercado interno quanto nas exportações.

Com a crescente demanda global por alimentos e recursos naturais, entender as principais atividades agropecuárias pode ajudar nas questões econômicas do país e da fazenda. Veja alguns exemplos de atividade agropecuária a seguir:

AgriculturaPecuária
1. Cultivo de Grãos (soja, milho, arroz, trigo e feijão);
2. Fruticultura (cultivo de frutas como laranja, banana, maçã, abacaxi e uva)
3. Horticultura (produção de vegetais e hortaliças como alface, tomate, cenoura, beterraba e cebola);
4. Cafeicultura (cultivo de café);
5. Silvicultura (plantio de árvores como eucalipto e pinus);
6. Cana-de-açúcar (cultivo para produção de açúcar e etanol).
1. Criação de Bovinos de Corte
2. Pecuária Leiteira (criação de vacas leiteiras para a produção de leite e derivados);
3. Avicultura (criação de aves para produção de carne de frango e ovos);
4. Suinocultura (criação de porcos para produção de carne suína e derivados);
5. Ovinocultura (criação de ovelhas para carne, leite e lã);
6. Caprinocultura (criação de cabras para carne, leite e derivados)
7. Piscicultura (criação de peixes como tilápia e tambaqui);

Qual a importância da agropecuária?

A agropecuária é responsável por conectar cadeias produtivas que alimentam o mundo e sustentam comunidades. Cada ação dentro do setor tem um impacto direto nas necessidades diárias da população, seja no campo ou nas cidades.

Além disso, a produção agropecuária se adapta constantemente a novas necessidades do mercado e a adaptação do agronegócio global. Junto disso, é importante para:

1. Economia Nacional

A produção agropecuária é responsável por uma grande parte do PIB brasileiro, sendo um dos setores mais produtivos e geradores de empregos.

Responsável por impulsionar a indústria e o comércio, tem contribuído para o crescimento econômico, a geração de riqueza e a redução da pobreza, especialmente nas áreas rurais.

2. Segurança Alimentar

A produção de alimentos é a principal função da agropecuária a partir de grãos, frutas, hortaliças, carne, leite e ovos, que são muito consumidos na alimentação humana.

Sem uma agropecuária eficiente, não seria possível suprir as necessidades nutricionais da população, o que poderia afetar a saúde e o bem-estar das pessoas.

3. Exportações e Comércio Internacional

O Brasil é um dos maiores exportadores de produtos agropecuários do mundo, como soja, carne bovina, café e açúcar.

Essas exportações são uma fonte significativa de divisas para o país, ajudando a equilibrar a balança comercial e a fortalecer a posição do Brasil no comércio internacional.

4. Sustentabilidade e Preservação Ambiental

Embora o setor agropecuário enfrente desafios relacionados ao uso de recursos naturais, muitas práticas modernas de produção estão cada vez mais focadas em sustentabilidade.

Algumas tecnologias e métodos, como a agricultura de baixo carbono, ILPF e o uso de energias renováveis, estão contribuindo para um modelo mais equilibrado e responsável.

Crédito de carbono para o produtor rural: Porque é importante e como torná-lo lucrativo

5. Tecnologia e Inovação

Com o tempo, a atividade agropecuária também se tornou um campo de inovação tecnológica, gerando grandes avanços.

Desde a introdução de novas sementes geneticamente modificadas para aumentar a produtividade, até o uso de drones, sensores e softwares de gestão de fazendas para melhorar a eficiência das operações, a tecnologia tem sido um motor para o crescimento do setor.

6. Diversificação da Economia Rural

Além das atividades agrícolas e pecuárias tradicionais, a agropecuária inclui a produção de fibras (como o algodão e a ), a apicultura e até a aquicultura, o que promove a diversificação e a estabilidade econômica das áreas rurais.

A atividade faz parte de um setor estratégico para o desenvolvimento sustentável, importante para garantir o crescimento econômico e a alimentação de milhares de pessoas.

Qual a diferença entre agricultura e agropecuária?

A agricultura é a prática de cultivar plantas para diversos fins, como alimentação, fibras, medicamentos e até para fins industriais. O foco desta atividade está no cultivo de vegetais, grãos, frutas, legumes, hortaliças e café, por exemplo.

Já a agropecuária engloba as atividades relacionadas à pecuária, à produção de alimentos e a insumos agrícolas, com finalidades diversas, como carne, leite, ovos, lã, entre outros.

A agropecuária pode ser vista como a combinação do cultivo de plantas e da criação de animais, formando um setor maior e mais complexo.

Sem dúvidas, a maior contribuição é no setor econômico, mas a atividade ajuda na manutenção de ecossistemas, na conservação de paisagens naturais e na promoção da biodiversidade, por conta dos sistemas de cultivo que equilibram produção com a preservação ambiental.

Características da agropecuária

  • Produção de alimentos e matérias-primas;
  • Integração entre agricultura e pecuária;
  • Dependência de fatores climáticos;
  • Uso de terras e recursos naturais;
  • Tecnologia e inovação;
  • Cadeia de produção e processamento;
  • Variedade de produtos.

Agropecuária no Brasil e no mundo

Em 2024, o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária brasileira foi estimado em R$ 1,29 trilhão, representando uma redução de 1,9% em relação ao ano anterior.

Essa diminuição foi influenciada principalmente pela queda nos preços de produtos como soja, milho e café, que impactaram negativamente o setor agrícola.

Mesmo assim, a produção de carnes, especialmente a bovina, suína e de frango, registrou exportações recordes, totalizando US$ 2,45 bilhões, um aumento de 30,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Brasil mantém sua posição como um dos maiores exportadores agrícolas globais, com exportações do agronegócio ultrapassando US$ 153 bilhões no acumulado de 2024.

Agropecuária no Mundo

Globalmente, a agropecuária enfrenta desafios pelas mudanças climáticas, volatilidade de preços e pressões por práticas mais sustentáveis.

A produção de soja, por exemplo, tem sido apontada como um fator crítico para a preservação de ecossistemas como o Cerrado brasileiro, devido ao desmatamento associado à expansão agrícola.

Além disso, grandes corporações multinacionais tem influência considerável sobre, afetando preços e práticas de produção.

Em resposta a esses desafios, há um movimento crescente em direção à sustentabilidade na produção agrícola, com iniciativas visando reduzir o desmatamento e promover práticas agrícolas responsáveis.

Para o real sucesso no setor agropecuária, é preciso ter uma implementação efetiva dessas práticas requer a colaboração entre governos, setor privado e sociedade civil.

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O Aegro é bom? Entenda como o software pode ajudar na gestão da fazenda

A gestão agrícola tem se tornado cada vez mais complexa, exigindo planejamento eficiente, controle financeiro rigoroso e organização de dados precisos

Com as constantes mudanças no mercado e os desafios do campo, muitos produtores buscam um software para gestão de fazendas que facilite o dia a dia e melhore a rentabilidade da propriedade.

Entre as opções disponíveis, o software Aegro se destaca por sua capacidade de integrar controle financeiro, planejamento operacional e monitoramento de atividades no campo

Mas, afinal, o Aegro é bom? Para responder a essa questão, analisamos suas funcionalidades, benefícios e apresentamos relatos de produtores que utilizam essa solução na prática.

O que é o Aegro?

O Aegro é um software de gestão agrícola que ajuda produtores rurais no gerenciamento de suas fazendas, reunindo todas as operações da propriedade em um só lugar

A plataforma permite o controle financeiro, a administração de insumos, o planejamento das atividades e a análise de produtividade, garantindo mais eficiência e segurança na tomada de decisão.

Com um sistema intuitivo e acessível, o Aegro é ideal para produtores de grãos, pecuaristas, horticultores e demais profissionais do agronegócio que precisam de mais controle sobre a sua produção.

Software para produtor rural: 10 formas de ganhar mais ao utilizar!

Como funciona o Aegro?

Ao cadastrar os dados da fazendo no Aegro, o sistema integra soluções financeiras, fiscais e operacionais para propriedades rurais.

A partir disso, você tem o controle da produção, desde o planejamento da safra até o manejo do campo.

Um dos maiores destaques é a emissão de notas fiscais integradas ao Sefaz, junto do controle de estoque e de custos, pelo computador ou um aplicativo de celular.

O Aegro ainda oferece uma série de funcionalidades que otimizam a gestão de fazendas, como:

  • Registro completo das operações agrícolas: Controle detalhado de plantio, colheita, pulverizações e tratos culturais.
  • Gerenciamento financeiro: Acompanhamento de custos, receitas, fluxo de caixa e relatórios financeiros.
  • Gestão de insumos e estoques: Monitoramento de defensivos, sementes, máquinas agrícolas e demais produtos.
  • Planejamento da produção: Previsão de gastos e receitas, visualização de custos por talhão e análise da produtividade.
  • Emissão de relatórios personalizados: Para avaliação de desempenho e apoio à tomada de decisão.

Quais os benefícios do Aegro?

A Aegro se destaca por ser uma plataforma que consegue organizar a gestão da fazenda, financeira e fiscal, com integração com a SEFAZ.

Um dos maiores destaques é a emissão de notas fiscais eletrônicas sem limitações e gratuita, além de funcionalidades de acompanhamento de custos e rentabilidade.

Outo benefício é a versão aplicativo em aplicativo do software Aegro, que se torna uma solução acessível e eficiente, promovendo um controle mais preciso e otimização das operações no campo, além de:

  • Maior controle financeiro: Acompanhe o fluxo de caixa, rateio avançado e livro caixa, evitando desperdícios e proporcionando maior previsibilidade;
  • Redução de desperdícios: Com o controle de insumos e estoques e comparador de preços, você evita compras desnecessárias e melhora o aproveitamento dos recursos;
  • Monitoramento das operações: Todas as atividades da fazenda são registradas, facilitando a supervisão da equipe;
  • Decisões baseadas em dados: Os relatórios gerados automaticamente permitem a análise detalhada dos custos, produtividade e rentabilidade da propriedade;
  • Controle de máquinas: Gerenciamento de máquinas e patrimônio, com monitoramento de horas e manutenção preventiva, integrada com grandes marcas;
  • Controle fiscal: Emissão de nota fiscal e MDF-e, pelo celular ou computador, com preenchimento automático e gratuito.
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Monitoramento Inteligente para Melhorar a Produtividade

Monitorar a lavoura e controlar pragas são desafios constantes para todo o produtor rural. Sem dados precisos, problemas como falhas no plantio, estresse hídrico e uso excessivo de defensivos podem aumentar custos e reduzir a produtividade.

Para otimizar esse manejo, o Aegro oferece as ferramentas NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada) e MIP (Manejo Integrado de Pragas).

  • NDVI: Utiliza imagens de satélite para identificar áreas com baixa saúde vegetal, falhas no plantio e direcionar melhor a aplicação de insumos, evitando desperdícios.
  • MIP: Permite monitoramento preciso de pragas, auxiliando na decisão do momento certo para aplicação de defensivos, reduzindo custos e impactos ambientais.

Com essas funcionalidades, o manejo fica mais preciso, reduzindo custos, minimizando desperdícios e promovendo uma produção mais eficiente e sustentável.

O Aegro é bom para qual tipo de propriedade rural?

O Aegro é bom para propriedades rurais de todos os portes, seja para pequenos produtores familiares ou grandes fazendas comerciais.

O software tem ferramentas que auxiliam na comparação de insumos, controle de livro caixa e monitoramento de doenças que se adapta a diferentes culturas, podendo ser usado por:

  • Produtores de grãos (soja, milho, trigo, arroz): Oferece controle de safra, gestão financeira e monitoramento de insumos;
  • Produtores de cereais: Gerenciamento da produção, controlando custos, emissão de notas fiscais e acompanhando a safra.
  • Propriedades de agroindústria: Para atividades de beneficiamento ou transformação de produtos agrícolas;
  • Propriedades mistas: Que combinam diferentes tipos de produção, como agricultura e pecuária.

Com suas funcionalidades integradas, o Aegro atende propriedades que buscam uma gestão de fazenda com menos falhas, mais economia e organização.

Quem pode contratar o Aegro?

O Aegro pode ser contratado por produtores que estão com dificuldades no controle financeiro, gestão operações de campo, dificuldades na emissão de notas fiscais e falta de integração entre as diferentes áreas da propriedade.

Se você está com dificuldade de gerenciar custos de produção, planejamento de safra, controle de estoque ou até mesmo dificuldades com o uso de tecnologia no campo, o Aegro pode ser uma solução para automatizar esses processos e melhorar a gestão.

Para garantir que a plataforma seja adequada às suas necessidades, é possível agendar uma demonstração gratuita com especialistas, que vão mostrar como software pode ajudar nessas questões.

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Nota Fiscal Avulsa: O que é e quando o Produtor Rural deve usar?

A nota fiscal avulsa (NFA-e) é um documento muito útil para quem não emite notas regularmente, mas precisa formalizar uma venda ou prestação de serviço esporádica.

Para o produtor rural, a emissão desse tipo de nota pode ser uma alternativa viável quando não há um cadastro ativo para emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e).

Mas, antes de decidir utilizar, é importante entender quando a nota fiscal avulsa pode ser usada, como funciona e quais as possíveis limitações.

Dependendo da operação, a NFA-e pode até gerar impostos adicionais, o que precisa ser avaliado para evitar surpresas fiscais. Continue acompanhando o conteúdo para saber mais!

O que é a Nota Fiscal Avulsa?

A nota fiscal avulsa é um documento fiscal emitido para formalizar transações comerciais esporádicas. Diferente da NF-e tradicional, que exige um sistema próprio de emissão, a NFA-e pode ser solicitada por pessoas físicas ou jurídicas diretamente nas Secretarias da Fazenda Estaduais (SEFAZ).

No caso do produtor rural, ela pode ser usada em situações específicas, como a venda de uma produção pontual sem a necessidade de um emissor próprio de notas. É uma alternativa para quem não tem um CNPJ ativo ou não realiza vendas frequentes.

A NFA-e é emitida eletronicamente e pode substituir a nota fiscal do produtor rural (NFPR) quando o produtor não tem acesso ao talão fiscal ou ao sistema de emissão de NF-e.

Quando a Nota Fiscal Avulsa pode ser usada?

A emissão da nota fiscal eletrônica avulsa pode ser uma boa opção para produtores que fazem vendas eventuais. Entre os principais casos em que a NFA-e pode ser utilizada, destacam-se:

  • Venda direta de produtos agrícolas sem a necessidade de emissão recorrente de notas;
  • Transporte de mercadorias, garantindo a regularização da carga nas estradas;
  • Venda para empresas que exigem nota fiscal, mas o produtor não tem cadastro ativo para emissão regular de NF-e;
  • Operações sem inscrição estadual, em casos em que a legislação do estado permite o uso da NFA-e como alternativa.

Apesar da facilidade, é importante verificar as regras do seu estado, pois nem todas as Secretarias da Fazenda permitem a emissão de nota fiscal avulsa para todos os tipos de transação.

Como funciona a emissão da Nota Fiscal Avulsa?

O processo de emissão de nota fiscal avulsa varia conforme o estado, já que cada unidade federativa tem suas próprias regras. Porém, o procedimento geral segue alguns passos comuns:

  1. Acesse o site da Secretaria da Fazenda do seu estado e verifique se a emissão da NFA-e é permitida para produtores rurais;
  2. Faça um cadastro (se necessário) para acessar o sistema de emissão da NFA-e. Alguns estados exigem um login e senha, enquanto outros permitem a emissão sem necessidade de cadastro prévio;
  3. Preencha os dados da nota fiscal para exportação de produtos agrícolas, incluindo informações como CPF/CNPJ do emitente e destinatário, descrição do produto, quantidade, valor da transação e dados do transporte;
  4. Solicite a autorização da SEFAZ. Algumas Secretarias exigem análise e liberação manual antes da emissão do documento;
  5. Gere o DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) e entregue ao comprador junto com a mercadoria.

Em alguns estados o certificado digital pode ser exigido para garantir a autenticidade da emissão. Aconselhamos que consulte o SEFAZ do estado onde a nota será emitida para verificar as regras específicas.

Caso tenha dúvidas de como é feita a emissão do certificado e quando ele deve ser usado, clique no vídeo a seguir.

Como emitir o certificado digital para produtor rural

Quem emite Nota Fiscal Avulsa paga imposto de renda?

Sim, a emissão da nota fiscal eletrônica avulsa pode gerar tributação dependendo da operação realizada. No caso do produtor rural, a Receita Federal pode entender que houve ganho financeiro sujeito ao imposto de renda rural.

Se a transação for uma venda, o valor recebido deve ser declarado no livro caixa produtor rural e compor a base de cálculo do imposto. Mas, se o faturamento ultrapassar o limite de isenção, é preciso recolher o imposto correspondente.

Além disso, algumas operações com NFA-e podem ter retenção de impostos como ICMS, PIS e COFINS, dependendo da legislação estadual e da natureza da venda.

Antes de emitir a nota fiscal avulsa, verifique com um contador ou diretamente na Secretaria da Fazenda do seu estado quais tributos podem ser aplicados à operação.

Qual a porcentagem de Imposto na Nota Fiscal Avulsa?

A porcentagem de tributação sobre a NFA-e pode variar conforme o estado e o tipo de transação realizada. Entre os principais impostos que podem incidir sobre a nota fiscal avulsa, estão:

  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): A alíquota varia entre 4% e 18%, dependendo do estado e do produto comercializado;
  • PIS e COFINS: Podem ser aplicados em algumas operações, especialmente para produtores que não se enquadram na isenção do agronegócio;
  • Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF): Se a venda caracterizar renda tributável, pode ser necessário recolher imposto sobre o valor faturado.

Por essas razões, antes de optar pela emissão de nota fiscal avulsa, vale a pena analisar os impactos tributários para evitar surpresas na hora de prestar contas ao fisco.

Quando a Nota Fiscal Avulsa pode ser um problema?

Embora a emissão de nota fiscal avulsa seja uma solução rápida para regularizar operações esporádicas, em algumas situações ela pode não ser a melhor opção.

  • Limitação no número de emissões: Alguns estados limitam a quantidade de NFA-es que um produtor pode emitir por ano;
  • Restrição para determinados produtos: Certos produtos agrícolas podem ter exigências específicas que impedem a emissão de nota fiscal avulsa;
  • Tributação mais alta: Dependendo do estado, o imposto sobre a NFA-e pode ser superior ao que incide sobre a NF-e tradicional.
  • Burocracia: Como a autorização da NFA-e depende da SEFAZ, pode haver demora na liberação do documento, o que pode atrapalhar a operação.

Se você precisa emitir nota fiscal produtor rural com frequência, pode ser mais vantajoso solicitar um cadastro na Secretaria da Fazenda e utilizar um sistema próprio de emissão de NF-e.

Experimente emissores gratuitos e com preenchimento automático que, além de ajudar na geração de notas, vai evitar possível erros. Clique no banner a seguir e conheça esta solução desenvolvida pela Aegro.

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Tributação no agronegócio: Tudo o que você precisa saber para 2025

A tributação no agronegócio brasileiro está em constante evolução, e 2025 promete ser um ano de transformações importantes para produtores rurais e empresas do setor.

Com a Reforma Tributária em andamento e novas regras sendo implementadas, entender os impostos aplicáveis, o melhor regime tributário e as obrigações fiscais se tornou ainda mais importante para garantir conformidade e otimizar os custos operacionais.

Muitos produtores ainda têm dúvidas sobre como a tributação da atividade rural funciona e quais impostos devem ser pagos.

Além disso, a escolha do regime tributário influencia diretamente a rentabilidade do negócio, tornando o planejamento tributário agrícola essencial para evitar imprevistos e garantir uma gestão eficiente.

Como funciona a tributação no Agronegócio?

O agronegócio brasileiro tem características fiscais próprias, que engloba desde pequenos produtores até grandes exportadores. A tributação varia conforme o tamanho da produção, o regime tributário escolhido e o destino da mercadoria.

Atualmente, o setor pode ser tributado pelo Lucro Real, Lucro Presumido ou pelo regime do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), no caso dos produtores rurais pessoa física.

Ainda existem contribuições previdenciárias, como o Funrural, e tributos incidentes sobre a comercialização da produção, como ICMS, PIS e COFINS.

Com a Reforma Tributária em andamento, novas regras começam a ser implementadas, incluindo a criação de dois novos tributos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

Esses impostos substituirão tributos atuais e prometem simplificar o sistema fiscal, mas exigem adaptação por parte dos produtores e das empresas do setor.

Qual o melhor regime tributário para o Produtor Rural?

A escolha do regime tributário deve considerar o faturamento anual, as despesas operacionais e os benefícios fiscais disponíveis. Entre as opções mais comuns para o setor estão:

  • Imposto de Renda Pessoa Física: Para produtores rurais pessoa física, a tributação é baseada no resultado da atividade rural. Se houver prejuízo, ele pode ser compensado nos anos seguintes;
  • Lucro Presumido: Indicado para empresas do setor que têm margens de lucro previsíveis e desejam um modelo simplificado de tributação;
  • Lucro Real: Obrigatório para grandes empresas do agronegócio, esse regime exige um controle rigoroso das receitas e despesas, mas permite maior planejamento tributário.

Avaliar qual regime oferece o melhor equilíbrio entre carga tributária e conformidade fiscal, que são necessários para evitar pagamento de impostos desnecessários e garantir a sustentabilidade financeira da propriedade.

Missão Safra 2024 | Transformação digital na gestão tributária e financeira com Matheus Machado

Quais são os impostos que o Produtor Rural paga?

O agronegócio, assim como outros segmentos, enfrenta diversos desafios fiscais que podem afetar diretamente a rentabilidade das empresas.

Entre os desafios, podemos citar a complexidade do sistema tributário brasileiro, que muitas vezes dificulta o cumprimento das obrigações fiscais e gera custos adicionais para as empresas.

Dessa forma, conhecer os impostos pagos pelo agronegócio é a base para o produtor rural planejar e controlar os custos de produção, bem como garantir a conformidade fiscal perante as obrigações tributárias. Confira os tributos que incidem sobre os negócios do agronegócio.

1. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços )

O ICMS é um imposto de responsabilidade estadual, que incide sobre a circulação de mercadorias e a prestação de serviços de comunicação e transporte interestadual e intermunicipal.

No agronegócio, este importo é aplicado nas operações de venda de produtos agrícolas e pecuários, bem como na aquisição de insumos e maquinários. A parte boa, é que você consegue recuperar parte do valor do ICMS.

2. PIS e COFINS

O Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) são tributos federais que incidem sobre a receita bruta das empresas.

Esses impostos são aplicados tanto na venda de produtos como na prestação de serviços no agronegócio, com alíquotas e regimes tributários específicos, dependendo do tipo de atividade e faturamento da empresa.

3. IRPJ e CSLL

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) também são tributos federais que incidem sobre o lucro das empresas.

No agronegócio, são calculados em empresas com enquadramento tributário de lucro real, presumido ou arbitrado.

4. ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural)

O ITR é um imposto federal que incide sobre a propriedade rural e é calculado com base no valor da terra nua (VTN). A alíquota varia conforme o grau de utilização da propriedade e o tamanho da área.

O pagamento deve ser realizado no último dia útil para a entrega da DITR (Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural). 

São isentos do pagamento desse imposto: terras com algum tipo de proteção ambiental, pequenas glebas rurais de até 30 hectares, instituições sem fins lucrativos de educação e assistência social.

5. FUNRURAL

O Funrural é semelhante ao INSS, porém essa contribuição previdenciária é voltada apenas para trabalhadores rurais.

O Fundo é obrigatório e apurado com base na folha salarial ou receita bruta da comercialização de produtos rurais.

Contribuição previdenciária obrigatória para produtores, sendo 1,5% sobre a receita bruta para pessoa física e 2,5% para pessoa jurídica.

A alíquota relacionada à folha salarial gira em torno de 23% enquanto na comercialização de produtos há alíquotas diferentes entre pessoas físicas e jurídicas.

Para saber qual a mais adequada para o seu negócio, é necessário realizar os cálculos juntamente com uma projeção de vendas.

Divulgação do kit de gestão financeira da fazenda. na lateral direita, uma foto com cédulas de real, calculadora e caneta

Mudanças na Tributação Rural em 2025

Com as mudanças na estrutura tributária previstas para os próximos anos, os produtores rurais precisam se preparar para entender e se adaptar às novas regras.

Essas alterações podem impactar diretamente a gestão financeira, tornando necessário o acompanhamento de perto de alguns pontos, como:

  • Substituição de Tributos: O PIS e a COFINS serão extintos e darão lugar à Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que terá uma alíquota unificada e regras mais simples de apuração.
  • Criação do IBS: O ICMS estadual e o ISS municipal serão substituídos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), arrecadado de forma compartilhada entre os estados e municípios.
  • Benefícios Fiscais Mantidos: A isenção de tributos sobre exportação e a redução de alíquotas para insumos agrícolas continuam garantidas, favorecendo a competitividade do setor.
  • Obrigatoriedade da NF-e para Produtores: A partir de 2025, produtores rurais com faturamento superior a R$ 360 mil anuais deverão emitir Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), substituindo gradativamente os talonários físicos.

Essas mudanças exigem que produtores fiquem atentos às novas regras, já que qualquer erro no cálculo ou no recolhimento dos tributos pode gerar penalidades.

Como controlar os impostos rurais e reduzir custos?

Com a complexidade das obrigações tributárias no agronegócio, desde a escolha do regime adequado até o correto recolhimento de impostos, é importante adotar estratégias que otimizem esse processo.

Para ajudar nisso, separamos algumas práticas que podem ajudar a manter a saúde financeira da propriedade e evitar problemas com o Fisco. Confira:

  • Registrar todas as receitas e despesas: O uso do Livro Caixa do Produtor Rural é obrigatório para quem deseja apurar corretamente o imposto devido e deduzir despesas operacionais;
  • Utilizar softwares de gestão agrícola: Ferramentas especializadas, como softwares de gestão de fazendas, ajudam no planejamento tributário, organizando documentos fiscais e automatizando cálculos de impostos;
  • Fazer o planejamento tributário: Com o auxílio de um contador especializado, o produtor pode avaliar quais tributos podem ser reduzidos ou compensados dentro da lei;
  • Acompanhar as mudanças na legislação: Estar atualizado sobre as alterações na tributação da atividade rural é ótimo para evitar penalidades e aproveitar incentivos fiscais.

Como um software de gestão ajuda na tributação do agronegócio?

 A utilização de um software de gestão pode facilitar o cálculo dos impostos e a geração das obrigações acessórias exigidas pela Receita Federal.

Com a centralização das informações financeiras, é possível acompanhar a previsão de impostos e evitar o pagamento indevido de tributos, garantindo uma gestão fiscal mais estratégica.

A integração com órgãos fiscais, como a Secretaria da Fazenda, permite o registro automático de entradas e saídas financeiras, facilitando a escrituração fiscal e minimizando riscos de inconformidade.

Outro ponto importante é a gestão do Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR), que, ao armazenar e organizar receitas, despesas e comprovantes, torna a prestação de contas ao Fisco mais prática e reduz riscos de inconsistências com a Receita Federal.

Manter a conformidade fiscal, principalmente com a ajuda de um software, também é importante para a imagem da empresa perante clientes, fornecedores e parceiros, transmitindo confiança e solidez

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